Pov. Luciana.

-Vem! eu não vou te fazer mal..._um homem branco de terno cinza me estendia a mão. Enquanto tinha três homens no chão que o mesmo derrubou. Eu queria minha mãe queria poder ver onde estava. Mais a única coisa que conseguia ver era ele. Um homem de olhos negros e de rosto com aparência gentil. Quando lhe estendo a mão ele me leva pra empresa dos meus pais. Finalmente vou ver minha mãe. Só que não! Ele me tranca em um galpão e como se as horas fossem um vulcão logo se ouvia sons abafados um grito fino de criança e cliques de fotos. Mais e mais tempo se passa o mesmo homem que me trouxera ate aqui veio ate mim com uma tesoura em mãos.

-Querida fique quietinha... Não vou lhe machucar._ eu me encolhi deixando que ele pegasse a tesoura e cortasse meu cabelo cor de mel.

Com o mais tempo comecei a ouvir uma movimentação. Sons abafados gritos de dor. Um homem com cara de mal entrou no lugar onde eu estava e começou ame puxar só que quando saímos de onde estávamos eu me soltei dele e corri ele foi pra outro lugar em minha procura. Assim eu acho. Dê repente eu fico sem ar. Tento buscar um forma de respira mais não consigo. Do nada o chão se abre e é como se eu caísse do topo do prédio ate o chão.

Por fim me acordo. Droga! Que sonho foi esse? Tudo tão estranho... Fiquei confusa. Mais deixei pra lá. Me viro em minha cama pra voltar a dormir só que o relógio marca 7:30 nossa daqui a duas horas o tio Luiz vai estar aqui pra me levar pro trino.

Eu sou agente mirim da FBI claro sem minha mãe saber. Tio Luiz disse que minha mãe não aprovaria então desde que eu tenho sete anos eu faço isso. Minha mãe sempre me apoia não sei por que o tio Luiz diz que ela não aprovaria me deixar treinar. Sai da minha cama e fui pra o quarto dos meus pais. Entrei e vi os dois dormindo. Papai por alguma razão não gosta do tio Luiz. Mais um dia quem sabe eu não descubro. Subi na cama e comecei a pular feito um coelhinho. Papai ele ficou meio agitado mamãe nem sequer se moveu.

Quando papai acordou meio assustado por ter uma menina muito linda como eu na cama pulando... Agarrou-me pela cintura. Conversamos um pouco e fui me arrumar. É excelente esta de férias. Eu treino o dobro. Já o Gustavo ele é o melhor Hacker com nove anos. E se aprimora a cada dia. Eu decidi fazer um teste com minha mãe. Vou mostra a ela um dos meus truques dependendo de como ela ira reagir eu falo pra ela sobre os treinamentos de anos que tenho.

Eu desço as escadas e encontro ela na cozinha.

-Mãe?_ ela esta virada no balcão ajudando a Marcia a fazer nosso café da manha.

-Sim meu anjo?_ minha mãe é minha inspiração de modelo de mulher. Determinada, capaz, integra, forte e acima de tudo uma mulher apaixonante e apaixonada. O jeito que ela olha pra mim é tão terno que só de pensar que o tempo que passamos juntas é tão pouco e que eu sei tão pouco de como essa mulher que esta na minha frente foi feita. E que eu posso simplesmente perde-la me da um medo horroroso.

-Queria te mostra uma coisa.

-Então me mostre querida_ ela me deu sua atenção completamente. Eu peguei um canivete que tinha na gaveta e comecei a passa-lo pelos meus dedos como se fosse apenas um graveto. Minha mãe tinha os olhos arregalados de pavor.

-Luciana Swan Cullen._ minha mãe simplesmente teve um treco. Meu pai logo apareceu na cozinha pra saber o que é que estava acontecendo.

-Nossa mãe por que esta desse jeito?_ minha mãe nunca tinha falado comigo daquela forma tão brusca.

-Onde você aprendeu isso?_ minha mãe tinha o rosto preocupado.

-Filha o que você fez?_ meu pai se fez presente na conversa já que ele não tinha visto o que eu fiz decidi mostra pra ele também.

-Isso._ como eu tinha guardado eu peguei novamente o canivete e mostrei pra ele tudo que eu tinha aprendido.

-Chega_ ele falou um poco alto. Mais logo se recompôs._ responde a pergunta da sua mãe Luci! “Onde você aprendeu isso?”

-Não sei! Eu só sei que sei fazer!_ decidi mentir já que se eu falar que aprendi com o tio Luiz o papai vai ter um treco.

-Filha jura pra mamãe que você nunca mais vai fazer isso._ minha mãe tinha a voz tremula.

-Por que mamãe?_ tinha que ter essa resposta por que minha mãe era tão contra fazer isso? O que ela ta escondendo de mim?

-Por que a mamãe tem muito medo de você se machucar tá bom?_ achei que pelo modo que minha mãe se encontrava essa era a resposta aceitável no momento. Concordei e minha mãe pareceu aliviada...

Nosso café foi legal comigo falando sobre brincar/ treinar na casa do tio Luiz. Gustavo estaria lá pra treinar também. Quando tio Luiz chegou lhe dei um abraço ele falou com a minha mãe um pouco e fomos pro carro...

-Por que sua mãe me transferiu mil e uma recomendações em relação a você?_ tio Luiz estava desconfiado.

-Bom... eu meio que mostrei pra mamãe o que eu sei fazer com um canivete e ela meio que surtou... Por que ela surtou?_ tio passou de pasmo pra preocupado com minha pergunta.

-Como?_ ele não estava feliz. E o carro estava fazendo percurso pra casa do Gustavo.

-Ai tio ninguém me fala o porquê desse assunto ser tão proibido lá em casa? Eu tó começando a achar que vou ter que descobrir sozinha._ falei emburrada mais que droga ninguém me fala o porquê disso tudo.

-Querida não faça isso Ok. Sua mãe teria um treco ou algo do gênero se você se machucar. Eu vou queimar no inferno se ela descobrir as coisas que eu estou te ensinado._ bem! Foi eu que forcei meu tio a me ensinar.

-Tá bom! Por hora vou deixar isso em off ok?_ ele suspirou aliviado e chegamos à casa do Gus e fomos pra central juvenil da FBI pra treinarmos.

-O que você vai fazer hoje?_ perguntei ao Gustavo.

-Hoje vou aprender a invadir sistemas codificados._ ele falou com sorriso enorme no rosto.

-Seu pai te mata se descobrir que você é hacker._ o tio Ian tem abominação por hackers.

-E os seus pais te matam de descobrir que você é uma agente mirim do FBI._ ele falou com um sorriso no rosto.

-Eu sei._ quando eu ia continuar a conversa tio Luiz me chama pra treinar novamente.

O treino hoje foi bem puxado. Tio me fez correr, pular corda, atirar. E claro minha paixão laminas não sei por que mais me fascina as laminas. Quando estávamos treinados com espadas o telefone do tio toca.

-Alo!_ tio atendeu normalmente._ Cullen..._ meu pai? Por que meu pai ligou pro tio?_ o que aconteceu? você não é de ligar pra mim._ silencio._ mais sua mãe é..._ mais silencio. Minha avó o que ela tem haver com a conversa? _ é que estamos no quintal da minha casa com a musica alta no ouvi o telefone tocar._ tio mentiu descaradamente._ claro que sim... Passa aqui de que horas mesmo?_ meu pai falou._ Em vinte Minutos? Luci esta suada e suja pra poder sair com vocês... Quarenta minutos pra ela poder tomar banho e Gustavo também._ Meu pai falou mais alguma coisa e tio suspirou aliviado. e desligou o telefone.

-Vamos temos quarenta minutos pra chegarmos em casa e você tomar banho._ ele me puxou pela mão. Quando passamos pela sala de computadores chamamos o Gustavo e fomos pra o carro.

-O senhor poderia me dizer o que aconteceu pra minha família ficar feito louca me procurando? Sendo que eles sabem perfeitamente que eu estou com você._ falei desconfiada já no carro.

-A bocuda da sua avó falou mais que devia e sua mãe ficou paranoica com sua segurança ai ela quer ter certeza que você esta bem._ meu tio falou rápido o resumo do resumo da conversa dele com meu pai.

-Isso ta me cheirando mal Luci._ falou Gus no meu ouvido.

-Você acha que eu não sei._ eu não estava gostando nada disso.

Chegamos na casa do tio Luiz e corri para o banheiro e Gustavo fez o mesmo quando faltava apenas dois minutos pra meus pais chegarem eu fui tentar confrontar meu tio novamente alguém bate na porta me impedindo de fazer o que eu tanto queria.  Meu tio abre a porta e lá estão meus pais e minha avó. Minha mãe da um passo para poder falar comigo e me abraçar eu podia ver em seu olha que ela estava aliviada que seu medo passara assim que me viu. Só que minha avó como sempre enxerida se põem no meio.

-Minha netinha linda._ ela me abraça e eu tento sair do seu abraço. Olho pra minha mãe que fica cabisbaixa e meu pai com olha de pedido desculpas pra minha mãe. Por fim uso toda minha força contra minha avó._ o que foi meu bem?_ minha vó sabia se fazer de inocente quando bem lhe convinha.

-Eu quero falar com a minha mãe..._ olhei feio pra ela._ posso?

Minha avó ficou com expressão de contrariada e chateada. Mais pouco me importa, já que pelo que me consta minha mãe ficou louca de preocupação graças as palavras venenosas dela.

-Meu bem faz tempos que não me ver e sua mãe você pode ver todo dia._ minha vó era inacreditável.

-Eu sei! Só que não é todo dia que minha avozinha vem do outro lado do mundo implicar com minha mãe falando besteiras na qual deixa e louca preocupação._ ela arregalou os olhos._ por causa disso perde o direito e prioridade de falar comigo primeiro._ dei uma piscadela pra minha vovozinha e dei um abraço mega apertado na minha mãe.

-Você esta bem  meu anjo?_ sentia o orgulho de minha mãe em suas palavras.

-Sim! Mamãe o que foi que vovó disse que a senhora ficou preocupada comigo?_ ela olhou pro meu pai depois pra mãe dele. E a fiz me encarar usando as duas mãos._ Mããããeeee!! Responde!

-Nada demais meu amor. Ela só não gostou de eu ter deixado você com o Luiz por que ele é policial._ minha mãe olhou pro tio.

-Eu não sabia que agora a vovó tem que ficar dando palpite desnecessário nas nossas vidas._ minha mãe olhou pra minha cara com desapontamento.

-Luciana o que é isso? Não fale assim com sua avó. Vamos peça desculpas._ minha mãe estava seria.

-Peço._ me virei pra minha a vó._ desde que ela me diga com palavras exatas o porquê de ter raiva da minha mãe?

Minha avó ficou branca feito papel ela olhava pro meu pai como se pedisse ajuda. Minha família acha que eu não sou perceptiva só que o tio me ensinou a ser bem mais. Já que eu quero seguir carreira na FBI tenho que ser.

-Isso não é assunto pra agora Luciana._ pela primeira vez tio falou._ Faça o que sua mãe pediu vamos.

-Ta vendo Edward como minha neta me trata? Tem todo o gênio da mãe dela. Não me respeita e nem me considera._ minha avó se fazendo de vitima só me fez ficar mais brava ainda.

-Não vai me falar? Ótimo! Não peço desculpas._ Minha mãe ficou furiosa.

-Ótimo! Mocinha ta de castigo._ O QUE?  Eu fiquei de castigo? Olhei pra minha mãe incrédula._ vamos pra casa agora.

Me despedi do meu tio e do Gustavo já que o pai dele só pegaria ele depois na casa do tio Luiz. Entramos todos no carro minha avó ficou comigo no banco de trás. Só que eu não olhei pra ela. Chegamos em casa  e entrei e como estava de castigo fui direto pro meu quarto. E me tranquei lá. Poxa ela é minha mãe será que ela não entende que mesmo amando meu pai não tem que se submeter as humilhações da mãe dele. Quando me bateu cede eu fui ate a cozinha só que quando estava terminado de descer as escadas minha avó e meu pai estava lá conversando com ela.

-Minha filha só estava defendendo a minha mulher._ meu pai estava sussurrando pra que minha mãe não ouvisse a conversa.

-SUA mulher de inocente não tem nada deveria ser uma mulher presa isso sim_ Meu pai olhou pra minha vó pasmo.

-Ela é a mãe da sua neta sabia._ meu pai estava enfurecido.

-Você poderia ter tido a Luci com qualquer outra mulher menos com essa criatura. Filho ela matou pessoas... _ minha avó falou com raiva. Minha mãe minha mãezinha era uma assassina?

-Eu também_ falou meu pai. Meu pai também um assassino?_ eu era agente da CIA e já matei pessoas. Do mesmo jeito que ela. E ela não tem culpa de ter a vida que teve a senhora não sabe nada sobre minha mulher então se não quer ser proibida de entra nessa casa por favor seja cordial com ela. Ok?

-Ela machucou meu filho. Não tem como eu perdoa ela por isso._ minha avó ficou emburrada.

-Por Deus mãe olha vou te contar a historia toda ok._ falou meu pai impaciente. Meu pai falou sobre ele trabalhar como agente pra prender um tal de Aro Valture e o mesmo com o tempo descobriu a dupla identidade dele e como a mãe trabalhava no mesmo caso e tinha um relacionamento com meu pai ela não tinha como dizer que fazia o mesmo serviço que ele então o machucou pra não ser morto.

-Então todo que ela fez foi pra proteger você._ falou a doida da minha avó.

-Foi mãe._  falou meu pai aliviado. Caraca minha mãe e mãe pai são quero dizer eram agentes. Agora eu entendo minha fascinação por armas e adrenalina.

-Só me explica o por que da Bella ficar tão apreensiva quando falei aquilo na sala da empresa._ ela pediu explicação.

-É que isso aconteceu já com a Luci._ minha avó  ofegou e eu fiquei apavorada como que eu me lembro disso._ Bella só faltou enlouquecer achando que Luci estava morta então por deus não cometa o mesmo erro novamente.

Por que eu não lembro disso? Fiquei algum tempo forçando minha mente ate que senti uma tontura horrível dei alguns passos e me desequilibrei da escada e cabei rolando e escuridão me tomando por completo.