O Canto Da Sereia escrita por Luuh K


Capítulo 10
Capítulo 10 - Pesadelos


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora :/
mas esses dias minha vontade de escrever era zero e nada saia para esse cap.

mas bem aqui está mais um cap. espero que agrade vocês, comentem o que acham, sei la, comentem, HSUAHSU

obrigada a quem comentou, esse cap. é para vocês ;*

P.S. desculpe os erros.



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Draco afastou-se rapidamente da menina, estava confuso sobre suas ações, não tinha ideia do que estava fazendo. Ele parecia não ter total controle de suas ações perto de Arya.

A menina enxugou suas lágrimas rapidamente e virou-se para Harry com curiosidade.

_ O que são essas manchas pretas em alguns nomes? – ela perguntou.

Harry aproximou-se da tapeçaria e passou os dedos sobre o local onde a imagem de Sirius uma vez esteve.

_ São bruxos que desafiaram o modo puro sangue da família Black. Sirius me contou que a mãe dele fez isso após ele fugir de casa quando tinha 16 anos.

Arya virou-se novamente para a tapeçaria, imaginava seu pai indo ali na sua idade para ficar olhando para a origem de sua família. Deu um sorriso triste.

Ouviram um leve estampido no ar e os três jovens viraram-se rapidamente para a porta. Draco e Harry com suas varinhas já empunhadas para o caso de precisarem se defender.

Kreacher apareceu se arrastando, e resmungando coisas incompreensíveis, parou na entrada e ficou encarando Arya com uma cara de espanto.

_ Eu sabia. – o elfo guinchou. _ É a filha do amo. A menininha que o amo pediu pra Kreacher cuidar.

Arya aproximou-se de Kreacher e abaixou-se para ficar a altura dele.

_ Você sabia sobre mim? – ela perguntou com delicadeza.

_ O amo contou tudo sobre sua filha recém nascida, ele pediu pra Kreacher ajudar a cuidar da bebezinha, mas Kreacher não a encontrou em lugar nenhum. – o elfo começou a se lamuriar e balançar a cabeça de um lado a outro.

_ Está tudo bem Kreacher, não precisa ficar assim. – ela disse com um pequeno sorriso reconfortante.

As palavras de Arya surtiram efeito imediato em Kreacher, que assentiu e olhou para a menina com uma admiração que surpreendeu Harry.

_ A menina é muito parecida com o amo Regulus. – o pequeno ser disse bem baixinho.

Arya levantou-se e andou em direção a Harry.  Ela parecia pensativa.

_ Harry, você sabe como meu pai morreu? – ela perguntou temerosa.

Harry foi pego de surpresa pela pergunta. Não esperava que a menina entrasse nesse assunto tão cedo.

_ Seu pai era um comensal da morte. Mas após um tempo ele talvez tenha percebido que os planos de Voldemort iam longe demais. Ele era muito inteligente, seu pai. – Harry disse, tentava buscar as palavras certas, mas não queria mencionar toda a história sobre horcrux, não era um assunto ideal para ser compartilhado.

Draco observava tudo silenciosamente, sempre achou que Regulus foi morto ao tentar abandonar os comensais, ou pelo menos essa era a história contada por todos.

_ Seu pai descobriu uma coisa que Vodemort queria manter escondido e bem protegido, uma coisa que ajudaria a derrota-lo, e graças a Kreacher que foi solicitado para testar as defesas em volta desse local, Regulus descobriu a localização. Ele tentou então destruir o objeto, mas no final foi pego em uma armadilha das defesas do local e acabou morrendo. – Harry completou, tentando não mencionar horcrux.

Kreacher que escutava tudo calado lembrou-se do tempo que passou naquela caverna, pensou que iria morrer, mas então sua presença foi solicitada por Regulus e ele pode então sair daquele lugar. O pequeno elfo ainda inconformado com a perda do amo saiu da sala, resmungava palavrões e batia a mão na cabeça de vez em quando.

Arya observou o elfo se afastar e sumir em direção a cozinha. Então seu pai não era tão ruim quanto ela pensava? Agora tinha um motivo para se sentir orgulhosa.

Conheceram o resto da casa e o quarto de Regulus, que fora arrumado desde a última vez em que Harry esteve ali. Kreacher estava fazendo um trabalho razoável ao manter a casa limpa.

Harry abriu mão do direito a casa, ele alegou que não sentia muito bem ali. E assim no final da tarde, Arya e Draco voltaram para a Mansão Malfoy. Draco parecia muito silencioso durante o dia, estava pensativo e com o cenho franzido, Arya estranhou o novo comportamento do loiro que estava a atazanando sempre que podia.

_

 Arya revirava-se na cama, estava suada e franzia o cenho em agonia. Acordou assustada e com uma lágrima descendo por seu rosto. Foi pior pesadelo que já tivera em sua vida. Sonhou várias e várias vezes seguidas com a morte de seu pai ou como ela imaginava que tenha sido a morte dele.

Com o coração acelerado pelo pesadelo ainda fresco em sua mente ela levantou-se num salto e saiu de seu quarto.

O corredor estava escuro e o chão gelado. Com o medo ainda presente ela correu até porta ao lado. Entrou sem bater e no escuro do quarto ela pode ver alguém enrolado em cobertas pretas. Na verdade essa era a cor mais presente no quarto, preto. Alem de uma grande quantidade de verde e prata.

Ela aproximou-se da cama e cutucou o menino que dormia. Ele mexeu-se sem acordar e virou as costas para Arya.

_ Draco. – ela chamou baixinho.

Draco piscou os olhos, sonolento virou-se aborrecido e curioso para a menina.

_ O que você está fazendo aqui? – ele perguntou intrigado.

_ Um pesadelo. – ela sussurrou. _ Estou com medo.

Draco bufou e afundou a cabeça em seu travesseiro.

_ Foi só um sonho, Black. Volte para a sua cama e me deixe dormir.

O loiro virou as costas novamente para a garota, seu orgulho mandava que ela saísse do quarto, nem sabia o que foi fazer ali, mas o medo de ficar sozinha foi mais forte e a fez cutucar o ombro do menino.

_ Draco. – ela disse dando um sorriso ao perceber que estava sendo irritante. – Não dorme não.

Draco sentou-se na cama e a encarou com uma carranca de desagrado.

_ O que você quer que eu faça? Use legilimens e coloque sonhos com unicórnios coloridos em sua cabeça?

Arya olhou irritada para o tom irônico de Draco.

_ Muito engraçado Draco. – ela disse fazendo um bico. _ Quero que você me faça companhia.

O menino riu de forma sarcástica.

_ Nem pensar. – ele deitou-se novamente e fechou os olhos.

Esperava que Arya saísse do quarto e o deixasse dormir, mas sentiu um peso extra em sua cama e olhou incrédulo para a menina sentada ao seu lado.

_ Desculpe, mas eu não quero ficar sozinha agora. – ela disse receosa.

Draco suspirou, com certeza se arrependeria do que estava prestes a fazer, mas ele não conseguiria ver a cara da menina triste por mais nenhum segundo.

_ Tudo bem. – disse derrotado. _ Pode ficar aqui um pouco.

Ele deu espaço para a menina deitar ao seu lado. E sorriu malicioso ao ver o que a morena usava.

_ Você realmente dorme com uma coisa minúscula dessas? – ele perguntou em seu tom arrastado. Arya usava uma pequena camisola branca, era confortável, mas não muito recomendada para sair passeando pela casa de alguém.

Ela escondeu seu rosto vermelho de vergonha.

_ E você que dorme apenas de calça?

Draco deu de ombros e ficou encarando o teto enquanto pensava em como tinha acabado naquela situação. Estava na mesma cama que a sereia, ele tinha pirado de vez.

_ Obrigada Draco. – ela disse baixinho quase vencida pelo sono.

Ele assentiu e virou-se para Arya que já começava a pegar no sono e mantinha os olhos fechados e a respiração já uniforme.

_ Ok, com certeza eu fiquei louco. – ele sussurrou para si mesmo.


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Notas finais do capítulo

Esclarecendo: em minhas pequisas eu descobri que Regulus morreu alguns anos antes que os pais do Harry, mas para a história funcionar, coloquei que ele morreu no mesmo ano que James e Lily ;*

e Ah, não sei se legilimens permite colocar imagens na cabeça da pessoa, mas vamos pensar que sim ;D


e então o que acharam do cap?