Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar esse capítulo, mas é que a criatividade não estava ajudando nem um pouco. Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375404/chapter/8

Ally soluçava, e balançava seu corpo, chorando. Austin a abraçava ainda mais fortemente contra o corpo. Queria ter batido mais no Dallas, ele merecia muito isso, mas se contentou somente com um soco, e sorriu internamente por vê-lo enfurecido e com o nariz sangrando. Ele prometeu para o Sr. Dawson que cuidaria de sua filha, mas isso ia além. Estava prometendo para si próprio isso, e estava se incluindo. Nunca iria quebrar o coração de Ally como alguns idiotas tinham feito.

Ela foi se levantando devagar, ainda mole. Olhou para Austin com compaixão. E pela primeira vez ficou feliz por somente ele estar ali junto com ela. Estava muito triste, arrasada, não conseguia raciocinar direito do tanto que doía seu coração. Uma faca flamejante tinha passado por ele.

– Pode dizer que eu fui estúpida – disse com a voz embargada e com os olhos bem vermelhos.

– Não vou dizer isso – ele disse passando o nó de seu dedo nas bochechas de Ally para limpar as lágrimas – O único estúpido foi o Dallas. – ela riu fraca. – Não pode ficar assim Ally. Não pode chorar por homem.

– Não é tão fácil como parece – disse um pouco baixo.

– É só você esquecer que ele existe.

– Não é simples. Eu passei dois anos achando que ele era o amor da minha vida, que ele era perfeito, um cavalheiro e tudo, pra depois eu descobrir que é só mais um babaca que me machucou. Eu estou cansada disso, sempre me entrego e depois me dou mal. To achando que o problema sou eu – ela passou as mãos pelo cabelo, cansada.

– Não é você que é o problema. São eles que não souberam valorizar o seu amor – ele disse carinhoso tocando nas mãos dela, que ainda estavam em seu cabelo, e descendo-as. Apertou-as gentilmente contra suas mãos grandes.

– Eu que sou estúpida de me entregar desse jeito.

– Você não é o problema Ally. Tenha certeza disso – disse mais forte. – Não se culpe. Culpe os outros.

– Esse é seu conselho? – ela riu fraco.

– Se te fizer sorrir novamente, sim, esse é meu conselho – ele olhou com um sorrisinho pra ela, e Ally não pôde deixar de sorrir também. – Prefiro mil vezes um sorriso a lágrimas. – passou as mãos delicadamente pelas bochechas dela. – Quer ir embora?

– Acho que sim. Com certeza está todo mundo sabendo dessa aposta estúpida. Acho melhor me recuperar até amanhã. – disse triste.

– Não se preocupe com isso. Eu, o Dez e a Trish vamos desmentir pelo menos o beijo. Com certeza não tinha ninguém vigiando. Ele vai pagar de mentiroso – Austin sorriu, meneando a cabeça.

– Obrigada Austin – ela sorriu fraco. Aproximou-se dele e deu um beijo em seu rosto. Olhou para ele e sorriu, saindo da quadra pra depois passar pelos portões e ir para sua casa se esquecer do mundo a sua volta.

Austin continuou lá por alguns minutos, depois mandou mensagem para Dez e Trish o encontrarem lá para pensarem em algo para fazer com que todos acreditassem que Dallas é um mentiroso.


–-------------------------------x--------------------------------

Ally chegou em sua casa e passou direto pela loja. Sorte que seu pai estava muito ocupado em atender os clientes e nem percebeu ela chegar. Se percebesse ele iria fazer milhões de perguntas, e Ally não estava com ânimo de respondê-las. Entrou em seu quarto, fechou a janela e as cortinas, apagou a luz, acendeu o abajur, pegou seu diário, se jogou na cama e começou a escrever. Mesmo tendo conseguido segurar o choro durante o caminho, não conseguia mais. Começou a chorar e a escrever em seu diário:

“Querido diário, eu não sei o que falar. Somente que eu estou destruída. Não, não é exagero meu. É só que quebraram meu coração. Outra vez. E eu fui estúpida de me entregar inteira. Foi o Dallas. Aquele... babaca insensível. Eu não tenho palavras para xingá-lo, não existe uma palavra horrível para descrevê-lo. Eu sai com ele. Ele me chamou pra sair, e eu sai. Era o encontro dos meus sonhos. Não podia dizer não. Eu achei muito estranho ele ter me chamado assim do nada. Sou tão estúpida que não saquei logo. Mas Austin diz que não sou estúpida. Que o único estúpido é o Dallas. Trish ouviu ele falando que era tudo uma aposta, que conseguiria me beijar nesse encontro, porque ele era o máximo, e sabia que eu sempre fui apaixonada por ele, e foi por isso que foi fácil. Quando ela disse isso, eu... Eu perdi o chão. Totalmente. Não sabia o que fazer. Eu simplesmente comecei a chorar, e não consegui parar. Nunca fui de chorar na frente de ninguém. Só da Trish, e foi só uma vez. Ela até se assustou. Eu sei que ela queria fazer alguma coisa, mas não conseguiu.Eu me senti tão idiota. Tão vazia. Tão lixo. Nunca me senti tão lixo quanto me senti hoje. Eu devo ser a pior pessoa do mundo para fazerem o que fazem comigo. Ou inocente demais, como Austin disse. E falando em Austin foi ele quem fez alguma coisa por mim. A Trish disse pra ele o que tinha acontecido e ele saiu de lá muito bravo. Ele tremia de tanta raiva. Corri atrás dele e quando fui ver ele tinha arrancado sangue do nariz do babaca do Dallas, e tinha dito pra ficar longe de mim. A gente saiu de lá porque o diretor estava vindo, porque senão iria ser a melhor briga do mundo. Fomos pra arquibancada da quadra e despenquei em cima dele. Comecei a chorar, e a soluçar. Ele me abraçou, foi tão reconfortante que eu não tive vontade de sair mais de lá. Quis ficar lá até o mundo acabar. Ele me passou segurança, me senti amada. Fazia tempo que nenhum garoto tinha passado essa segurança a mim. E eu me senti mais uma vez estúpida por ter brigado com ele, por ter discutido. Ele estava lá por mim. Me defendeu. A única pessoa com quem eu nunca fui legal, ou simpática, me defendeu. Devo muito a ele. E isso foi um sinal de que eu tenho que parar de ser idiota e ser amiga dele. Ele foi meu herói hoje, e eu nunca irei esquecer isso.”

Ally descansou a mão, fechou seu diário e deitou de barriga pra baixo em sua cama. Ainda chorava, soluçando. Nem tinha vontade de secar as lágrimas. Não tinha vontade de sair da sua cama. De seu quarto. Não tinha vontade de encarar o mundo. Amanhã todo mundo que iria passar por ela iria rir, por ter sido tão idiota de acreditar que o “amor da sua vida” iria querer algo com ela. Não queria fazer nada. Queria morrer. Queria desaparecer. Ninguém iria sentir mesmo sua falta, ela pensou. Aos poucos o choro foi cessando, por falta de lágrimas, e adormeceu.


–-------------------------------x--------------------------------

Assim que Trish e Dez chegaram ele disse a sua ideia, e ambos concordaram. Ainda estava no intervalo. As pessoas voltaram a ficar no lugar de sempre. Os três ficaram perto das garotas líderes de torcida, que, eles tinham certeza, eram as mais fofoqueiras, e iam passar a noticia bem rápido.

– E ai ela me disse, ontem mesmo, quando ela chegou, que não tinha beijado Dallas. A Ally o segurou. Parece que ele queria beijar ela, que não conseguia esperar a hora do “tchau” pra dar um beijo nela. – Austin disse um pouco baixo. Trish riu, disfarçadamente, porque viu uma das líderes de torcida esticar o pescoço para ouvir melhor o que diziam.

– A Ally me disse isso. Eu ouvi o Dallas se gabar pros amigos falando que tinha beijado ela. Mais é uma mentira enorme. Não conseguiu, e pra não sair com o orgulho ferido, mentiu sobre o beijo – Trish disse, um pouco mais alto que Austin.

– Dallas é um babaca por inventar uma coisa dessas. Não consegue nada. Tenho certeza que todas as meninas que ele diz que ficou deve ter só dado um beijo no rosto. – Dez disse, e os três começaram a rir. Trish percebeu que a líder de torcida que estava ouvindo começou a cochichar para as outras e começarem a rir. Pescou algumas palavras como “Dallas” “beijo” “mentiroso” e “Ally”. Logo todas elas estavam digitando alguma coisa no celular. Trish sorriu como nunca.

– Como eu amo a tecnologia. – os três voltaram a rir.

Quando o intervalo terminou, depois de meia hora, parecia que a escola não falava de mais nenhuma outra coisa a não ser do encontro de Ally com Dallas e do beijo falso. Austin, Trish e Dez estavam se divertindo ouvindo as pessoas falarem barbaridades sobre Dallas. Vieram perguntar para eles se era verdade que Dallas tinha brochado na hora.

– Claro, Dallas brochou, não conseguiu fazer nada. A Ally riu e foi embora – Austin disse, maldoso, e quando a menina saiu de perto deles recomeçaram a rir e não pararam até entrarem em suas salas.

Durante todas as três últimas aulas, em todas as salas, falaram da mentira de Dallas. Ele tentava falar que não era verdade, mas não adiantava de nada. Ninguém tinha ido pra ver se era verdade ou mentira o que todos estavam falando. Ninguém estava por perto. Ele se pagou por mentiroso, e apanhou de Austin no mesmo dia. Não foi um bom dia para ele.


Quando todas as aulas terminaram os três foram para Sonic Boom para ver Ally. Chegaram e só viram o pai dela girando a plaquinha para que aparecesse o “Fechado”.

– Sr. Dawson, a Ally não tá trabalhando? – Austin perguntou.

– Claro que não. Ela tá na escola. – ele olhou com uma sobrancelha erguida – Era pra ela estar com você, Austin.

– O senhor não a viu passando por aqui? – Trish perguntou assustada.

– Não. O que foi? – Sr. Dawson já os olhava assustado.

– Ela tinha que ter voltado pra casa – Trish disse assustada.

– O que tá acontecendo? Ela não veio com vocês?

– Não. Aconteceu uma coisa na escola. E ela foi embora – Dez disse.

– O que aconteceu? – Sr. Dawson disse bravo.

– Sabe o Dallas? – ele assentiu – Eles saíram ontem, só que descobrimos que isso aconteceu só por causa de uma aposta. E a Ally gostava dele. – Trish disse.

– Nossa. Que terrível. – disse triste.

– Por isso viemos logo que saímos de lá. Pra ver como ela está – Austin disse.

– Mais eu não a vi passando. Vai ver ela passou enquanto eu atendia algum cliente.

– É, talvez. Vamos ver lá em cima. – ele disse olhando para Trish e Dez.

– E se ela não estiver lá? Vamos nos separar. Você vê lá em cima mesmo – Trish disse, e apontou para Austin – Dez, você vai pro shopping, e eu vou pro parque.

– Tá bom – eles disseram em uníssono.

– E eu? – o Sr. Dawson disse.

– Ajuda o Dez com o shopping – Trish disse.

Austin subiu as escadas o mais rápido que conseguiu e abriu a porta do quarto de Ally. No primeiro momento não viu nada, somente escuridão, e então percebeu que ela tinha fechado a janela e as cortinas. Abriu-as, ambas, e viu ela deitada de costas para baixo, dormindo, tranquilamente, como um anjo. Sua respiração estava terna, nem parecia que estava triste. Sorriu de lado e se sentou na cama dela, no canto. Passou a mão, delicadamente, pelas suas bochechas, sem querer acordá-la. Mas ela acordou. O olhou, e sorriu fraco.

– Pensei que tinha sumido – ele disse enquanto ela se levantava e se ajeitava melhor em sua cama – Seu pai não te viu passar.

– Passei rápida por ele. E ele estava com clientes.

– E não queria falar com ele sobre o que aconteceu – Austin terminou a frase pra ela.

– Também – riu fraco.

– Não vai sair da cama? Vamos pra loja, pelo menos você ocupa sua cabeça.

– Não estou com muita disposição.

– Ally, você não pode fazer isso. Tem que erguer a cabeça e fingir que não aconteceu nada.

– Não é tão fácil – ela ergueu uma sobrancelha, o olhando.

– É sim. Todo mundo pensa que ele mentiu sobre o beijo, e acreditam que ele brochou tentando fazer alguma coisa com você – ele riu, meneando a cabeça, e ela o acompanhou, rindo. Ele segurou as duas mãos de Ally, se levantou, e a puxou para se levantar também. Ele riu da cara emburrada que ela fez – Parece uma criança Ally.

– Eu não quero ir Austin – ela disse sem sair do lugar.

– Você tem que ocupar sua cabeça – disse puxando ela, mas ela não saia do lugar.

– Não vou desistir tão fácil – ela levantou uma sobrancelha.

– Tudo bem então – Austin disse sorrindo malicioso. Ela olhou tensa. No segundo atrás ela estava no chão, no outro ela já estava com a barriga no ombro dele, se debatendo.

– ME LARGA AUSTIN MOON – ela gritava, e ele só se divertia. – Eu não sou um saco de batata.

– Saco de batata? – ele riu ainda mais. – Que péssimo Ally. Consegue ser mais divertida. – riu ainda mais a ouvindo bufar em suas costas. Desceu as escadas até a loja com ela nas costas, e só a soltou quando estava no balcão.

– Seu babaca – Ally disse brava olhando para Austin.

– Você saiu do seu quarto. É isso que importa – ele sorriu – Tenho que mandar mensagem pra Trish, pro Dez e pro seu pai. Eles estavam te procurando.

Ally conseguiu manter a cabeça longe de pensamentos que tivessem a ver com Dallas. Todos estavam ajudando. Brincavam, sempre conversavam, mudavam de assunto quando chegava perto de falarem de Dallas. Mas quem estava ajudando-a mais era Austin. Ele pensou que seria uma ótima hora para ficar mais perto dela, ter mais intimidade. Ele queria ser um amigo, um bom amigo, e ela estava deixando. Ela percebera que ficava bem, feliz, e se sentia segura perto dele. Não iria fazer mal algum se eles ficassem mais íntimos.


Duas semanas tinham se passado e todos já tinham esquecido o encontro de Ally e Dallas, e da mentira sobre o beijo. No outro dia, quando Ally foi pra escola a muito custo, mas Austin conseguiu trazê-la, ela tinha certeza que iriam rir de sua cara, mas riram da cara de Dallas. Aparentemente todos acreditaram nos boatos, e estavam despejando tudo em cima dele. Ally ficou feliz como nunca tinha ficado antes. E quando Dallas foi tirar satisfação com ela sobre todas as conversas ela o olhou superior e se virou, sem falar nada. No fundo ainda estava com o coração despedaçado, mas como Austin tinha falado, ela tinha que fingir que nada tinha acontecido.

Nessas duas semanas Austin estava sempre ao seu lado. Pareciam que se conheciam a tanto tempo que não tinham vergonha de falar nada um para o outro. Não tinham vergonha de quaisquer assuntos que fosse. Ela se sentia bem na presença dele. E ele se sentia feliz por agora tê-la como amiga, e não como uma pessoa que sempre brigava. Mesmo com esses dias tendo passado ao seu lado, Ally ainda brigava muito com Austin. Sempre ficava irritada com ele, com qualquer coisa. Ela sempre ficava com nervos à flor da pele quando ele fazia ou falava coisas sem graça.

– Essa loira ai? Sabe? – Austin mostrou uma garota loira, um pouco alta, que estava pegando sorvete – já fiquei com ela, e nossa, que beijo foi aquele.

– Ai Austin, me poupe viu – Ally disse rolando os olhos. Estavam sentados, somente os dois, na praça de alimentação. Trish e Dez tinham que ficar na escola terminando alguns trabalhos. O pai de Ally deu uma tarde de folga para ela.

– Ciúmes Ally? – ele a provocou levantando uma sobrancelha.

– Ah é. Claro. Você não sabe, mas no meu íntimo eu sou apaixonada por você. No meu íntimo mais íntimo, no fundo mesmo, onde ninguém acha. – disse irônica.

– A ironia é uma arma para as pessoas que estão nervosas. E falam como se fosse ironia, quando querem dizer a verdade – olhou-a divertido.

– Tá muito engraçado hoje Austin – disse sarcástica.

– Eu sei por que você briga tanto comigo.

– Ah é? – ela levantou uma sobrancelha. – Por quê?

– Porque você sempre quer que eu preste atenção em você – ele riu da cara de brava dela.

– Pelo amor de Deus Austin. Eu vou embora – ela se levantou e saiu. Olhou para o céu e ele estava cinza. Iria chover. Começou a andar mais rápido. Percebeu que Austin estava atrás dela. – Dá pra parar de me seguir? – disse, tentando andar o mais depressa possível. Começou a chover forte naquele instante, e logo ambos estavam ensopados. Mas mesmo assim queria chegar logo em sua casa.

– Eu to indo pro mesmo lugar que você, sua louca – Austin disse logo atrás dela. De repente ouviram um trovão, e Ally pulou um pouco do chão, com medo – Que foi? Tem medo de trovão Ally? – ele riu em deboche.

– Cala a boca, idiota – disse ríspida. Ouviu outro trovão, e ela pulou mais alto – Já chega. Não dou mais nenhum passo – parou embaixo de uma árvore.

– Acha que um raio vai cair em cima de você? – ele ergueu uma sobrancelha, parando atrás dela.

– Isso é totalmente provável – ela virou, ficando frente a frente dele.

– E embaixo de uma árvore não? – meneou a cabeça.

– Isso é superstição – ela disse ainda brava. Começara a ventar um pouco, fazendo algumas folhas do chão subirem – Ai! – Ally gritou colocando a mão no olho.

– Ally? Que foi que aconteceu? – Austin perguntou olhando-a, preocupado.

– Um cisco, entrou bem no meu olho – ela esfregava seus olhos, mas não adiantava de nada.

– Se esfregar piora. Vem cá. Deixa eu ver – ele pegou nos dois braços da garota, mas ela se virou, recusando.

– Não – disse, ainda esfregando.

– Deixa de ser criança Ally. Vira aqui. Me deixa ver – ele colocou as mãos em sua cintura, fazendo-a virar – Tira as mãos – subiu suas mãos até as mãos de Ally puxando-as para baixo delicadamente. Ela mantinha os olhos fechados. Ele soltou um risinho – Se não abrir os olhos eu não vou ver, Ally – disse docemente.

– Tá ardendo – ela choramingou, parecendo uma criancinha. Ele meneou a cabeça, e soltou outro riso curto.

– Esquerdo ou direito?

– Esquerdo – ela disse, e ele colocou o dedo um pouco abaixo de seu olho, abaixando um pouco, fazendo-o abrir. Começou a soprar, e Ally sentiu o hálito quente de Austin em seu rosto. Seus olhos baixaram até a boca dele, e pensou como seria bom beijar aqueles lábios rosados.

– Ainda tá ardendo? – ele sussurrou. Percebera que ela olhara para seus lábios. Sem pensar em mais nada, Ally se levantou um pouco sob os pés, abriu um pouco a boca e beijou o lábio inferior de Austin. Ela fechou os olhos, mas ele continuou com os dele abertos. Ally puxou seu lábio um pouco, antes de soltá-lo. Depois repetiu o gesto. Quando soltou pela segunda vez seu subconsciente se despertou. Austin estava quase aprofundando o beijo, mas ela se separou, repentinamente.

– Me desculpa – sussurrou. Virou-se e começou a correr em direção a sua casa. Austin ficou parado, estático, em seu lugar, somente vendo as costas de Ally sumir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tenho mais leitores WE bem vindos. Obrigada pelos comentários Quézia Sara, Auslly Forever,Lipaa Lynch, BennicaLeonettaAusllyDangie, MariaDuuda, Karina Mocchi e fofagabriella5, vocês que me dão inspiração e motivação pra continuar a escrever. Não postei o gif porque não estava hospedando. Não gostei muito desse capítulo, como sempre, principalmente a parte da "vingança" do Austin com o Dallas, mas está ai.