New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 9
Lets dance!


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Já se passou muito tempo desde o último capítulo e sinceramente, acho que ainda vai fazer mais tempo para o próximo! Algum inteligente decidiu fazer provas comuns desde dia 6 a 25 de março, ou seja, muito pouco tempo no pc. Acrescentei mais um casal na história que é: FOURTRIS! Só porque eu os adoro



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Acordo na casa da Clove e visto a minha roupa de ontem e vou para cas apara vestir outra. A Clove acompanha-me mas a Clove não nos deixa sair de casa sem tomar o pequeno-almoço, como se houvesse uma alta possibilidade de nos sermos atropeladas se não comêssemos de manhã. Será que há?

–Vemo-nos na escola, mor.

–Até já, princess.

Vamos para nossas casas demasiado sonolentas para nos focar-mos em algum assunto por mais de 5 minutos. Acho que hoje tenho uns poucos testes diagnósticos e isso, se eles já são complicados em português quanto mais em inglês.

Quando estamos ambas nos nossos quartos começa a gritaria sobre a roupa outra vez.

–Este gorro faz com que a minha testa pareça enorme?

–Não, mas olha, levo a camisa azul ou vermelha?

–A azul é mais gira, tem um padrão menos chamativo e é a tua cor favorita por isso tá-se.

(Looks:

Annie: http://www.polyvore.com/black_blue/set?id=106412721

Rue:http://www.polyvore.com/gunss/set?id=106413073

Vou para a escola e não passamos por casa Clove porque ela combinou alguma coisa com o Cato e eu não me quero meter disso porque entre marido e mulher não se mete a colher. Se bem que isso não tem nenhuma lógica até porque eles nem são marido e mulher e pôr uma colher entre eles não faz sentido nenhum.

Após as minhas reflexões divinais chegamos á escola, a Rue para conversar e eu vou para outro sítio separando-me delas. Preciso de ficar sozinha e pensar. Vou para o pavilhão de EF tem uma parede que ilustra muitas das modalidades existentes em azulejos e subo até á parte de cima.

Miúdas mais novas do que eu estão a jogar futsal e nota-se bem que jogam há muito tempo juntas pois já sabem qual o seu lugar e abraçam-se e atiram-se para cima umas das outras na brincadeira várias vezes, sempre felizes e com um sorriso na cara. Quando era mais nova também fazia isto, boas recordações.

Noutro lado estão a claque da escola e um outro grupo de dança. Adoro dançar, mas nem por isso tenho muito jeito. A claque tem dançarinas experientes enquanto o grupo tem dançarinas pouco experientes, mas uma rapariga vestida de preto destaca-se bastante.

‘A Clove naquele grupo arrasava’ pensei. Ela canta mesmo bem, mas tem muita vergonha de comparecer á frente de tanta gente. Vou tentar entrar para aquele grupo e arrasto a Clove e a Rue comigo.

–Olá- cumprimento tímida- O que estão a fazer?

–A dançar, sim, sim, já sabemos que não somos melhores do que aquelas ali á frente.- responde a melhor

–O que é preciso fazer para entrar?- pergunto

–Sinceramente, nada. As da claque roubaram-nos todas as melhores. Porque?

–Estou interessada em vir participar, com umas amigas…

–Estou a ouvir- interessa-se a maioria

–Bem, eu não danço mal nem a Rue… Mas a Clove seria algo fantástico pois ela dança fantasticamente e canta ainda melhor.

Elas entreolham-se e alguém resolve falar:

–Hoje, ao 9º tempo vem cá ter com as tuas amigas.

–Obrigada- agradeço e dou meia volta para ir ter com as minhas melhores amigas

Quando eu ia a sair vejo que a Glimmer está na claque, por que é que isso não me surpreende? Ah, é porque isso era muito previsível. Fico a observar, ela olha para mim com cara de tipo: ‘Eu venci’ e eu sorrio-lhe. Ela retribui e estando ocupada com isso esquece-se de saltar o que faz com que ela caia de cara no chão.

Tento sufocar o riso pois todas as colegas dela estão ali preocupadas. Dei uma gargalhada mesmo alta e toda a gente ficou a olhar para mim, as miúdas do futsal riem-se também e ela olha-nos com a frieza suficiente para congelar o coração de alguém. E o grupo de dança continua. Saio apressada e esbarro-me com alguém alto.

Levanto o olhar e vejo aqueles olhinhos verdes e cabelo dourado. Imediatamente, desvio-me e ele faz o mesmo para o mesmo lado. Sorrio e ele declara:

–Ótimo sentido de oportunidade, não é Ann?

A minha felicidade desfalece-se naquele momento. – Fantástico, Finn. A sério, deixas-me passar agora?

–Preciso de falar contigo. É urgente.

–Ontem também foi e conseguiste esperar por isso esperas mais um bocadinho…

–Estou a falar a sério.- diz ele com um ar preocupado

–Pronto, falamos á tarde. Mais ao menos a um quarto para nunca!- tento sair daquela situação- Agora tenho que ir.

Ele finalmente deixa-me passar e vou procurar a Rue e a Clove. Felizmente continuam no mesmo sítio do que quando eu fui embora. Elas também estão acompanhadas o que faz com que eu fique relutante: espero ou interrompo?

É melhor esperar até á aula de maneira nenhuma quero interromper a socialização da Rue dado que ela é bastante tímida para com pessoas novas. Vou até á biblioteca ver os livros que aqui têm, livroooos.

Apetece-me ler todos, alguns dali já li, claro, mas isto comparado com a minha antiga escola é como comparar uma casa a um palácio. Os livros estão em inglês, preferia-os em português mas claro que me vou ter que habituar aos livros em inglês mais tarde ou mais cedo. Prefiro que seja mais cedo.

Toca para dentro e vou buscar os meus materiais ao cacifo. Espreito para o horário e a disciplina que vou ter é inglês e pelos vistos dizem que a stora é simpática, grita um pouco e falta muitas vezes. Eu adoro este tipo de stores, explicam bem as coisas e ainda faltam para aí 5 vezes por período.

Quando chego á porta da sala está toda a turma lá reunida e vou ter com a Rue e a Clove e explico-lhes tudo sobre o clube de dança e elas ficam meio relutante quanto a esse assunto e prometeram ponderar sobre isso (só porque eu implorei).

–Por onde andas-te, afinal?

–Calma, prima galinha. Estive no pavilhão de física, falei com um grupo de dança e estive na biblioteca.- explico

–Sozinha?

–Claro que foi sozinha, Clove. Com querias que fosse?

–Lá se sabe…O Finnick não estava com a equipa.

–Claro que não estive, lembras-te que o nosso final e início nem existiram…- paro para olhar

A rapariga que se destacava na grupo de dança estava ali, a que se vestia toda de preto, estava a ser mais um alvo das críticas das Glimmer, Cashmere e Enobaria. Chamavam-lhe tudo: ‘antissocial’, ‘gótica’, ‘feia’…

Desloquei me da conversa das minhas amigas e vou até lá.

–Ouve uma coisa, Glimmer, eu não quero saber do que tu pensas, ok?- defende-se a rapariga

–Olha , sabes uma coisa? Tu não és perfeita, ela também não, ninguém o é. Ao menos ela tem coragem de dizer ao mundo:’ Eu sou assim’ e é ela mesma. Não como tu que andas atrás do que os outros fazem.

Elas olham-me com cara de carneiro mal morto e aqueles olhinhos azuis frios fitam-me com um olhar que gelava o coração de alguém. Continuo-a a olha-la nos olhos e ela enfrenta-me:

–Annie Cresta és tão carismática. Deves pensar que mandas aqui, chegaste aqui á poucos dias e já queres dizer a todos o que fazer… Ahahah… Eu não imito sou imitada, eu sou o Sol e tudo aqui gira á minha volta.- pavoneia-se ela

–Oh minha, tu tens um QI inferior a um porta-lápis. E olha que eu prefiro ser um ninguém do que ser como tu.

Toda a gente estava a assistir á nossa discussão e depois uns segundos a empregada veio dizer que a nossa professora tinha faltado. O que é muito fixe pois tínhamos um tempo de inglês e agora não temos que fazer nada a não ser divertir-nos.

Tudo se dispersa e eu fico ali com a rapariga que a Glimmer estava a atacar impiedosamente. Ela parece bem simpática, penso um pouco e vou ter com ela perguntando lhe:

–Olá, como te chamas?

–Chamo-me Beatrice, mas prefiro que me chamem Tris. E tu?

–Annie, Annie Cresta. As tuas amigas?

–A Glimmer fez com que essa espécie entrasse em extinção.- comenta ela infeliz- Tenho alguns amigos mas nem por isso eles são muito apegados a mim. O meu namorado é o meu conforto.

Olho para as minhas amigas e elas já sabem o que eu vou dizer, abanam a cabeça afirmativamente e eu proponho:

–Queres juntar-te a nós?

–Ok, mas aviso-vos que não sei muito bem ser a ‘‘amiga’’ de alguém, passei a minha infância com rapazes e depois fiquei nisto.- responde a Tris

–Não faz mal, afinal ninguém deve saber mesmo- afirma a Rue

E rimo-nos.

Passamos a manhã inteira juntas e ao almoço a Tris apresentou-nos o seu namorado, o Tobias. O meu primeiro pensamento ao vê-lo foi tipo: Ehhhhh, que gato. E era bem verdade, olhos azuis e um cabelo preto, quase parecia o Ian de TVD.

–Olá!-cumprimentei-o

–Olá, deves ser a amiga da Tris, não me lembro do teu nome, desculpa aí.

–Annie, é esse o meu nome: Annie.- o buffet estava parcialmente vazio porque todos estavam nas aulas e eu só tinha aula dali a 1 hora.

A minha turma estava também ali, os rapazes a jogar matraquilhos e as raparigas a falar e com os seus telemóveis. Nós, eu e o Tobias, estávamos só os dois porque a Rue, Clove e Tris estavam em aulas. Do outro lado da sala, a Enobaria estava a discutir com a Glimmer.

–Parece que só te interessa a fama que a escola te deu agora, ignoras-me e só parece que existo para ti quando estás a precisas de mim!

–Até parece! Sabes que eu te valorizo e é só graças a mim que tu tens os amigos que tens, senão ias viver na minha sombra.- respondeu a loira

– Não gosto da pessoa em que te tornaste. Não és a mesma pessoa que conheci…

A discussão continuou por ali dentro e só reparava que estava a ficar distraída entre a discussão e o que o Tobias me estava a dizer, decidi-me focar nele. Dali a nada estávamos os dois a contar histórias engraçadas um ao outro e a desatar em gargalhadas fazendo todos nos fitarem como se fossemos uns retardados.

–Na minha antiga escola ahahahahah, espera estou-me a recompor, a nossa professora fartou-se de um rapaz e escreveu-lhe na testa ‘‘pesado’’ (em português: chato) na testa ahahahahahah-tentava contar

–Oh, isso não é nada!-dizia ele. No meu 9º ano o professor de Físico-Química atirou uma coisa para uma panela a ferver e fugiu para não ser atingido, mas tipo, ele caiu mesmo no meio do chão depois de se virar.

–Ahahahahahahah, adorei, a sério. Estou aqui sentada á muito tempo…

–Vamos dar umas voltas á escola?- interrompeu-me ele bastante cavalheiresco

–Claro.

Reparei que o Finnick olhava para mim sempre que eu me mexia ou ia fazer algo e quando eu me ria os olhos dele ficavam de um verde-esmeralda, ao invés do seu verde atual, os dele normalmente transmitiam uma energia calma e amorosa.

Todos estavam a olhar para mim e eu ficava corada, quando saímos fiquei muito mais feliz pois estava a ficar farta de todos a fitar-me com aquele ar de que eu ia roubar o namorado á Tris, mas embora ele seja muito gato nunca lhe faria isso, eu tenho princípios morais.

O tempo correu demasiado depressa e tive-me que despedir dele. É um bom amigo, tenho que admitir, a Tris pode sempre contar com ele. A próxima aula é francês e tenho que ir só com a minha turma, aiiiii, que nervos.

Vou buscar o material ao cacifo e vou para a sala. Sento-me lá atras encostada a um canto como eu gosto, a professora começa a tagarelar sobre os melhores escritores frenceses de sempre. Eu estava a ouvir música com os fones e na minha cabeça: This yoooong and beaurifuuuul, crazy days …

Toda a turma olha para mim e eu fico tipo: O quê?

Tiro os fones e pergunto á stora o que foi e ela faz-me de novo a pergunta, como não percebo a pergunta digo algo ao calhas e ela fica rangada comigo. Volto a por os fones e a desenhar e rabiscar no meu caderno. A stora interrompe-me e só me apetecia dizer-lhe : Vá interromper para outro sítio.

No fim da aula, faltando para ai uns 10 minutos, a professora diz que vamos fazer um trabalho de grupo e atribui os grupos. Só não queria que duas pessoas fossem para o meu grupo, mas como a sorte não está do meu lado nos últimos tempos, e ela anuncia:

–Annie Cresta e… Finnick Odair, vai ser uma mistura interessante.- Afinal o que nos somos? Farinha e ovos, amiga, nós não vamos fazer um bolo juntos.- Façam um trabalho sobre os sentimentos humanos, tudo em francês . Quero o feito dia 20 de outubro

Só pode estar a brincar comigo! Aiii que nervos da mulher! Se pudesse substituir algum professor esta stora era a primeira, porque está mesmo com aquela cara de irritante e está sempre a dizer para nos calarmos, mesmo quando está tudo silencioso.

As horas arrastam-se até ao 9º tempo e finalmente é hora de ir á dança. Vestimo-nos e encontramo-nos com os outros membros do clube de dança. Algumas delas cantam e nós sugerimos uma música e a Clove para cantar.

No final, o resultado foi fantástico, mas ainda temos que escolher uma música para ela cantar e dançarmos (eu e a Rue ainda estamos a aprender). Ao toque vamos todas trocar de roupa, elas são mesmo muito simpáticas e estamos sempre a dizer piadas. Algumas da claque estavam a encher-se de maquilhagem e eu pergunto-me: Porquê?

Afinal, não temos muito mais do que 15 anos e elas estão sempre a por base, baton, risco, esticar o cabelo. Até para educação física, haja paciência que eu já não a tenho minimamente. No fim, o grupo pergunta-nos:

–Hey! Querem vir connosco jantar a algum sítio?

–Eu não vou tenho cenas para fazer, mas obrigada.

–Anda lá Ann- pedem a Rue e a Clove.

–Eu fico por casa, divirtam-se!

–Ok, xau.

Caminho para casa e ao chegar lá vejo que o Finnick está á porta. Tento virar costas mas ele já me viu. Ou seja, vou mesmo que ir lá e ouvir todas as falsidades que ele tem para me dizer. Já estou farta!

Ele tenta falar comigo e eu ignoro-o, não tenho paciência para as suas lamúrias falsas.

–Annie, estou a falar contigo r exijo que me, ao menos, respondas.

–Não estás em posição de exigir nada, não quero saber se ela é que gosta de ti ou se tu é que gostas dela. Só sei que confiei em ti e confiei muito mal. És uma permanente lembrança dos erros que eu cometi. Agora, faz-me um favor e desaparece.

Ele acaba por desistir e vai se embora cabisbaixo. Não me sinto muito bem por fazer isto a alguém, mas convenço-me que ele realmente merece. Entro em casa e olho para o frigorífico. Não tenho nada de vontade para fazer alguma coisa e me pôr á volta do fogão por isso mais vale ficar a comer cereais.

Fico no computador até ser tarde de mais e ter de me deitar. Deito-me e não adormeço, de um lado para o outro tento adormecer, mas não consigo. Deito-me no sofá da sala a ver os Simpsons e Family Guy. E os meus olhos fecham-se após algum tempo


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Algum casal que queiram acrescentar? Bem, vou ver se consigo escrever algum capítulo até dia 6 de março! Agradeço muito por quem favoritou e comentou a história. Caso me queriam contactar:
Twitter: @AlexandraLoure3
Tumblr: http://lets-love-he.tumblr.com/

Beijos,
Alexandra e Nês!



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