New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 7
Volta ao passado


Notas iniciais do capítulo

Heiiii! Há quanto tempo! Não escrevo muito porque ninguém comenta e isso. Estou numa época complicada, testes... Ainda hoje tenho de Física-Química, mas isso não interessa.
Boa leitura,
Sweets.



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Já estou há uns dias aqui na Flórida, está bem quente para o calor que eu costumo suportar e ainda é de manhã por isso a minha roupa está reduzida a pouca, mas suficiente. A minha família está na sala e a do Brandon também, a Rue chega cá á tarde. Acho que me consigo aguentar até lá, se não morrer de calor.

-Estou farto do tédio, queres ir passear, até te mostro algumas coisas por aqui!- convida o Brandon.

-Ya, claro. Antes que eu fique chata, depois de isso ninguém me aguenta

Pego no telemóvel e aviso os meus pais, saímos pela porta porque por baixo dela é só, tipo, um bocadinho difícil e saímos de casa. Ele parece bem mais loiro com a luz do sol, mas está bem bronzeado. Á tarde vamos, eu, a Rue e o Brandon, fazer surf. Correção: eu e a Rue vamos cair da prancha e ele vai fazer surf.

Vamos passeando por ali, nunca tinha vindo para aqui, ia sempre para Miami ou Los Angeles, isto aqui demostra uma pequena cidade calma, aconchegante e com pessoas bem simpáticas. É fixe isto por aqui, principalmente por ser na Flórida, um estado bem quente.

Vamos passeando, eu, sempre rio com as piadas dele e historias dele que ele passou aqui com os amigos dele. Mostrou-me a antiga escola dele, até me levou ao jogo de futebol que havia entre a antiga escola dele e outra escola qualquer, entramos na escola e é realmente enorme. Fomos até ao ginásio onde estava precisamente a começar o jogo.

Via as típicas Cheerladers a dançar, os jogadores a prepararem a tática e a falarem com o treinador e os alunos a comentarem tudo sobre o jogo. Parece um ambiente bem acolhedor, tirando a que não sou aluna desta escola, mas mesmo assim sinto-me incluída neste furor enorme.

Este ambiente faz me lembrar os torneios de badminton da minha escola, várias escola, ambiente desportivo e muita animação e apoio por parte dos alunos. As finais eram sempre algo de impressionante dado que estava cada um a apoiar a sua escola. Nunca participei numa, aliás, espantava-me que passasse das eliminatórias, pois badminton e eu não somos companheiros. Sou mais eu e futebol.

-Vou ali cumprimentar alguns amigos, vens?

-Claro!- respondo

Vamos até junto deles, têm todos uma ótima forma física. Não pensava que se jogasse muito futebol europeu por aqui, mas pelos vistos esta escola tem um ótimo programa de desporto que incluí muitos desportos e incentivam os alunos a participarem em algum.

Eu apenas sorrio para os rapazes que estão a falar com o Brandon, sou apresentada a muitos deles. Alguns já tinha conhecido ontem, como o Finnick. Tem uns olhos lindos, não é muito difícil uma pessoa perder-se naquele verde lindíssimo e brilhante, os olhos deles parecem diamante sob uma luz ténue verde.

Não é por acaso que eu gosto muito de jogadores e futebol ou basquetebol , fortes e de olhos verdes e morenos. É a minha paixão, tipo, acho-os mesmo lindos, mas para uma miúda vulgar como eu com olhos e grandes castanhos, cabelo castanho e pele acastanhada e o que mais pareço uma indiana ou a Pocahontas não há um John Smith.

Ele também olha para mim fixamente, de maneira a que eu core e desvie o olhar para o chão, como eu tenho tendência para para corar muito e ficar extremamente vermelha quando isso acontece mantenho o olhar baixo por mais algum tempo e depois volto a olhar para cima de novo.

Depois de uma conversa que foi interrompida o treinador que queria dar a motivação aos jogadores, onde eu jogava a motivação era o piso, aquilo era tipo areia, se nós caíssemos ficávamos quase sem joelhos e pernas, mas pronto. O Brandon pergunta-me:

-Queres ir sentar-te? O jogo está prestes a começar.

-Vamos lá!

Sentámo-nos a conversar enquanto o jogo decorre.

-Eles têm umas ótimas alas, mas precisam de um médio bom para distribuir jogo. -comenta

-Isso é verdade, também têm uns ótimos defesas centrais, são bem persistentes e têm uma boa resistência.

-Sabes bastante sobre futebol, é difícil competir contigo, e também sabes muito de NBA.

-Nem tanto, apenas o suficiente.

Falamos por mais um pouco de tempo, o jogo mal acaba saímos e vamos juntos para casa, quase caí num pequeno buraco do pavimento e nas escadas. Eu sou tão desastrada que qualquer dia tropeço em mim mesma e morro assim (dramática, eu? Nããão que ideia), embora fosse uma morte estúpida é melhor do que morrer engasgado com uma sandes de presunto, até porque eu detesto presunto.

Em casa eu vou vendo o meu Twitter enquanto caminho para o meu quarto. Ponto de situação: uma anca que bateu na esquina da porta. Continuo a ver os novos tweets dos meus amigos e isso enquanto faço outras coisas que ,acho, que o meu corpo já faz automaticamente sem eu precisar de pensar.

Um pouco depois, já é meio dia, hora de ir buscar a Rue ao aeroporto!!!!!!!!! Estou tão animada que só para gastar esta energia teria de fazer uma maratona. Em princípio iam só os pais do Brandon, mas eu insisti para ir com eles e o Brandon veio junto, acho que ele não gosta de me deixar sozinha.

Vesti-me para ir correr pois viremos do aeroporto a correr, como não é muito longe fazemos umas corridas até casa, ou até eu me começar a queixar que o calor é insuportável ou cena parecida. Eu adoro o meu país, temperatura amena, talvez um pouco chuvoso e frio no inverno, mas nunca um calor tão abafado como este, isto está mais para inferno do que para cidade.

Vamos indo de carro para lá, embora não seja muito longe existem ainda malas para levar e por isso depois eu e o Brandon voltamos a correr. Ele prometeu que esperaria por mim e no fim jogaríamos um pouco de basquete num campo que para ali há.

Vamos no carro e fazemos o que sempre gostamos de fazer: dizer olá para toda a gente na rua. Cada vez que aparece uma pessoa nos dizemos olá ou fazemos um sinal afirmativo com a mão, umas pessoas ficavam a olhar para nós com cara de quem ficou a achar que nós somos maluquinhos. Extremamente divertido, mas do que fazer bonecos de neve no asfalto como em Family Guy.

Quando chegamos lá, ainda demoramos um pouco para vê-los, até porque a Rue é pequena e fofa, não alta e fofa. Abracei-a á urso, estou com tantas saudades dela, embora só tenham passado um mês e pouco desde que nós nos vimos pela última vez.

-Que saudades, pata!

-Mesmo, chita.

-Posso saber porque estão a falar em animais?- pergunta o Brandon

-Certas coisas nunca vais perceber…

-Nunca mesmo, se já tá difícil para compreender uma mulher normal imagina nós!-completa a Rue

-E que tipo de mulheres vocês são?-pergunta ele

-ET’s, não me digas que nunca reparaste!- exclamo com um certo tom engraçado na voz

-Vamos lá! Eu vou de carro até casa e vocês devem ir correr ou uma cena assim, depois vemo-nos em casa!- despede-se a Rue

-Xau!

Entreolhamo-nos e saímos do aeroporto, mal chegamos a um sítio onde poucas pessoas passam começamos a correr, tenho que lhe prestar bastante atenção pois ele faz curvas rápidas e se não fizer isso acabo por me perder nesta cidadezinha em que as pessoas estão sempre sorridentes. Devem ter tomado alguma coisa para ficar assim, porque eu sorridente, não fico durante muito tempo.

Começo a ficar cansada muito depressa e ele corre, corre e para variar, corre. Que bonito, eu a morrer e ele todo bem disposto. Haja alegria,pois não a sinto neste momento porque a única coisa que sinto são os meus pulmões a arder e um pouco de dor nos joelhos por ter estado parada durante muito tempo.

#

-Isto não é justo!- exclamo enquanto corro atrás do Brandon que tem a posse da bola de basquetebol

-Porquê?- pergunta ele com afundando no cesto

-Tu és mais alto e eu sou uma lentidão, e ainda por cima não me deixas tocar na bola!

-Vais ter que te habituar...

-That’s mahognamy!

Continuo a tentar, resultado: nenhum avanço. Porque é que eu não posso ser alta o suficiente para chegar á altura dele!? Acho que se fosse da altura dele seria uma autentica vara, mais do que já sou. Ou seja, ele tem 1, 85 ou mais e eu tenho 1,73.

Eu adoro jogar basquete, mas com pessoas que sejam ao meu nível, não pessoas que estão três andares acima de mim como agora está a acontecer. This is not fair! Mas pronto, como diria um meu amigo, a vida é injusta.

Quando estamos já muito cansados ao ponto de estarmos a suar por todos os lados e mais alguns, vamos para casa. Descansar um pouco antes de ir era bom, se não tivesse tanto calor que se nos sentássemos ficávamos sem pele quase.

Quando chegamos estava tudo já a fazer comida, a por a mesa e os preguiçosos a ver televisão, incluindo a Rue que estava desculpada porque parecia morrer de cansaço quando eu a vi pela primeira vez. Supostamente íamos todos surfar de tarde, mas acho que ela não deve ir.

Quando fomos comer eu quase devorei a mesa, embora ainda esteja a devorar tudo que me apareça á frente. A minha dieta foi morta juntamente com a minha paciência para pessoas estúpidas á muito tempo atrás, tipo milhões e milhões de anos.

Vamos jogar Monopólio enquanto não fazemos a digestão. Resultado: o monopólio nunca mais acaba. É preciso bastante paciência para jogar porque parece que nunca mais acaba, quando acabou eram apenas tipo, umas 16:30.

Quando acaba vou vestir o meu bikíni enquanto o Brandon também se veste mas como ele faz isso primeiro vai tirar as pranchas do sítio de onde as guarda. Ás vezes penso que ele deve tirar as cenas todas dos bolsos porque se eu preciso de alguma coisa, ele tem nos bolsos, provavelmente também tirou as pranchas dos bolsos.

(Looks : Annie: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=99688751)

-Anda lá, ó Pestana!- gritou ele a provocar-me

-Tem calma aí, ó bochechas!

Na realidade ele tem umas bochechas mesmo lindas e fofas, e quando sorri fica com covinhas. Não é eu, que nem uma deformada, só tenho uma covinha do lado esquerdo quando sorrio, acho que a direita se fartou de mim e adeus foi passar férias para bué bué longe.

Como cavalheiro, insistiu para levar as pranchas, como se eu não fosse capaz de carregar a minha !.... Por acaso não devo conseguir, mas arrastava-a. Se á coisa que eu mais detesto é tratarem as mulheres de ‘maneira diferente’, eu sou bastante femininista

Quando chegamos á praia começamos a fazer aquecimentos, estou um posco desconfortável com o caso de ele estar a olhar para mim constantemente, sempre penso que estou a fazer algo mal e ele apenas sorri. Apróximo-me das ondas sem as pranchas para apenas olhar para o mar.

Estou perdida no meio dos pensamentos até sentir algo frio, muito frio, molhado e acabei de ser molhada pelo Brandon com a água do mar e agora estou a persegui-lo e a retribuir favores, só que as ondas não estão do meu lado.

-Seu estúpido! Aí, está fria!- grito numa fúria que para ele deve ser engraçadíssima pois só se ri

-Eu também te amo!

-Die bitch, die!

Quando já ofegava tive mesmo que parar e entrei de vez na água para me ambientar á temperatura do mar. Ele veio comigo, quando já estou ambientada vou buscar a minha prancha. As ondas hoje estão ótimas para fazer surf, o problema é que eu e o surf não somos bons amigos.

Enquanto ele já está lá á frente eu estou ainda a tentar colocar-me direita na prancha. É mais difícil do que parece, muito mais. Aventuro-me até onde não tenho pé, para conseguir nadar melhor, e tento apanhar algumas ondas. Apanho uma gigante, ótimo!

Estou em cima da prancha, mas está muito escorregadia. Sinto-me a escorregar e caio, bati com as costelas em cheio na água, uma chapa dolorosa. Não tenho pé nem por sombras e estou demasiado dorida para me sequer mexer. Estou a afogar-me e não consigo fazer nada para o impedir.

Tento chamar pelo Brandon para me ajudar, só que não estou conseguir. Tento gritar, mas só consigo ingerir mais água salgada. A asfixia é um processo doloroso e longo Tento fazer um esforço para me agarrar a algo mas não á nada. Todos os meus esforços são em vão, a água entrou-me para os pulmões em demasia.

Sinto picadas dolorosas e apago completamente. Como estivesse num sono calmo.


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Notas finais do capítulo

Curiosos para saber o que aconteceu? Comentem!
Kisses,
Alexandra e Inês!



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