Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo we. Demorei sim, ele estava pronto há dois dias, mas como sou má só postei hoje HÁ. Enjoy it.



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Ally desceu as escadas rapidamente. Vira do seu quarto, que Dallas estava chegando, e que estava indo em direção à porta. Ele ia tocar a campainha, mas quando a viu parou e olhou-a de cima até embaixo com um sorriso.

– Pontual – ele disse assim que ela abriu e fechou a porta.

– Você também – ela sorriu se virando para ele.

– Bom, homens tem o dever de serem pontuais. Mulheres ficam se atrasando por horas – ele riu fraco – Você está linda.

– Obrigada – ela corou, mas sorriu – Você está elegante.

– Valeu – e começaram a andar. “Elegante? Qual é Ally. Pode ser melhor que isso”, pensou nervosa.

– Aonde vamos? – olhou para ele.

– Tem um restaurante italiano no shopping que abriu a pouco tempo, e eu queria ir lá. Tudo bem? – se virou para olhá-la.

– Claro. Perfeito. Eu também estava com vontade de ir lá. – então ficaram em silêncio. Ally queria que a conversa fluísse de uma maneira natural e não forçada, mas Dallas não estava se importando com isso, ela pensou. Não fez esforço para manter uma conversa.

Chegaram no restaurante. Era um pouco amplo e bem aconchegante. As luzes fracas dava um ar romântico no lugar. Eles se sentaram. Ally ficou esperando ele ser cavalheiro e afastar a cadeira para que ela se sentasse, mas ele não fez isso. Simplesmente se sentou e olhou ao redor. Ally respirou fundo e se sentou de frente a ele.

– Lindo o lugar né? Bem romântico. – disse olhando para ele.

– Nem tanto. As luzes são fracas – respondeu sem olhar para ela.

– Mas é isso que dá o clima romântico – Ally disse, tentando manter a conversa.

– Se você diz – ele olhou para ela por segundos e depois voltou a olhar ao redor. Ally respirou fundo mais uma vez.

– Boa noite – o garçom apareceu naquele mesmo instante. Entregou os cardápios para os dois e se postou ao lado da mesa esperando eles fazerem o pedido. Demoraram pouco mais de um minuto.

– Eu quero macarronada com molho vermelho, um pedaço de lasanha de carne e uma coca – Dallas disse olhando para o garçom, e em seguida entregando-lhe o cardápio.

– Eu quero macarronada também, mas com molho branco. Quero também um suco de morango – ela sorriu simpática para o garçom, que retribuiu o sorriso. Ele era um homem de meia idade, alto e esguio, somente com um bigode que estava meio grisalho. Os cabelos já estavam faltando na parte de cima da cabeça, e os que restavam tinha mais brancos que pretos. Ela entregou o cardápio e agradeceu a ele.

– Ele se apaixonou por você – Dallas disse assim que ele se afastou.

– O quê? – ela levantou uma sobrancelha olhando-o indignada.

– Ele sorriu de lado a lado quando se virou para você.

– Ele estava sendo simpático Dallas – ela riu fraco, olhando para ele.

– Você é muito inocente Ally. Já te falaram isso?

– E como – ela meneou a cabeça rindo fraco. Se lembrara do que fizera no dia anterior com Austin, e uma pontada de ressentimento passou por seu coração. – Trish, Dez e Austin vivem dizendo isso pra mim – disse sem pensar. Não queria trazer o assunto “Austin” para seu encontro.

– O Austin é? – Dallas a olhou com um sorriso de deboche. – Ele não gosta muito de mim.

– Claro que não. Impressão sua – ela tentou respirar normalmente, mas não estava mais conseguindo.

– Não é impressão não. É a verdade – disse com mais convicção. – E acho que ele tem uma queda por você.

– O quê? – Ally se assustou. “Até ele, porra”, pensou brava.

– Ele te trata diferente. Todo mundo que presta atenção percebeu isso. Sempre que eu passo por você, ou converso com você na aula e ele está por perto, ele chega mais perto e tenta puxar conversa contigo, pra mostrar que ele é seu amigo e eu não.

– Mas você é meu amigo. Quer dizer, colega de classe e tudo. E ele não é meu amigo. – ela disse séria.

– Então por que ele sempre está perto de você? – Dallas levantou uma sobrancelha.

– Porque ele é amigo da Trish e do Dez.

– Mas ele tem outras amizades. Tem o time de basquete inteiro, todas aquelas meninas.

– Eu sei. Mas Dez é amigo de infância dele, e ele anda comigo e com a Trish, então Austin sempre está por perto.

– Sempre mesmo. E até demais. – riu em deboche.

– Ele é meio protetor, não sei por quê. – Ally disse querendo por tudo no mundo que acabasse aquela conversa, e parece que Dallas percebeu, porque parou de falar. Não tinha gostado do rumo que aquela conversa tinha tomado. Não queria que conversassem de Austin e falasse que ele tinha uma queda por ela. Todo mundo entendia errado.

Era óbvio que ele não queria nada com ela. Ela não é o tipo de garota que ele ficava, eles sempre discutiam, e ele até chamou-a de hipócrita, era óbvio que ele a odiava. Ou talvez não. Era certo também que ele tratava Ally de um jeito diferente, era mais gentil e simpático que com as outras garotas, mas isso devia ser somente um jeito de fazer Ally querer ficar com Austin, ela pensou.

Respirou fundo. Decidiu não pensar mais nisso. Estava no encontro dos seus sonhos, com o garoto que ela sempre teve uma queda, e estava pensando em outro. Não era isso que ela deveria fazer. Finalmente a comida chegou e eles começaram a comer.

– Que macarronada deliciosa, meu Deus – Ally disse assim que engolira a primeira garfada. Dallas riu da reação dela.

– Tá com fome hein – disse olhando-a.

– Mesmo não estando com fome essa comida iria ser maravilhosa – ela riu.

– Mas é verdade mesmo. É muito boa – ele concordou. Ficaram em silêncio novamente, somente comendo. Sem querer Ally pensou no pedido dele. Por que logo agora ele a chamara para sair? Ele nunca deu indício algum que queria alguma coisa com ela. Nunca conversava mais de dois minutos com ela na escola. Somente sorria quando a via, mas disfarçadamente. Nunca deixara seus amigos para falar com ela. Tinha alguma coisa estranha, e estava se controlando para não perguntar para ele. Mas não conseguiu.

– Dallas? Posso fazer uma pergunta? – ela olhou para ele, depositando seus talheres no prato.

– Claro – ele fez o mesmo.

– Por que... – ela tentou pensar numa maneira gentil de perguntar – Por que você me chamou para sair? Não que esteja reclamando, ou odiando isso, não é isso. Mas por que logo agora? Você nunca teve uma conversa longa comigo. – olhou para ele meio em dúvida, receosa.

– Bom... – ele franziu o cenho. – Eu não sei Ally. Eu acho que queria isso faz tempo, mas nunca tive coragem de fazer. Mas naquela hora eu tive. Então a convidei – ele sorriu, meio nervoso.

– Não teve coragem? – ela meneou a cabeça, rindo.

– É. Você me deixa nervoso.

– O quê? Eu te deixo... Você é que me deixa nervosa. Nunca consigo falar algo que preste – riu nervosa.

– Até agora está funcionando – sorriu tentando tranquilizá-la. Ela sorriu meigamente para ele. Tirou um peso da sua cabeça. Sempre pensou que se os garotos a chamassem para sair seria por alguma aposta, ou algo do tipo. Mas com certeza Dallas não era desse tipo. Ele só tinha vergonha de falar com ela. Sorriu internamente.

Nem tinha percebido que uma mulher subira no palco para cantar algumas músicas. Até que a voz dela não era tão ruim. Ally se imaginou no palco, no lugar da mulher, de como seria bom se ela tivesse coragem de subir em um palco e começar a cantar para todas aquelas pessoas.

Olhou para Dallas e ele estava com uma cara meio entediada. Ela ficou com medo. Talvez ele não estava gostando de nada daquilo. Mas Ally tentou manter uma conversa, e estava sendo impossível. Ele ainda não tinha tido vontade de continuar a conversar.

E o tempo passou um pouco rápido. Quando Ally viu já era dez e vinte e tinha falado ao seu pai que estaria dez e meia em casa.

– Dallas, eu preciso ir agora – ela olhou para ele meio insegura.

– Ah, agora? – ele levantou uma sobrancelha.

– É. Eu falei pro meu pai que estaria em casa dez e meia – sorriu meio torto.

– Você tem horário pra chegar em casa? – ele riu meneando a cabeça.

– Pois é, eu tenho – disse um pouco grossa, mas não querendo ser. Ele entendeu o recado e pediu a conta para o garçom que havia atendido eles antes. Em cinco minutos estavam saindo do restaurante. Todo o percurso fizeram em silêncio, novamente, e Ally percebera que ela era a pior pessoa pra puxar conversa, ou talvez ela somente estivesse nervosa.

Conversava muito com Trish, nunca faltava assunto, mas era porque eram amigas, se conheciam há muito tempo, estavam acostumadas com a presença uma da outra. Mais cinco minutos e estavam em frente à casa de Ally.

Ela respirou fundo e ficou de frente para o Dallas. Era nesse momento que ela dizia “tchau”, virava e ele pegava em seu braço fazendo virá-la para ele, e então ele a beijava. Pelo menos era assim nos filmes, e ela estava torcendo para que acontecesse isso.

– Bom... Eu adorei essa noite – ela disse sorrindo para ele.

– Eu também. – ele sorriu para ela e pegou em sua mão, fazendo com que Ally tivesse frio na barriga. Ele a puxou mais para perto dele, devagar. Passou suas mãos para a cintura de Ally, fazendo-a arrepiar. Ele sorriu de lado e a puxando ainda mais, para que colasse seus corpos. Dallas subiu uma mão até a bochecha de Ally, acariciando-a. Ela estava estática. Olhava para os dois olhos dele. Ele somente olhava para a boca perfeitamente desenhada de Ally. Começou a chegar perto e ela pôde sentir seu perfume entrar-lhe pelas narinas fazendo-a se desligar do mundo naquele momento.

Seus lábios se tocaram e puderam sentir a maciez de cada boca. Dallas não demorou a aprofundar logo o beijo. Suas bocas se entrelaçavam com certa necessidade. Na verdade era Dallas que dava impressão de necessitar tanto dos lábios de Ally, e ela somente o acompanhava. Ela já tinha subido suas mãos e as colocou na nuca dele passando bem delicadamente suas unhas. Sentiu que os pelos dele se eriçaram com esse movimento, e sorriu entre o beijo.

Ele já tinha mudado suas mãos de posição. Ambas estavam no pescoço de Ally, mas não ficaram muito tempo. Colocou-as novamente na cintura dela puxando-a mais para si, mesmo que fosse um pouco impossível. Ela acariciava suas bochechas delicadamente, e ele apertava gentilmente sua cintura.

Ficaram sem ar depois de algum tempo, e começaram a desacelerar o beijo puxando um o lábio do outro para terem tempo de respirar. Ele subiu as mãos até suas bochechas, novamente, e parou o beijo, puxando com seus lábios o lábio inferior de Ally, e demorando a soltá-lo. Deram um selinho um pouco demorado e separaram-se. Dallas abriu os olhos primeiro e já estava sorrindo. Ally demorou para perceber que acabara o beijo, quando percebeu abriu bem devagar os olhos e percebeu dois olhos castanhos lindos olhando para ela, e percebeu também um sorriso com lábios um pouco vermelhos.

– Boa noite – ele sussurrou para ela.

– Boa noite – ela sussurrou também. Ambos sorriram um para o outro e deram um último selinho até Dallas sair de lá e deixar Ally recuperar o bom senso e entrar na sua casa. Seu sorriso estava lindo, de canto a canto. Seus olhos brilhavam. Não estava acreditando que tinha beijado o cara que ela gostava há tanto tempo. Era mil vezes melhor do que ela tinha imaginado. Sim. Ela já imaginara e sonhara com esse beijo milhares de milhares de vezes. Subiu as escadas devagar para não acordar ninguém e foi para seu quarto em silêncio, fechando a porta bem devagar.


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Austin estava ouvindo Ally subir pelas escadas e se segurou mais que tudo para não abrir a porta para vê-la. Pensou que ela estaria muito feliz, com os olhos brilhando, com o sorriso mais lindo do mundo que ele nunca tinha recebido, e percebeu que isso somente o faria ficar pior, porque não era para ele aquilo, e nem por causa dele. Tinha a plena certeza que iria mudar muita coisa depois desse encontro. Não aturava olhar para Dallas mais que dois segundos, e com certeza ele iria passar o tempo todo com Ally. Iria ter que se afastar dela, até na casa. Com certeza ele iria ser daqueles namorados ciumentos que não iria deixá-la perto de nenhum outro garoto, nem mesmo de Dez que era seu amigo há tanto tempo. Ficou ainda mais deprimido.


Austin e Ally estavam andando lado a lado a caminho da escola. Era sexta-feira, um dia para se ficar feliz e animado com o fim de semana, mas Austin não estava. Somente Ally estava feliz. Quando acordou e foi para a cozinha viu que ela estava sorrindo. Por um momento sorriu também com a felicidade dela, mas lembrou do provável por que de ela estar daquele jeito. Ela deu bom dia para ele e não brigou em nenhum momento. Até aquele momento não tinham discutido, e Austin ficou com saudade disso.

Ally estava muito feliz, ela não tinha o que falar, mas sentia vontade de ficar sorrindo o tempo todo. Todo mundo poderia pensar que ela estava com problemas, mas ela não ligava. À medida que ficava mais perto da escola seu coração batia bem forte. Ela não iria saber o que fazer quando encontrasse Dallas e começou a suar frio.

Chegaram na escola e foram procurar Trish e Dez que estavam num banquinho bem na entrada da escola. Sorriram e acenaram quando os viram. Ambos acenaram de volta.

– Vai ter que me contar tudo Ally – foi a primeira coisa que Trish disse assim que Ally chegou. Ela sorriu meio corada e as duas saíram de perto dos meninos para conversarem a sós. Assim que estavam a uma distância segura Ally começou a falar desde o começo até o fim. Trish escutava quieta, somente fazendo exclamações e sorrindo.

– E ele deu um último selinho e foi embora. Fiquei igual uma idiota olhando ele andar e ai entrei também. Nem consegui dormir direito – Ally disse rindo.

– Ai meu Deus. Que encontro gente. Pelo menos ele compensou a falta de assunto. – Trish riu da amiga. – Deve tá toda encantada né? – Ally assentiu – O que vai fazer quando vir ele?

– Boa pergunta. Eu também não sei – Ally olhou, um pouco séria, para a amiga.

– Dá um beijinho nele – Trish sugeriu.

– Não. Eu tenho vergonha esqueceu? Gosto de ficar sozinha.

– E se vocês namorarem? Terá que fazer isso em público.

– Mas ai é diferente. E calma que é o primeiro encontro – riu nervosa. Trish riu com ela. Bateu o sinal e então cada uma foi para sua sala.


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– Tá tudo bem Austin? – Dez perguntou assim que as garotas saíram.

– Claro – ele disse se sentando ao lado do amigo.

– Não parece.

– Tá bom. Eu não estou bem. Estou péssimo. Satisfeito? – olhou bravo para Dez.

– Não precisa ficar bravo cara. Só estou tentando ajudar.

– É só que... – suspirou cansado – Vendo a Ally sorrindo e com os olhos brilhando não é bom quando eu lembro o porquê de ela estar sorrindo.

– Tá meio ruim isso hein Austin – Dez disse dando tapinhas amigáveis nas costas de Austin. Ele concordou.

– Por que eu tenho que ficar desse jeito em relação a ela? A única que não quer nada comigo? – passou a mão pelo rosto, nervoso.

– Porque você viu que ela é totalmente diferente do que você está acostumado. E ela é perfeita também. Cara, é a Ally. A garota mais legal, simpática e meiga de todas. Ninguém é igual ela. Ela é totalmente perfeita.

– Tá tentando ajudar? – olhou para ele e levantou uma sobrancelha. – Todo mundo fala isso dela, mas nunca a vi sendo meiga comigo, simpática e tudo.

– Bom, você irrita ela não é? Quer mais o que? – Dez riu fraco. Bateu o sinal e eles foram para suas salas. Dez ia para a mesma sala que Trish e Austin estava separado, assim como Ally.


As três primeiras aulas foram meio atormentadoras para Ally. Quando queria que o tempo passasse rápido, ele ia muito devagar, e quando queria que fosse mais devagar, passava como jato. Nessas três aulas não viu Dallas nem os outros. Estava um pouco nervosa. Estava chegando o intervalo, e com certeza ele iria querer ficar com ela, separados de todos. Finalmente bateu o sinal, e o estômago de Ally deu um pulo. Saiu meio apressada da sala, e rapidamente se deparou com Trish.

– Trish – exclamou. - Você viu o Dallas? – olhou para a amiga na expectativa.

– Eu preciso falar com você primeiro Ally – ela estava meio tensa.

– Primeiro preciso achar ele – Ally disse nervosa.

– É dele que eu preciso falar – Trish ainda estava tensa.

– Tá bom – disse desconfiada. Foram para um lugar afastado, perto das quadras. Trish começou a mexer as mãos para frente e para trás, nervosa. – Para Trish. Tá me deixando nervosa – Ally pegou nas mãos da amiga fazendo-a parar. Ela respirou fundo.

– O que eu tenho que falar, Ally, não vai ser bom para você. – olhou para a amiga receosa. Ally concordou para que ela continuasse. – Bom, a terceira aula eu tive com Dallas. Ele estava atrás de mim, com aqueles amigos dele, que ele sempre passa o intervalo – ela assentiu. – E ai eu os ouvi conversando – disse pausadamente. Olhou para a amiga e respirou fundo.

– Continua – Ally disse nervosa.

– Eu os ouvi falando de uma aposta. Dallas fez uma aposta com eles que conseguia sair com você e te beijar logo no primeiro encontro. Eles tinham dito que você era difícil, e Dallas disse que ninguém resistiria a ele, nem mesmo você. E ele sabia que você tinha uma queda por ele. E foi mais fácil do que ele pensava – Trish disse rápido temendo a reação da amiga, e foi exatamente o que imaginou. Os olhos de Ally estavam vermelhos e logo saíram grossas lágrimas deles. Ela começara a chorar. Trish se assustou. Ela sempre segurava o choro. Odiava mostrar para todos que podia ser fraca ao ponto de chorar. E então Dez e Austin chegaram.

– Que foi que aconteceu Trish? – Austin perguntou assim que chegou perto delas, olhando para Ally.

– Dallas só saiu com a Ally por causa de uma aposta. – disse olhando para ele. Austin levantou uma sobrancelha, e Trish pensou que ele iria começar a rir da amiga e dizer que ele tinha avisado pra tomar cuidado. Mas o que ele fez foi totalmente diferente. Seu rosto começou a ficar vermelho. Ele começou a tremer e fechou os punhos. Virou-se e começou a dar passadas longas e rápidas para onde as pessoas estavam para ficar no intervalo.

– Ele vai bater no Dallas – Dez disse e começou a correr atrás do Austin. Ally ouviu e foi atrás, assim como Trish.

Austin olhava para todos os lados a procura do Dallas. As pessoas começaram a ficarem surpresas por vê-lo daquele jeito. Finalmente avistou Dallas, rodeado de seus amigos.

– DALLAS – gritou. Ele se virou olhando-o superior. Todos que estavam à volta olharam para Austin. A três passos Austin fechou o punho direito fortemente. Jogou o braço para trás para pegar velocidade. Jogou-o com toda força que reuniu no momento bem no nariz de Dallas, sentindo-o quebrar por entre seus nós dos dedos. Todo mundo parou de respirar e ficaram olhando-os boquiabertos. Dallas o olhou com fúria, o nariz sangrando muito. Austin apontou seu dedo para o garoto – Se você falar ou tocar na Ally mais uma vez, vou fazer um estrago pior que esse. – disse, com a raiva estampada em seu rosto, para que somente os que estavam bem perto ouvissem. Alguém tocou sua mão delicadamente. Virou-se e viu Ally olhando para ele com os olhos vermelhos.

– Vem – ela sussurrou. Ele ficou estático.

– Diretor – alguém gritou – Dispersa. – todo mundo começou a sair de lá bem rápido. Até Dallas, que um segundo atrás estava olhando para Ally e para Austin, saiu de perto.

– Vem – Ally repetiu e o puxou. Austin fez um sinal para que Trish e Dez não os seguissem. Foram até a quadra, e subiram na arquibancada. Assim que ele se sentou, Ally desmontou em seu peito. Abraçou-a contra o corpo para lhe passar segurança. Ele até se assustou. Ela estava soluçando, e estava totalmente mole. Tinham quebrado seu coração inocente.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo tá tão awn que nossinhora. Ficou bem grande, queria separar ele, mas achei melhor assim, vocês estão merecendo um capítulo grande. Pra que eu poste mais rápido os outros preciso de comentários não é mesmo? Recebi 4 comentários, sendo que tem 11 leitores. Quem é leitor daqui e também escreve não gosta de quando recebe um comentário? Pois é, comigo é a mesma coisa. Se querem um capítulo rápido, comentem, nem que seja gostei ou não gostei poxa, não vai cair sua mão. E pois é, tá chegando o beijo deles MUAHAHAHA já estava na hora não é? Xox