New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 13
Casais


Notas iniciais do capítulo

Hi!
Aqui está o prometido, um capítulo sobre os casais :)
Só não postei mais rápido, pois a eletricidade falhou em minha casa, se não já o tinha postado.
Espero que gostem,
Lou



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RuexGale

POV Gale

Era setembro quando ela chegou á escola, uma ruiva baixinha acompanhada de uma amiga morena. Os meus amigos estavam perto delas e depois de os nossos olhares se cruzarem e ela sorrir aproveitei e apresentei-me:

–Gale Hawthorne

–Rue González.

Devo ter ficado especado a olhar para ela, pois pouco depois as suas faces tornaram-se rosa e ela baixou os olhos ficando a olhar para o chão levantando ocasionalmente os olhos rapidamente para ver se eu ainda olhava para ela. Quando tocou a campainha ofereci-me:

–Queres que te apresente a escola a ti e á tua amiga?

–Na realidade, acho que a Annie já encontrou o seu caminho.

A amiga dela morena já tinha ido embora, acho que se chama Annie ou isso. Ela chegou a ir ver um jogo nosso nas férias passadas. Acompanhei-a á aula, que por acaso é a mesma do que a minha. Vamos os dois para Informática e aviso-a:

–O professor é um chato, mas finge que ouves enquanto ele explica e assim ele não deve chatear-te.

–É isso que fazem por aqui nas aulas?

–Resumidamente.

Ouvi o toque de mensagem da Sony e tirei cuidadosamente o meu telemóvel do bolso. Vi uma mensagem do Cato a dizer que ia ficar com a Clove, seguidamente, ouviu-se outro e a Rue retirou o telemóvel da mala. Espreitei muito descaradamente e vi uma mensagem da Clove com o mesmo conteúdo que a que recebi continha.

Ela tirou os óculos e limpou as lentes cuidadosamente. Os olhos dela viam-se melhor sem eles, olhos castanhos salpicados de dourado. Ela é adorável, uma junção de sensualidade e fofura, não sei como isso é possível, mas ela é assim.

–As próximas aulas são de matemática e não me apetece nada aturar aquela mulher, queres ir embora? Voltamos ao almoço.- convidei

–Hmm, claro.

POV Rue

Mal saímos da aula de Informática mandei uma mensagem à Clove a avisar que ia ficar com o Gale. Ele ficou a falar comigo sobre a escola, mas sinceramente não me apetecia falar nada de escolas. Por essa razão, perguntei:

–Há algum sítio onde se beba um café por aqui? Estou sedenta.

–Há um Starbucks a 10 minutos daqui. Gostas do café de lá?

Pensei um pouco e respondi- Acho que sim, se bem que não tenho a certeza de que já tenha bebido o café de lá.

Caminhamos para lá.- Fala-me de ti.- pediu ele.

–Não acho que haja muito para dizer…

–Claro que há, se fores tão bonita por dentro como és por fora és perfeita, mas já acho que és perfeita por dentro.- interrompeu.

Corei bastante e comecei a falar de mim. Falei-lhe da vida ao todo, a razão de eu estar naquela escola e de seguida perguntei-lhe como é que era a vida dele. Ele falou-me do futebol, da família (pelos vistos com bastantes problemas) e dos amigos.

Quando chegámos ao Starbucks, já estava bem cansada de andar e logo me sentei num daqueles sofás confortáveis tendo o Gale feito o mesmo imediatamente depois de mim. Ficámos um pouco lá sentados a bebericar entre risos, enquanto ele contava piadas.

Á hora do almoço voltamos os dois á escola, ele abraçou-me e eu senti o cheiro dele. Cheirava a pinheiro e eu amo aquele cheiro fresco, como eu sou baixinha deu-me um beijo na testa o que me fez automaticamente sorrir.

Já estou á três semanas nesta escola e já estou fartinha. Estou a olhar atentamente para a professora de matemática, tipo pasmada pois tenho a cabeça noutro sítio. A professora mandou o Gale para o outro lado na sala pois ele estava ‘‘a prejudicar o meu desempenho nas aulas’’.

Ter uma professora é que prejudica o meu desempenho nas aulas, embora que eu tenha que admitir que ela tem uma certa razão, nós passávamos as aulas a sussurrar coisas um para o outro e a rir-nos bastante.

Quando ela nos manda, finalmente, fazer exercícios recebo uma mensagem do Gale a dizer: “Seca, não?’’ e respondo “mais secante impossível”. É desnecessário dizer que aquela professora passa as aulas a olhar mais para o teto do que para nós e por essa razão nunca nos apanha a mandar mensagens, a fazer cábulas ou a fazer projetos para destruir a escola.

Soou a campainha e a professora gritou “acabar os exercícios em casa” e a minha cara foi aquela tipo “vais ter sorte, vais…”, nem apontei nada e saí logo. Ao dar alguns passos fora da porta senti um braço puxar-me pela cintura, ficando o Gale com os braços á volta da minha cintura e os meus olhos concentrados nos dele.

–Tens que parar com isso urgentemente, ou ainda vou explodir de constrangimento.

–Ohhh que pena- brincou- Não temos mais aulas e não tenho que fazer durante a tarde. Queres ir até o shopping?- questionou enrolando uma madeixa do meu cabelo.

–Hm, vamos. Acho que não tenho muito para fazer também.

–Estás muito bonita hoje- elogiou ele

Olhei por mim a baixo. Tinha uma camisola com um panda, umas calças pretas subidas, um casaco verde e preto. Uso uns brincos em forma de folhas e um anel a dizer “love” e levava comigo uma mochila com desenho de margaridas. Usava eyeliner e o meu cabelo longo ruivo estava preso num rabo-de-cavalo (look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=143995754)

–Ontem não estava?- perguntei falsamente ofendida

Ele atrapalhou-se e respondeu- Desde que te vi, sempre foste linda.- corei bastante com aquilo.

Estou faminta, já são 14:00 e não como nada desde a manhã. Começamos a caminhar para o shopping e como sempre, ele mantem-me sempre animada. Todos acham que nós namoramos, mas somos apenas amigos, se bem que seria bem bom se fossemos mais alguma coisa e não me refiro a melhores amigos.

A primeira coisa que fizemos ao chegar lá foi comer. Bendito seja o McDonalds ,e sim, eu sou aquele tipo de rapariga que não se importa de comer um hamburger ao invés de uma salada só porque um hambúrguer engorda e uma salada nem por isso.

Decidimos comer um gelado, até porque comer gelado é das melhores coisas da vida e ele achou muito engraçado por gelado na minha bochecha (pelo menos era de oreos). Enquanto comíamos fomos dar um passeio pelas lojas.

–Tens a certeza que não queres fazer compras naquela loja comigo?- disse enquanto passávamos pela Victoria Secret’s- Eu posso decidir o que te fica bem.

–Isso querias tu, não é?- perguntei

–Tens que compreender que esse é um sonho de qualquer rapaz normal.

Começamos a rir. Fartos de andar fomos ao cinema ver o filme Dentro da Tempestade. Encostei-me a ele durante o filme enquanto ele me mexia no cabelo, estava escuro e praticamente sozinhos no cinema tirando um casal de idosos. Achei tão bonito eles a ver o filme juntos.

Quando o filme acabou, saímos da enorme sala um pouco sonolentos e tontos de ter estado tanto tempo a olhar para aquela tela gigante. Já eram 19:00, o tempo realmente passa muito rápido quando se está em boa companhia.

Ele decidiu acompanhar-me a casa e como ele diz “uma donzela como tu não pode andar desacompanhada a estas horas, embora ainda nem tenha escurecido totalmente e sejas autossuficiente” e depois acrescentou com um pequeno sorriso que isso era uma desculpa esfarrapada.

Enquanto estávamos a caminho de minha casa, senti que as minhas roupas tinham o cheiro dele e sorri. Ao chegar ao portão apercebi-me que era altura de nos despedirmos. Abracei-o e despedi-me:

–Boa noite, Gale.

–Boa noite, Rue

E fiquei a observá-lo a ir embora, desaparecendo e aparecendo consoante as luzes. Posso quase jurar que o vi sorrir ao ir embora,

CatoxClove

POV Cato

Por que razão é que eu não conseguia tirar aquela baixinha irritante de cabelos pretos e pálida, mas mesmo assim perfeita, da minha cabeça? Fico a pensar nela o dia inteiro, estarei obcecado por ela?

Somos amigos desde crianças, os pais dela sempre foram muito ausentes e bastante permissivos com ela no que resultou com que nos metêssemos sempre em muitos sarilhos juntos em crianças, mas como eramos crianças a maioria deixava passar.

Ela é tão “ela” comigo. Não finge ser outra pessoa só para me impressionar como a maioria das raparigas fazem comigo. Digamos que ela também não tinha muita sorte com os rapazes, e quando tinha acabava sempre por sair magoada da relação. Só me apetecia fazer com quem a magoasse não passasse um dia mais na Terra.

Quando estamos juntos e no fim de me despedir dela perto dos meus amigos, o Peeta começa logo a avisar “diz que gostas dela uma vez por todas mano” acompanhado por a frase “ou lhe dizes alguma coisa ou ela vai começar-te a tratar como irmão mais velho e tu não queres isso” do Finnick.

Estava a pensar tanto que nem me concentrei no que estava a fazer. Supostamente não devia fazer mais de 20 minutos de corrida rápida por causa na minha lesão no gémeo e já estava nos 25 minutos. Não sou daqueles que passa a vida no ginásio a olhar para os próprios músculos o dia inteiro, mas até gosto de me manter em forma.

Ir ao ginásio 4 vezes por semana desde á dois anos tinha-me deixado, digámos, em boa forma isso juntamente com 3 treinos mais jogo de futebol por semana. Tenho ombros largos e uma força e uma velocidade impressionante para alguém da minha idade.

Estava a fazer elevações (aquele exercício que o Oliver Queen de Arrow faz que a Clove se baba sempre quando vê isso) e umas raparigas olhavam para mim espantadas e comentavam entre si. Uma pegou no telemóvel e mal eu acabei, perguntou:

–Dás-me o teu número?

Não importa quantas vezes isto aconteça eu vou sempre ficar embaraçado- Ok- e enumerei os algarismos.

Fui dar um banho e relaxei sobre a água fria a correr pelo meu corpo. Olhei para as horas, eram 18:00 e isso deu-me uma ideia. Os meus pais não estavam por casa, nem os da Clove, por isso ela deve puder vir dormir a minha casa como fazemos desde os 10 anos.

Á saída do ginásio liguei-lhe logo e ela atendeu á segunda vez dizendo:

–Olá Cato! Como estás?

–Olá Clove, bem e tu? Olha eu liguei-te para saber se quererias ir para minha casa hoje.

–Claro, qual é o plano?

–Comer, jogar e ver um filme, traz o pc, que achas?

–Ótimo, já me estou a preparar. Até já.

Despedi-me e nem sequer me apressei. Sei muito bem que a Clove é a lentidão em pessoa quando sai de casa, como a maioria das raparigas. Não posso negar que depois de ter passado uns dias a pensar nela 24h por dia não estou ansioso para que estejamos os dois sozinhos.

Estava a sentir algumas dores no gémeo quando cheguei a casa. Deixei a porta aberta e deitei-me no sofá com um pouco de gelo. Ouvi-a a subir as escadas para a porta e a bater na mesma, apenas gritei para ela entrar e ela entrou. Estava vestida de uma maneira bastante própria dela quando vinha para minha casa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=143905655)

A minha sala era enorme, de modo a que caberiam lá mais 20 pessoas do que habitualmente estão. Ela sentou-se no sofá e enquanto ligava o computador, ia-se embrulhando cada vez mais numa manta que lá tinha.

–Estou a morrer de fome- comentei

–Mesmo- ela concordou, levantou-se e abriu uma armário- Vamos ver o que tens cá que se coma…Oh cheetos, ótimo…

–Passa-me o telefone para pedir uma pizza- pedi

–Não tens perninhas para o ir buscar?

–Por acaso tenho, mas estão cansadas e são demasiado perfeitas para se desgastarem.

Ela bufou e deu-me o telefone- Só desta vez Ludwig.

Peguei na mão dela e beijei-a – Obrigada, minha princesa.

Ela apreciou o gesto e corou, enquanto fazia a chamada observava-a a tentar chegar aos armários dado que ela era muito baixa e quando não o conseguia fazer praguejava em voz alta sobre o facto de a minha família ser alta de mais.

No fim do conflito dela com os armários, voltou a enrolar-se na manta e por simpática ligou-me o pc e trouxe-o até mim. Começamos por jogar CS na mesma equipa, para uma rapariga ela jogava espantosamente bem dado que era raro encontrar uma rapariga que soubesse jogar destes jogos.

Apenas fizemos uma pausa para quando as pizzas chegaram. Ficando os dois de luzes apagadas a comer pizza, eu como o sempre o triplo do que ela come, por estar sempre com fome. Comecei a contar o sucedido no ginásio e acabei dizendo:

–Não acredito que depois de tantas vezes que me pedem o número ainda fique envergonhado com isso.

–Ao menos, és humilde.- comentou ela meia aziada

Cheguei-me perto dela e comecei a dizer “a menina está com ciúmes? Está?” repetidamente, enquanto tentava que ela se desenrola-se da manta para lhe fazer cócegas. Visto que consegui levar o meu plano avante, ela ria-se e tentava que eu lhe largasse, o que resultou com que caíssemos os dois no chão.

Eu estava em cima dela com os braços de lado do seu corpo, para não a esmagar e ela fitava-me com os olhos verdes muito abertos. Não pensei no que fiz a seguir. Abaixei a minha cabeça e fiz com que os meus lábios fossem ter aos dela e beijei-a.

No fim do beijo, olhei para ela envergonhado, ela puxou-me pelo pescoço pra ela e retribui-o. Estava a sentir-me muito bem, ali com ela, e feliz por ela ter retribuído os sentimentos. Só espero que ela não se venha a arrepender.

Ouvi-mos a porta a abrir e um rapaz a falar alto com passos rápidos chegou á sala dizendo:

–Viste as minhas chamadas, tenho uma cena importante para te dizer…- parou ao ver-nos no chão, a partilhar um beijo com a Clove, mas quando ela deu pela presença dele ali na sala afastou-me, deixando-nos ambos ofegantes.

–Não é uma boa altura, pois não?- eu abanei com a cabeça negativamente e ele acrescentou atrapalhado-Então eu vou indo…

Saí de cima dela e rapidamente se levantou, nem sequer olhando para mim. Estaria ela chateada comigo? De qualquer das maneiras perguntei:

–Está tudo bem?

–Hm Hm- respondeu

–Não está, porque é que não olhas para mim?

–O que é que me vais dizer? Que nem pensaste no que fizeste ou que foi sem querer? Não quero ser “mais uma” para ti…

–E não és-interrompi.- Ando a pensar em ti todo o dia e nunca me senti melhor na minha vida do que quando me beijaste. Eu amo-te Clove Fuhrman.

Era inspirou, sorriu e sussurrou-me “eu também”. Peguei nela e beijei-a, nunca estive tão feliz na minha vida. Depois disso deitamo-nos os dois abraçados no sofá a ver um filme. Ela adormeceu a meio e pouco depois também eu.

TobiasxTris

POV Tobias

Ainda me lembro perfeitamente do dia em que conheci a Tris, foi á um ano. Estava a chover e estava dentro da escola a sair da biblioteca, quando uma porta estava aberta e espreitei lá para dentro. Uma rapariga estava sentada no silêncio, só via os cabelos loiros dela.

A sala pareceu-me vazia então entrei. Realmente, estava vazia e a rapariga de cabelos loiros parecia esperar por alguém lá. Pouco depois reconheci aquela sala, era a sala da psicóloga, estava ligeiramente diferente desde a última vez que a tinha visto.

–Quem é que és?

A rapariga desviou o olhar do chão para a minha cara assustada com o tom da minha voz. Devia ser nova na escola, não me lembrava de a ter visto antes naquela escola. Parecia um pouco mais nova do que eu.

–Tris…Beatrice Prior, tenho 14 anos.

–O que te aconteceu?

–Foi ela que te mandou?-questionou ela

–Ela quem?-respondi com outra pergunta perplexo

–A psicóloga, ela teima que eu me isolo das pessoas ou alguma coisa assim…

–Terá ela razão?- perguntei preocupado.

–Há certas pessoas que ficam bem sozinhas, simplesmente, mas pelos vistos nem ela nem a minha família compreendem isso.

–Ás vezes toda a gente precisa de alguém.- anunciei

–Admito que tenho alguns problemas de integração, mas não é caso para tanto, pelo amor de Deus.

–Bem te compreendo, eu vou para casa agora, queres vir comigo?

–Claro, estou farta disto.

No fim desse dia levei-a a casa no meu carro, ficámos a conversar e a criticar coisas da psicóloga, como o péssimo gosto de roupas dela. Fiquei a ver se ela chegava segura a casa e mal ela abriu a porta da casa dela a mãe dela abraçou-a com todas as forças.

Nesse mesmo dia, voltei a casa a pensar naquela rapariga, mas rapidamente fiquei a pensar noutra coisa quando a minha namorada chegou a casa. À dois anos namorava com a Enobaria que me chateava constantemente invés de estudar o que resultou em que ela reprovasse um ano.

Fomos juntos sair, comprar um vestido para ela ou isso. Ela arrastava-me com ela para todo lado, mesmo que eu não quisesse. Enquanto estava sentado, avistei a Tris, ela estava a ver roupa que a sua mãe a encorajava a usar, embora ela não quisesse. Fui ter perto dela e questionei:

–Qual é a ocasião tão especial?

–Tenho que ir a um casamento da minha prima e a minha mãe cisma que tenho que levar um vestido. Se bem que fosse mais confortável de calças.

A mãe dela interrompeu-nos e disse curiosa- Já encontraste um amigo! Eu tenho que ir, mas podes ficar aqui a escolher roupa com o teu amigo- disse entregando-lhe dinheiro.

Ela ficou constrangida e ia dizer que não á mãe, mas ela já tinha ido embora. Um tímido sorriso tímido apareceu na cara dela. Combinamos que eu lhe iria levar alguns vestidos e ela outros para ver se ela gostava. É escusado dizer que a Enobaria ficou zangadíssima comigo, mas agora visto valeu a pena.

Levei-lhe alguns vestidos (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=143922852) e ela achou os bastante bonitos. Ajudei-a a decidir qual comprava, não pensara que ir ás compras com uma rapariga pudesse ser do meu agrado. Sempre foi tão linda.

Nesse dia foi aquele em que nos aproximamos, daí ficamos a trocar mensagens e contacto. Sempre fiquei encantado com ela, desde aquele dia em que a vi até hoje. Comecei a falar muito com ela, de semana a semana e depois passando a ser todos os dias.

Quando finalmente eu e a Enobaria acabámos, comecei a estar com ela na escola. Os meus amigos achavam que eu estava meio abstraído do mundo por andar com uma rapariga mais nova dois anos, mas nunca pensei na idade dela.

Um dia fui vê-la no clube de dança. Nessa altura, ela já era conhecida de algumas raparigas, mas mesmo assim não tinha muita confiança. Estavam a dançar a Work Hard Play Hard do Wiz Khalifa e após isso a Give It Up To Me em que ela dançava com um rapaz, destacava-se ali no meio. Quando fizeram uma pausa, ela veio até mim e perguntou:

–Então, que tal?

–Danças espantosamente bem- estava tão ciumento por estar ali um rapaz a dançar tão pertinho dela enquanto queria eu estar lá, quando o rapaz lhe piscou o olho do outro lado do ginásio, ela retribuiu-lhe com um sorriso tímido.- Quem é o rapaz?

–Um amigo, é bem giro, não é?

–Há melhor- respondi.

–Tipo quem?- ela perguntou pondo as mãos no meu peito e aproximando-se

–Tipo eu.

–Vai tentando, Eaton, estás num bom caminho.- disse afastando-se.

Num dia ensolarado, muito contrário ao dia em que nos conhecemos, fui normalmente para a escola, estava muito nervoso pois planeava o meu pedido de namoro á Tris e como é que isso também podia correr mal se ela dissesse “não”.

Nós temos diferença de dois anos, mas isso nunca me incomodou nem um pouco. Quando ela saiu das aulas disse-lhe para ir ter comigo ao “nosso lugar” no parque e logo me despedi. Deixei-a meia confusa, mas mesmo assim ela foi.

Estava a tão nervoso, mas quando ela chegou tentei agir normalmente e disse-lhe:

–Bem, Tris mandei-te vir aqui por um motivo- falei enquanto me ajoelhava- Queres namorar comigo?

Ela levou as mãos á cara e abriu a boca num perfeito “O”, o meu coração quase me saía da boca, só de pensar que ela me podia rejeitar. Ela sorriu bastante e conseguia ver alegria nos seus olhos quando respondeu abanando a cabeça positivamente:

–Sim, sim, sim…

Peguei nela a rodopiar no ar o que a fez começar a rir como uma tonta. Afundei a minha cara no pescoço dela e respirei o seu cheiro. Nunca me havia sentido tão realizado na minha vida. Entreguei-lhe o anel que lhe tinha comprado dias antes e ela logo o colocou no dedo.

Nesse dia, fomos juntos a uma exposição de arte. Eu não percebia muito daquilo, só sei desenhar muito bem. Ela adorou tanto e ficou tão fascinada que lhe prometi:

–Posso não ter a qualidade destes quadros, mas Beatrice Prior, eu prometo que um dia vais ter um quadro de ti, desenhado exclusivamente por mim.

Um sorriso apareceu-lhe nos lábios.- Fico á espera, Tobias Eaton.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Muitos finais felizes :) , né, o que significa que algo mau vai acontecer :s Gostando ou não, comentem!
Kisses,
Lou.



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