A Bruxa Cega. escrita por JéssHiddleston


Capítulo 9
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Não se acostumem a me ver postar assim, todos os dias, ok u.u
Minha gente, eu iria no protesto que vai ter aqui na minha cidade (Piracanjuba - Góias), mas minha mãe foi ruim demais comigo e não deixou eu ir! Maldade demais, né? :c



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Quando deu a noite, todos levantaram seus copos que tinham apenas água e sorriram. Dany disse a todos –– Harry, Rony, Simas, Fred, George e até mesmo Percy –– que tinham de se sentar em frente a fogueira, e quando desse 20:00 deveriam levantar os copos e sorrirem, ou gritarem, como os gêmeos fizeram. Os garotos perguntaram o porquê daquilo, mas Dany apenas disse que era um costume que sempre fazia com sua mãe e Pichi na noite de natal.

Todos começaram a conversar disparados, um atrás do outro e as risadas eram ouvidas de longe, tanto que a Mulher Gorda avisou-lhes para rir um pouco mais baixo, ou rir como uma pessoa faria, mas todos só riram ainda mais, o que acabou a deixando bastante nervosa e ameaçar, como sempre, de não abrir a porta nem quando eles falassem a senha correta, isso porquê a senha mudava toda semana. Dany não entendia isso, de mudar a senha toda semana, não existiam riscos de alguém “subitamente” descobri-la e querer entrar lá, até porquê Dany achava que não tinha tantas coisas importantes na sala comunal. Ela raramente se lembrava das senhas, por isso pedia para Hermione anotar no caderno, o que nem era necessário já que ela tinha Hermione Granger ao seu lado.

–– Temos que te mostrar para mamãe, ela com certeza vai te achar uma graçinha! –– disse Fred á ela. –– E acho que você vai gostar de jogar uns gnomos para fora do nosso jardim.

–– Também acho que será bastante divertido jogar as cópias de Rony fora. –– ela disse o mais baixo que pode, já que Rony estava querendo matá-los por zombar de sua altura. –– Mas sério, algum dia ainda irei na casa de vocês.

–– Só espero que a gente não pare de ser os filhos favoritos, depois que ela te ver. –– disse George, rindo logo em seguida ao perceber o que tinha dito.

Harry estava quieto em um canto, e Dany percebeu seu silêncio. Ela se lembrava da vez em que tinha perguntado se ele passaria o natal em casa e ele respondeu “Claro que não, prefiro mil vezes passar aqui.”, foram poucas palavras, mas que acabaram ficando na cabeça de Dany. Ela se levantou, tentando ir até ele.

–– Porquê está tão calado, idiota com uma cicatriz no meio da testa? –– ela perguntou, se sentando do seu lado.

–– Nada. –– Harry respondeu somente, e ela percebeu que tinha alguma coisa errada.

–– Está com saudade dos seus pais? –– ela voltou á perguntar. –– Sei sua história Harry, mamãe sempre me contava. Dizem que, você os viu, os conheceu, mas depois que tudo aconteceu, você acabou se esquecendo do rosto deles. Eu também perdi alguém especial, meu pai, sabia?

–– E porquê você está com esse sorriso na cara? –– ele perguntou, vendo ela aumentar ainda mais o sorriso.

–– Porquê eu acho, não, eu tenho certeza, de que ele não gostaria de me ver triste em pleno natal. –– ela respondeu, e o que ele mais estranhou, além de seu sorriso, é que ela estava segurando em sua mão. –– Também acho que os seus não, né, Harry?

–– Acho que sim. –– Harry disse, sem coragem de tirar sua mão da dela. As mãos dele estavam frias, apesar dele estar em frente a lareira, e as de Dany, estavam totalmente quentes, e ela não estava perto dali e sim perto de uma janela, que entrava um pouco de vento frio.

–– Então coloque um sorriso nessa sua cara de idiota! –– ela disse, voltando a brincar e dando uma risada que Harry estranhou. Não estranhou ela rindo, já que tinha se acostumado com ela rir a cada segundo, mas estranhou o fato de achar o sorriso dela... lindo. –– Ainda está com a idéia de voltar pro terceiro andar?

–– Sim, porquê?

–– Porquê se você for, eu também irei. –– ela disse, e ele apertou sua mão em sinal de impaciência. –– Não adianta reclamar, querendo ou não, você precisa de mim.

[...]

Rony estranhou ao se deitar, e não ver Harry já na cama. Geralmente ele se deitava primeiro, e os dois ficavam conversando baixinho já que Simas e Dino viviam aos gritos para que eles calassem a boca, a única vantagem, era que Neville tinha um sono pesado demais para acordar com a conversa deles.

–– Você viu o Harry? –– perguntou Rony para Dino.

–– Acho que ele estava lá embaixo. –– respondeu, virando para o outro lado da cama. –– E estava com Dany.

–– COM DANY?! –– Rony se espantou, e antes que Dino pudesse dizer alguma coisa, desceu novamente para confirmar que aquilo era verdade.

Quando chegou lá embaixo, viu Harry e Dany aos risos não tão mais altos, porquê a maioria já tinha ido dormir. Os dois ainda estavam de mãos dadas, e Rony ficou ainda mais com a boca aberta de espanto, quando eles aproximavam os rostos.

–– Harry! –– ele chamou, antes que pudesse realmente se aproximar de Dany. –– Você não vai vir dormir?

–– Ele já vai! –– respondeu Dany em seu lugar. –– Agora saia daqui, Ronald.

–– Mas... –– começou Rony, que preferiu subir para não ver a cena horrorosa que provavelmente iria vir logo em seguida.

–– Acha que ele desconfiou de alguma coisa? –– perguntou Dany quando teve certeza de que Rony tinha subido.

–– Provavelmente não. –– respondeu Harry. –– Vamos voltar a brincar.

–– Ok.

E dizendo aquilo, os dois ficaram se encarando. Aquela brincadeira era um pouco velha, onde duas pessoas tinham que ficar se encarando até que uma risse. Como Dany era cega, a brincadeira valia mais para Harry, que já tinha perdido mais de três vezes. Os dois tinham as mãos dadas, pelo fato de que o frio estava aumentando, e quando Harry sentiu as unhas ficarem roxas, estendeu as mãos para as dela, que sempre estariam quentes. Os dois tiveram mais de dez partidas, enquanto ficavam aos risos quando Dany fazia alguma graçinha só para o fazer rir e perder.

Quando acharam que estava tarde demais para continuar a fazer aquilo, decidiram subir.

–– Porquê você gosta do Draco? –– perguntou Harry no caminho.

–– Eu gosto de Draco como amigo, se é isso que está me perguntando. –– ela respondeu. –– E o porquê eu não sei, mas sei que gosto... Entende?

Ela riu por falar algo tão sem sentido e com sentido ao mesmo tempo, Dany costumava fazer aquilo sem perceber. Ela também tinha o incrível poder de rir das próprias desgraças, um bom exemplo disso foi quando ela teve de passear com Pichi, pela primeira vez, e ele saiu correndo disparado para algum lugar, e ela acabou caindo de cara no chão. Quando se levantou, Jane achou que ela começaria a chorar, mas em vez disso, ela somente sorriu e disse “Mamãe, me desculpe por sujar a roupa nova.”.

–– Até amanhã, Dany. –– se despediu Harry, vendo ela indo até a cama.

–– Até amanhã, idiota com uma cicatriz no meio da testa. –– disse de volta, citando o apelido que ele tanto odiava e que com certeza pegaria, seu maior medo era que o apelido sempre fosse lembrado.

Dany se virou na cama, imaginando o quanto Jane estaria aflita por não receber nenhuma notícia sobre como ela estava, e porquê não tinha voltado para casa. Ela simplesmente sorriu e esticou a mão para baixo, logo sentindo a língua áspera de Pichi lambe-la.

–– Afinal, é natal! Não é, Pichi? –– ela disse, e Pichi latiu, como se respondesse o que ela tinha acabado de perguntar.


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