Be Your Everything escrita por Rainy


Capítulo 13
Capítulo 12 - Fred e o Mc Lanche Feliz


Notas iniciais do capítulo

AAAH, obrigada pelos comentários no capítulo passado. Acho que a frase ''Meu nome é Niko e rela a mão na minha Katherine mais uma vez e eu quebro a tua cara.'' acabou pirando vcs, né? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Niko e seus momentos bad ass.
É só isso por enquanto meus amores. bjjs e comentem ♥



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POV Niko

– Niko, por que nós estamos atrás desse arbusto? Já disse que não sou gay cara então nem tenta me pegar aqui. Sei que meu corpinho é irresistível, mas yo no pego caras.

– Cala a boca, Fred! Porra, já disse que não sou gay. Nós estamos aqui por causa de uma missão ultramente secreta.

– E desde quando vigiar a Katherine é uma missão ultramente secreta?

– Desde que ela não sabe que está sendo vigiada. – Revirei os olhos e encarei o inútil do meu melhor amigo. Por que eu ando com esse cara mesmo? Ah, claro, porque eu o ajudei numa briga quando éramos pivetes e ele não desgrudou desde então.

– E você tá todo preocupadinho com ela por quê? Gamou foi?

– Não diz besteira, Fred. – Me segurei pra não socar a cara daquele idiota que ficava cutucando minha costela com o cotovelo. E depois EU sou o gay.

– Besteira... Ah, Niko. Por que não admite logo que tá gostando da garota?

– Cala a boca.

– Sabe, a Katherine é a maior gost- – Dei um tapa em sua cabeça. Ninguém chama ela de gostosa.

Mas por que não podem a chamar de gostosa, Niko?

Porque eu não quero porra! Não tem explicação e não vou ficar discutindo com a minha própria consciência.

– Fred, se abaixa. Rápido!

– Não vou atrás da moita com voc- – Puxei seu ombro com força e ignorei seus xingamentos.

Mas que merda era aquela? Quem era aquele cara? Por que ele passou o braço em volta da minha... Ham... Da Katherine?!

– Niko... – Fred, meu futuro ex-melhor amigo resolveu encher o saco mais uma vez.

– Que é?

– Sua cara tá me assustando...

– Deixa de ser bichola, Fred! – Resmunguei. Porra, esse cara já tá me irritando.

– Bichola é você que não assume seus próprios sentimentos. Parece que é doença admitir que finalmente você tá gostando de uma garota que é gostosa. NÃO BATE EM MIM DE NOVO! – Colocou as mãos na frente do rosto como se aquilo fosse me impedir de bater dele. Só não fiz isso porque comecei a rir da cara do imbecil, que logo me olhou emburrado. – Fica rindo ai mesmo. Mas saiba que a Katherine é seu mozão, você querendo admitir ou não. Ah, rimou. Sou um gênio. – Pôs a mão de baixo do queixo e começou a falar o quão ''foda'' ele é.

Bufei indignando com tamanha burrice do Fred. Rá. Gostar da Katherine... Era só o que me faltava. Até parece que ia gostar daquele protótipo de anã. A Katherine, vulgo nanica é uma garota completamente estranha. Ela tem cabelo rosa o que já ajuda na sua esquisitice e ela tem mãos completamente pequenas. E fofas. E ameaçadoras quando entram em contanto com as minhas costas. E merda, tive que me segurar pra não arrancar a roupa dela naquele dia do carro... Mas voltando a falar mal e bem mal da pirralha, ela é irritante. Faz questão de roubar meu estoque de Coca e teve um dia que eu tenho certeza que ela deixou uma latinha no meio do corredor só pra me fazer escorregar. O pior é que eu não cai de costas e sim de frente, o que ocasionou uma baita dor na minha cara e a nanica rindo. Já falei que a risada dela é irritante? Porque é! Ela parece fazer um tic no meio dos risinhos. É sério, o riso dela às vezes tem um barulho de tic. Não dá pra explicar, só pessoas vastas de conhecimento como eu conseguem entender.

Ei Niko, modéstia mandou um alô pra você.

Recapitulando (Palavra chique, eu sei. Vai, Niko também é cultura.) eu acho que odeio tudo na Katherine. Odeio as tremedeiras que ela tem quando tá com frio; as caretas que ela faz quando acorda; o jeito fofo como ela boceja, parecendo um gatinho; suas roupas gigantes que escondem sua cintura macia; seu jeito marrento; seu charme; a forma como morde os lábios; seu arquear de sobrancelha; o jeito que ela morde a unha quando está nervosa e quando ela me ignora quando eu faço alguma merda. Não é pra ela me ignorar.

Mas o pior de tudo e o que eu mais odeio na Katherine é que ela fode com meu psicológico. Ela mexe comigo e eu não sei aonde essa merda tá me levando.

– Niko. – Fred disse, me tirando daqueles devaneios malucos. – Se controla.

– Mas porque você tá me diz-... Que porra é aquela?!

– Ih, fodeu.

– EPA, EPA, EPA, O QUE TÁ ACONTECENDO AI? – Sai correndo do arbusto e afastei a Katherine daquele cara. Ela me olhou como se estivesse perguntando o que eu estava fazendo ali, mas ignorei.

– Nada... Eu só... Me chamo Nathaniel. – O cara estendeu a mão me cumprimentando, mas não me mexi do lugar e só trouxe a pirralha pra mais perto de mim.

– E daí? – Perguntei indiferente.

– E daí que sou o ex-namorado dela. – OH, MEU DEUS, SALVE-SE QUEM PUDER. ELE É EX-NAMORADO DA KATHERINE. Pera. Como assim ex-namorado? Não era pra ter sido nada dela. Isso ai. – E você quem é?

Sou teu pesadelo.

Não, isso vai soar muito gay. To andando muito com o Fred.

– Meu nome é Niko e rela a mão na minha Katherine mais uma vez e eu quebro a tua cara. Entendeu? – Estufei o peito mostrando quem manda nessa merda. Só deu um problema na minha incrível performance: eu chamei a Katherine de minha. Mas porra, que definição eu poderia dar pra ela? Amiga? Não, amiga não. Amigos não se beijam, eu acho.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, foda-se. Me ferrei, só pra variar.

– Vamos embora, mozão. – Peguei as pernas dela e as passei por cima do meu ombro. – Tá avisado. – Olhei pro otário. – FRED, VEM LOGO!

E então a ida até minha casa foi tranquila. Katherine ficou falando o quão perfeito e maravilhoso eu sou enquanto o Fred finalmente tomou vergonha na cara e disse que pagaria minhas despesas até o fim do ano, como todo bom melhor amigo deve fazer.

Entenderam a ironia, não é mesmo?

Ao contrário do que rolou na minha mente, a pirralha ficou berrando e esperneando o trajeto inteiro e Fred só reclamava que estava com fome. Aqueles dois podiam dar as mãos e ir pra puta que pariu. Ah, não. Não podiam não.

Chegamos em casa uns minutos depois e os inúteis se jogaram no sofá e começaram a jogar corrida no Xbox. Revirei os olhos e fui até a cozinha pra pedir comida. Foda-se. Eu é que não ia perder MEU tempo pra cozinhar pra esses esfomeados. Que comam fast-food e sejam felizes.

– Já arrumou comida? – Fred disse enquanto ultrapassava a Katherine. A mesma começou a xingá-lo em todas as línguas possíveis e eu só conseguia rir. Ela é uma idiota mesmo. Um idiota que infelizmente é bonita.

OK. PAROU. JÁ DEU!

– EU DESISTO DESSA MERDA! – Bufou e se levantou do sofá, chutando um vaso de planta que estava na sua frente enquanto ia pra cozinha.

– DÁ NISSO NÃO SABER JOGAR! – Gritei e peguei o controle que ela estava usando minutos atrás. Fred recomeçou a partida e ficamos jogando por um tempo suficiente para que a comida chegasse.

– Aonde tá o dinheiro? – A nanica perguntou.

– Em cima da mesinha. – Respondi.

– Qual mesinha?

– A mesinha, caralho. Se vira ai menina.

– Grosso. – Resmungou e foi indo em direção à porta.

Passaram-se dois minutos. Depois mais cinco. Ai deu dez e NADA DA MERDA DA COMIDA. Qual é, o cara já tinha chegado então pra que tanta demora?!

Larguei o controle no sofá e levantei. Quando ergui meu olhar vi a Katherine sorrindo pro entregador. Fala sério. Ela só pode estar brincando comigo.

POV Katherine

– Grosso. – Resmunguei e fui andando até a porta. Abri a mesma e dei de cara com um deus grego maravilhoso que usava uma calça jeans preta, coturno e uma camisa do Mc Donalds. Nossa, desde quando os caras do Mc Donalds são tão gatos? Acho que vou ir pra lá mais vezes...

– Apartamento 57, não é mesmo? – O gato dos gatos disse e abriu um sorriso que derreteu meu pobre coração feito manteiga no fogão. Nossa, virei poeta agora.

– Sim. – Murmurei ainda meio afetada pelo garoto. Ele devia ter uns 19 anos, era forte dentro do limite que eu gosto e seus olhos eram um azul bem expressivo. Gamei.

– Aqui está seu pedido. – Sorriu e entregou as sacolas para mim, que as peguei com as mãos bem trêmulas. Ele notou a minha dificuldade de segurar as sacolas e me ajudou a erguê-las. Nossas mãos se tocaram e eu comecei a sorrir como uma abobada. Ia perguntar seu nome, endereço, RG, onde seria nosso casamento e o nome dos nossos filhos, até que senti mãos quentes ao redor da minha cintura.

– Amor, por que você tá demorando tanto? – Niko sussurrou bem próximo ao meu ouvido e depois deu um risinho. Filho de uma desgraçada. – A cama já estava ficando fria sem você. – Sorriu malicioso dessa vez. Que ódio! Que ódio! Que... Calor. – Ah, o pedido chegou. Aqui tá seu dinheiro. E da próxima vez pede pro teu chefe mandar um cara bem gordão e que cheire a fritura pra ser nosso entregador, beleza? Até mais. – Pegou as sacolas e fechou a porta na cara do lindão.

– AI QUE ÓDIO, NIKO! – Me afastei e dei um tapa em seu peito. – Por que fez isso, seu ridículo?

– Não ia deixar aquele cara se aproveitar de você. Vai que ele não era um pedófilo.

– Se ele fosse um pedófilo eu ficaria feliz de ser a criança! – Ouvimos a risada exagerada do Fred vindo do sofá e depois voltamos a nos encarar mortalmente. – Você não devia ter feito aquilo!

– Mas fiz. – Se aproximou de mim e pude sentir sua respiração pesada indo de encontro ao meu rosto. – Algum problema com isso, pirralha? – Largou as sacolas e colocou os braços ao redor da minha cabeça, impedindo-me de sair. Se abaixou um pouco e agora me olhava na mesma altura.

Sorrimos um para o outro e eu passei meus braços ao redor do seu pescoço. Já conseguia ouvir os coros de aleluia por finalmente termos a oportunidade de nos beijarmos mais uma vez e...

– Niko, tu pediu meu Mc Lanche Feliz?!

Eu ainda mato o Fred!


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Notas finais do capítulo

ho ho ho ho ho... Maldito Fred uahsauhsuahhsahushauhsua
Aqui vai uma foto de como eu imagino o Nathaniel: http://24.media.tumblr.com/c6321ba1689cc30685a914286b18e30a/tumblr_mpbilrqOhV1qevsvyo1_500.png
Demorei uma década pra achar alguém com que fosse ''parecido'' com a Anne.
Até o próximo, fofas ;)



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