New School, New Life escrita por Lou, Sorriso Metálico


Capítulo 14
This is not good


Notas iniciais do capítulo

Hi! Hoje o capítulo é pequeno só para atualizar mesmo. Espero que gostem!



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– Pronto, xauuuu.- despedi-me
‘‘-Não te vou chatear mais, xau!’’- respondeu o Finn já cansado também
Tínhamos ficado a falar ao telemóvel desde que tínhamos saído da escola. As coisas finalmente estavam a correr bem para mim. Estava em harmonia com todos os meus amigos, a escola corria maravilhosamente e juntei-me ao clube de futebol feminino da cidade.
Voltei a casa e atirei a minha mala para um canto, descalcei as minhas botas e comecei a cantar. Abri o frigorífico e fiquei a olhar. Quando finalmente escolhi algo para comer, imaginei o que a minha mãe diria se me visse tanto tempo com o frigorífico aberto. Seria algo como ‘‘fecha isso, que isso está a perder calor!’’
Era meio-dia em ponto e eu tinha de voltar para a escola depois apenas de duas horas. Peguei no tablet e pus-me a ver as minhas séries, como faço sempre. Depois de dois rápidos episódios de TVD, olhei para as horas e quase tive um mini-ataque, já era tão tarde e eu ainda em casa.
Regressei á escola e como normalmente, fui ás aulas mas algo me estranhou. O Finn não estava lá, nem o tinha visto antes sequer. Não é que eu precise da presença dele nem isso, mas estranhava-me não ter ali o meu amigo nas aulas. Mal soou o toque, saí e perguntei aos amigos do Finn:
–Alguém viu o Finnick? Não o encontro em lado nenhum.
–Ia-te perguntar o mesmo, não tenho sinal de vida dele desde que ele saiu da escola pouco antes de mim.
O meu coração começou a ficar apertado, estava a ficar preocupada. Decerto, se ele faltasse iria avisar antes ou pelo menos justificar aos professores. Ninguém sabia dele e eu apenas ficava lá com medo que lhe tivesse acontecido.
Imediatamente, peguei no telemóvel e liguei-lhe, repeti-o três vezes seguidas mas tudo o que ouvi foi ‘‘Olá, sou o Finnick, neste momento provavelmente estarei ocupado com o mundo, deixe mensagem após o bip’’. Após isso, suspirei e decidi voltar ás aulas.
–Que te preocupa, mi amore?- surpreendeu-me o Brandon
–O Finn, Bran, não o vi após o almoço, não responde a mensagens, não me liga, ninguém sabe dele…
–Não fiques tão preocupada, ele provavelmente deve estar em casa, com preguiça de fazer tudo- tentou ele reconfortar-me.
Não fiquei muito mais calma, mas mesmo assim tentei relaxar. Decidi que depois das aulas iria a casa dele, era um pouco longe mas não era muito se fosse a correr e apenas decidisse passar por lá.
Quando cheguei a casa, vesti a minha roupa de corrida (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=147818867) e dirigi-me para casa dele, a ouvir música e como não parava, não senti frio nenhum. Quando avistei aquela casa enorme, fiquei logo arrependida de ter vindo da maneira que vim vestida. Quando decidi tocar á campainha uma empregada veio logo á porta.
–Boa tarde, senhora. O Finnick está em casa?
A expressão dela escureceu e respondeu- Menina, o menino Odair teve um acidente, está no hospital neste preciso momento.
A minha reação foi como se alguém me atirasse com um balde de água gelada. Logo depois liguei para o Cato e o Gale avisando-os. Sem prensar corri para casa novamente, troquei de roupa e comecei a caminhar para o hospital que não era muito longe de minha casa.
Vesti-me quanto mais depressa pude, estava apavorada com as notícias que tinha acabado de receber. Não tive tempo de avisar mais ninguém e logo me apressei para a entrada do hospital onde ali me encontrei com o Cato.
–O que se passou? – perguntou ele
Expliquei-lhe tudo que tinha acontecido desde que tinha saído de casa. Após isso, entramos lá e procuramos por ele na secretaria. Rapidamente encontramos o quarto dele e lá fora estava uma senhora vestida como uma executiva, muito elegante e de olhos verdes. Devia ser a mãe do Finn.
Havia uma pequena janela no quarto dele, enquanto o Cato e a mãe do Finnick falavam espreitei para dentro. Logo me arrependi e no mesmo momento o ar saiu-me dos pulmões. Não podia acreditar que o rapaz de olhos verdes estava ali, imóvel numa cama, ligado a tubos e cheio de cicatrizes.
O Cato olhou para mim e depois disso fez o mesmo que já tinha feito. A dor logo apareceu na face dele e a mesma escureceu. Abraçei-me a ele quase a chorar e olhei de relance para a senhora, não demonstrava grande emoção nas faces para quem tinha acabado de ver um filho naquele estado.
–Segundo a mãe dele- explicou imediatamente o Cato- ele ia a voltar para casa e estava a desligar o telemóvel quando passou no local errado da estrada e foi atropelado. Ainda não se sabe muito da condição dele, mas deve ser operado nas próximas horas.
–Posso entrar no quarto?- questionei
Ele balançou a cabeça afirmativamente. Com passos calmos entrei dentro do quarto, ele não estava a dormir completamente, sentei-me no banco ao lado dele e peguei-lhe na mão onde ele estava ligado ao soro.
Sussurei-lhe algumas palavras mesmo que ele não estivesse consiente e nesse momento assustei-me. Ele tinha aberto um dos olhos ligeiramente e se pudesse sorrir tenho a certeza que sorriria.
–Estás aqui- falou com a voz arrastada
–Sim, estou.- respondi.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quando puder vou postar mais, mas vou fazer uma fic de HP entretanto e tenho testes e competições entretanto, ou seja, não vou ter muito tempo. Comentem!
Kisses,
Alexandra.



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