Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Parece que tem mais leitores, we. Sejam bem vindos. Bom, ru disse que postaria outro ontem se chegasse a cinco comentários. Pois é, não chegou, mas ai eu pensei que seria injusto porque os que comentaram provavelmente queriam outro capítulo. Ai hoje eu vejo mais um comentário, então decidi postar hoje. Bom, aproveitem.



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As aulas depois do intervalo passaram como anos tanto para Austin quanto para Ally. Ela queria logo ir pra casa e pensar na roupa que iria ao encontro com Dallas. Austin não estava conseguindo prestar muita atenção nas aulas porque não estava com saco para isso. Queria estar ou na loja com Ally, ou no seu quarto quieto, deitado na cama. Na verdade ele estava com vontade de tocar algum violão ou piano, e cantar também.

Não trouxera seu violão, então teria que pedir emprestado para Ally. E fazia tempo também que não cantava, e ele não sabia o porquê. Nunca mais teve vontade de cantar, mas no dia, ele lembrou, que ouviu Ally cantar, sentiu também uma vontade imensa de cantar, ainda mais com ela. Talvez quando chegassem na Sonic Boom eles tocariam algo, ou até cantariam, seria muito difícil porque ela não gostava de cantar em público, mas ele tentaria.

Finalmente o último sinal tocara e todos saíram das salas. Dez e Ally estavam na mesma sala e foram para sala onde Trish e Austin estavam, para esperá-los sair.

– Que vão fazer agora? – Dez disse assim que todos se reuniram.

– Eu preciso escolher minha roupa – Ally disse animada.

– Eu te ajudo – Trish sorriu mais animada.

– Você tem que trabalhar na loja – Austin disse sem empolgação.

– Sem graça – Ally tirou o sorriso do rosto e ficou com uma feição zangada.

– Isso, estraga a felicidade da garota, Austin – Dez disse meio risonho.

– Eu só estou lembrando ué. O pai dela sai sempre, nunca fica tanto tempo na loja, ela tem que ficar.

– Você pode ficar Austin – Ally disse olhando para ele.

– Por que eu ficaria? – olhou para ela e levantou uma sobrancelha. – Você me odeia. Sempre briga comigo.

– Eu estou trabalhando nisso. Eu estou tentando não ficar brava sempre com você – Ally disse sem graça.

– Não está funcionando muito – disse em deboche.

– Se você ficar na loja hoje eu reavalio isso – Ally disse esperançosa.

– Até parece – ele meneou a cabeça.

– Por favor Austin – ela disse suplicante.

– Não. Você não vai sair dessa ilesa. Está tendo muito movimento se você não percebeu – disse bravo. – E você não precisa de uma tarde inteira para se arrumar. Já é linda. – disse rápido e sem pensar. Trish, Dez e Ally o olharam petrificados. Ele percebeu o que dissera. Limpou a garganta sem graça – É... Eu vou embora – e se virou para sair da escola. Os outros três o acompanharam. Ally ficara um pouco corada. Não sabia o porquê de ele ter falado aquilo. E nem queria saber.

Chegaram na rua da Trish, e onde Dez iria se separar de Ally e Austin. Despediram-se e continuaram a andar. Austin e Ally ficaram em silêncio o caminho todo. Ninguém tinha coragem de dizer nada naquele momento. Ally estava ainda sem graça. E Austin com vergonha. Optaram pelo silêncio, e era bom. Podiam pensar em paz, sem nada para interferir.

– Você vai mesmo fazer isso comigo? – Ally perguntou, olhando para suas costas, quando estavam subindo as escadas, porque ele estava na frente dela.

– Vou – disse seco, sem olhar para trás.

– Como é que você quer que eu goste de você se nem um favor para mim você faz? – ela disse indignada. Tinham chegado no segundo andar. Austin parara de andar e virou para ela.

– Um favor só pra você, que só você ganha.

– Mais vai ser só eu que vou ganhar – disse balançando os braços agitadas.

– O Dallas também vai – ele levantou a sobrancelha. Virou-se para entrar no quarto, só que Ally segurou seu braço.

– Como ele vai ganhar também? – levantou uma sobrancelha quando ele se virou para encará-la.

– Porque você vai estar bonita para ele. Você vai fazer tudo isso pra ele. Quis ficar o dia todo só pensando em uma roupa pra ir nesse encontro – falara rápido.

– É problema querer ficar bonita para um encontro? – ela começara a ficar brava. Apertou com mais força o braço dele. Ela esquecera que ainda o segurava.

– Você não tem que ficar. Você já é – disse olhando bem nos olhos dela, um pouco alterado. – E me solte por favor – olhou para a mão que segurava seu braço. Ally soltou, e o viu entrar no quarto e fechar a porta com brutalidade.

– Idiota – disse, para a porta fechada.

Eu ouvi isso – ele disse do quarto.

– Era pra ouvir mesmo – disse um pouco alto, e bufou. Entrou também em seu quarto, batendo a porta. – Aquele... Babaca. Se acha que me engana com esse discurso de “você já é bonita” tá enganado – andava de um lado para o outro brava. Não podia acreditar o quão Austin era idiota. Tá bom que ela sempre briga com ele, mas para que ela parasse era só ele dizer sim, era só ele cuidar da loja sozinho um só dia. Revirou os olhos, e bufou mais brava. Começou a tirar a roupa para colocar outra para ficar na loja. Não estava com fome. Tinha comido muito no intervalo, então saiu do quarto e foi direto para a loja que estava fechada para o almoço.


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Austin, assim que falara que tinha escutado o que Ally dissera desabou na cama. Ele poderia ter rido com a reação infantil dela, mas estava tão nervoso e tenso que nem pensou nisso. “Por que ela tem que ter um dia inteiro para achar uma roupa”, pensou indignado. “Eu to certo, ela não pode me deixar sozinho na loja. A loja nem é minha”. Revirou os olhos. Ficou um tempo deitado na cama ouvindo Ally andar de um lado pra o outro em seu quarto.

Provavelmente ela estava falando sozinha. Ela fazia muito isso. Sim. Ele sabia porque percebera isso a um tempo atrás. Sempre quando a loja tinha poucas pessoas, e ela tinha tempo de pensar, ficava andando de um lado para o outro arrumando os instrumentos e falando sozinha. Ele gostava disso. Não sabia por quê. Era mais um defeito que ela tinha que ele adorava tanto. E por que mesmo ele adorava os defeitos dela? Ninguém sabia, muito menos ele próprio.

Decidiu se trocar para ir para a loja. Ela já estava lá, arrumando algumas pranchetas no balcão e murmurando sozinha. Sem perceber sorriu de lado. Ally ouviu seus passos e olhou para trás com uma cara muito brava.

– Não adianta ficar brava. Não tenho peso na consciência – disse rindo fraco.

– Não fala comigo – falou brava. Ele riu mais um pouco. Ela revirou os olhos. Ele olhou em volta. Viu todos os instrumentos e ficou um pouco feliz. Viu o piano em um canto, e sem pensar duas vezes foi até ele. Sentou-se na cadeira, estralou os dedos e tocou poucas notas, somente para se acostumar.

– Não pode tocar nos instrumentos – Ally disse do balcão.

– Pensei que não queria falar comigo – disse rindo, mas continuou a tocar as notas.

– Por que é tão infantil?

– Por que é tão brava? – ele se virou para olhá-la. Ela foi até ele.

– Tem sempre que responder com uma pergunta?

– Sim. É bem mais divertido. E também gosto de fazer as pessoas ficarem bravas – disse com um sorriso.

– Pra que? Nunca foi legal deixar as pessoas bravas – disse indignada.

– É legal ver você brava – ele apontou para ela.

– Então é essa sua jogada? Me faz ficar brava e depois joga na minha cara que eu sempre fico brava com você pra depois eu ficar com peso na consciência? – ela levantou uma sobrancelha. Cruzou os braços.

– Finalmente entendeu. Demorou hein – riu da cara que ela fez. Estava muito indignada. Ele se virou novamente para o piano.

– Você é tão... Tão... – bufou, irritada.

– Tão o que? – se virou para olhá-la de novo, ainda com um sorriso no rosto.

– Babaca – ela estava muito brava. Dava pra ver em sua expressão. Estava também muito vermelha, e Austin nunca a vira daquele jeito. Nunca a fizera ficar tão brava quanto daquela vez. Ele adorou aquilo. Começou a rir. – Para de rir seu idiota – falou um pouco alto, mas ele não parou. Bufou outra vez, mais irritada ainda, e se virou para reabrir a loja. Ele parou, mas continuava sorrindo. E mais uma vez se virou para o piano. Recomeçou a tocá-lo, mas desta vez sabia exatamente a música que tocaria.

Estava há tanto tempo sem tocar (mesmo que tenha tocado no intervalo apenas um dia) que quando tocou as primeiras notas parecia que tinha sido teletransportado para o passado. Lembrou que cantava em bares na Califórnia até se mudar para Miami. Era somente ele. Ele e seu violão. Tocava e cantava vários covers e nunca tinha sido tão feliz em sua vida.


Run, run, screaming at the sun


(Correr, correr, gritando para o sol)

Couldn't have done better if I won it in the lottery

(Não poderia ter feito melhor se eu ganhasse na loteria)

Run, run, faster than a gun

(Correr, correr, mais rápido do que uma bala)

Gonna find my baby and I'm gonna have a family

(Vou encontrar minha querida, e eu vou ter uma família)

Run, run, 'till the running's done

(Correr, correr, até a corrida terminar)

Gonna play guitar and make money off her pottery

(Tocar violão e fazer o dinheiro de sua cerâmica)

Fun, fun, underneath the sun

(Diversão, diversão, debaixo do sol)

We're gonna have a baby and we're gonna raise it right

(Nós vamos ter um bebê e vamos educá-lo direito)


Lembrou quando sua mãe falara que ele podia se mudar para Miami, porque era o seu sonho. Pensava em fazer isso depois que terminasse a escola, mas ficou feliz, pelo menos iria dois anos antes de se tornar maior de idade.

Gone, gone, everything is gone

(Passou, passou, tudo se passou)

Maybe now I'll find someone I love and have a family

(Talvez agora irei encontrar alguém que eu ame e ter uma família)

Dumb, dumb, everyone was dumb

(Burro, burro, todo mundo era burro)

Slaving for a dollar in the name of nationality

(Escravizados por um dólar em nome da nacionalidade)

Bomb, bomb, thank you for the bomb

(Bomba, bomba, obrigado pela bomba)

You vaporize the idiots you send them to infinity

(Você vaporiza os idiotas, você os envia para o infinito)

Run, run, 'till the running's done

(Correr, correr, até a corrida terminar)

I'm gonna find my baby and I'm gonna treat her right

(Eu vou encontrar minha querida, e eu vou tratá-la bem)

Era claro que ele amava a Califórnia, muitas pessoas o conheciam lá, mas Miami era outra coisa. Gostava de coisas novas, gostava de se arriscar, gostava de viver cada dia diferente do outro, mesmo que fosse difícil, e que às vezes não conseguia. Mas lá até que estava sendo bom.

Gone, gone, everything is gone

(Passou, passou, tudo se passou)

Couldn't have done better if I won it in the lottery

(Não poderia ter feito melhor se eu tivesse ganho na loteria)

Run, run, till the running's done

(Correr, correr, até a corrida terminar)

I'm gonna play guitar and make money off her pottery

(Eu vou tocar violão e fazer dinheiro de sua cerâmica)

Bomb, bomb, thank you for the bomb

(Bomba, bomba, obrigado pela bomba)

You vaporize the idiots you send them to infinity

(Você vaporiza os idiotas, você os envia para o infinito)

Run, run, screaming at the sun:

(Correr, correr, gritando para o sol)

"I'm gonna have a family I'm gonna do it right"

( “Eu vou ter uma família, eu vou fazer isso direito")

Ficara com muitas garotas, e ele gostava disso, não da fama de galinha que pegou da Ally, mas gostava de conhecer pessoas diferentes das que estava acostumado a conhecer. Até entrou para o time de basquete da escola. Sempre gostar de jogar basquete, e era bom que ele finalmente estava fazendo algo que gostava.

Terminou tocar as últimas notas e percebera que algumas pessoas estavam na loja. Virou-se e todas o aplaudiram. Ally estava meio a meio. Um pouco brava, mas estava o aplaudindo também. Lembrou-se do dia em que ela cantara, e ele ouvira. Sorriu para ela, mas ela desviou o olhar e foi para o balcão. Ele suspirou e ficou em pé. As pessoas começaram a se dispersarem e a olhar os instrumentos.

– Austin – uma garota gritou esganiçada e ele já sabia quem era, porque estava acostumando já com seus gritos.

– Kira – disse sem empolgação quando se virou para onde ela estava. Ela se jogou em seu pescoço, literalmente, para dar um abraço – Tudo bem? – disse quando ela o soltara e passou a mão por seu pescoço. Ela tinha o machucado. – Olá meninas – ele enfim percebera que as duas amigas de Kira estavam lá. Elas sorriram exageradamente, e deram risadinhas. Esforçou-se para não revirar os olhos.

– Você canta tão bem – Kira disse atraindo sua atenção novamente.

– Verdade.

– Super bem – Katie e Carol, as duas amigas de Kira, disseram, concordando com a amiga.

– Obrigado – sorriu sendo simpático.

– Você está fazendo alguma coisa? – Kira disse atraindo sua atenção outra vez – Vamos sair agora. Podemos ir no shopping e tomar sorvete – ela nem deixara ele responder, e continuou a falar. – Você estava de bobeira aqui, então provavelmente não tem nada pra fazer mesmo.

– Ele tem sim o que fazer – não tinha percebido, estava perto do balcão, e Ally ouvira o que estavam falando.

– Ah é? – Kira a encarou – E o que ele tem que fazer? – levantou uma sobrancelha.

– Me ajudar na loja – Ally encarou-a da mesma maneira, talvez um pouco mais brava.

– Ele não é teu empregado querida – Kira cruzou os braços.

– Não, eu não sou – Austin se meteu olhando para Ally. Ela se virou para olhá-lo.

– Tem muito movimento aqui se você não percebeu, e meu pai quase não fica na loja. Tem que me ajudar Austin – ela repetiu o que ele tinha falado. Cruzou os braços e ficou olhando-o.

– Pois é. Eu prometi para o seu pai te ajudar na loja – ele disse olhando para Ally meio desafiador e se virou para Kira – Não posso sair garotas – fingiu uma cara de triste.

– Ai! Você é tão gentil e simpático Austin. Qualquer uma seria feliz ao seu lado – Kira disse tentando ser meiga e suspirando. Ally revirou os olhos e fungou em deboche. Kira ouviu, e se virou para ela encarando-a novamente. Ally olhou-a da mesma forma, mas com um tom de deboche. – Tudo bem. A gente se vê Austin – se virou novamente para o garoto e quase o enforcou, tentando dar um abraço nele. Ally novamente revirara os olhos.

– Então eu não posso sair com Kira porque tenho que ficar aqui. Mas você pode escolher uma roupa o dia todo e eu não posso reclamar? – Austin disse se virando para olhá-la.

– Eu estava te salvando – ela olhou para ele de braços cruzados.

– Pra que eu tinha que ser salvo? – ele levantou a sobrancelha.

– Todo mundo percebeu que não gosta de ficar perto da Kira, que ela te irrita. Menos ela própria sabe. – Ally riu debochada.

– Claro que não. Eu gosto de ficar perto da Kira.

– Aham, claro que sim Austin – disse sarcástica e se virou para arrumar mais coisas no balcão.

– Mas e daí se eu não gosto de ficar perto dela? Ela é boa companhia. É linda. E ainda beija bem – Austin disse somente para ver a reação de Ally. Ela virou rapidamente para olhá-lo, e não estava acreditando no que ele dissera.

– Então só atura ela porque ela é bonita? – levantou a sobrancelha.

– Claro – sorriu debochado. – Aturo também você. – e se virou. Ally ficou com a boca aberta indignada. Depois de dois segundos recobrou os sentidos e saiu atrás de Austin.

– Olha aqui Austin Moon. Eu sou bem mais que aquelas garotas estúpidas que você pega – disse andando atrás dele.

– É mesmo? Não vi nenhuma diferença. – continuou andando e nem se virou.

– Para de andar – disse. Só que ele não parou. Ela agarrou o braço dele com força e o fez virar – Seu babaca. Você não tem o direito de falar desse jeito comigo. Não sou um objeto que você pega e depois joga fora. Eu sou um ser humano. Com sentimentos.

– Parece que o único sentimento que você tem é a raiva. – olhou para ela um pouco nervoso.

– Só sou brava com quem merece.

– E é você quem julga merecer algo Ally? – começara a ficar alterado.

– Merecer algo de mim? Claro.

– Você fala das outras garotas, mas é a mesma coisa. Só pensa em si mesma. Hipócrita – olhou bravo para ela, e se soltou violentamente de sua mão. Virou-se e subiu as escadas. Foi para seu quarto. Ally estava estática. Parada. Nunca ninguém falara daquele jeito com ela. Todo mundo dizia que ela era legal, meiga, simpática, sempre querendo o bem de todos que acreditou em tudo o que falaram. Austin estava sendo ridículo, ela não pensava somente em si própria. Ela ajudava todo mundo.

Sempre ficava brava com ele, mas era somente com ele. Com todas as outras pessoas ela era um amor. Nunca brigava com ninguém, tentava resolver cada problema civilizadamente. Eram poucas as pessoas que ela não se dava o trabalho de ser gentil ou educada. Como Kira e suas seguidoras, ou até mesmo com Austin. Mas ele estava errado. Ela não era hipócrita. E naquele momento desconsiderou querer ser gentil com ele.

Quando o viu tocar e cantar aquela música com perfeição e paixão, percebeu que ele era uma pessoa boa, que não era aquela pessoa horrível que ela pensara que ele fosse. Respirou profundamente tentado não pensar mais no que ele tinha falado e voltou para o balcão para atender as outras pessoas.


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Austin bateu a porta com muita força quando entrou em seu quarto. Jogou-se na cama de barriga pra cima. Respirava com dificuldade. Ele tinha ficado nervoso com Ally. Nunca pensara que iria ficar daquele jeito com ela, mas ficou. No fim ela mostrou ser igual a todos que ela repudiava. Mas o interessante era que ninguém falava que ela era assim. Sempre o elogiaram, sempre falavam que ela a melhor pessoa do mundo, mas ele nunca vira o melhor dela. Sempre vira seu ódio por ele. Não conseguia entender por que era só com ele. Talvez com Kira, porque percebera o jeito que elas se olharam, mas por que ele?

Ele sempre tentou ser gentil, não sendo como era com as outras garotas, porque pensava que ela era especial, mas agora estava reavaliando isso. Respirou profundamente tentando se acalmar e nem percebera o quanto tempo que ficara no quarto. Só ouvira a porta do quarto de Ally batendo um pouco apressada. Levantou-se rapidamente e abriu a porta, assustando Ally. Ela pulou e colocou a mão no coração. Levou um momento para processar o que estava acontecendo. Olhou-a de cima até embaixo e viu que ela conseguira ficar mais perfeita do que já era para seu encontro com Dallas. Como ele queria ser Dallas naquele momento.

http://www.polyvore.com/ally_encontro/set?id=90602819

– Você me assustou abrindo a porta desse jeito – ela disse olhando para ele.

– Desculpa – olhou para baixo. Não iria conseguir falar nada olhando para seus olhos.

– Tudo bem – ela disse um pouco baixo. – E por hoje à tarde, me desculpa. Não queria ter brigado com você. – ela disse cabisbaixa.

– Eu não queria ter gritado com você. Desculpa também – tomou coragem e olhou para seus olhos. Ela sorriu para ele, meigamente, como nunca fizera antes, somente com Dez, Trish ou seu pai. – Divirta-se. – apontou para a roupa dela.

– Obrigada. – corou rapidamente – Belo show hoje. Você canta bem – sorriu para ele, e ele sorriu de volta. Suspirou e saiu de lá, descendo as escadas. Austin suspirou também, e fechou a porta do seu quarto.


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Notas finais do capítulo

Vocês deviam estar esperando o encontro da Ally com o Dallas, mas é que enquanto eu escrevia foi rolando o desentendimento da Ally com o Austin e percebi que se eu escrevesse o encontro seria enorme, mesmo sendo legais capítulos enormes. Então decidi escrever o encontro no próximo. Vai demorar um pouco. Tenho a ideia já de como vai ser, mas irá demorar eu desenrolar pra que fique perfeito.
Música: Gone Gone - Grey Revell (Fiquei ouvindo essa música o dia todo)
MariaDuuda: Sem problemas nina. Obrigada mesmo. Pois é, mas a Ally não tá acreditando nisso, mas já já ela vai acreditar. Verdade né? Ally super foda passando licença shadhcs
Lipaa Lynch: Obrigada limd. Que bom que você gosta da minha fic we. ashdoihasodas O meu antigo era assim, eu ficava tão dsfnksdj por não poder comentar que eu chegava em casa e já ia comentar, vdd. Mas obg pelo comentário.
fofagabriella5: Tá bem na cara né? Tadinho, todas as garotas morrendo por ele e ele quer a única que não o suporta sjndcsnkjcs
Bianca: Comentário novo we odihioshfi Então menina, vai rolar uma coisas inesperadas no próximo capítulo, but não vou falar nada, senão estraga a surpresa. Obrigada por comentar.
Girl ROCK: Outra nova leitora we we. Obrigada limd, fico feliz por estar gostando, vou postar o mais rápido que a criatividade deixar.
Ps.: Eu sei que dá pra comentar pelos comentários mesmo, mas eu gosto de comentar por aqui, nas notas, mas se quiser eu comento separadamente, vocês escolhem.
Ps 2.: Quem assistiu o novo episódio Tunes & Trials? EU AINDA ESTOU MORRENDO POR ELE CARA. COMO ASSIM, ELES AINDA DEVERIAM ESTAR JUNTOS POXA VIDA. E EU MÓ AAAAAAWN PELO AUSTIN FALANDO LÁ AS COISAS. Não vou dizer o que é, spoilers baby. Se quiserem o link eu passo we we.
Enfim, obrigada por lerem, e obrigada por lerem as nota também, sei que poucos leem essa coisa. Pois é, obrigada também pelos comentários, fiquei feliz mesmo. Amanhã já começo a escrever o próximo. Ou até talvez hoje. Xox