Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 3
Capítulo 03 : Party [ Part One ]


Notas iniciais do capítulo

Tive de dividir este capítulo em 2 partes ( em principio só serão 2 partes ) , para o capítulo não ficar enorme e chato . Esta primeira parte é as preparações e a outra parte será a festa :)

Demorei um pouco mais porque estou em fase de exames e então o tempo para escrever é pouco . Mas já está aqui o capítulo , sei que não está grande coisa , mas foi o que saiu e já veio tarde xD

Então é isso , não vos chateio mais , leiam e comentem !
ENJOY ♥



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– POV ELENA GILBERT -


Estava descansada a dormir quando ouço alguém a bater na porta de casa impacientemente. Tentei ignorar o barulho e mentalizar-me que aquilo era um sonho, mas o toque do meu telemóvel despertou-me por completo deixando bem claro que não estava a sonhar. Soltei um suspiro e agarrei no meu telemóvel, olhando para o ecrã e vendo o nome “Caroline” escrito. Obviamente que só podia ser ela, e quase que aposto que está à porta de casa.

– Porque me estás a ligar logo de manhã? Tens ideia de que não durmo à dois dias seguidos? – Perguntei rolando os olhos, aborrecida com o telefonema.

– Vá lá Elena! Agora és uma vampira e não precisas de dormir tanto assim. – Respondeu ela. – Vem abrir a porta, eu e a Bonnie estamos aqui fora cansadas de bater à porta e sermos ignoradas por ti. Despacha-te que temos muito que fazer!

Rolei os olhos e desliguei o telemóvel. Saí da cama e caminhei pesadamente para fora do quarto, descendo as escadas e dirigindo-me à porta da entrada para a abrir. Quando o fiz deparei-me com uma Caroline sorridente e eufórica, como sempre, e uma Bonnie que bocejava e ainda dormia em pé.

– Vai vestir qualquer coisa rápido, temos de ir para a mansão dos Mikaelson e decorar a casa inteira. As decorações chegam em poucos minutos e como responsável pela encomenda, preciso de estar lá. – Ordenou Caroline entrando disparada dentro de casa enquanto mexia as mãos. – Também já tratei de pedir as bebidas e os petiscos, chegam ao fim da tarde o que quer dizer que vamos ter muito que trabalhar até ao fim da tarde.

– Só podes estar a brincar comigo. – Resmungou Bonnie deixando cair o seu corpo no sofá. – E vamos fazer essas coisas todas só nós? Não podes arranjar mais alguém para nos ajudar?

– Não confio em ninguém para me ajudar a organizar as minhas festas, mas podemos ligar ao Stefan. Um homem faz sempre falta em momentos destes. – Respondeu ela ficando pensativa de seguida. – Não que nós sejamos mais fracas que ele, mas vocês entendem a lógica do comentário.

– Para uma festa que só se vai realizar porque Esther assim o exigiu, para fazer sabe-se lá o quê, estás realmente muito entusiasmada. – Comentei fazendo uma careta.

– Não deixa de ser uma festa organizada por mim, Caroline Forbes. – Respondeu ela apontando para si. – Mas agora vai vestir qualquer coisa, estamos atrasadas.

Soltei um riso abafado e subi até ao meu quarto. Decidi não demorar demasiado tempo, pois Caroline já estava a dar em maluca com esta ideia da festa e ia ficar ainda mais irritante se a fizéssemos atrasar para receber a encomenda dos efeitos. Tomei um banho rápido e vesti uma roupa confortável, pois seria um dia de trabalho e bastante cansativo. É em momentos como estes que agradeço por ser uma vampira, o cansaço não me iria atingir. O mesmo já não se pode dizer da Bonnie que ia dar em maluca com as ordens de Caroline.

Acabei de secar os meus cabelos e prendi-o num coque alto, pegando de seguida no meu telemóvel e estando pronta para descer e ter de ouvir Caroline a reclamar pela minha demora. Mesmo que não tenha demorado, ela ia reclamar, já a conhecia tão bem que já me tinha habituado àquele feitio complicado. Quando ouviram os meus passos a descer as escadas, levantaram-se do sofá e caminharam até à porta que ainda continuava aberta.

– Finalmente! Não sei porque demoras tanto, parece que vais a alguma festa. – Resmungou Caroline, como já esperava. – Na verdade vamos organizar uma festa, mas por enquanto não vamos a uma festa. Aliás, estamos atrasadas!

Rolei os olhos à sua reclamação e controlei o riso para não a chatear ainda mais. Saímos de casa e entramos no carro de Caroline que estava estacionado em frente à minha casa. Durante o caminho Caroline parecia o rádio a falar, não se conseguia calar com os preparativos e ideias da festa. Chegou um certo momento em que a ignorei e deixei de ouvir o que ela falava tal como Bonnie já o tinha feito, pois ia com a cabeça encostada ao vidro e com os olhos fechados. Aposto que as suas noites tinham sido um pesadelo como as minhas, mas ao contrário de mim, ela necessitava de dormir e descansar para viver a vida e todas estas emoções sem enfraquecer. Talvez de nós os quatro ela fosse aquela que estava com maior peso sobre os ombros. Sendo ela uma bruxa tão poderosa e principalmente uma Bennett, iria prestar muitos serviços a Esther com certeza.

– Eu disse que íamos chegar atrasadas! – Gritou Caroline acordando-me para a realidade, podendo ver que já estávamos em frente à mansão dos Mikaelson. – As encomendas com os efeitos já chegaram e eu aqui.

Saiu disparada do carro e caminhou apressadamente ao encontro de um homem que estava à porta de casa dos Mikaelson a falar com Rebekah. Devia ser o senhor da entrega das imensas encomendas que Caroline havia feito, pois trazia uma farda vestida e o habitual bloco onde temos de assinar sempre que fazemos uma encomenda.

– Bonnie? Já chegamos. – Chamei a minha amiga cutucando-a. – Temos de ir ajudar a Caroline senão ela dá em doida e mata toda a gente que lhe aparecer na frente.

– Hoje ela está insuportável. – Resmungou Bonnie abrindo os olhos. – Era suposto isto ser uma festa sem importância. Ela só vai existir porque Esther precisava que realizássemos uma festa em casa dos Mikaelson e com todos os Originais presentes.

– Já sabes como a Caroline é. Qualquer festa que ela organize é importante e tem de estar perfeita e como planeava. – Respondi abrindo a porta do carro e saindo. – Se não a ajudarmos ela vai torcer o nosso pescoço e enterrar-nos vivas.

– Estivemos aquele tempo todo a arranjar maneiras de destruir o Klaus, e havia uma forma muito mais simples do que todas aquelas que tentamos. – Falou Bonnie saindo do carro também. – Deixar que ele vivesse uma semana com Caroline.

– Ninguém merece morrer desse jeito. – Respondi soltando um riso abafado.

Caminhamos ao encontro de Caroline que assinava o bloco e andava de roda das imensas caixas de papelão que se encontravam na entrada da enorme mansão. Rebekah encontrava-se encostada à ombreira da porta com os braços cruzados e olhava para Caroline com uma vontade enorme de se rir.

– Despachem-se, vamos levar as caixas para dentro! – Gritou ela agarrando em algumas e entrando dentro da mansão.

– Ainda me pergunto por que razão o meu irmão gosta dela. – Comentou Rebekah fazendo uma careta. – Precisam de ajuda para levar as caixas para dentro? Aproveitem que hoje estou simpática e de bom humor.

– Agradecemos a tua ajuda, e se o Klaus estiver por aí também seria simpático da parte dele vir ajudar. – Comentei agarrando em algumas caixas. – Tenho a certeza que iria ganhar mais pontos na consideração de Caroline.

– O Nik saiu com Elijah e Kol para fazerem uma reunião de homens. Eles fazem sempre isso comigo, é a vantagem de ser a única mulher da família. – Respondeu Rebekah fazendo uma careta, indo pegar em algumas caixas também.

– Uma reunião de um homem, um maníaco e um pirralho metido. Acho que era isso que tu querias dizer. – Manifestou-se Bonnie rolando os olhos. – Desculpa mas tens uns irmãos insuportáveis.

– Continuam a ser meus irmãos, por mais defeitos que tenham. Também ninguém é perfeito, não é mesmo? – Perguntou Rebekah olhando para Bonnie ofendida.

– Pensei que Elijah e Kol só chegassem mais para o fim da tarde. – Comentei tentando acalmar o ambiente que se tinha criado, porque por mais que fossemos obrigados a conquistar a confiança dos Originais, Bonnie nunca iria conseguir deixar o seu desagrado de lado. – Como eles estão?

– Ótimos! Perguntaram por ti. – Respondeu Rebekah com um sorriso cínico. – Kol porque queria quebrar o teu pescoço por o teres tentado matar, e Elijah porque é um idiota e não te odeia como o resto da família.

– É, tinha-me esquecido que sou um elemento em comum na lista negra dos membros da tua família, ou pelo menos quase todos. – Falei fazendo uma careta. – Mas não vamos guardar ressentimentos, as coisas não são mais as mesmas.

Quando Rebekah ia responder, foi interrompida por um ser loiro que apareceu atrás dela aos gritos.

– O que vocês ainda estão a fazer aqui? - Perguntou ela fuzilando-nos com o olhar. - Deixem-se de conversas e ajudem-me com as caixas! Já liguei ao Stefan, ele vem a caminho.

Quando Caroline mencionou que Stefan estava a caminho da mansão dos Mikaelson para ajudar com as preparações, vi um sorriso discreto aparecer nos lábios de Rebekah. Por mais que ela tivesse sido a idiota que foi, e principalmente por ter sido a culpada de eu me ter tornado vampira, encontrava ali uma miúda com coração que está carente e precisa de um homem que a ame e lhe dê toda a atenção do mundo. Isso é o que eu desejo, o que todas as mulheres desejam, e com certeza que Rebekah não será diferente.

Quando dei por mim elas já tinham entrado, por isso decidi não perder mais o meu tempo com pensamentos e ajudar a Caroline. Tenho amor à vida e não quero ser morta por uma das minhas melhores amigas.





 

– POV STEFAN SALVATORE -

Tinha acabado de receber o telefonema de Caroline que gritou ao meu ouvido por ajuda para a preparação da festa que se ia realizar hoje à noite na mansão dos Mikaelson, por isso estava neste exato momento a caminho de lá. Imagino o quanto ela já tinha gritado com Elena e Bonnie. Não queria que o meu atraso fosse mais uma das razões dos seus gritos. Por mais que aquilo fosse uma festa armada em cima da hora a pedido de Esther, as coisas tinham de estar perfeitas porque qualquer festa organizada por Caroline era importante, independentemente de fazer parte de um plano para matar Originais.

Estacionei o carro atrás do de Caroline e quando saí deparei-me com os três Mikaelson a aproximarem-se de mim, cada um com a sua expressão. Klaus sempre com o seu sorriso cínico nos lábios, Elijah com o seu ar pacifico e olhar atento e o Kol com o seu ar de destemido e superioridade.

– Stefan Salvatore, o namorado da duplicata assassina. - Comentou Kol com um tom de voz trocista.

– Eu e Elena já não somos namorados. - Respondi sorrindo de lado.

– Então ela sempre acabou por escolher o outro Salvatore. - Raciocinou Kol soltando um riso. - Devo dizer que foi uma escolha inteligente.

– Caro irmão, na verdade Elena está livre que nem um passarinho. - Esclareceu Klaus vindo para o meu lado, dando-me uma leve pancada nas costas. - O que não é grande problema para o nosso Stefan que já não está interessado nela.

– O que eu perdi? - Inquiriu Elijah erguendo a sobrancelha. - Da última vez que estive aqui o Stefan amava Elena mais do que a sua própria vida, tal como Damon.

– Problemas amorosos dos Salvatore, o que importa isso caro irmão? - Perguntou retoricamente Klaus.

– Eu cá acho que ela está melhor sozinha, com um pouco de sorte ainda a pego para mim. - Falou Kol inconveniente como sempre, soltando uma gargalhada juntamente com Klaus e recebendo o olhar de desaprovação de Elijah.

– Então Stefan, o que te trás por aqui? - Inquiriu Elijah mudando o assunto da conversa.

– Klaus ainda não falou contigo e com Kol? - Perguntei olhando rapidamente para Klaus que acenou negativamente com a cabeça. - Caroline está a organizar uma festa e precisava de um local suficientemente grande para receber todos os convidados, e como estamos proibidos de fazer festas na escola, ela veio pedir ajuda a Klaus.

– E ele idiota apaixonado emprestou a nossa casa à loira insuportável. - Completou Kol rolando os olhos. - Qual foi a tua ideia de ofereceres a casa a estes traidores? Por acaso já te esqueceste que eles mataram o Finn, tentaram matar-me a mim, a ti... e praticamente a todos nós?

– Eu também não facilitei as vidas deles, e tu também os querias matar, lembraste? - Perguntou Klaus cruzando os braços.

– Não acredito que agora viraste o herói da história, ainda por cima isso tudo é para agradar aquela loira desmiolada. - Insultou Kol rolando os olhos.

– Estou cansado de te ouvir insultar a Caroline, vais calar a boca ou... - Klaus aproximou-se do irmão mais novo, mas Elijah meteu-se no meio.

– Importam-se de parar com essas discussões sem sentido? - Perguntou ele olhando os dois irmãos. - Pensei que tínhamos ficado esclarecidos quanto às provocações, Kol.

– Já não bastava todas as vezes que Klaus quer bancar o papel de pai e mandar em nós, ainda vens tu com as tuas lições de ética e moral. - Resmungou Kol fazendo uma careta. - No que esta cidade vos tornou.

Ele deu costas visivelmente irritado e perturbado, e rumou para o interior da mansão.

– Stefan, desculpa a atitude do meu irmão, mas ele é um pouco complicado. - Desculpou-se Elijah em nome do irmão, como sempre fizera desde que o conhecemos.

– Às vezes só me apetece arrancar-lhe aquela língua. - Rugiu Klaus com o rosto rijo.

– Eu percebo o lado dele, afinal de contas ele é o único de vocês que não tem razões para gostar de nós. - Respondi compreensivo.

– Ele não gosta de vocês, mas eu também não posso dizer que gosto. Apenas aprendi a viver com a vossa presença sem ter vontade de vos matar, só isso. - Corrigiu Klaus, dando-se ao trabalho de deixar bem claro que não gostava de nós, coisa que me fez rir.

– Como podes ver, Kol é a versão Niklaus não apaixonada. - Comentou Elijah soltando um sorriso. - Quando falam que o amor muda as pessoas, é bem verdade.

– Por favor, vamos entrar antes que o Elijah venha com as suas filosofias do amor. - Pediu Klaus fazendo uma careta, começando a caminhar rumo à mansão.

Eu e Elijah seguimos atrás dele tentando controlar o riso, pois as reações que Klaus tinha quando se falava de amor, eram realmente muito engraçadas. Ainda me pergunto como era possível Niklaus Mikaelson ter quebrado aquele gelo e se ter disponibilizado a amar alguém como a Caroline. Não que ela fosse má pessoa, longe disso, ela era uma ótima amiga e alguém que sabia amar outra pessoa e dar-lhe o melhor de si, mas o facto de ser Klaus a amá-la tornava as coisas estranhas. Sinceramente não acho que ele fosse a pessoa certa para ela, talvez estivesse enganado e ele soubesse amar Caroline da forma que ela merece, mas por enquanto não acreditava nisso.

Por vezes punha-me a imaginar o futuro com os Mikaelson presentes nele, coisa que sei que não vai acontecer, pois em breve eles iriam estar mortos e nós iriamos voltar a ter as pessoas que amamos do nosso lado. O que antes era uma vontade enorme, hoje não era mais. Mesmo assim iria fazer sempre o melhor para o bem-estar das pessoas que amo, e com certeza que essas pessoas não são os Mikaelson.


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Notas finais do capítulo

Se leu deixe comentário please ! Já sabe que sem comentários corresponde a sem capítulo novo .

Era ótimo que os leitores fantasma aparecessem , deixariam-me mais feliz e eu prometo que não vou querer exterminá-los. Só os que não aparecem é que merecem isso mesmo :)

Então é tudo , até ao próximo capítulo que não sei quando sai. Mas vou tentar não demorar muito .

XoXo ♥