New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 5
Fotografias


Notas iniciais do capítulo

Olá, sweeties!
Desculpem mesmo muito a demora, tive uns problemas familiares no dia em que era suposto eu acabar o capítulo e posta-lo! Só para constar eu e a Inês ficamos tipo ♥ ♥ ♥ com o trailer de Em Chamas!Se quiserem mais detalhadamente por mim (Alexandra) : http://ask.fm/xaninhaSmile/answer/55198656020
Boa leitura!



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Toca a campainha, levanto-me, recolho todo o meu material e vou com o Finn até o meu cacifo para guardar o material. Até lá pergunto-lhe várias coisa sobre fotos e desenho já que eu sou um 0 á esquerda nisso, até são coisas interessantes só que eu não tenho paixão por isso.

Como ele tem que ir para a casa e ir com a sua irmã, despede-se de mim e vai a procura dela. Eu vou até á parte exterior e logo vejo a Rue á minha espera, deduzo que a Clove esteja com o Cato e vá para casa dele.

–Olá, atrasada - Cumprimentou ela

–Olá, pequena- respondi-lhe – A Clove?

–Ficou com o Cato e foi para casa dele – retiro o que disse anteriormente, eu sou vidente- Sabe-se lá a fazer o quê.

–Acho que não precisamos de presumir.

–É dispensável.

Vamos andando pelas ruas e falando de tudo, desde The Vampire Diaries até cães fofos, muitos temas de conversa e todos eles são divertidos. A Rue explica-me que quase ia bater no Gale depois de saber que ele tinha agredido alguém, ela ficou muito irritada com isso porque o Darius não é assim tão má pessoa, tem piada porque ela tem que me pedir para abrir uma garrafa de água.

Ela aproveita para vir para minha casa e enquanto cozinhamos alguma coisa para comer falávamos dos nossos planos para a tarde. Ela vai ficar em casa dela a fazer uns projetos de um trabalho, quando lhes contei a parte que eu ia para casa dele fazer o trabalho ela olhou-me com cara de :sei, trabalho.

Quando acabamos de fazer o almoço, sem termos partido algo ou explodido a cozinha, pomos a mesa com a louça que tenho lá em casa. Os meus pais tiveram o cuidado de equipar a minha casa com tudo o que fosse preciso para viver lá durante muito tempo, mesmo que eu não precise mais vale prevenir do que remediar é o lema da minha da mãe (e da mãe da Rue).

–Conseguimos fazer alguma coisa de jeito comestível! Celebra!- exclamei

–Ya! Mudando de assunto que tipo de fotografias vais ser alvo?

–Lá sei. Não percebo nada disso, absolutamente nada.

–Eu também não, queres que te ajude a escolher a roupa?

–Claro!

Arrumamos a cozinha depois de comermos, já que demoramos um século para fazer, e dirigimo-nos ao meu quarto o qual está um pouco desarrumado desde hoje de manhã devido á minha pressa para eu encaontrar rapidamente algo para vestir.

Abro o roupeiro e deito-me na cama, a Rue examina as roupas e escolhe entre elas as melhores para a ocasião. Eu olhava para todas elas e ia excluindo algumas, saltos tão fora de questão já que é um trabalho da escola e aquela diretora tem a mania.

Finalmente, consigo encontrar um look que seja perfeito para a ocasião, pensava que nunca mais iria conseguir encontrar um.

(Look:http://www.polyvore.com/sea/set?id=90825187)

A Rue despede-se de mim e mando uma mensagem ao Finn.

Onde nos encontramos?

–Annie

Passando alguns segundos ele responde-me:

Daqui a 5 minutos estou á tua porta, vou te levar a um sítio onde tiraremos as fotos

–Finnick

Ansiosa, fico á espera dele dentro de casa olhando pela janela e vendo as pessoas a passar, alguns jovens na brincadeira, adultos preocupados e apressados e idosos já com dificuldades em andar e mesmo assim demonstram um sorriso encantador.

Vejo um rapaz de alto, de cabelos bronze e bronzeado, vestido com um polo e umas calças de ganga, com uma câmera fotográfica de alta resolução ao pescoço. É o Finnick, que se demonstra ansioso e um pouco atrapalhado, na minha opinião ele está fofo assim. Desço as três escadas que estão depois da porta de entrada e dirijo-me ao portão e abro-o.

Já lá fora, trocamos um beijo adocicado, agradável e muito bom porque não estamos a fingir para ninguém nem temos que dar explicações a ninguém, apenas nós os dois a curtir o momento.

Depois disso, vamos andando por aí até um destino que eu não sei porque ele não me disse. Chegamos á praia, que estava pouco frequentada com pessoas a passear, algumas limitavam-se a sentar, outras desenhavam e algumas crianças brincavam com os pais.

–Vem!-disse-me ele pegando na minha mão- Vamos tirar fotos aqui!

–Ok, que queres que eu faça?

–Sê espontânea, é isso que fazes melhor.

–Eu não consigo ser espontânea assim.

–Vamos sentar-nos aqui a falar e depois fazemos as fotos.

Concordei e começamos a falar sobre ‘nós’, ele reconheceu que foi precipitado dizer aquilo e começar com a fingir isto tudo só porque não me queria forçar a nada, mas ele admitiu que gostava de mim. Eu fiquei sem reação perante aquilo e a verdade é que estou muito confusa e disse-lhe isso.

Apressei-me a mudar de assunto, mas ele voltou ao assunto anterior e questionou-me se eu estava confusa ou estava dividida entre ele e o Brandon, eu aprecei-me a dizer que não, apenas precisava de um tempo para me organizar. Isso é um assunto a repensar: Brandon.

O resto da nossa conversa tentou ocultar o assunto que tinha sido discutido á pouco. Já disse que ele diz muitas baboseiras? Correção, só diz baboseiras que me fazem rir feito perdida. No Japão, as pessoas riem-se baixinho e as mulheres costumam por a mão á frente quando o fazem, aqui está a prova que eu não tenho ADN japonês.

No fim de uma meia-hora naquilo, lembro-me que ainda temos que tirar as fotos e aviso-o disso. Ele apenas olha para mim e diz-me:

–Já as tirei, enquanto estavas distraída a olhar para o mar ou a rir-te.

–Devo ter ficado horrível, com tipo uma cara horrível.

–Ficaste espontaneamente perfeita- olho-o ironicamente- a sério, ficaste fofa. Olha!

As fotos estavam com uma qualidade surpreendente, só porque ele tira bem fotos porque eu acho que fiquei mal em todas mas a foto em si tá fixe. Levanto-me e ele faz o mesmo para agora nos dirigirmos a casa dele.

A casa não fica muito longe, portanto vamos a pé como viemos da minha casa por uns atalhos que só quem vive lá e conhece aquilo á muito tempo sabe. O Brandon também os sabia, é correto estar a pensar nele enquanto estou com o meu suposto namorado que é uma farsa.

A casa dele é mesmo gigante, hoje parece diferente pois não está cheia de pessoas como ontem na festa, há uma beleza verde bem natural e algumas árvores têm pequenos baloiços feitos de corda e madeira, suponho que ele tenha boas memórias daquilo.

– Não estamos sozinhos em casa, a minha mana está com o Peeta aqui, eles são namorados.- avisa-me ele

–Ah, ok. Estou a ver que és bastante protetor com a tua irmã…

–Claro que sim, estavas á espera que não? Faz parte de todos os irmãos mais velhos.

Entramos e vemos a Katniss e o Peeta a namorar não muito discretamente, não reparam em nós e nós continuamos o nosso caminho até as escadas,

Vamos para cima até ao quarto dele, não o localizo facilmente no meio de tantas portas, e só ontem o consegui porque ele me guiou até lá enquanto eu estava mais preocupada em adivinhar o que é que tinha o quarto dele.

O quarto está visivelmente melhor arrumado, desenhos arrumados na secretária e algumas fotos perfeitamente disponibilizadas pela secretária dele, algumas delas permitem-me apreciar a natureza esplêndida que existe para além desta cidade, reconheço alguns sítios nas fotos como Paris e Egipto.

Quando começamos a fazer o trabalho, temos que passar as imagens da camara para o computador e ele pede-me gentilmente para ir busca-lo numa das gavetas ao lado da sua cama, como não sei qual começo pela primeira. Fico um pouco envergonhada pois são boxers e só para satisfazer a curiosidade são da Calvin Klein, na segunda são meias normais e de futebol e a terceira tem o cabo necessário.

Entrego-o e ele olha para mim com cara divertida como soubesse o que tinha estado a ver, provavelmente o meu rosto levemente corado deve ter denunciado isso. Estou tão envergonhada que coro logo mais, ele pisca-me o olho e continua focado na apresentação do trabalho.

Depois de uma hora e meia naquilo, fazendo, corrigindo, apagando, acrescentando ...Acabamos aquilo finalmente e estou com uma fome danada, o Finn parece ler-me os pensamentos e pergunta-me:

–Queres ir comer algo?

–Ya, estou cheia de fome.

–Vamos para a cozinha lá deve ter algo para comermos.

Descemos as escadas e vamos para a cozinha, quase cai das escadas a baixo, mas por sorte consegui fazer com que me equilibra-se com a ajuda do Finn. Lá estou eu corada novamente! Ele ri-se ao ver-me assim, o que faz sempre com a consequência que eu core ainda mais.

A cozinha dele é enorme, muito sofisticada e bonita. Nota-se que os pais dele devem passar pouco tempo em casa porque há empregadas para tudo e o Finn fez-me questão de apresentar uma que nos tava a fazer o lanche e que cuidava dele desde pequeno.

O Finn pede-lhe gentilmente para fazer o lanche habitual e deixa-me a tentar adivinhar o que esse lanche, acho que vou ter que dizer-lhe que eu não sou vidente. Mantemos uma conversa agradável enquanto esperamos pela comida que vamos ingerir.

O lanche: coca-cola e gelado de café. Comentário: eu vou começar a comer isto todos os dias! Estava tão bom, god i love that! Enquanto comia, quase me engasguei inúmeras vezes com as piadas do Finn, algumas eram tão engraçada porque ele fazia uma cara de indignado, muito fofa por sinal.

Infelizmente, tive que ir embora , despedi-me da Katniss e do Peeta que estavam a ver um filme na sala e acompanhada pelo meu namorado até ao portão, mas não sem antes ele me colher uma flor. Uma margarida branca, tão bonita e frágil.

Ao ir embora, trocamos um beijo adocicado e fui andando para casa a pensar em tudo. Foi um dia fantástico, é verdade, mas fiquei a saber o que realmente sentia por mim e isso deixa-me um pouco, não muito, confusa do que eu já estava. Se eu quando me organizar souber exatamente o que sinto por ele, não o quero magoar dessa maneira, ele foi tão fofo comigo hoje nunca ninguém foi assim comigo.

Quando caio na realidade já estou em casa ao pequeno portão de minha casa, entro dentro de casa, abro-o e entro. Quando chego á cozinha ponho a flor que me acompanhou pelo caminho numa jarra de vidro transparente com água límpida.

Vou para o meu quartinho para fazer os Tpc’s que não estou a perceber nada de nada, como o meu irmão diz: tudo a monte e fé em Deus. Se tiver errado não estou minimamente importada com isso, são apenas TPC’s não um exame nacional que nos vai decidir a passagem para um novo ano escolar.

No fim de fazer tudo o que tinha para fazer, são 19:00 horas, acho que vou correr já que não me apetece ir para o Pc nem ver televisão. Visto umas leggins, um top e umas sweatshirt, como a Rue não gosta de correr não vou chama-la porque ela deve estar mais divertida com outras coisas.

(Look:http://www.polyvore.com/run/set?id=91258029)

E sim, eu adoro correr, sou muito viciada em correr e corro muitas vezes. Ás vezes duas vezes por dia quando não estou muito cansada da última corrida, tal como hoje, o professor disse que era uma corridinha para aquecer, nota-se que foi levezinha porque tipo tava tudo a morrer no fim.

Quando vou a sair da porta vejo a Rue no jardim de casa dela dado que as nossas casas são separadas por um muro de 1 metro mais ou menos. Curiosa com o que ela está a fazer pergunto:

–Que fazes pata?

–Observo chita. Nunca ouviste falar que os melhores projetos veem da natureza?

–Já, o nosso stor de matemática dizia isso todas as aulas. – rimo-nos- Eu vou correr, já sei que não vens nem que a vaca tussa. Então até já!

–Conheces-me muito bem! Até já!- despede-se ela.

Como conheço pouco do que por aqui ando, opto por andar perto de pontos de reconhecimento como a casa da Effie e a escola em apenas lá estão poucos estudantes perto do portão e a equipa de limpeza infalível da escola (como o Cato disse de manhã).

No fim da corrida, volto para casa ofegante e a suar por todos os poros que existem no meu corpo e vou dar um bom banho gelado. Bom para refrescar as ideias e o corpo, a água fria em contraste com o calor do meu corpo faz com que eu sinta uma sensação boa, sabe bem.

Saí do banho com o cabelo a pingar com uma toalha que envolve o meu corpo, visto o meu pijama fofo e vou jantar umas sandes já que não me apetece cozinhar e vou para o Pc, são 21:00 daqui a um bocado vou dormir.

Do you ever feel like breaking down
Do you ever feel out of place
Like somehow you just don't belong
And no one understands you

Do you ever wanna runaway
Do you lock yourself in your room
With the radio on turned up so loud
That no one hears you screaming

O meu telemóvel começa a tocar umas das minhas músicas favoritas e vou a correr para a cozinha busca-lo porque me esqueci dele lá, quanta falta de memória.

No you don't know what it's like

When nothing feels all right

You don't know what it's like

To be like me


To be hurt, to feel lost



To be left out in the dark


To be kicked when you're down

To feel like you've been pushed around


Atendo o telemóvel, sem ao menos antes ver quem era, estava tão apressada que estava não deu tempo suficiente para ver isso. Antes de puder dizer algo sou interrompida pela Clove que pergunta:



–Annie?


–Sim, Clove?

–Tenho uma coisa para te contar! Eu vim para casa depois de estar na casa do Cato com ele, e tinha á minha espera o Darius á frente da minha casa. Ele pediu desculpas e tal e no fim beijou-me! E tipo foi se embora.

–Oh my God! E tu o que é que fizeste?

–Entrei dentro de casa em choque e vim falar contigo.

Continuamos a conversa durante mais algum tempo enquanto também estava no Twitter e a fazer outras coisas, ela não quer contar nada ao Cato porque sabe que se contar ele vai se meter em problemas com o Darius e isso é melhor evitar. Omitir não é uma mentira.

Após algum tempo já bem perto da meia noite vou dormir, entre os lençóis viro-me para um lado para o outro nada de dormir. Quando já estou farta, vou para a cozinha beber água e ver um pouco de televisão para a sala, fico a pensar no Brandon e não dou a mínima atenção para a televisão que está a transmitir algo.

Quando ele vier irá querer saber mais sobre mim e o Finn e não sei como ele reagirá a isso, a verdade é que sim, gosto do Finn, mas também gosto muito do Brandon. O que faço agora?

Já com sono, vou para a cama e volto a tentar dormir como anteriormente, após algum tempo consigo e entro num sono bem profundo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Comentem, sejam sinceros acima de tudo comentem bem ou mal apenas comentem, nem seja só para dizer um ''Oi'' ou um ''Amei''. Eu não mordo nem a Inês.
Se encontrarem algum erro avisem.
Até o próximo capítulo.
Kisses,
Alexandra e Inês.



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