Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pessoal, sério, não me matem, pensam como vai ser ruim se eu morrer, tá, podem parar, porque não vai fazer nenhum mal, vai ser bom. Pois é, tem mais um capítulo we we, novamente não gostei, mas espero que gostem.



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Austin levantou-se rapidamente. Abriu a porta e deu de cara com Ally. Ela estava com uma blusa, com decote “v” e um short bem curto. Ambos eram pretos. Respirou fundo, e com muita dificuldade olhou para os olhos dela. Ela estava olhando seu tórax, e ficara vermelha por ele ter olhado para ela bem nesse momento.

– Eu... – ela suspirou – Eu posso dormir aqui? Com você? – disse baixinho, olhando para ele.

– Pode – ele riu fraco, olhando em seus olhos. Deu passagem para ela passar e fechou a porta. A janela estava aberta. A luz da lua entrava no quarto dele, iluminando pouca coisa. Ela olhou ao redor, vendo o quarto dele. Nunca tinha entrado nele, mesmo fazendo seis semanas que ele estava lá.

– Legal seu quarto – ela riu fraco, vendo um pouco de roupa jogada pelo quarto.

– É, eu não sabia que iria ter visitas – ele riu, colocando a mão na nuca. – Pode sentar na cama – ele indicou-a. Ela se sentou, encostando-se à parede. A cama dele era encostada em uma das paredes. Ele se sentou, ao seu lado, olhando-a. – Quando disse que não gostava de filme de terror não sabia que sentia tanto medo assim. – ela riu, olhando para ele – Me desculpa por ter feito você assistir. – disse olhando para baixo.

– Não tem importância. Eu poderia ter dormido, ou não ter prestado atenção. Mas sou curiosa pra isso – ela riu fraco.

– Então a culpada é você – ele levantou a cabeça, e ambos riram. – Pelo menos há uma coisa boa nisso tudo.

– O quê?

– Você está aqui. E quer dormir aqui – ela ficou sem graça, e corou, mas não deu pra ver. Riu nervosa. – Será que ainda vai conseguir dormir? Normalmente as pessoas lembram-se das cenas de terror bem na hora que vai dormir.

– Não tem importância. Porque ai eu vou encher o saco e vou sempre dormir aqui com você – ela sorriu. – Aliás vou dormir amanhã também, e depois de amanhã, e todos os dias até eu me esquecer por completo o filme.

– Eu vou agradecer por isso – novamente ela ficou sem graça. Mas foi ele que riu. – Você tá com sono?

– To sim. Você não tá? – ela levantou uma sobrancelha.

– Um pouco. Tava quase dormindo, mas alguém me acordou – ele riu, e ela deu um tapa no braço dele.

– Idiota. Você vai dormir no chão né?

– Claro que não. Vou dormir na cama – ele olhou para ela, indignada.

– Claro que não. Você não vai dormir na mesma cama que eu – ela olhou, mas indignada.

– Você que está no meu quarto. E você que vai dormir na minha cama. Se não quiser que eu durma com você, é só ir pro seu quarto.

– Golpe baixo hein, Austin – ele riu. Os dois se deitaram um de frente para o outro. Colocaram a coberta em cima deles. Estavam muito perto. A cama não era muito grande, então não tinha muito espaço entre eles.

– Você vai dormir? – ele sussurrou, olhando em seus olhos.

– Se você parar de falar, claro – ela sussurrou, rindo. – Mas vai ser difícil, as imagens ainda estão na minha cabeça.

– É só você abrir os olhos, e ver que eu estou aqui, olhando você – sussurrou novamente, e sorriu. Ally sorriu de volta.

– Faz cafuné em mim? Vai ser mais rápido pra eu dormir – ela riu fraco. Fechou os olhos quando sentiu os dedos de Austin passarem devagar pelos seus fios de cabelo e por sua bochecha. Sorriu. Ele também sorriu. Passava carinhosamente sua mão pelo rosto dela, e percebia ela adormecer. Sentiu sua respiração profunda em seu rosto e olhou para os lábios de Ally. Sentiu uma súbita vontade de beijá-los. Eles eram tão pequenos e carnudos. Pareciam tão bons. Queria sentir o gosto de seus lábios. Não tinha conseguido sentir muito bem eles no dia anterior. Passou mais uma vez a mão na bochecha de Ally até baixar para sua cintura, onde apertou gentilmente, fechou os olhos, e tentou dormir com o cheiro dela perto de ti.


Ally acordou com a claridade do sol em seu rosto. Bastou poucos segundos até perceber onde estava. Sentiu-se quente e olhou para o lado. Viu o tórax de Austin desprotegido e ficou fitando-o maravilhada. Ele subia e descia conforme sua respiração. Ela subiu seu olhar e viu o rosto dele. Não pôde deixar de sorrir. Ele parecia um anjo dormindo. Sua respiração suave chegava até o rosto dela.

Ele se mexeu um pouco e ela sentiu uma mão em seu corpo. Olhou para baixo e viu que a mão de Austin agarrava a blusa dela. Se perguntou se ficaram nessa posição enquanto dormiam. As mãos dela estavam na frente de seu corpo quase encostando o peito do garoto. Ela queria encostá-lo, mas ficou com medo de ele acordar e estranhar o gesto.

Olhou novamente para o rosto de Austin e fixou seu olhar em seus lábios. Eram tão finos e perfeitos. Ela queria beijá-los. Mordê-los. Acariciá-los. “Será que ele vai perceber alguma coisa?”, pensou. Subiu seu rosto até ficarem da mesma altura, só que ele se mexera novamente. Na hora ela fechou os olhos. E foi bom, porque ele abrira os dele.

Se acostumando com a claridade viu o rosto de Ally bem próximo ao seu. Seu primeiro pensamento foi como eram lindos seus lábios. Não pensou duas vezes e encostou seus lábios finos nos lábios carnudos dela. Sentiu-a mexer a boca. Desencostou-os rapidamente. Ela abriu os olhos e riu fraco.

– Então você se aproveita de mim enquanto estou dormindo? – ela o olhou com a sobrancelha levantada. Riu novamente ao vê-lo corado.

– É que... É... Sua boca tava muito próxima. Não resisti – ele sorriu, maroto, e foi a vez dela de corar.

– Idiota – ela disse sem graça. – Vamos levantar logo, senão papai vai ver – continuou se levantando da cama dele e se espreguiçando. Sua blusa subiu um pouco, e apareceu sua barriga. Austin percebeu, e sorriu de lado. Ela tinha cinturinha perfeita.

Ele se levantou também, se espreguiçando. Ally não pôde deixar de olhar seu tórax. Para um garoto da idade dele, ele tinha um corpo bem definido. Desviou o olhar rapidamente, mas ele percebera, e rira fraco.

– Se quiser pode ficar com tudo isso – ele disse, apontando para ele todo. Ela revirou os olhos e saiu do quarto dele.


Ally estava na praça de alimentação, sozinha, lendo um livro. Era domingo, e a loja não abria. Austin tinha saído com Dez depois do almoço, e ela resolveu sair um pouco também. Mandara uma mensagem para Trish chamando-a para ir lá, porque não tinha visto ela esse fim de semana. Ela disse que demoraria dez minutos para chegar lá. Já fazia uma hora que ela tinha dito isso. Sorte que Ally tinha levado seu livro.

– Ally – Trish disse sorridente ao chegar.

– Trish – respondeu sem emoção, fechando o livro.

– Desculpa amiga, demorei né? – disse sem graça.

– Imagina. Nem um pouco – disse irônica.

– Que bom que temos pensamentos iguais – ela riu, e Ally revirou os olhos.

– Como foi seu sábado?

– Nada demais, só fiquei em casa fazendo a unha, arrumando meu cabelo – ela deu de ombros.

– Você não estava trabalhando? – olhou-a interrogativa.

– Ish, é verdade – arregalou os olhos. – Não importa, já devo ter sido demitida – deu de ombros novamente, e Ally riu. – Mudando de assunto. E você e o Austin?

– O que tem nós dois? – disse abrindo o livro novamente.

– Ah qual é Ally. Sei que acontece algo entre vocês – Trish colocou a mão no livro da amiga, que o fechou em seguida.

– Nada de mais. A gente dormiu ontem juntos...

– Vocês o que? – Trish disse esganiçada.

– Não é o que você está pensando Trish. A gente assistiu um filme de terror, e eu fiquei com medo. Ai fui pro quarto dele porque não conseguiria dormir sozinha. – disse sem graça.

– Você aproveitou da situação Aally Dawson? – Trish disse risonha.

– Claro que não Trish. Para de pensar nisso. E você disse pra eu ser legal com ele, e eu estou sendo. – Ally deu de ombros.

– Sim, mas não tão perto né? – disse marota, e Ally revirou os olhos novamente – Mesmo assim parece que você agora só fica com ele.

– Ciúmes? – ela levantou uma sobrancelha.

– Claro que não Ally. É bom isso, está fazendo mais amigos. O que quero dizer é que você sumiu. Nós não estamos fazendo nossos dias de meninas. Você só fica perto do Austin. – olhou para a amiga meio triste.

– Desculpa Trish, mas é que você não falou nada então pensei que estava tudo bem. Se quiser fazemos algo hoje, pode ser? É domingo. E são seis horas. Que tal?

– Pode ser então. Mas cadê Austin?

– Ele tinha saído com o Dez. Não sei o que estão fazendo – ela concordou com a cabeça.

– Vamos no cinema então? – sugeriu Trish.

– Vamos – Ally disse, e guardou o livro em sua bolsa.


– Ai que filme lindo – Ally disse sorrindo assim que saiu do cinema.

– Péssimo. Clichê – Trish disse mal humorada.

– Você é igual Austin, só gosto de filme de terror – ela revirou os olhos e riu da reação da amiga.

– E falar em Austin – Trish disse, meio surpresa – o que ele está fazendo com a Kira? – Ally olhou na direção que a amiga estava olhando. Ela pensou que era brincadeira da amiga, mas logo viu os dois, sentados em um banco. Kira estava falando com Austin, e estava praticamente em cima dele. Ele estava assustado, e ficava cada vez mais longe dela, mas ela chegava ainda mais perto. Ally sentiu um aperto em seu coração ao ver essa cena. Se sentiu enojada. Nunca imaginaria que Austin voltaria a falar com Kira quando soube que ela não gostava de Ally. “É claro que ele não é minha propriedade, mas pensei que estava acontecendo algo entre a gente”, pensou. – Ally? Você tá bem? Tá meio branca – Trish disse estalando os dedos na frente da amiga.

– Quê? Ah, Trish. Eu acho que to com fome. Vamos comer? – ela disse rapidamente, para que a amiga não percebesse, mas ela olhou de um jeito interrogador. Mesmo assim não disse nada. Saíram de lá e foram para casa de Ally. Seu pai estava numa conferência, e só voltaria na segunda bem de manhã, para abrir a loja.

– Vamos pedir pizza? – Trish disse se sentando no sofá da sala.

– Claro. Liga lá. Pode ser qualquer coisa – Ally disse, fazendo o mesmo que a amiga. Seu coração ainda batia forte. Não estava acreditando que aquilo estava acontecendo. Tá certo que ela não sentia nada muito sério em relação à Austin, mas ela sentia algo quando estavam próximos. E sempre queria ficar perto dele. “Mas uma vez pensou que achou o cara certo e se ferrou. Parabéns Ally”, pensou irônica.

– Prontinho. Só vai demorar dez minutos – Trish disse animada, sentando-se novamente no sofá.

– Nossa, que rápido – ela sorriu fraco.

– Que foi que aconteceu Ally? – ela disse preocupada.

– Nada Trish, eu disse.

– Eu sou sua melhor amiga, eu sei quando existe algo perturbando, chateando você. Fala pra mim. Você não confia em mim? – ela levantou uma sobrancelha.

– Claro que sim Trish, você sabe disso – Ally disse franzindo o cenho.

– Então me conta – persistiu, Ally suspirou, se rendendo.

– Eu acho que é por causa do Austin.

– Acha? – ela riu em deboche.

– É. Quando estamos pertos, bem próximos um do outro, eu sinto borboletas na minha barriga, sabe, e minhas pernas tremem. Eu não consigo me controlar, e só fico olhando pra boca dele. E ele também não ajuda muito.

– O que ele faz? – ela interrompeu.

– Ele fica lá, sendo todo lindo e maravilhoso, com aquela boca que nossa. Toda hora dá vontade de beijar de novo, é meio atorment...

– Espera ai. De novo? COMO ASSIM ALYCIA DAWNSON? VOCÊ BEIJOU O AUSTIN E NÃO ME DISSE? – Trish se surpreendeu e falou alto.

– Verdade, eu não disse pra você – Ally arregalou os olhos. – Mas não foi um beijo de verdade.

– Não importa, tem que me contar. – Trish disse meio brava.

– Desculpa. Mas calma que isso aconteceu na sexta. Tinha entrado um cisco no meu olho e ele tentou tirar...

– Sei, um cisco – interrompeu-a, debochando.

– É sério, e me deixa contar. Enfim, estávamos muito pertos um do outro, e como eu disse, não consigo me controlar quando estamos pertos, e ai eu encostei meus lábios nos dele, e só. Não aprofundamos nem nada.

– Ai Ally, você tem que se aproveitar gente. Que isso? Tem que aproveitar no momento – Trish disse indignada, fazendo Ally rir. Ouviram a campainha tocar.

– Deve ser a pizza – Ally foi até a porta, pagou a pizza e voltou para a sala.

– Já peguei os refrigerantes – Trish anunciou.

– Ótimo.


Eram dez da noite e Austin ainda não tinha voltado para a casa. Mesmo com raiva dele, Ally estava preocupada. “E se a louca da Kira o raptou como escravo sexual? Aquela louca é capaz de tudo”, pensou, mas logo riu da sua ideia estúpida. Estava deitada no sofá, olhando para o teto, tudo estava escuro. Ficou com preguiça de acender as luzes. Ouviu a porta abrir. No primeiro momento pensou que era ladrão, mas logo ouviu os passos, e com certeza eram do Austin. “Deus, eu sei até como ele anda”, pensou novamente, apavorada.

– Ally? – ele gritou quando chegou na sala.

– Não grita. Eu to aqui – disse, ainda deitada.

– Por que as luzes estão apagadas? Ally? Tem alguém aqui? – Austin disse meio bravo.

– Tá louco Austin? Quem estaria aqui? – Ally riu.

– Sei lá. A pessoa que passou o dia inteiro com você – disse sentando no braço do sofá.

– Ah não. Essa pessoa já foi embora – Ally disse, se segurando para não rir.

– Que? – disse esganiçado, quase caindo do braço do sofá.

– É sim. A Trish acabou de ir embora – ela disse e começou a rir.

– Nossa, como você é engraçada Ally. – disse irônico.

– Você é muito inocente Austin.

– Não sou eu quem é inocente aqui Ally, lembra? – ele se levantou e finalmente acendeu as luzes.

– Claro que lembro. – disse rápida. – E como foi o dia com a Kira? – mudou de assunto.

– Como sabe que estávamos juntos? Você estava me seguindo Ally? – ele levantou uma sobrancelha, risonho.

– Eu saí do cinema com a Trish e vi vocês num banco – disse sem emoção nenhuma.

– Ah... Claro – disse, desconcertado.

– Foi legal sair com ela? – se sentou.

– Não sei. Ela do nada apareceu quando eu e Dez estávamos conversando, e ai me puxou pra umas lojas e começou a falar igual uma louca. Depois fui procurar o Dez e ele tinha sumido. Deve ter ido pra casa. Sentamos num banquinho e ela começou a falar da vida dela, assim, do nada, e falar dos namorados. Começou a falar que nunca tinha conhecido ninguém igual a mim, que eu era especial. E eu acho que ela estava querendo me beijar.

– Nossa, que passeio divertido, meu Deus – disse irônica, e ele revirou os olhos.

– O que tem pra comer? – mudou de assunto.

– Pizza que chegou a mais de duas horas.

– Deve estar gostosa do mesmo jeito. Vou comer.

– Sério? Que horror. Pizza é bom quente.

– Esquento no micro ondas – deu de ombros.

– Não é a mesma coisa – ela o olhou indignada.

– No forno?’

– Boa sorte tentando ligá-lo. Não sabe nem fritar um ovo. – ela riu fraco.

– Eu sei cozinhar sim Ally – disse indignado.

– Bom, boa sorte então. – se virou e foi para as escadas.

– Onde você vai?

– Eu vou tomar banho e ir dormir – se virou para ele.

– Já? E não vai precisar de mim pra dormir – sorriu malicioso.

– Vai cantar músicas pra eu dormir Austin? Virou mãe agora? – ela levantou a sobrancelha.

– Só falei porque ontem você disse que iria dormir comigo todos os dias até se esquecer do filme.

– Acho que não me lembro mais dele – sorriu, meio fraco, e subiu as escadas para o seu quarto. Em vinte minutos já estava deitada. Pensando. “Sim, ele tinha passado o dia com a Kira, mas não foi porque ele queria, ele meio que foi obrigada a isso. Mas ninguém é obrigado a nada. Ele poderia muito bem ter dado qualquer desculpa e ter saído de perto dela. Não sei por que to assim. Nem gosto dele. Ou gosto? Ai que lindo, estou já cogitando isso? Depois do que Dallas fez jurei não confiar em mais nenhum homem, e aqui estou eu, pensando se eu gosto ou não do Austin. Eu sou a pior pessoa do mundo.”, pensou e se virou, de cabeça para baixo. “Será que se eu morresse muitos sentiriam minha falta?”, meneou a cabeça, se virou, e tentou não pensar no filme. Adormeceu logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram, fiquei super feliz, e me desculpem por não ter sempre um capítulo. Eu tenho muita coisa pra fazer, e eu to ficando louca com o tanto de coisas pra estudar. Não quero escrever um capítulo rápido, senão sai uma nheca, então prefiro demorar. E não coloquei nada pra acontecer no quarto porque eles não tiveram o grande beijo, não ainda. Enfim, obrigada por comentarem, fico feliz e me motivo muito pra escrever.
Se possível entrem e sigam esse tumblr http://charlierowebr.tumblr.com/ é meu fã tumblr do Charlie Rowe. Ele fez Peter Pan em Neverland, Billy Costa em Bússola de Ouro e o Tommy pequeno em Não me abandone jamais. Significaria muito pra mim.