Saint Seiya - Kali Yuga Chronicles escrita por Casty Maat


Capítulo 4
Capítulo 4 - Os Ferozes Deva




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-Que peculiar... Um cavaleiro que gosta de florzinhas.

Ryuga sorria ironicamente enquanto Yuki mantinha-se sério.

-Até que combina com essa compleição delicada que você tem, cavaleiro de Atena.

-Se não quiser morrer, sugiro que recue.

-Oh, um único e mísero verme da deusa falida dos olimpianos não pode me deter. - o deva estalou os dedos. - Samraat Ryuga, o rei dos dragões, não tem medo de você!

Yuki começou a elevar o cosmo.

-Não estou sozinho. Essas rosas não são meras" florzinhas". O jardim erguido por meu mestre, Bruno de Peixes jamais será um punhado de "florzinhas". Sugiro que se retire ao buraco de onde saiu.

-Eu tenho uma missão, cavaleiro, e se não sair, seu sangue será fertilizante dessas florzinhas.

Ryuga também eleva seu cosmo, e a troca de olhares permanece por um bom tempo, fazendo com que seus cabelos dançassem com o vento.

-Vocês não podem se dar bem um pouco não? - resmungou Gutto de Cérbero.

Ali estavam o orgulhoso rei de Blue Graad, Artur de Boieiro e o carismático símbolo da aliança de Asgard e Jamiel, Vaskevicius de Grou.

-Apenas tenho meus deveres a cumprir, não capturei este deva, então não é problema meu. Simples assim.

-Mas podemos obter informações preciosas até para Blue Graad, sabia?

A discussão certamente se estenderia, se um cosmo extremamente agressivo não tivesse surgido às costas do cavaleiro de Grou. Antes que um golpe atingisse Vaskevicius, o lemuriano se transportou junto com o prisioneiro para mais próximo dos irmãos de armas. Os 3 cavaleiros então se voltaram para o espaço onde Grou estava e sob o luar viram uma armadura diferente da que conheciam.

-Vejo que tem uns ratinhos aqui! Acho que vou brincar com vocês, soldados da deusa falida!

Artur se espantou, conhecia a voz e o cosmo, era quem atacara seu reino.

-Eu, Samraajni Lenge de Kinnara irei exterminar vocês!

-Essa maldita... - resmungou Artur, retirando seu sobretudo e elevando o cosmo. - Foi ela quem liderou o ataque à Blue Graad!

Gutto e Vaskevicius ouviram e ficaram atentos a qualquer movimento da inimiga.
O cavaleiro de Grou convocou sua armadura, que logo trajou seu corpo, bem em tempo de Lenge invocar seu poder, controlando plantas claramente modificadas por um cosmo maligno.

-Você me foi útil, rei que cairá, me levando direto ao antro da deusa pecadora. Agora brinquem com eles, meus filhotes! Devorem esses cavaleiros inúteis! - bradou a deva, e logo as plantas partiram em velocidade absurda contra os 3 cavaleiros.

Gutto eleva seu cosmo, fazendo suas mãos pegarem fogo, logo mirando nas plantas e fazendo projéteis infláveis, incinerando as plantas.

Vaskevicius teleportou o corpo desacordado do deva, o usando de joguete contra a deva de Kinnara, o que ela atacou prontamente e abrindo uma brecha para o Grou, recem teleportado, a atacasse.

-Kenbu Shosenkyaku!!!!

O prateado desfirira inúmeros chutes em grande velocidade, desestabilizando por um momento a deva, enfraquecendo levemente o controle sobre as plantas, permitindo que as chamas de Gutto e o ar gélido que o Boieiro emanava destruisse as plantas.

-Ser insignificante! - gritou Lenge, atacando com um único golpe o cavaleiro de Grou, arremessando-o antes que ele pudesse se teleportar.

-Vaskevicius! - gritou o Cérbero, logo percebendo que aquilo anda foi um modo de tirar o amigo de cena por parte de Lenge.

Tão logo o golpe fora dado, e as plantas retornaram como mágica.

-Essa praga não tem fim, não? - disse Gutto com raiva, criando novas chamas.

As plantas pareciam ainda mais ferozes, e investiam contra o trio prateado. o lemuriano esquivava e atacava em conjunto com seu cachecol, que graças a manipulação do cosmo e da telecinese, movia-se com maestria. Lenge deixara as plantas mais espessas, se protegendo de um possivel novo ataque surpresa por parte de Grou.

Enquanto isso, Yuki e seu inimigo ainda se encaravam, mas isso não durou muito e, como em sincronia perfeita, os dois avançaram rapidamente, numa sequencias fenomenal de golpes e esquivas. Socos e chutes eram disparados, como um grande balé e faziam as pétalas das rosas flutuarem no ar.

"Isso mesmo, continue me atacando. Cada pétala que voa só espalha ainda mais o veneno de meu mestre!" - pensou consigo o cavaleiro de Altar.

Logo o deva sentiu algo lhe atrapalhar, sentia o corpo pesar e um dos golpes do cavaleiro de Altar lhe atingira.

-Como...? É impossível esse verme...!

-O que foi, deva? Parece cansado... - ironizou Yuki, saltando para trás. - Ah, eu não contei, aqui é um jardim envenenado.

-O que?

Ryuga ficara furioso. Sem saber, havia inalado o veneno das rosas de Bruno de Peixes e a cada vez que se movimentava, tudo só piorava. O deva queimou seu cosmo ainda mais e Yuki pressentira que viria algo muito perigoso.

O deva criou uma energia expansiva, com o intuito de destruir o jardim.

-Não vai atrapalhar minha missão, cavaleiro idiota! Morra junto com seu precioso jardim, seu desgraçado!

-DEFESA CÉLTICA!

Uma sombra surgiu na frente de Yuki, e por milagre, ele e grande parte do jardim não evaporou. Quando a poeira baixou, Yuki reconheceu a pessoa que o defendeu, visivelmente desgastado por usar mais cosmo que o normal naquela técnica.

-E aí, azulzinho? Quanto tempo! - brincou o homenzarrão trajando uma armadura grafite.

-Geovanne de Urso!

-Tintura anda atrapalhando na luta, cara? Por que ainda não sentou o sarrafo nesse aí?

Yuki sorriu em resposta, sabia que o colega era um brincalhão. Ambos se puseram em posição de combate.

Ambos dispararam juntos, comYuki energizando os braços com seu cosmo, preparando o golpe:

-Swordfish Cutter!

O golpe desviou a atenção do deva, fazendo-o saltar para a frente, e indo de encontro direto ao punho de Geovanne.

-Punho Sacerdotal!

Com dificuldade o Ryga desviou, cansado como estava era hora de recuar.

"Lenge, preciso te alcançar!"

O rei dos Dragões se virou e sorriu:

-Estão com sorte, cavaleiros! Minha missão é apenas levar Samraajni Kinnara de volta para casa. Vivam seus últimos dias, vermes! - e correu com toda a sua força, em direção a luta de Lenge.

Os cavaleiros continuavam numa luta infinita com as plantas de Lenge: quando as destruia, elas renasciam. Podiam ouvir a deva rir enlouquecidamente de diversão pela desgraça alheia.

-Dancem, insetos, dancem para a morte!

Por um momento viram um reflexo de cosmo correndo o local e viram em seguida a silhueta de outro individuo, um homem trajando uma armadura ricamente detalhada que lembrava um dragão.

-É hora de irmos, Lenge, Kali-sama ordenou nossa volta!

A deva de Kinnara sorriu maliciosamente.

-Sem problemas, Samraat Ryuga, meus filhotes vão exterminar esses fedelhos. Adeus, cavaleiros da deusa falida! Divirtam-se em seus momentos finais. Hahahahahahahahaha!

Os devas desapareceram naquele mar de plantas malignas.

-Tive uma idéia. - disse Vaskevicius se desviando. - Acho que se atacarmos as raízes, essas coisas morrem!

-Como faremos isso? - indagou Gutto.

Sentiram dois cosmos se aproximando, Yuki de Altar e Geovanne de Urso que perseguiam Rtyga, mas tardaram.

-Acho que ele quer abrir fendas na terra, certo, Vaslevicius? - disse Yuki, no morro acima de onde os 3 cavaleiros prateados estavam.

-Isso aí!

Grou, Altar e Urso estavam elevando seus cosmos ao máximo.

-Artur! Gutto! Usem seus melhores golpes para atingirem as raízes enquanto abrimos caminho para até elas!

Yuki invocara seu Swordfish Cutter, Vaskevicius golpeava com agilidade e com auxílio do cachecol e Geovanne golpeara com socos o chão.

A terra tremera e se abrira, deixando as raízes malignas expostas.

-Hell Fire!

-Impulso Azul!

Fogo e Gelo corroía a vegetação e em poucos segundos, tudo o que sobrara era cinzas.

Os 5 cavaleiros estavam na praça de comercio do Santuário, sentados perto da fonte, exauridos pelo sufoco passado.

-Essa nova batalha será bem problemática... - suspirou Yuki.

-Ei, onde vai, Geovanne? - indagou Gutto.

-Ver a meu mestre. A essa altura, é provavelm que aquele chifrudo tenha uma missão para mim!

-Quanto a isso... - disse o Cérbero, mostrando uma faixa negra no braço, o mesmo movimento o cavaleiro de Altar fez, mostrando a sua.

O Urso ficou estático, tentando adivinhar o que ocorrera. Vaskevicius ficou quieto, com a cabeça baixa. Pela telepatia, soubera por Messura de Áries o que era aquilo, mas Artur estava "boiando" tanto quanto o bronzeado.

-O cavaleiro de ouro Luiz de Touro... - começou Yuki, em tom sóbrio. - Foi assassinado por um deva há alguns dias.

Geovanne ficou pálido, surpreso com aquilo. Mas logo seu cosmo estava cheio de fúria e raiva. Saiu em silêncio, seguindo rumo as 12 casas. Gutto tentou impedir, mas o cavaleiro de Altar não permitiu.

-Deixe ele lidar com a dor sozinho. Não há nada que possamos fazer...


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