Boys And Girls escrita por Apenas um sorvetinho


Capítulo 22
02x04 - Halloween


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora


vamos ler?



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Puck

–Não sei o que fazer! - Finn fala entrando na sala nervoso, onde eu e Sam assistíamos TV. - Pensei que eram bons. Disse que eram.
–E são. - Sam fala confuso. - Relaxe. Ele está nervoso. Amelia está vindo...
–Qual das suas ex-namoradas depressivas é a Amelia? - Eu pergunto rindo.
–Primeiro ano. - Finn fala. - Nunca a contei como me sentia. Ela vem a trabalho. É a minha chance. Até comprei uma camisa nova.
–Gostei da camisa. - Eu falo segurando o riso. - Fica bem em você, cara.
–Está zoando a minha camisa? - Finn pergunta bravo e Sam ri.
–Meu Deus! - Eu falo vendo Rachel entrando fantasiada na sala Rachel, pare de trabalhar na casa assombrada.
–É só no fim de semana. - Rachel fala. - Terão entradas de graça.
–Não vou. - Finn fala. - Não faço essas coisas.
–O quê? Tem medo? - Rachel pergunta.
–Criancinhas que têm. - Finn fala rindo. - Eu só não gosto.
–Chegarei mais tarde. - Rachel fala. - Então, não esperem acordados, vou para a casa do Lucas para misturar a massa dele. Isso mesmo.
–Não nessa fantasia. - Eu falo.
–Não sei. Funciona para mim. - Finn fala. - Parece um zumbi motorista. É meu ponto frágil.
–Lucas não liga com o que pareço, porque não sou sua namorada. - Ela fala. - Dispensarei ele assim que usá-lo como amostra de hidratante.

Rachel

Estou sentada num consultório medico infantil e Lucas entra.
–Oi. - Eu falo surpresa por ver ele vestido de médico.
–Oi. - Ele fala sorrindo.
–Como está? - Eu pergunto.
–Bem. - Ele fala me beijando.
–Aqui está sua carteira. - Eu falo a entregando para ele.
–Obrigado. - Ele fala.
–Deve ter deixado cair na sua viagem para "Sem Calças". - Eu falo rindo. - Não abri, porque não me importo e respeito sua privacidade.
–Como sabia que era minha? - Ele pergunta.
–Muito bem, Lucas Sweeny... - Eu falo. - Nascido em Boston, 1,83m. Não sabia que trabalhava em um hospital, até chegar aqui.
–Sim, pediatria. - Ele fala.
–Você é um médico das crianças. - Eu falo sorrindo.
–A maioria é papelada. - Ele fala.
–Por isso tem esses cartões? - Eu pergunto olhando para a parede. ""Querido Dr. Lucas...", Eles te chamam de Dr. Lucas? "Obrigada por me curar. Eu te amo e o meu coelhinho, também."
–Ótima criança, mas não desenha. - Lucas fala sem jeito. -Só contornou o Pernalonga.
–Não sabia que era de cuidar das pessoas. - Eu falo sorrindo.
–Mesmo cara. - Ele fala. - Sou o mesmo cara que transou com você no restaurante. E teve muita sacanagem. - Eu concordo sorrindo encantada. - Por favor, não faça isso.
–Dr. Lucas. - Eu falo sorrindo.
–Não comece a pensar que sou um ótimo cara. -Ele fala. - Por isso não conto às mulheres o que faço.
–Isso não muda o que sinto por você. - Eu falo sorrindo. - Não sinto nada. É apenas físico.

Finn

Eu abro a porta do apartamento e Amelia entra rindo.
–Você tinha um alterego, lembra? - Ela fala rindo.
–Lembro. - Eu concordo rindo.
–O cara que estava em coma que acordou pensando que tinha inventado a torta. - Ela ri.
–Tive uma ótima ideia para uma sobremesa! - Eu falo. - Espere, em que ano estamos? Que bom
que gostava daquilo. Estou feliz que esteja aqui. Bem-vinda à Nova Yorque. N.Y, como os locais
a chamam. Sim, é bem legal. Ajeitei o sofá para você dormir.
–Está tentando me impressionar? - Ela fala rindo.
–Sim! Com certeza! - Eu falo. - Está brincando?
Ela sorri e pula em cima de mim me beijando.

Santana

Estava com Rachel em seu quarto.
–Médico? Jurava que ele era tenista de meio expediente ou um bonitão desempregado. - Eu falo.
–Seu trabalho é cuidar de pessoas, muito mais sexy. - Rachel fala.
–Está começando a gostar dele. - Eu falo sorrindo.
–Não, somos colegas de trabalho. - Ela fala. - No turno noturno.

Finn

–Devia ter me cantado na faculdade. - Amelia fala deitada ao meu lado na cama.
–Não tinha cantadas, Amelia. - Eu falo. - Minhas cantadas eram cantar para você e tentar te fazer uma massagem...
–Me lembro de você tirando os cílios da minha bochecha. - Ela fala.
–Não achava estranho eu sempre aparecer na sua porta dizendo sobre a tragédia familiar? - Eu falo rindo. - Quantos avôs achava que eu tinha? Tinha várias cantadas, mocinha.
–Não são mais ruins, Finn. - Ela fala subindo em cima de mim me beijando e fecho os olhos e ouço ondas ouço minha própria voz "Eu gosto de você. De verdade. Estou feliz por você sempre estar perto.". Eu abro os olhos confuso enquanto Amelia continua me beijando. Espera o que é isso? Pra quem eu disse isso? Porque eu lembrei agora? E porque eu não sinto nada com o beijo da Amelia? Na verdade o beijo dela é estranho e eu não vejo a hora disso acabar.

Rachel

Eu saio do meu quarto e na hora Finn está saindo do dele também.
–Lucas está aqui. - Eu falo.
–Amelia está lá. - Finn fala.
–Ei. - Eu sussurro. - Acho que gosto do Lucas.
–Pensei que isso era porque não gostava. - Ele fala.
–Eu sei, mas, depois... - Eu começo a falar mas a porta do quarto de Finn abre e vejo uma ruiva linda sair de lá. Oi. Deve ser Amelia. Sou a Rachel.
–Prazer em conhecê-la. - Ela fala.
–Prazer. - Eu falo falsamente.
–Finn falou muito de você. - Eu falo irritada.
–Sim, finalmente aconteceu. - Ela fala. - É uma loucura. Finn e Amelia. Juntos.
–Juntos, sim. - Finn fala sem graça. - Juntos, sim. - Ela fala o puxando para um beijo e ele parece incomodado. - Sério? Agora? Está bem.
Eles começam se beijar e fazer muito barulho e eu decido voltar para o quarto com nojo.



–Me liga à noite? - Lucas me pergunta.
–Hoje é a última noite da casa assombrada. - Eu falo. - Uma ideia maluca: E se você viesse?
–Não sou do tipo que usa fantasia. - Ele fala.
–Vou estar fantasiada. - Eu falo. - Devia se fantasiar, também. Seria legal... Para mim.
–Tudo bem. - Ele fala. - Vou tentar.
Eu fecho a porta e suspiro.
–Queria não ter visto isso. - Finn fala aparecendo do nada no sofá e eu levo um susto.
–Queria não ter visto isso? - Eu pergunto confusa.
–Eu queria não ter visto você e aquela piranha se comendo no corredor. - Eu falo.
–Justo. - Ele concorda.
–E se for um teste? - Eu falo. - Se ele aparecer de fantasia, ele gosta de mim.
–Parece lógico. - Ele fala.
–Eu sei. - Eu digo rindo e indo para o meu quarto.
–Rachel, eu... - Ele grita. - Rachel, estava brincando.

Finn

Eu estava sentado ao lado de Rachel no parque de diversões e ela estava fantasiada.
–Vou contar a ele como me sinto. - Ela fala.
–Vai? - Eu pergunto.
–Acho que sim. - Ela fala.
Amelia sorri para nós de longe enquanto esculpe uma abóbora.
–Qual é o meu problema? - Eu pergunto. - Queria ficar com ela há tanto tempo. E, agora... É coisa demais, entende? Sabe por que não gosto dessas casas?
–Por quê? - Eu pergunto.
–São como relacionamentos... - Ele fala. - Você entra, todo confiante, quando está lá, não é como imaginava! É assustador!
–Gosta dela há muito tempo. - Rachel fala. - Entre na "casa assombrada". Eu vou entrar.
–Esse cara está maneiro... - Eu falo comentando uma fantasia.
–Meu Deus. - Rachel fala.
–O que foi? - Eu pergunto.
–Ele veio. - Ela fala sorrindo para Lucas que se aproximava. Ela parecia magoada. -Não está fantasiado.
–Mas veio. - Eu falo tentando consolar ela.
–Oi. - Lucas fala.
–Oi. - Rachel responde.
–Preciso espirrar. - Ele fala e coloca mão no nariz e quando tira está com um nariz de palhaço. - Sou seu palhaço. Só não peça para usar na cama.
–Certo. - Rachel fala rindo e ele a beija.

Rachel

Eu estava dentro da casa assombrada junto com um Frankenstein e uma múmia.
–Acho que, à noite, vou falar assim: "Lucas, uma ideia louca... o que acha de namorarmos?"- Eu falo. - Fingindo que acabei de pensar nisso.
–Pode me passar o café? - O Frankenstein pede.
–Claro. - Eu falo lhe passando um café.
–Zumbi, diga a ele a verdade. - A múmia fala.
–A múmia está certa. - Frankenstein fala. - Arrisque. Não faz mal expor seus sentimentos.
–Estão certos. - Eu falo decidida.

Finn

Eu estou sentado ao lado de Lucas do lado de fora da casa mal assombrada. Lucas não parava de mexer no celular e rir.
–Vida de médico. - Eu falo para ele. -Seu celular deve ser cheio de mensagens que salvam vidas. "Não morra, Joãozinho! Usem o desfibrilador."
–Não, é uma garota. - Ele fala.
–Rachel não está trabalhando? - Eu pergunto ficando sério.
–É outra. Do fim de semana. - Ele fala rindo e eu tenho vontade de bater nele.
–Rachel sabe que fica com outras? - Eu pergunto.
–Sabe, somos sinceros um com o outro. - Ele fala. - Ela quer um relacionamento menos que eu. É o máximo.
–Legal. - Eu falo preocupado com Rachel. - Vai lá hoje à noite? E ela vai falar com você. - Eu sussurro e Lucas não escuta enquanto ri de outra mensagem. Eu olho para a casa dos horrores onde Rachel está. Eu precisava avisar ela. - Certo. Está de brincadeira... Vá de uma vez. Não tenha medo. Você é um homem. Isso é uma casa assombrada. Hora do show. - Eu entro na casa e tudo está escuro e eu sinto o medo subir por mim. - Rachel? - Eu pergunto entrando em um corredor. - Rachel, onde você está?
–Cuidado onde pisa! - Ouço uma voz negra e pulo para trás.
–É só uma gravação. - Eu falo. - Legal, divertido.
Um palhaço aparece gritando e eu grito assustado caindo no chão.

Rachel

–E está meio pálida. - Lucas me fala quando eu saio da casa mal assombrada. - O que anda comendo?
–Cérebros. - Eu falo. - Gosto de você.
–Também gosto de você. - Ele fala.
–Não, mas... eu me importo com você, e quero sair com você de verdade. - Eu falo. - Então... Quer sair comigo?
–Não posso. - Ele fala. - Eu te falei... o que eu queria, e não estava mentindo.
–Sim... - Eu falo. - Achei que estivesse com medo de dizer.
–Não. Não estou com medo. - Ele fala. - Eu me sinto assim. Devo ir embora?
Eu concordo com a cabeça e ele se afasta.

Finn

Eu estou sentado pra fora da casa dos horrores me recuperando do desmaio e ainda não consegui encontrar Rachel.
–Oi. - Amelia aparece sorrindo.
–Oi. - Eu falo. - Sou covarde. Tenho medo de casa assombrada. E tenho medo de você, sempre tive.
–Exatamente. - Ela fala. - Estava tentando lembrar disso. Pensava: "Finn é demais. Por que não percebi há alguns anos?" E é porque nunca pôde me dizer como se sentia.
–Sabia que eu gostava de você? - Eu falo.
–Era óbvio. - Ela fala. - Como se sente a meu respeito, agora?
–Excelente. Bem. - Eu falo.
–Não acredito que, após todo esse tempo, ainda não consegue ser honesto. - Ela fala.
–Desculpe. É minha culpa. - Eu falo. - Me apaixonei por você assim que te vi, isso é loucura. Eu nem te conhecia. Era só a ideia de ser você. E, então... não era o que eu pensava. E qual é o problema do seu beijo? É como o reverso da massagem cardíaca, é como...
Ela fica brava e vem até mim me dando um tapa na cara.
–Ei. - Ela fala brava. - Não sou a ideia de uma pessoa. Sou verdadeira.

Rachel

Estávamos em casa e Finn estava sentado ao meu lado no sofá.
–Sei que disse para não se expor, mas estou feliz que o fez. - Finn me fala. - Deveria estar com alguém louco por você, Rachel.

–Oi. - Eu falo.
–Oi. - Ele responde.
–Esse lugar está ocupado? - Eu pergunto apontando para perto dele.
–Fala sério. - Ele fala rindo e fica sério me encarando. - Eu sei que está certa. Preciso começar a fazer as coisas, não posso apenas... você sabe. - Ele fala e eu continuo quieta. - Rachel. - Ele fala e eu o encaro. - Eu gosto de você. De verdade. Estou feliz por você sempre estar perto.
Eu sorrio involuntariamente e Finn se aproxima me beijando. Eu fico parada assustado mas começo a retribuir após um tempo. Ele se separa de mim e me encara sorrindo.


–Obrigada, Finn. - Eu falo sorrindo para ele.


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Notas finais do capítulo

postei uma fic original gente, vão lá ver ok?

bjo
até

sem reviews


sem próximo...



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