Just Happened escrita por miss little nothing


Capítulo 2
Look ma, watch me crash


Notas iniciais do capítulo

Está ai o segundo capítulo. Bem, eu devo já falar que nunca gostei da Evil Quinn. Então criei uma Quinn mais doce kkkk' Espero que gostem do capitulo c:



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No meu segundo dia de aula eu já estava conseguindo me adaptar ao ritmo do McKinley High. Marley fazia questão para que eu já estivesse andando em seu grupo. Todos eram do Glee Club. Por uma grande coincidência ela já conhecia Wade. Eu tinha meus dois últimos horários livres por que não tinha ainda escolhido alguma atividade extracurricular para participar. Marley e Wade insistiram para que eu entrasse no New Directions, mas eu nunca tinha cantado na vida.

Na minha antiga escola eu tinha quase reprovado por causa da dislexia. Eu precisava ter alguma atividade extracurricular para ajudar em minha nota. Eu estava sentado na arquibancada do campo de futebol vendo as Cheerios se preparar para começar os ensaios. O sol estava bem forte fazendo um clima de verão estabelecer pelo lugar. Era inicio de Março. Quinn avistou-me e acenou para mim. Levantei e desci as escadas andando até ela.

– Fico feliz que tenha achado o campo sozinho. – Ela me abraçou e senti um cheiro artificial de morango. Ela me soltou e me encarou com as mãos na cintura – Vai ficar aqui me esperando? Ou vai tentar entrar para o time da escola? – ela apontou para o outro lado do campo onde os garotos estavam se alongando. Dei uma risada e cruzei os braços. Na minha antiga escola eu jogava futebol americano.

– Acha que eu deveria?

– Por que não? – Ela sorriu gentilmente – a treinadora é incrível e desde que ela entrou o time tem só melhorado. – Eu dei uma risada pensando na ideia.

Quinnie! Temos coisas melhores pra fazer, não acha? – Escutei alguém gritando. Quinn virou bruscamente respondendo no mesmo tom “já vou”.

– Tenho que ir Quinn virou para mim Se você se interessar pelo time, seja gentil com a treinadora, ok? Ela parece ser meio estressada mas ela é um amor de pessoa. – Ela começou a caminhar em direção à latina que tinha gritado com ela.

Cogitei-me em silêncio por alguns segundos. Comecei a caminhar até a treinadora que estava no meio do campo pensando se deveria desistir. Minha mãe sempre achou perigoso o jogo de futebol americano, mas eu precisava de pontos extras.

Com licença, treinadora? Disse quando parei atrás da mulher. Ela usava uma camiseta preta que atrás tinha escrito “Coach Beiste”.

Posso te ajudar, garoto? Ela respondeu se virando para mim. Reparei que ela tinha olhos azuis.

Sim eu... Queria entrar para o time... Disse colocando as mãos no bolso na calça.

Ela se virou para mim com um sorriso animado.

Já jogou futebol americano?

– Sim, eu era “Running Back” Depois do Quarterback, o Running Back era o mais amado do time.

Não me diga, estava precisando de um! Ela sorriu, animando-se com a ideia HUDSON! VEM AQUI AGORA! – ela gritou. Um garoto sem o capacete do time correu em direção da Treinadora Toma Ela entregou a bola para ele quando ele se aproximou de nós. É o seguinte!Ela falou alto para o resto do time escuta-la. Esse garoto quer tentar ser o novo Running Back. Vamos fazer um jogo normal ok? Por um segundo, senti que eu estranhamente desafiado. O garoto com a bola na mão deu uma risada e foi para sua posição Ok garoto, quando estiver pronto, o Finn aqui, vai jogar a bola e a minha defesa vai te atacar. Como em um jogo normal, entende? Agora, mostre o que sabe.Era diferente no campo do que em qualquer lugar. Era como se eu me sentisse normal.

Tirei meu casaco e joguei no chão. Reparei que algumas das Cheerios começaram a prestar atenção. Pensei em desistir. Olhei desesperadamente para o rosto de todos que estavam ali. Respirei fundo e concentrei. Eu precisava entrar no time. Como em qualquer escola, o McKinley tinha sua “ordem natural” e o futebol ia me ajudar a arrumar um lugar. Olhei para a treinadora e afirmei que estava preparado. Posicionei-me para um pouco atrás do Finn e esperei o apito. Escutei o apito soando alto dando início.

...

– Jogou bem, Lynn – Disse Finn encostando a mão no meu ombro. O jogo tinha acabado alguns minutos atrás. A treinadora Beiste tinha me escalado já para o próximo jogo e obrigou Finn e me ajudar a ficar no nível do time.

– Não fiz nada cara.

– Claro que não. – Disse ele em um tom de deboche – só um touchdown e mais 4 pontos. Em 30 minutos de jogo. – E ele deu um empurrão de leve.

– Então... Pronto? – Quinn parou atrás de mim com a mochila nas costas sorrindo. Finn levantou a mão e eu bati fazendo um “High-Five”. Ele cumprimentou Quinn e saiu logo em seguida.

– Eu deveria tomar um banho antes, sei lá.Respondi olhando para ela com um sorriso.

– Isso é verdade. Você está muito suado! – Disse ela com uma cara de nojo.

Estou? Uma ideia maliciosa surgiu em minha mente. Abracei Quinn pela cintura passei minha testa que estava suada em seu pescoço.

Ryder para com isso! Que nojo! Ela gritava enquanto ria. Eu não sabia se eu poderia fazer esse tipo de brincadeira e para minha sorte ela reagiu positivamente.

Ei vocês senti alguém puxando minha blusa fazendo com que eu soltasse Quinn.Isso não é uma propaganda de “Jontex” ok? - Uma garota latina puxou Quinn para perto dela.

Relaxa San, é só uma brincadeira. – Disse Quinn ainda rindo passando a mão no pescoço, se limpando.

–Brincadeira é? Não é o que parece Ela cruzou os braços e me encarouO que parece é que a versão de feira do Justin Bieber aqui estava abusando de você.

Ow, eu juro que era uma brincadeira disse levantando as mãos em forma de rendição. A garota me encarou cruzando os braços.

OK, vamos logo, sim? Disse Quinn puxando a manga da minha blusa para fora do campo te ligo mais tarde San.

– Mas, Quinnie... – A garota tentou argumentar.

Mais tarde. – Ela disse com autoridade na voz ainda me puxando para fora do campo.

Nós ficamos em silêncio. Quinn parecia um pouco desapontada por falar daquela maneira com a garota. Ela me guiou até o estacionamento da escola sem dizer uma palavra.

Quinn...Chamei-a tentando parecer sério. Ela parecia um pouco distante.

Sim?

Assim, sem querer ser chato mas... Eu ainda preciso tomar banho. Disse em um tom de brincadeira. Ela lentamente esboçou um sorriso, transformando-se em uma risada.

Ok. Você vai fazer isso lá em casa. Pode pegar algumas roupas do meu irmão, tudo bem pra você? Ela disse sorrindo. Quinn destravou a porta de um Porsche Cayenne. Assim que ela abriu a porta dos fundos, jogou a mochila dela no banco de trás.

Ok... Disse entrando no carro. Coloquei minha mochila no chão e coloquei o cinto.

Ah tenho um presente pra você. – Ela se inclinou, abriu o porta luvas e tirou um CD de lá eu estava arrumando meu armário e lembrei que você disse que era fã.

Quinn tinha em suas mãos um CD do “Vitalogy” do Pearl Jam. Ela esticou o braço, me mostrando o CD.

Juro que se você não fosse minha amiga eu te beijava agora. Disse olhando para ela sorrindo. Quinn deu uma risada e abriu o CD, colocando-o no carro. Esse é justamente o CD que eu perdi quando me mudei para Lima!

Jura? – Ela disse dando partida no carro e começando a dirigir.

Juro! Disse animado batendo em minhas minhas mãos em minhas pernas no ritmo da música.

Quinn e eu passamos o resto do caminho cantando as musicas do CD. Quinn era uma pessoa tão adorável. Ela tinha uma incrível paciência para me ensinar espanhol e ainda tinha um gosto musical incrível.

Um tempo depois chegamos à casa dos Fabray. A casa ficava no setor de mansões de Lima. Era uma casa bastante luxuosa, chegava a ser uma mansão. Quinn me mostrou onde ficava o banheiro para que eu pudesse tomar o banho. Ela deixou as roupas do irmão mais velho em cima da pia. Depois de tomar banho e me vesti, fui até seu quarto. Era bastante organizado e bem decorado. Quinn já tinha trocado de roupa e estava falando ao telefone.

– Sim, ele está aqui em casa. Não, eu não expulsa-lo.

Vi um quadro enorme com fotos. Tinha foto dela com toda sua família – era fácil de perceber já que todos os Fabray eram loiros – e novamente as mesmas pessoas da escola. Uma das fotos era de Rachel Berry colocando a mão no rosto de Quinn sorrindo. Outra com a mesma garota, Finn e Quinn. Uma com Quinn segurando um bebê. Outra foto dela apertando o nariz do Finn. Uma dela com o Noah Puckerman. Uma com uma japonesa e uma latina. Várias com uma loira de olhos azuis e a latina.

Santana, ele é só um amigo com dificuldades em espanhol a escutei falando você não pode ajuda-lo por que vai mata-lo. - Houve uma pequena pausa - Ah, pare com esses ciúmes bobos.

Assim que ela disse isso, achei um bilhete em cima de um buque de flores. A letra não era de Quinn.

Todas as cartas de amor são ridículas, mas já que você me escreveu uma, me sinto obrigada a fazer essa bobagem. Quinnie quero só agradecer ao tanto que você me faz feliz. Mesmo eu sendo um pouco estressada e uma vadia entre outras coisas, você sempre está lá para me ajudar a recompor. Sendo como amiga ou namorada. Você é incrível de qualquer jeito. Por isso, te dou isso: um buque de copo-de-leite. É uma flor bela e graciosa, que ilumina e enche de alegria qualquer ambiente. Achei que essa flor seria perfeita para você.

Feliz dia dos Namorados,

Com amor, Santana.”

Naquele momento tudo ficou claro. Era estranho como eu não tinha desconfiado antes.

San, tenho que desligar agora, prometo que ligo mais tarde ok? Beijo. Tchau. Quinn jogou o celular na cama e andou até mim, vendo minha surpresaenfim, descobriu.

– Por que não me contou? – Perguntei vagamente.

Ninguém conta uma coisa assim tão... Rapidamente. Imagine “Oi, meu nome é Quinn. Sou lésbica e minha namorada tem sérios problemas com ciúmes.” – ela disse em desdém.

Você deveria ter me contado.Disse em um tom monótono.

– Desculpe. - Quinn disse com culpa e depois desespero na voz -Eu fiquei com medo de como você reagiria, meus pais ainda estão meio sensíveis com toda essa história. - ela tentou suavizar seu tom de voz, porém, falhou - Você ficou com raiva?

SimDisse olhando em seus olhos. Se você tivesse me contado antes... Me intrometi alterando um pouco meu tom a gente poderia chamar a Santana e fazer uma festinha, sabe... nós três. Disse sorrindo maliciosamente. Quinn então percebeu que meu drama não passava de uma brincadeira.

IDIOTA! Ela disse rindo e batendo no meu braço. Dei uma risada enquanto me protegia.

Com raiva? Ah, qual é Quinn. Você acha que logo eu vou me importar com isso? O que importa é que você parece feliz com ela...Certo? – Disse lentamente procurando as palavras certas.

Sim... Obrigada. Sussurrou Quinn sorrindo e me abraçando. Abracei-a apertado. Eu não sabia o que era que ela estava passando mais sabia que ela ia precisar de apoio.

– Bom, vamos estudar logo antes que eu fique com fome. Se eu ficar, os estudos não andam.

– OK, OK, chato. Ela mostrou a língua sentando-se na cama.

Passamos a tarde estudando. Assim que acabamos, Quinn e eu ficamos conversando. Ela me contara que todos a chamavam de Quinn, mas seu primeiro nome era Lucy. Contou como foi horrível quando ela sofreu bullying quando era criança por que era gorda e feia. Contou como conhecera Santana. Elas viraram amigas na sexta série quando Quinn perdeu bastante peso. Ela disse que sempre achou Santana uma pessoa incrível e que esperava que mesmo depois da escola, elas continuassem juntas.

Eu provavelmente vou pra Yale e Santana nem quer fazer faculdade. Disse Quinn se ajeitando na cama Talvez ela vá para Nova York com a Rachel e com Kurt. Ela soltou em um tom triste.

– Quem? – Perguntei me deitando na cama dela.

– Rachel Berry e Kurt Hummel. Não os conhece?

– A Rachel sim. Todos falam como a ultima peça dela na escola West Side Story foi incrível. - Ela deu uma risada se levantando indo até o quadro de fotos. Ela pegou uma foto que tinha dela representando "Maria" na peça da escola – Essa aqui. - Disse apontando para ela na foto - E quem é esse do lado dela?

Blaine Anderson. Que namora o Kurt Hummel, que vai para NY com a Rachel que namora com o Finn. Finn e Rachel? Dessa eu não sabia. Todos fazem parte do Glee Club. Você deveria participar.

Não, não obrigado. Disse me sentando na cama. não sei cantar.

– Ah, por favor, você cantou no carro. Você sabe sim e ainda...

– Lucy! Cheguei querida. Tem alguém ai com você? – Alguém gritou no andar de baixo.

–Sim, mãe. Estamos descendo! Ela respondeu pulando da cama vamos. Minha mãe vai insistir pra você jantar por que ela sempre quer fazer amizade com meus amigos.

–Hm... Quinn eu não sei se posso ficar... – Disse descendo da cama.

–Não tem problema, eu te levo para casa depois. Quinn parou diante mim sorrindo Por favorzinho... Ela fez uma cara de “pidona”.

OK.Disse revirando os olhos, rindo.

Descemos até a cozinha a mãe de Quinn já estava preparando o jantar. Já se passava das 7? Quinn estava segurando meus ombros, me empurrando para a cozinha. Avistei a mãe de Quinn de costas para gente, encostada na pia.

–Mãe, esse aqui é o Ryder Lynn. Ryder, essa é minha mãe Quinn disse me fechando os punhos nas minhas costas e me empurrando.

A mãe de Quinn parecia uma versão mais velha dela. Ela se vestia como uma americana tradicional.

–Prazer em conhecê-la senhora Fabray. Disse levantando a mão para aperta-la.

Por favor, me chame de Judy. Não tenho mais esse sobrenome oficialmente, registrado em cartório. Achei um pouco engraçado a emoção que Judy dissera. Ela segurou minha mão e me puxou para um abraço. Dei uma risada nervosa e a abracei. Ela era alguns centímetros menor que Quinn.

Tudo bem... Judy. Disse soltando-a. Quinn segurou minha camiseta pelas costas e me puxou para sentar na bancada que tinha na cozinha.

Então, Ryder... Vai ficar para jantar?Ela perguntou enquanto despejava macarrão no escorredor espero que goste de macarronada. Quinn adora. Quinn olhou para mim implorando que eu dissesse que ia ficar.

Se não for incomodo senhora Fa.. Judy. Disse passando a mão no cabelo, nervosamente.

Imagine querido! – Ela respondeu animadamente -Vejo que as roupas de Jason couberam exatamente em você.

Sim, obrigado. Amanhã eu devolvo...

– Não se incomode querido. Não precisa ser amanhã. Ela disse provando o molho do macarrão.

– Mas, Ryder. Passamos a tarde juntos e não lhe perguntei. Quinn falou comendo uma maça. Você e Marley estão juntos desde quando?

Senti minha garganta ficar seca do nada.

Eu? E Marley? Ficou louca?

– Bem, é o que todos na escola estão comentando. Ela disse com indiferença. Hoje eu escutei Kitty comentando com alguém. ela fez aspas com os dedos abre aspas “ainda bem que a pobretona arrumou alguém, assim não preciso ficar de olho no Jake toda vez que ela aparece” fecha aspas.

– Ela disse isso? Perguntei incrédulo.

Sim, e falou que você é bonitinho.

– Ah, isso eu concordo. Disse a mãe de Quinn sorrindo. Sorri meio constrangido. Lembrei que Kitty não tinha sido nada gentil com Marley ontem. E agora apareceu esse tal de Jake. O que Marley tinha feito para Kitty para que ela a odiasse tanto?


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Notas finais do capítulo

Bem, está ai mais um capitulo. Vou confessar que sempre ache Brittana fofo, mas sou a-p-a-i-x-o-n-a-d-a por Quinntana e já que eu coloquei a Quinn na história, quis colocar a Santana também. Para vocês terem uma noção: Casa da Quinn é essa aqui (http://img218.imageshack.us/img218/5516/2711831520084461299bgogquph2ic.jpg) Enfim, é isso ai. c:
Pitada de: Last Exit, Pearl Jam.



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