Be Your Everything escrita por Rainy
Notas iniciais do capítulo
HELLOOOOOOOOOOOOOOOOO PEOPLE!
Olha euzinha aqui o// Não morri, não parti dessa pra outra. Só não postei porque a cabrita(inspiração) não apareceu esses dias.
Olha, eu achei esse capitulo até que legal. Principalmente o final -v-
Quero agradecer a Misa Chan e a VikRodrigues pelas recomendações!! Muito obrigada, suas lindas ♥ Fiquei super feliz e esse capítulo vai em homenagem a vocês.
Para os fãs de Nikath, não se preocupem porque tem um momento bem fofis entre eles -v-
Espero que gostem, minhas fofas ♥
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Um mês havia se passado desde que eu vim morar nessa pocilga e isso nem chegava ser o pior. Claro que não. Agora a Ania interrompe o meu lindo café da manhã pra dizer que vamos viajar pra cidade-fantasma-não-me-interessa-o-nome-desse-inferno por conta do feriado de 4 de julho.
Americanos e seus feriados ridículos... Povinho atrasado esse hein.
– Ania, querida, – sorri e fiz minha maior cara de pau – por que eu não posso ficar aqui em casa?
– Porque finalmente teremos um tempo para passarmos juntos. – respondeu, rapidamente e com uma animação que feriu meu pobre estômago – E além do mais já está decidido. Partimos hoje de noite.
– E eu ainda vou ter que dormir no carro? – perguntei incrédula – Não vamos na lata velha do Niko, né?
– Pelo o que eu me lembre, você se divertiu muito naquela lata velha. – deu uma colherada no cereal e enfiou a comida na boca, me encarando malicioso.
Sério Niko? Fazer-me parecer um pimentão logo de manhã? Fazer-me ficar com vontade de repetir aquela dose de beijos calorosos? Sério mesmo? Não podia ter esperado até o almoço?
– Do que você está falando, filho? – perfeito! Além do tudo a Ania tinha que ouvir.
Cadê um buraco pra me jogar?
– Não sei mãe. Por que você não pergunta pra Katherine? Tenho certeza que ela vai explicar melhor que eu. – sorriu descarado e se levantou da cadeira, indo até o sofá enquanto segurava seu pote de cereal.
Cadê um meteoro pra cair na minha cabeça?
– E então Katherine... Vai me dizer sobre o que o Niko estava falando? – Ania perguntou e notei seu tom de voz ficar impaciente.
E agora, como eu saio dessa?
Ah Ania, eu fiquei seminua pro seu filho.
Não, isso não!
Nos agarramos na parte de trás do carro dele.
Muito vadia.
E ENTÃO O QUE, SUA GÊNIA? QUE MERDA VOCÊ DIZ AGORA?!
– Jogamos baralho e o Niko ganhou. – SÉRIO, SUA INTELIGÊNCIA RARA? NÃO TINHA DESCULPA MELHOR NÃO?!
– Entendi. Que bom ver que você e o Niko estão se entrosando! – e bota entrosando nisso – Agora vá arrumar suas malas. E quem sabe não jogamos um baralho depois, não é mesmo? – foi andando tranquila até o corredor e ouvi a porta do seu quarto bater.
Ufa. Ela caiu.
Mas tenho certeza que ela não ia gostar nada do meu ''baralho'' com o Niko. É uma coisa mais reservada, só pra duas pessoas mesmo... Safada mode on.
– Seu idiota! – joguei uma almofada nele e por pouco o pote de cereal não foi ao chão. – Lesado. Tá querendo me ferrar por acaso?! – cruzei os braços abaixo do peito e o encarei.
– Mas o que eu fiz, peituda? – sorriu, mostrando os dentes sujos de chocolate.
Ah, que fofo! Parece até um bebezinho lindo e fofuxo... Sensual e PARA KATHERINE!
Peituda?! Oi?!
– Para de babar nos meus peitos. – sentei-me derrotada no sofá.
– Se quiser eu faço outra coisa com eles.
– Cai fora.
– Vai me negar agora, mozão?
– Falando em mozão... O que foi aquilo no parque? Como você sabia que eu estava ali? – cutuquei suas costelas e vi seu sorriso se murchando aos poucos.
Aquilo me gerou um ataque de risos e uma almofadada no rosto.
– Não quero falar sobre isso. – encolheu os ombros e voltou sua atenção para o seu reflexo na TV desligada. – E que história é essa de ex-namorado?
– Ciúmes?! – almofadada na cara, segunda fase.
– Claro que não. Só acho que você já teve gosto melhor. – deu de ombros e sorriu, só que dessa vez sem os dentes sujos. Só o seu lindo sorriso que causa sérios arrepios por todo o meu corpo. Acho que devo ir ao médico porque os efeitos que esse garoto está causando em mim não são nada normais...
NOSSA, SE MATA DEPOIS DESSA, KATHERINE!
– Por que você estava flertando com ele?
– Flertando? – ele assentiu – Com o Nate? – assentiu de novo – Mas é claro que não! – joguei as mãos ao alto, exibindo o meu lindo drama.
Uma maravilhosa e maldosa ideia se passou na minha cabeça.
Provocação.
– Mas se assim... Se eu por acaso estivesse flertando com ele... Tem problema? – perguntei com um alto nível de curiosidade. Se tiver problema é porque ele se importa. Se ele se importa é porque tem sentimentos. O x da questão é descobrir que tipos de sentimentos são esses...
– Tem.
Bingo!
– Qual?
– Todos. Ele não é teu tipo.
– Eu não tenho tipo. – retruquei.
– Todo mundo tem um tipo.
– E qual é meu tipo?
– Eu sou seu tipo. É de mim que você gosta – piscou o olho e sorriu, pretensioso – e não dele.
– Quem garante?
– Eu garanto.
– Você tem que parar de achar a sua verdade como absoluta. – falei aquilo como se fosse bem óbvio e de certa parte, era sim. O ruim do Niko é que ele se acha demais. Preciso afetar esse ladinho dele, mas não tenho a mínima ideia de como fazer isso.
Ficamos em silêncio depois de um tempo, mas era algo bom. Acolhedor, talvez.
Niko colocou o pote sujo de cereal em cima da mesa, causando um barulho irritante quando entrou em contato com o vidro. Ele apoiou os braços nos joelhos e me olhou por cima do ombro, sorrindo. Aproximei-me dele e coloquei a cabeça em cima das suas costas, dando uma leve mordida na mesma e em troca recebi uma mordida na mão.
– Infantil. – murmurei.
– Só faço com os outros o que fazem comigo. – deu um riso malicioso, antes de me jogar por completo no sofá, colocando suas pernas ao redor do meu corpo e segurando meus pulsos do lado da minha cabeça.
– Vai abusar de mim por acaso? – tentei fazer uma expressão séria, mas nada que durasse por muito tempo já que logo estava rindo e sentindo minhas bochechas ruborizarem.
– Talvez... – sussurrou e mordeu meu queixo, distribuindo beijos no meu pescoço em seguida.
– Não podemos fazer isso aqui... – recebi um beijo no canto da boca – Sua mãe pode nos ver a qualquer momento... – uma mordida na orelha – É perigoso... – ficamos cara a cara. Cada um recebendo a respiração pesada do outro.
– Nunca ouviu dizer que o perigoso é mais... Gostoso? – disse em meio a um sorriso maroto e levou seus lábios até os meus.
No começo foi um selinho demorado e prazeroso. Algo calmo e gentil. Mas quando duas pessoas que sentem uma enorme atração uma pela outra estão juntas, é óbvio que elas não vão ficar só num selinho.
Sinto seus lábios esmagarem os meus e não tardamos para aprofundar o beijo. Minhas mãos vão de encontro a seus ombros, subindo lentamente até o seu pescoço e parando em sua nuca.
Niko segura firmemente minha cintura e abro as pernas, deixando-o se ajeitar melhor sobre mim.
Sua língua consome e explora cada canto da minha boca e um calor sobe por toda a extensão do meu corpo. Sinto incômodo com o uso das nossas roupas, mas eu não posso... Ham... Vocês sabem...
Ouvimos alguém batendo na porta e eu tomo um susto, empurrando Niko de cima de mim. Ele cai no chão e começa a resmungar algumas coisas, mas nada que minha mente consiga traduzir naquele momento. Aquele beijo teve efeitos inimagináveis sobre mim e eu ainda estava atordoada com aquilo.
Outra forte batida na porta.
– Mas vocês não vão atender?! – olhei para o corredor e vi Ania parada lá, com as mãos ao redor da cintura e nos fitando de modo repreensivo.
Ainda bem que ela não chegou a dois minutos atrás.
Eu e Niko nos entreolhamos, mas não nos mexemos do lugar. Ania percebeu isso e bufou, indo em direção à porta.
– Parece que vocês têm visitas.
– Quem? – Niko perguntou.
– Nós! – vi um baiacu correndo até o Niko e o agarrando. – SURPRESA, BEBÊ!
Desgraçada!
Olhei para a porta e vi o Fred parado.
– O que vocês estão fazendo aqui? – levantei do sofá e empurrei Ashley, a afastando de Niko.
– Ah, perdão. Eu me esqueci de avisar. – Ania disse com remorso – Eu encontrei o Fred no supermercado e perguntei a ele se não queria viajar conosco.
– E eu escutei a conversa e decidi ir junto com vocês! É obvio que não deixaria o meu bebê sozinho com essa daí... – a lombriga retardada me olhou de cima abaixo.
Só não bato porque é crime machucar animal.
– E eu também chamei seus amigos, Katherine. Espero que não se importe.
Amigos? Que amigos?
– Bonjour, mon amour!
Puta que pariu.
(...)
E logo estávamos dentro da van. Eu, Niko, Ashley, Fred, Anne e Nathaniel.
Alguém pode, por favor, me matar?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
HUM.... ALGUÉM SABE O QUE VAI ACONTECER NESSA VIAGEM? Espero ter deixado vcs bem curiosas u-u
beijos e até o próximo o/