Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 4
Capítulo 03 : Party [ Part Two ]


Notas iniciais do capítulo

Bem, está aqui a segunda parte da festa. Sei que o capítulo está um pouco extenso, mas foi realmente necessário para que nenhum detalhe me escapasse.

Um obrigado a quem comentou o último capítulo , fico feliz que mais alguns leitores estejam a surgir. Ainda assim continuo a ver alguns leitores fantasma que adoraria que deixassem de ser fantasmas :)
Mas não vou chatear mais ,

ENJOY ♥

P.S.: Existe uma parte a negrito em cada momento de cada shippe , e podem ver nas notas finais os links de cada momento que vai direcionar-vos a um gif que acho que descrevem os momentos . Só para tornar isto menos chato xD



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- POV NARRADOR –



A noite já havia chegado, e com ela chegava também a animação e os adolescentes ansiosos por mais uma grande festa. Em frente à enorme mansão já se encontrava um movimento significativo, com algumas pessoas que chegavam de carro, outras a pé, e havia já aquelas que passeavam por ali com copos na mão enquanto gargalhavam com o grupo de amigos. Caroline encontrava-se à entrada da enorme mansão na companhia de Elena, dando as boas vindas aos colegas de escola que lhe davam os parabéns pela ótima decoração e por mais uma festa de sucesso organizada por ela. 

- Vez? Sempre valeu a pena o esforço e os gritos que vocês tiveram de ouvir. - Disse Caroline orgulhosa, sorrindo para todas as pessoas que passavam por ela.

- Como consegues estar tão alegre? - Perguntou Elena colocando-se na frente da amiga que acabou por a fintar. - Já te esqueceste porque estamos aqui? Nada disto é divertido, tudo está a acontecer porque aquela bruxa nos controla e tem as pessoas que amamos em perigo.

- Queres mesmo falar disso aqui? - Inquiriu Caroline arregalando os olhos e olhando à sua volta atentamente. - Não creio que este seja o local mais apropriado para o fazer, e além disso eu estou a tentar fazer parecer que tudo está bem. É suposto ninguém saber o que está a acontecer, logo tenho de me comportar como se nada estivesse a acontecer.

- Isto tudo é um absurdo. - Resmungou Elena.

- É a única forma de os termos todos de volta, salvos. - Respondeu Caroline olhando compreensiva para a amiga. - Só precisamos de ter paciência, fazer tudo o que ela mandar e acabar com a vida de uns para salvar a vida das pessoas que amamos. É simples.

- A única pessoa que merecia morrer era ela, ninguém mais. - Respondeu Elena dando costas, entrando pela mansão adentro e deixando Caroline sozinha olhando tristemente para a amiga.

Caroline percebia a reação da amiga, afinal de contas tudo estava bem antes de Esther chegar. Depois de tantos anos de tormentas e acontecimentos menos felizes, tudo parecia estar a correr razoavelmente bem, pelo menos a nível de inimigos mortais que os tentassem matar a todo o custo. A volta de Esther tinha acabado com essa paz, e de todos eles a pessoa que mais precisava dessa paz era Elena, pois ela sempre desejou que aquele pesadelo acabasse. Caroline sabia que a amiga se culpava por todas as coisas de mal que aconteceram à sua volta, e provavelmente iria continuar a sentir-se culpada todas as vezes que algo de mal e sobrenatural acontecesse naquela cidade.

- A pensar em mim, love? - Inquiriu Klaus chegando perto de Caroline e interrompendo os seus pensamentos.

- A zona das bebidas é lá dentro. - Respondeu ela, apontando para dentro da mansão, tentando deixar bem claro que não queria a presença dele do seu lado.

- Na verdade estava à tua procura, e não de bebidas. - Respondeu ele sorrindo torto. - Pensei que talvez quisesses fazer-me companhia.

- E porque pensaste que eu queria a tua companhia? - Perguntou Caroline erguendo a sobrancelha. - Não preciso da tua companhia, na verdade já tenho companhia.

- Sério? - Inquiriu ele olhando à sua volta.

- A Elena está comigo. - Respondeu Caroline dando de ombros. - Como vez, não preciso da tua companhia. Podes ir.

- Vá lá Caroline, porque tens sempre de mentir para não ficares na minha companhia? - Inquiriu Klaus olhando nos olhos dela de forma intimidadora. - A Elena está lá dentro, sentada a um canto com uma expressão de quem veio de um enterro. Duvido muito que volte.

- Pois, todos temos os nossos problemas. - Respondeu Caroline desviando o olhar. 

- Isso quer dizer que posso fazer-te companhia? - Inquiriu Klaus olhando esperançoso para Caroline que continuava a olhar para o lado, evitando cruzar o seu olhar com o olhar intimidador de Klaus.

- Pensei que estivesses fechado numa sala com os teus irmãos para não terem de aturar festas e atitudes de adolescentes. - Comentou Caroline fazendo uma careta ao qual Klaus se riu.

- Rebekah é bem moderna, não perde uma festa e provavelmente deve estar por aí à procura do Stefan. O Kol deve estar a aproveitar a oportunidade para compensar os mais de cem anos que esteve fechado no caixão, e o Elijah acredito que esteja mesmo fechado numa sala para não ver figuras tristes. - Respondeu Klaus dando de ombros. - Ou seja... Não sei onde eles estão.

- É, parece que vocês precisam realmente de alguém moderno para se adaptarem a esta nova sociedade. - Comentou Caroline soltando um riso abafado.

- Hey, eu estou adaptado a este mundo e a esta sociedade, não sou assim tão antiquado. - Defendeu-se Klaus recebendo um olhar sério de Caroline. - Bom, talvez não perceba certas coisas na mentalidade das pessoas dos dias de hoje. Talvez precise da ajuda de uma certa pessoa loira, muito chata e que adora organizar festas. - Disse ele rindo-se. - Chama-se Caroline, sabes quem é?

- Deves achar que tens muita piada. - Resmungou Caroline cruzando os braços. - Onde me vais levar enquanto te explico a mentalidade desta sociedade?

- Um dia poderei levar-te a conhecer o mundo, quando tu aceitares a minha proposta, mas por enquanto... - Klaus sorriu e ofereceu o seu braço a Caroline, que meia hesitante aceitou e colocou o seu braço no dele. - Vamos passear por aí.

Começaram a caminhar afastando-se da mansão e do meio da multidão. Discretamente, Caroline olhou o belo rosto de Klaus e não pode evitar um sorriso que teimava formar-se nos seus lábios desde que o ouvira referir aquela promessa que ele fizera de a levar a conhecer o mundo.


[...]


Dentro da enorme mansão a festa continuava com bebidas, Karaoke, diversão e já com muitos adolescentes bêbedos. Elena continuava sentada a um canto na sala como Klaus havia dito a Caroline, Bonnie caminhava pela confusão procurando pela amiga e Stefan tinha acabado de chegar, sendo atacado de imediato por um ser loiro.

- Hey Stefan! Pensei que já não vinhas. – Falou Rebekah caminhando ao lado de Stefan que continuava a olhar o horizonte sem fintar a loira.

- Atrasei-me devido a uns problemas pessoais, mas já está tudo resolvido. – Respondeu ele olhando rapidamente a rapariga e voltando a atenção para a sua frente continuando a caminhar. – Não podia faltar à festa, Caroline matava-me. Aliás, por acaso não a viste por aí?

- Ela estava na entrada, se já não estiver é porque se cansou de sorrir e foi enfrascar-se de bebidas aproveitando para fugir do meu irmão. – Respondeu Rebekah fazendo uma careta.

- E a Bonnie? – Perguntou Stefan parando de caminhar e olhando à sua volta.

- Provavelmente está num canto qualquer a fazer um feitiço para explodir com a nossa casa. – Respondeu Rebekah dando de ombros. – Também vais perguntar pela Elena?

- Se souberes onde ela está… - Stefan não terminou de falar, pois foi interrompido por Rebekah.

- Está além sentada. – Disse Rebekah apontando para o local onde Elena estava sentada. – Boa sorte com isso.

Rebekah voltou costas e afastou-se de Stefan visivelmente perturbada e irritada. A loira ainda sentia que Stefan amava Elena, vendo assim a sua possibilidade de reconquistá-lo ser destruída. Já Stefan sentia que não devia continuar a fazer parecer que ainda gostava de Elena, porque para além de gostar dela somente como amiga, também tinha como objetivo principal aproximar-se de Rebekah e ganhar a sua confiança, e não o contrário.

- Rebekah? Espera! – Chamou Stefan indo atrás da loira, segurando-lhe no braço e fazendo com que ela parasse de caminhar.

- Não ias fazer companhia à tua amada Elena? – Inquiriu Rebekah olhando para o lado irritada, evitando ficar o olhar de Stefan. – Podes ir, eu arranjarei outra companhia, nem que seja forçada.

- Eu não amo a Elena do mesmo jeito que amava. O que te faz pensar que sim? – Perguntou Stefan erguendo a sobrancelha.

- Porque estás a dar-te ao trabalho de justificar? Não tenho nada a ver com a vossa vida amorosa. – Respondeu Rebekah dando de ombros, tentando demonstrar desinteresse na vida amorosa de Stefan.

- Talvez porque não quero que fiques com uma ideia errada da minha pessoa. – Respondeu Stefan sorrindo de lado. – Seria errado se eu te convida-se para dançar?

- Quando foi a última vez que dançamos? – Inquiriu Rebekah com um largo sorriso nos lábios.

- 1920? Outros tempos, outras músicas e outro Stefan. – Respondeu ele fazendo uma careta. – Sou um homem melhor agora.

- Eu até gostava daquele Stefan. – Respondeu Rebekah recebendo um olhar surpreso por parte de Stefan. – Mas admito que prefiro o Stefan dos dias de hoje.

Stefan sorriu para a loira e segurou-lhe a mão, levando-a para a pista improvisada onde mais pessoas dançavam animadamente. Não era a mesma coisa que dançar em 1920, mas era o suficiente para trazer memórias que Stefan sempre se recusou a ter desde que Klaus lhe tinha permitido recordar da época em que os tinha conhecido. Afinal nem todos os mementos dessa época tinham sido maus para Stefan.

[…]

Bonnie continuava a caminhar pela confusão de pessoas bêbedas que se atravessavam no seu caminho, enquanto procurava por Elena. Quando avistou a amiga distraída a mexer na sua bebida ao canto da sala e sentada num sofá, caminhou ao encontro dela.

- Ainda bem que te encontro. Estou cansada de correr a festa inteira à tua procura. – Falou Bonnie sentando-se ao lado da amiga. – O Stefan mandou-me uma mensagem.

- O que se passou? – Inquiriu Elena desviando a atenção da sua bebida para poder fintar a amiga.

Apressadamente, Bonnie tirou o seu telemóvel da mala e deu-o a Elena para que ela pudesse ler o que a mensagem dizia, visto que em voz alta era perigoso falar, pois poderiam ouvi-las. Quando Elena acabou de ler a mensagem, arregalou os olhos e fintou a amiga novamente.

- Porque ela o mandou para cá? – Perguntou Elena visivelmente confusa.

- Não faço a menor ideia, mas de qualquer forma precisava de te avisar. – Falou Bonnie olhando atentamente à sua volta. – A Caroline também me mandou uma mensagem. Pediu para cuidar de ti.

- Cuidar de mim? Mas eu sou alguma criança que precisa ser controlada a cada passo que der? – Questionou Elena visivelmente chateada. – Se existe coisa que estou cansada é que façam de mim uma coitadinha que precisa de ser protegida a toda a hora. Esse tempo já lá vai, Bonnie.

- Ela só pediu isso porque notou que estavas perturbada com esta história toda. – Defendeu-se Bonnie. – Além disso é nosso dever protegermo-nos uns aos outros. Estamos nisto juntos e precisamos de nos ajudar mutuamente.

- Não quero ajuda, só preciso de estar um pouco sozinha. – Respondeu Elena levantando-se e começando a caminhar.

- Onde vais? – Inquiriu Bonnie levantando-se e começando a caminhar também.

- À casa de banho, e agradecia que não viesses atrás de mim. – Respondeu Elena olhando uma última vez para a amiga antes de continuar com o seu caminho.

Bonnie ficou quieta no seu lugar enquanto olhava para a amiga que subia as escadas com um ar bastante perturbado. Ela tinha consciência que de todos eles, Elena era aquela que tinha mais dificuldade em aguentar a pressão. Contudo, Bonnie estava disposta a ajuda-la em tudo o que fosse necessário para que a amiga não enfraquecesse. Ela tinha prometido a Esther que tomaria conta de todos e não deixaria que eles fizessem alguma coisa que os denunciasse.

- Discussões com a amiga? – Perguntou uma voz ao qual Bonnie classificava como irritante. – Se precisares de ajuda para a matar estou disponível.

- E eu neste momento não estou disponível para aturar otários, por isso… - Respondeu Bonnie preparando-se para ir embora.

- Espera… - Disse Kol segurando no braço dela.

- Larga-me! – Exclamou Bonnie sacudindo o baço dele de cima. – O que tu queres?

- Isso, perguntou eu. – Respondeu ele olhando sério para Bonnie. – Que ideia foi essa da tua amiguinha fazer uma festa na nossa casa?

- Pensei que já estivesses esclarecido relativamente a isso. – Comentou Bonnie cruzando os braços e olhando igualmente de forma séria. – Ela precisava de um espaço para organizar a festa, o teu irmão aceitou de bom grado o pedido e ofereceu a vossa casa para que ela usasse e abusasse.

- Klaus é um idiota apaixonado e caiu na conversa daquela loira desmiolada, mas eu não sou estúpido. – Disse Kol olhando desconfiado para Bonnie.

- Sério? Ninguém diria. – Respondeu Bonnie olhando-o de forma desafiadora. – Não tens mais ninguém para chatear? É bom que tenhas, porque eu estou fora.

- Será um prazer não usufruir da tua companhia bruxinha. – Respondeu Kol com um tom de deboche. – Faça o favor de passar, e aproveite a festa.

- Obrigado. – Respondeu Bonnie sorrindo falsamente, seguindo o seu caminho, para bem longe de Kol que continuava a olhá-la com o seu habitual sorriso zombeteiro.


[…]

No andar de cima Elena caminhava pelo enorme corredor procurando desesperadamente pela casa de banho. Enquanto caminha tinha a sensação de estar a ser vigiada ou perseguida, mas ignorou esse facto achando ser somente uma paranoia e continuou seguindo o seu instinto para descobrir qual daquelas imensas portas seria a da casa de banho. Ela só precisava de ficar uns minutos fechada e sozinha, para poder respirar fundo e pensar em todas as coisas que estavam a acontecer consigo.

Chegou perto de uma das portas, e abriu-a lentamente, espreitando para o interior tentando descobrir se tinha encontrado finalmente a casa de banho. Quando viu que se tratava somente de um escritório preparava-se para fechar a porta e seguir o caminho, mas alguém a empurrou violentamente para dentro da sala fazendo com que ela caísse no chão. Elena soltou um grito, assustada, e levantou-se de imediato fintando a pessoa que a tinha atacado.

- O que você quer? – Perguntou ela assustada, recuando para trás quando viu aquele homem dar uns passos à frente.

Mikael caminhou até à mesa que se encontrava junto à janela e pousou sobre ela um pequeno aparelho preto. Carregou num botão vermelho que se encontrava ao lado de um botão verde, e começou a soar pelo comodo um ruido que iria impedir que outros vampiros ouvissem a conversa.

- Estou à procura do Niklaus, achei que você pudesse esclarecer-me e dizer onde ele está. – Respondeu Mikael caminhando pelo comodo e olhando atentamente à sua volta. – Um escritório é um bom local para tomar uma refeição.

- Eu não faço ideia onde ele esteja, ainda não o vi. – Disse Elena engolindo um seco. – Acho que veio perguntar à pessoa errada, a Caroline deve saber melhor do que eu, afinal ela é que ficou encarregue de Klaus.

- Tenho uma pequena ideia onde eles estejam, mas precisava de encontra-la antes. – Comentou ele sorrindo torto e olhando-a de forma assustadora. – Não posso esquecer-me que foi o seu sangue que me trouxe de volta. Tem ideia do quanto isso é importante para mim?

- Porque a Esther o mandou aqui? – Inquiriu Elena tentando esconder o seu ar assustado.

- Ela precisa que eu entre em ação, atormente os meus filhos para que vocês possam fazer o papel de heróis e ganharem a confiança deles mais rapidamente. – Respondeu ele soltando uma gargalhada. – Idiota, não é? É sem dúvida uma ideia idiota, é por isso que vou fazer as coisas à minha maneira.

- Como assim à sua maneira? – Perguntou Elena arregalando os olhos. – Esther não ficará contente em saber que você está a estragar os planos dela. Não acha melhor as coisas serem feitas do jeito que ela deseja?

- Esther só saberá se você contar, porque para além de mim, só você sabe desse meu pequeno segredo. Mas vamos fazer algumas coisas à maneira dela, aquelas que me agradam, como por exemplo… - Mikael aproximou-se de Elena. – Alimentar-me de si para completar o feitiço que ela fez para criar um escudo protetor à minha volta.

- Mas… Porquê eu? – Gaguejou Elena olhando cada vez mais assustada para o homem que estava bem na frente dela, preparado para a atacar.

- Apesar do seu sangue não ser tão útil como era quando humana, ainda continua a ser o sangue da doppelganger, e devo admitir que tem um gosto melhor do que outro qualquer. – Respondeu Mikael sorrindo e aproximando o seu rosto do pescoço dela. – Para muitos o seu sangue é mais útil como humana, mas para mim não.

Nesse mesmo instante, Mikael agarrou em Elena e cravou-lhe os dentes do pescoço, sugando-lhe o sangue sem dó. Por mais que Elena se tentasse debater e afastá-lo, era completamente impossível visto que ele era um Original, muito mais forte que ela. Enquanto ele bebia do seu sangue sem ter o mínimo de cuidado, Elena sentia a dor a habitar o seu corpo e nunca em tempo algum pensou que aquilo pudesse doer daquela forma, não sendo ela vampira. Mikael parecia não saciar a sede, e Elena começava a ficar fraca tendo o seu corpo cada vez com menos sangue.

Tudo parecia acontecer em camara lenta aos olhos de Elena, e foi dessa forma que ela ouviu a porta do escritório ser aberta e alguém afastar Mikael de si. Elena deixou o seu corpo cair no chão e levantou o rosto, podendo ver o seu salvador prensar Mikael na parede enquanto lhe segurava no pescoço.

- Elijah… - Disse Mikael com um sorriso zombeteiro nos lábios.

- Como você está aqui? – Perguntou ele sem largar o pai.

- Como eu estou aqui não interessa nada. A única coisa que interessa é que vou acabar com a vida de Niklaus como já devia ter acabado à muitos anos atrás. – Respondeu Mikael rindo-se. – Hoje foi um mau dia, mas quando ele menos esperar, eu estarei lá para o matar. Passa a mensagem.

Num ato rápido, Mikael afastou o filho de si e cravou-lhe uma estaca no ombro, ganhando assim tempo para fugir dali. Elijah respirou fundo e retirou a estaca do seu ombro, atirando com ela ao chão visivelmente irritado. Quando se voltou e viu Elena caída no chão e fraca, aproximou-se rapidamente e ajudou-a a levantar. Sentou-a num dos sofás ali presentes.

- Precisas de beber, vou buscar alguma coisa para ti. – Disse Elijah, preparando-se para sair.

- Não me podes deixar aqui sozinha! – Exclamou Elena olhando assustada para a porta.

- Tudo bem, eu ligo à Rebekah para trazer alguma coisa enquanto fico aqui contigo. – Respondeu ele tranquilizando-a.

Agarrou no telemóvel e pediu a Rebekah que leva-se uma bolsa de sangue ao escritório, e após ele ter explicado muito rapidamente o que aconteceu por insistência da irmã em saber, desligou por fim o telemóvel.

- Ela já vem. – Anunciou ele sentando-se ao lado de Elena que ainda parecia assustada. – Estás bem?

- Um Original acabou de me atacar e beber do meu sangue até me deixar fraca… - Elena respirou fundo e olhou para Elijah que a fintava preocupado. – Não estou nada bem.

- Ele disse-te quem era antes de te atacar? – Perguntou Elijah olhando-a confusa.

- O objetivo dele era matar-me, que diferença fazia dizer-me ou não? Ele deixou bem claro que precisava de se alimentar para matar o Klaus. – Explicou Elena não contando propriamente toda a verdade, como era de esperar.

- Não te preocupes, ele não vai voltar a atacar-te. – Assegurou Elijah.

- Como podes ter tanta certeza disso? – Inquiriu Elena olhando-o visivelmente confusa. – Não ouviste as coisas que ele disse, senão não tiravas essa conclusão e…

- Eu não vou deixar. – Interrompeu Elijah tentando transmitir-lhe confiança através do olhar. – A Rebekah já aí vem, e traz companhia com ela.

Pela porta entrou Rebekah e atrás vinha Stefan com um ar preocupado que foi rapidamente para junto de Elena. Nesse momento Elijah fez questão de se levantar para que Stefan se sentasse do lado dela, pois tinha perfeita consciência que provavelmente Elena preferia que fosse Stefan a estar do seu lado.

- Pega. – Disse Rebekah entregando a bolsa de sangue a Elena, prestando depois a sua atenção no irmão. – Como é possível que ele esteja de volta?

- Não faço a menor ideia, tudo o que sei é que ele voltou e contínua com a ideia de matar Niklaus e todos os que se atravessarem no seu caminho. – Explicou Elijah caminhando até à porta. – Temos de encontra-lo, e ao Kol também. Eles precisam de saber.

- Eu vou contigo para não incomodar os pombinhos. – Falou Rebekah num tom zombeteiro, olhando rapidamente Stefan e Elena sentados no sofá.

Os dois irmãos saíram do comodo, acabando por deixar Stefan e Elena sozinhos.

- Como isto aconteceu? – Perguntou Stefan preocupado.

- Eu não sei Stefan, só sei que ele não ia parar se o Elijah não tivesse aparecido. – Respondeu Elena soltando um suspiro. – Temos de falar com Esther, porque o combinado não foi o marido dela quase me matar.

- Falaremos, mas primeiro temos de encontrar a Caroline e a Bonnie. – Falou Stefan olhando à sua volta. – Acaba de beber isso para irmos embora.

Elena limitou-se a assentir e continuou a beber enquanto pensava naquilo que poderia ter acontecido. Definitivamente, nada estava a correr como combinado, e eles precisavam de enfrentar Esther para esclarecerem algumas coisas. Não podiam correr o risco de serem usados e tanto eles como as pessoas que amam acabarem da mesma forma que os Originais: Mortos.


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Notas finais do capítulo

Se leu deixe comentário please! Não vai morrer se perder mais um minuto da sua vida a comentar o que achou . E além disso cometerá uma boa ação , deixar uma pessoa feliz , que sou eu :)

Já sabem a típica regra da fic Sem comentários = Sem capítulo novo . Então conto com vocês. Deixem as vossas opiniões, palpites e desabafos , adoro responder a tudo isso. Se deixarem um gostei ou não gostei também já é bom :)

XoXo ♥

Moment Klaroline : http://25.media.tumblr.com/37d6fd158fdbdf9248583b150a6270ee/tumblr_mm8wr920lw1s5j3y0o1_500.gif

Moment Stebekah : http://25.media.tumblr.com/ac8fee6532503caa94ab31dae1069838/tumblr_mhlj0yKe5r1s3m3gzo1_500.gif

Moment Kennett :
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Moment Elejah :
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