New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 6
Surpresa desagradável


Notas iniciais do capítulo

Olá, sweeties! O trailer de Divergente está: Per-fect



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Estou a morrer de sono! Help! Acordei á mesma hora e não estou com a mínima disposição para ir para a escola como todos os dias, olhem que boa disposição matinal que eu tenho só que não. Abro a janela e está friozinho hoje e nublado e como a Effie me avisou as temperaturas mudam muito rápido e muito drasticamente.

Olho pela janela e vejo a Rue a olhar para mim pela dela, imediatamente começamos a nova conversa habitual iniciada e acabada por gritos e para variar com gritos lá pelo meio. Ela pergunta-me gritando com uma sonolência visível na voz:

–Bom dia. Que camisola levo com estes calções, azul ou vermelha?

–Vermelha, claro. Eu hoje que leggins levo com este top?

–Leva as dos Eua já que estamos mesmo neste país.

–Yaaa, bigada. E só mais uma coisa, não te esqueças dos óculos.

–Eu não me esqueço, lembra-te que eu não vejo praticamente nada sem eles.

Rio-me pois não podia ser mais verdade. Desço e tomo o meu pequeno-almoço, acho que é mais para devorar do que comer, mas pronto. Estou ocupada com os meus pensamentos e quando volto á realidade já está precisamente na hora de ir encontrar a Rue. Saio pela porta porque pela janela é difícil e encontro-a ansiosa por falar comigo.

(Look’s:

Annie: http://www.polyvore.com/usa/set?id=91690542

Rue: http://www.polyvore.com/red_black/set?id=91690557)

Vamos a andar e começamos a falar sobre o que devemos dizer á Clove, aquilo do Darius foi muito fora e só espero que a Clove e o Cato não tenham problemas devido a isto. O Cato deve estar bem furioso com o Darius e agora mais isto, não tenho muita certeza de que ele se consiga conter.

–Sábado à noite não faças planos, ok?- avisa-me a Rue

–Ok, porquê?

–Temos uma festa.

–De quem?- questiono curiosa

–É surpresa, não precisas de saber.

–Se for surpresa não sei o que visto- resmungo amuada- Afinal, quem é que te disse que eu queria ir?

–Eu digo-te a roupa e eu digo que queres ir e se não quiseres eu arrasto-te.

Olho para ela com um olhar que expressa: A sério? Estou cheia de medo de uma maneira bem ironica pois ambas sabemos que ela não me consegue sequer pegar na perna quanto mais arrastar-me a mim até qualquer sitio.

Entramos em casa da Clove sendo recebidas por uma Effie radiante e bem-disposta. Como é a receita para se ser assim que eu preciso dela? Tipo… Urgentemente! A Clove como sempre deve estar lá em cima á nossa espera provavelmente numa espera que parece impossibilitada de acabar.

Evitamos ao máximo as perguntas da Effie pois tenho medo de meter a pata na poça caso ela me pergunte algo sobre a Clove, tenho quase a certeza que a Clove inventou alguma desculpa sobre a tarde dela fora sabendo que a mãe dela não gosta lá muito do namorado dela, se eu fosse ela faria o mesmo.

Subi-mos as escadas apressadas para falar com ela, abri-mos a porta e lá esta ela a olhar para nós. Quando nos vê suspira de alívio e começa a atropelar palavras em palavras, como nenhuma de nós está a perceber a Rue intervém:

–Calma, começa pelo inicio e fala mais devagar.

–Eu passei a tarde com o Cato, como vocês sabem, disse á minha mãe que estava na casa da Rue e quando cheguei a casa o Darius… bem vocês já sabem. Entrei em pânico e fui para dentro de casa fechando-me no quarto. Acho que vai ser difícil esconder isto do Cato, se o Darius lhe diz algo sobre isso, nem quero pensar nas consequências.

–Podes sempre fazer chantagem com ele- sugiro

–Isso até era útil se eu tivesse um bom trunfo na manga- contrapõem ela

–Isso arranja-se, afinal todos temos um passado.

–Uau que misteriosa.- brinca a Rue

Rio-me- Já sabes que sempre, sis. – Brinco.

No fim de escolher a roupa demoradamente, descemos as escadas divertidas e sempre com um sorriso na cara para a Effie não desconfiar de nada sobre a tarde de ontem que é ,infelizmente para o lado da Clove, citado pela Effie mal nos sentamos na mesa que está servida com muita variedade de comida.

(Look da Clove: http://www.polyvore.com/gold/set?id=92601862)

–Como correu a tarde meninas?

–Bem, foi uma pena a Annie não estar lá.- apressou-se a Rue a responder

–Tu não foste, querida?- pergunta-me ela

–Não, Effie. Estive a fazer o trabalho para a escola com o Finnick.

–Espero que esse e mais alguns te façam reconhecer o teu evidente erro. Soube que um rapaz da vossa turma se magoou ontem a jogar futebol, aquele que eu disse ontem que era uma má companhia, o Cato Ludwig.

Clove modo corada ON.

–Acho que não foi nada de grave- a Clove informa

–Sabe-se lá o que ele anda por aí a fazer, não vou com a cara daquele rapaz. – termina a Effie

Quando já saímos começamos a falar com a Clove sobre o Cato, ela conta-nos o que ontem fez com ele. Nada pervertido, apenas comeram pipocas e viram filmes que ambos gostavam, entre eles alguns de Harry Potter, fico feliz em saber que não sou a única a ser Potterhead por aqui.

Novamente vemos o carro que vimos anteontem com a Glimmer e o tal rapaz a acharem-se muito bosses com a música ainda mais alta do que da última vez, parado no semáforo com a mesma idosa que os insultou a passar por ali. E ela muito indignada começou a criticar:

–No meu tempo não havia nada disto, ia-se a pé para a escola e não se usava essas roupas curtas, se o meu pai me visse nesses modos eu levava uma sova.- resmunga atravessando a estrada e pondo se á frente do carro para falar para os dois- Esta juventude de hoje em dia está de mal a pior, onde é que já se viu isto? Esta música é capaz de levantar mortos!

A senhora esteve ali mais cinco minutos a reclamar e nós paramos para assistir a cena que estava a ser muito mais emocionante do que um dia na escola. A Glimmer já estava completamente passada com a mulherzinha que lhe estava a insultar de todas as maneiras conhecidas e encontradas no mundo.

Quando acabou eles puseram-se dali para fora rapidamente e nós tentamos disfarçar e fingir que eramos só mais uns estudantes que lá estavam a passar, estávamo-nos a conter para não soltar altas risadas e mal nos pusemos fora do alcance da idosa soltamo-las sem nos preocupar-nos com quem estava a ver.

Quando chegamos á escola já estamos (quase) recompostas, a dia está escuro parece que vai chover e não é pouco. Como está frio, vamos para dentro da escola e mal ao entrar recebe-mos olhares desconfiados e alguns começam a comentar para os seus amigos algo em sussurro.

Vou á casa de banho , que está completamente vazia, olho para elas, ambas parecem tão confusas como eu. Como não sei o que dizer, pergunto-lhes:

–O que estariam a passar naquelas mentes?

–Provavelmente o caso de ontem com o Darius, o Gloss, o Gale e o Finnick. Ou a lesão do Cato… Lá sei!- responde a Clove

–Ou pode ser alguma coisa que nos não saibamos…

–Pois, isso é verdade- comento- Será algum boato que tipo algo se passou entre ti e o Darius, depois do que ele fez ao Cato era previsível, não Clove?

–Acho que tens razão, mas…- a Rue é interrompida pelos sons dos nossos telemóveis a informar que tínhamos uma mensagem.

Pegamos as três nos nossos respetivos telemóveis, o meu tal como a da Rue está com a Clove que mo entrega mal ele toca. Vejo que é a Liss, a maior cusca da escola, até ignorava se não estivesse preocupada com o porquê de todos estarem a olhar para nos as três e comentarem algo que estou curiosíssima para saber. A mensagem dizia:

É oficial Finnick admitiu, Annie Cresta e Finnick Odair estão acabados. Pelos vistos não foi namoro, só uma curte.

–Liss

Eu não acredito no que acabei de ler, apenas não me mexo. As minhas amigas olham para mim também sem perceber nada, ninguém tem coragem de mover os músculos nem que seja para dar um passo para o lado. Elas, depois de alguns momentos, abraçam-me para me consolar. Sinceramente só me apetece chorar, depois do que se passou ontem não esperava minimamente isso.

Não sei porque me sinto assim, era só uma farsa para irritar a Glimmer não uma coisa a sério. Os meus sentimentos estão tão baralhados! Será que o que ele me disse ontem foi só uma brincadeira? Provavelmente sim, para fazer isto agora. Eu sempre que estou triste fico com fria logo a seguir, e é isso que vou fazer com ele. Usaste-me agora vais provar o meu lado frio e insensível e vê se gostas.

Respiro fundo olho-me ao espelho. Finjo-me não me importar com o que se está a passar e a Rue logo percebe, a sua expressão era como se disse-se: Se ela está a agir assim, houve motivos muito fortes para isso. A Rue olha para a Clove que também olha para ela e por fim resolve comentar:

–Depois de ele te dizer aquilo ontem á tarde nunca pensaria que isso iria acontecer.

–Nem eu-concordou a Clove- Acho que aqui há gato.

–Isso eu não sei, mas o que sei é que ele provavelmente fez isto para ser mais popular.

–Não me parece…-começa a Rue

–Se ele quisesse ser mais popular tinha de certeza ido á Glimmer, não penses negativo. – interrompe a Clove

Toca a campainha, vamos todas buscar os nossos materiais aos cacifos e conversamos até lá. Os alunos olham para mim e eu apenas me rio das piadas da Rue e da Clove que estão a tentar que eu me anime, algumas não tem sentido nenhum por isso é que me rio tanto. Eles todos esperavam que eu estivesse de rastos por supostamente o Finnick acabar comigo, só que eu não vou dar parte fraca.

Felizmente, chego á aula a tempo e sento-me no meu lugar, graças a Deus o meu suposto ex não está cá, mas como a minha felicidade nunca dura muito ele aparece, e não sozinho. Com aquela pessoa que me odeia que começa com um G e acaba com um R e tem 'limme' no meio do nome, se deduziram bem o nome é Glimmer.

Estou a ferver por dentro mas passo uma imagem divertida enquanto mexo no telemóvel a mandar uma mensagem divertida para o Brandon na esperança que ele me responda. O Finnick senta-se ao meu lado e olha para mim, eu nem lhe retribuo o olhar apenas sorrio para o telemóvel quando obtenho uma resposta por parte do Brandon.

As peças completam-se ele usou-me para ver se a Glimmer gostava mesmo dele e se sim ela iria ficar ciumenta e iria cair nas graças dele quando ele quisesse, mas ainda há algo que eu não entendo o que se passou ontem foi pura maldade para comigo ou algo diferente.

–Bom dia!- cumprimenta ele

–Bom dia.- respondo sem desviar a atenção das mensagens

–Posso falar contigo depois?

–Acho que tenho melhores planos do que falar contigo.

–É importante, é sobre nós!- insiste ele.

–‘Nós’ acabou no momento em que tu acabaste com a nossa suposta relação.

–Tenho que te explicar algumas coisas, o que eu te disse ontem era e é verdade!

–Não me parece.

O professor entra e cumprimenta todos animadamente, chama-se Cinna e passa uma imagem de boa-disposição. Hoje vou me aplicar ás aulas, preciso disso ou vou ter más surpresinhas no fim do ano o que definitivamente não quero. A aula está a ser interessante dentro do possível este professor é bem melhor do que os outros, muito melhor.

A manhã está a ser uma seca, as aulas passam eu ignoro o meu companheiro de mesa e a sua nova girl, estou com a Rue e faço outras coisas. No fim das aulas estou oficialmente K.O. a minha cabeça está cheia de matérias visto que os professores não querem esperar um pouco mas pronto eles é que sabem.

A Clove e a Rue e eu vamos juntarnos á tarde e estudar, não vai ser estudar mas sim fazer alguma coisa melhor porque estudar é tipo muito secante. Vou guardar o meu material e dou de caras com o Finnick quando fecho a porta do cacifo. Apresso-me a desviar-me dele, mas antes que eu me afaste muito dele e puxa-me pelo braço e põe-nos a centímetros de distancia.

–Posso, agora falar contigo?- pergunta-me ele

–Larga-me, tas me a magoar.

–Eu sei que não estou, agora podes para de mentir e falar comigo?

–Não, tenho mais que fazer.

–Não te vou parar de chatear enquanto não me deixares falar contigo, eu quero explicar…

–Felizmente eu vejo bem e sou inteligente, não preciso que me expliques –interrompo- Agora larga-me que eu tenho que ir ter com amigos.

Ele larga-me devagar escorregando a sua mão e acariciando o meu antebraço, passo ao lado dele em paços apressados, apercebo-me que estavam umas poucas pessoas a olhar para nós e mexo no telemóvel até á saída do pavilhão para disfarçar como faço sempre, a descer as escadas olho para a frente e vejo a Rue e a Clove á minha espera impacientes.

Quando chego perto delas, começam logo a falar e a perguntar-me coisas, eu resolvo ser sincera. Não me vale de nada esconder algo para elas. Começamos a falar até chegar á casa da Clove, pelos vistos ninguém vai estar em casa e podemos fazer o que quisermos tipo nós somos muito ‘’rebeldes’’ , só que nunca.

Quando chegamos a casa da Clove vamos fazer uma ótima coisa que é: comer. É das coisas que eu adoro fazer, como estar no computador ou dormir, sou preguiçosa eu sei. A comida já está na mesa da sala sobre uma toalha rendada branca que tem uns talheres cuidadosamente envoltos em guardanapos pretos.

Sento-me na mesa e começo a comer, claro que enquanto comemos a função é fazer alguém se engasgar, como já sou pro nisso devido ao meu irmão não tenho muita dificuldade em dizer piadas que fazem a Rue engasgar-se tipo muitas vezes, mas isso não é nada comparado á Clove que parece que está a ter uma convulsão.

Á tarde convenço as a ir correr, sou muito persuasiva, mas não sou Erudita (devido à capacidade de persuasão deles ). A Clove veste-se e vamos para a minha e a casa da Rue vestir-nos. Depois de algum tempo escolho uma roupa prática e própria para correr, escolha também umas sapatilhas próprias para correr. Tenho umas para cada coisa, vôlei, basket, futsal,correr, futebol (chuteiras)…

Começo a correr, noto que estou em má forma física, claro que sim, mas paro mais vezes do que preciso porque a Rue não é tipo eu nem a Clove que também não tem uma má resistência.

–Tu queres matar-me?- implica a Rue comigo quando paramos outra vez

–Há métodos menos demorados para isso, portanto não. –respondo

–Quanto falta?- pergunta a Clove

–Um quilometro, vamos um bocado a passo e depois voltamos a correr, ok?

–Começo já a dizer: Se eu morrer pelo caminho é homicídio por parte tua ok Annie?

–Ok, Rue. Se tu morreres alguém vai ficar a ser a melhor amiga do Gale e ele não vai ser o melhor amigo de um cadáver, acho eu. –digo

–Vamos!!!

Andámos um pouco e começamos a correr de novo quando chegamos a casa da Rue e da Clove fomos para o estúdio de dança que a Clove tem atrás da casa perto da piscina fazer alguns exercícios de elasticidade e trabalho localizado no corpo, eu faço mais alguns enquanto a Rue e depois a Clove dão banho.

–Mal me consigo mexer- proclama a Rue no sofá deitada

–Eu também- concorda a Clove juntando-se a ela- Na casa de banho tens lá a tua roupa e uma roupa interior minha, vai tomar banho enquanto nós morremos aqui.

–Morram para aí mas não sujem a carpete senão a Effie mata-vos depois de mortas- aviso divertida

Num dia normal levaria com uma almofada por ser engraçadinha, mas ambas estão muito cansadas para mexer sequer um braço. Entro na casa de banho do quarto da Clove, que é bem bonita, chão é feito de cubos transparentes e azul água, há um espelho enorme e uma banheira branca enorme no fundo.

Ponho água fria na banheira, pouca só mesmo para relaxar os músculos e entro para lá. O meu corpo queixa-se da temperatura da água gélida, mas mesmo assim deito-me para trás e mergulho a cabeça na água. Deixo-me estar assim durante 5 minutos, depois esvazio a banheira e encho-a de água quente.

A água quente oferece-me uma sensação de bem-estar e aí encho a banheira de água quente e fico lá deitada a pensar no que aconteceu hoje. Se eu estava bem confusa antes agora percebi tudo e sinto-me mal. Não me sinto triste como se eu e o Finnick tenhamos sidos namorados, mas sinto-me triste na mesma, receio que não haja explicação para isso.

A Rue e a Clove têm sido as minhas únicas amigas desde que cheguei cá, as únicas pessoas em que eu confio para contar tudo. A Rue sempre foi assim comigo, a Clove já era uma conhecida mas agora tornou-se uma boa amiga.

O Brandon vem para aqui. Quando será? Não sei, tanto pode ser amanhã tanto daqui a um mês estou a ficar bastante curiosa pois quero contar-lhe tantas coisas, tudo o que se está a passar comigo ele podia dar-me conselhos. Ele é rapaz por isso saberia como o Finnick se sente, acho eu.

Lavo-me quando me farto de estar ali sem fazer nada e saio da banheira. Envolvo o cabelo numa toalha e limpo o meu corpo noutra, cheiram ambas a menta e têm também a cor de menta. No fim de me vestir e ter secado o cabelo junto-me ás minhas duas amigas no sofá. São 18:00 e estou cheia de fome, com mesmo muita fome.

–Vemos um filme e comemos pipocas?- pergunta a Clove

–Ya, mas estou muito preocupada com o fato de não haver pipocas suficientes neste país para me alimentar neste momento.- diz a Rue com um falso desespero

–Não ias acreditas se não te mostrasse na quantidade de pipocas que tenho aqui em casa.

Fomos para a cozinha e pegamos nos imensos pacotes que continham pipocas, Pringles e coca-cola levamo-los todos para a sala e vi-mos alguns filmes. Sempre na brincadeira a imitar reações das personagens muito mal , tipo pessimamente .

No fim de ver-mos alguns filmes eram por volta de 23:00 e estávamos mais cheias de comida do que uma pessoa obesa no fim da ceia de natal. Estávamos todas a ter umas overdoses de açúcar de modo a que nos ríssemos de tudo que aparece-se. Como estávamos nesse estado a Clove convidou:

–Durmam aqui! Já é tarde.

–Ya, danem-se os TPC’s

–Aprovado- concordei

Fomos lá para cima e tropecei nas escadas uma vez o que fez com que nós ríssemos muito e quando voltamos a subir, subi também o ‘degrau imaginário’ que só eu vejo e vou quase de cabeça á parede se não fosse a Rue, aí explodimos novamente em gargalhadas feito umas perdidas. Eu tenho um certo problema com escadas só pode.

A Clove improvisou dois colchões para eu e a Rue dormirmos, na realidade ela tem tudo o que é necessário multiplicado umas quantas vezes, não me perguntem o porquê. Há certas coisas que são um mistério e devem permanecer assim, tal como o mistério das meias desaparecerem na máquina de lavar roupa.

–Boa noite- diz a Clove

–Boa noite- respondemos as duas

Esperava adormecer depois dum dia destes mas não o consigo, os meus pensamentos estão a ocupar-me mais do que o suposto. A Rue atira uma almofada á cara da Clove e eu rio-me, indignada a Clove acerta na Rue e em mim. Eu, a inocente, sóoooo quuuue nãõoooo por isso comecei uma guerra de almofadas.

Quando já estamos cansadas atiramo-nos para os colchões e cobrimo-nos. Passado algum tempo a olhar umas para as outras soltamos umas gargalhadas bem audíveis e depois, como não temos sono, começamos a ligar para pessoas que detestamos em número privado e a fingir que somos pessoas estúpidas.

–Tou? Tou? Sabe que mais? Acabou de ganhar um milhão de eurooos!!Em moedas de 1 centimo.- dissemos todas a segurar o riso ligando para a Glimmer

–Olhe, eu não estou para brincadeiras e quero dormir o meu sono de beleza, ok?- responde ela

–Uma pergunta, costuma fazer isso muitas vezes?

–Claro que sim. E as senhoras não têm nada a ver com isso, já agora, por que me perguntaram isso?

–Porque queríamos saber se dava resultado, você sabe para ficar mais bonita. E pelos vistos não resulta- digo

Ela desliga a chamada e nós caímos novamente em gargalhadas. Somos tolinhas só pode. Fazemos mais umas chamadas e vamos dormir, desta vez dormir mesmo. Ajeito-me um pouco fazendo com que fique confortável e finalmente o sono leva a melhor sobre mim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem para me deixar motivada a escrever mais, nem que seja um simples 'oi'. Estou a pensar fazer o próximo capítulo como um capítulo de um ano atrás, para especificar a relação da Annie e do Brandon. Deem me uma opinião: Faço o próximo capítulo como o próximo dia ou faço um com um dia do passado, durante as férias deles?Kisses.Alexandra e Inês! ♥ ♥



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