Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 5
Capítulo 04 : The Cure


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei um pouco , mas como já referi , o tempo pode ser meu inimigo de vezes em quando . O importante é que cheguei com mais um novo capítulo que trás uma pequena revelação . Nada que vocês já não conheçam da série .

Este capítulo só irá ter o POV de do Stefan e da Bonnie , por isso o próximo só terá POV da Elena e da Caroline , onde poderá trazer alguns fantasmas do passado . Vamos esperar para ver :)

Não vos chateio mais , pois sei que esta parte é chata xD

ENJOY ♥



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- POV STEFAN SALVATORE –


Mais um dia de escola após o fim-de-semana que desejei nunca ter terminado. Com todas estas coisas que têm estado a acontecer, não havia paciência alguma para ir à escola e comportar-me como se fosse um adolescente normal e não tivesse problemas graves sobre mãos. Ou devo dizer, a vida das pessoas que eu e os meus melhores amigos amamos? Quando pensei que finalmente ia ter paz e sossego, percebi que estava redondamente enganado. Muita coisa ainda estava para a acontecer, e tinha recebido a confirmação naquela noite da festa onde Mikael atacou a Elena. Quando fomos falar com Esther sobre o ocorrido e o facto de nada daquilo fazer parte do plano e do combinado, ela não se demonstrou muito surpresa pela atitude do marido. Com toda a certeza que ela esperava que Mikael fizesse algo desse género, sendo ele ainda mais impulsivo do que Klaus, só podia fazer disparate onde quer que metesse os pés. Só queria acabar com aquele acordo de uma vez. Quanto mais rápido o fizéssemos, mais rápido as nossas vidas voltavam ao normal. Se é que um vampiro pode ter uma vida normal.

Perdido em pensamentos, cheguei rapidamente à escola. Agarrei nos meus livros, saí do carro fechando-o e quando me voltei dei de caras com o sorriso da loira Original. Devo admitir que ela tinha um belo sorriso, como já havia notado mais vezes.

- Rebekah? O que fazes aqui? – Perguntei olhando-a confuso, sem perceber a razão pela qual ela se encontrava ali. Pensei que ela tinha deixado de frequentar a escola.

- Voltei para a escola. Nik e Elijah insistiram que eu e o Kol deveríamos vir à escola como se fossemos adolescentes de dezassete anos. – Respondeu ela dando de ombros. – Não que eu goste ou me preocupe com ela, mas como está a Elena?

- Está melhor, embora ainda esteja a recuperar do susto. Não é todos os dias que um Original lhe tenta beber todo o sangue. – Respondi soltando um suspiro, lembrando-me do estado em que a encontrei. Por mais que não fossemos mais namorados, continuava a preocupar-me com ela e a ser seu amigo.

- E tu como estás? – Inquiriu ela olhando-me atentamente. – Não pude deixar de notar na tua reação. Mas também é normal ficarmos desesperados quando vemos a pessoa que amamos naquele estado.

- Rebekah, não vou falar da minha vida amorosa contigo, e nem tenciono repetir o que falei na festa. – Respondi contornando o seu corpo, começando a caminhar rumo ao interior da escola.

Senti os passos dela atrás de mim, e rapidamente a vi do meu lado sem desviar o seu olhar atento. Por vezes sentia-me intimidado com o olhar dela, pois sabia perfeitamente o quanto ela era observadora e inteligente, quando os sentimentos não se metiam a meio. Coisa que neste caso não tinha de preocupar porque tinha conhecimento dos sentimentos que ela nutria por mim, que por mais que não quisesse pensar nisso, tenho de admitir que me custava ter de magoar alguém, mesmo essa pessoa sendo Rebekah, a responsável por destruir a vida de Elena.

Entramos juntos dentro do edifício escolar e dirigimo-nos imediatamente para a sala de aula, pois não demoraria muito tempo a dar o primeiro toque para a aula. Sentei-me na minha habitual mesa e Rebekah fez questão de seguir os meus passos e se sentar na mesa da frente. Ela voltou-se para trás e abriu a boca para falar, contudo pareceu arrepender-se e voltou-se novamente para a frente sem dizer aquilo que tinha para dizer.

- Stefan? – Chamou ela voltando-se num ápice para trás, fintando-me daquele jeito atento.

- Passa-se alguma coisa? – Inquiri olhando-a expressamente confuso.

- Não quero parecer oferecida nem nada do género, mas eu gostava de te fazer um convite. – Começou por falar parecendo-me um pouco nervosa, o que de certa forma meteu piada. – Queres jantar comigo? Amanhã à noite, em minha casa.

- Em tua casa? Desculpa Rebekah, mas não fico propriamente eufórico em jantar contigo e com os teus irmãos. Vai parecer que sou o teu mais recente namorado e que me vais levar para apresentar ao resto da família. – Comentei fazendo uma careta, só de imaginar tal cena constrangedora.

- Era assim tão horrível se eles pensassem tal coisa? – Perguntou ela olhando-me no fundo dos meus olhos, quase como se pudesse tocar-me na alma. Aquilo intimidou-me e deu-me alguns arrepios pela espinha acima.

- Não de todo. – Respondi desviando o olhar. – Vou pensar melhor e dou-te a resposta amanhã. Tudo bem para ti?

- Ótimo! Vou já avisar os meus irmãos que amanhã temos visitas para o jantar. – Exclamou ela visivelmente eufórica com a hipótese de me receber na sua casa para jantar. Bom, era suposto ser uma hipótese mas ela entendeu como uma confirmação.

Decidi não estragar a felicidade dela, afinal de contas o meu objetivo era aproximá-la cada vez mais de mim e ganhar a sua confiança, não o contrário. Ouviu-se o toque para a primeira aula do dia, e ela voltou-se para a frente ainda com um largo sorriso nos lábios, o que me fez pensar que seria uma pena nunca mais ter a possibilidade de o ver depois de ela estar morta. Não conseguia estar propriamente feliz por matá-la a ela e aos restantes Mikaelson, mas se essa era a única forma de voltar a ver o meu irmão, eu iria fazer com muito gosto.


- POV BONNIE BENNETT -


Tinha faltado à primeira aula da manhã visto que Esther apareceu em minha casa, deixando bem claro que queria ter uma conversa séria comigo, privando-me assim de ir para a escola a tempo de assistir à primeira aula.

Toda a conversa que tivemos não foi propriamente uma novidade para a minha pessoa. Ela falou-me que trazer Mikael para o plano era somente uma forma de terminar com os seus filhos o mais rápido possível. O suposto era Mikael atormentar os seus filhos para nós termos um papel de heróis, mas pelos vistos Esther tinha mudado os planos sem nosso consentimento e decidiu fazer tudo ao contrário, pois acha que será mais eficaz conquistar a confiança dos Mikaelson desse jeito. Com tudo isso nós vamos ser as vítimas de Mikael e magoando-nos a nós conseguirá afetar os seus filhos e atingi-los no ponto certo. Esther acredita que se os seus filhos virem o suposto amor das suas vidas em perigo irão abrir o coração, ficando vulneráveis e completamente nas nossas mãos. Só que ela esqueceu-se de um pormenor: Eu não sou o amor da vida de Kol. Claramente que Rebekah é completamente obcecada por Stefan, tal como Klaus é completamente apaixonado por Caroline. E até atingir Elijah será fácil, visto que ele sempre nutriu um carinho especial pelas doppelgangers e Elena é uma. Agora Kol? Ele terá muito gosto em me ver magoada, e se me visse à beira da morte iria ajudar a acabar comigo num abrir e fechar de olhos, sem pensar duas vezes.

Caminhava pelos corredores apressadamente para encontrar as minhas duas melhores amigas e Stefan. Ainda faltavam alguns minutos para a segunda aula começar, o tempo suficiente para conversar com eles sobre os novos planos de Esther. Queria aproveitar esses poucos minutos para os encontrar, mas alguém me puxou para dentro de uma das salas com força e me encostou à porta que se fechou rapidamente. Quando ergui o meu rosto para poder fintar a pessoa que me tinha acabado de raptar, não me surpreendi, por mais que não fizesse a menor ideia do que ele queria de mim.

- O que tu queres? – Inquiri olhando para ele com pouca paciência.

- Andei à tua procura a manhã inteira. Por mais que me custe fazer isto… - Ele soltou um longo suspiro. – Preciso da tua ajuda para descobrir uma coisa.

– Da minha ajuda? Porquê eu? - Interroguei olhando-o completamente confusa.

– Se ousares abrir a boca para contar isto a alguém ou para me dares uma facada nas costas, eu juro que te mato. - Ameaçou ele olhando-me de forma assustadora, que por mais que não quisesse ter medo, me dava medo. - Não te esqueças que sou um Original e nada podes fazer contra mim. A não ser que tenhas uma estaca do carvalho branco. Por isso aconselho-te a fazeres tudo aquilo que te mandar, porque caso contrário acabo contigo.

– Se vieste aqui para me ameaçar, podes dar meia volta e ir embora. - Respondi olhando-o de forma desafiadora. - E além disso não estou interessada em te ajudar seja no que for.

– Estás sim, porque se não me ajudares acabo contigo e com os teus amiguinhos. E acredita, eu não sou pessoa de falar as coisas da boca para fora. - Voltou a ameaçar-me, e conseguia ver através do seu olhar o quanto ele era capaz de fazer o que dizia sem pensar duas vezes.

Não havia razão nenhuma para o temer, afinal de contas ele é que devia ter cuidado e não confiar numa pessoa como eu. Se ele soubesse a ironia desta conversa, com certeza não a estava a ter. Muito menos comigo. Podia muito bem não o ajudar ou jogar à minha maneira visto que ele é que está desesperado por ajuda, mas se o fosse ajudar seria mais fácil aproximar-me dele e ganhar a sua confiança para depois o apunhalar pelas costas como ele tanto estava a temer de momento.

– Do que precisas? - Perguntei soltando um suspiro, tentando demonstrar alguma frustração por não ter outra saída. Era isso que eu queria que ele acreditasse, porque havia muitas saídas para mim, agora para ele não podia dizer a mesma coisa.

– Bem me pareceu. - Disse ele soltando o seu habitual sorriso irritante e convencido. - Alguém veio ao meu encontro e entregou-me uma mensagem de um desconhecido. Esse alguém apenas me disse que eu precisava de encontrar uma bruxa e ela saberia o que fazer para me ajudar, e infelizmente não conheço outra bruxa.

– Nossa, os anos que ficaste fechado num caixão tornaram-te numa pessoa pouco social e famosa por este mundo. - Comentei num tom zombeteiro. - O que essa pessoa te disse mais? Qual foi a mensagem que te deram e para que precisas de uma bruxa?

– Um desgraçado qualquer anda atrás da cura. - Rugiu ele, e pude ver o desespero e a raiva no seu olhar. - Se descobrirem onde ela está irão soltá-lo e estamos todos perdidos. Estamos todos mortos!

– Calma aí! Da cura? De que cura estás a falar? - Perguntei olhando-o totalmente confusa.

– A cura para o vampirismo. Ela existe e está nas mãos do imortal mais temível e mais antigo de sempre. - Respondeu ele, e pela primeira vez desde que conheço o Kol, estava a ver o medo no seu olhar. Era estranho, pois pensei que os Originais fossem os imortais mais temíveis existentes, e também pensei que não temessem alguém.

– Como assim está nas mãos do ser imortal mais temível e antigo de sempre? Pensei que os imortais mais antigos existentes fossem vocês, e também pensei que não havia ninguém mais temível e poderoso que vocês. - Raciocinei ainda completamente confusa, tentando encaixar todas aquelas ideias malucas na minha cabeça.

– Existe um ser imortal mais poderoso, antigo e temível que nós. O nome dele é Silas e está preso à cerca de dois mil anos algures por aí graças a um feitiço. Com ele está a cura para o vampirismo, a única coisa que o pode matar. - Explicou Kol andando de um lado para o outro. - Se alguém quiser a cura terá de alimentar Silas para a obter. Dessa forma ele será libertado e se um desgraçado qualquer tomar a cura, não existirá mais arma nenhuma que possa matar Silas.

– Onde está Silas? - Perguntei sentindo a adrenalina a percorrer o meu corpo.

– Ninguém sabe, e antes do desgraçado do meu irmão me meter num caixão por mais de cem anos, eu vivi grande parte da minha existência a matar todos aqueles que tentavam descobrir onde Silas estava para ficarem com a cura. - Respondeu ele ainda visivelmente perturbado. - Se ele for libertado irá matar-nos a todos. Não podia correr esse risco. Depois de tantos anos sem ouvir falar nisto, voltou para me atormentar.

– Precisas de mim para quê? Estás à espera que eu descubra quem é essa pessoa que anda em busca da cura e que irá libertar Silas? - Inquiri erguendo a sobrancelha. - Desculpa mas não posso fazer isso. É um feitiço que não está ao meu alcance. Deverias falar com a pessoa que te trouxe a mensagem.

– Eu tentei falar, antes de ela enfiar uma estaca no coração. - Resmungou ele dando um murro na mesa. - Mas a ajuda da bruxa não é para encontrar a pessoa que quer libertar Silas, e sim para descobrir onde está o mapa que nos levará ao local onde Silas está preso.

– Como eu vou saber onde esse mapa está? - Perguntei cada vez mais confusa e irritada com aquela conversa.

– Achas que eu sei? Tu é que tens de saber! Tu é que és a bruxa, não eu! - Exclamou ele voltando novamente a sua atenção para mim. - Tens de me ajudar! Se queres sobreviver tens de me ajudar a manter Silas preso.

– E o que eu ganho em ajudar-te? - Inquiri olhando para ele com um sorriso desafiador nos lábios.

A minha atitude pareceu causar uma reação mais violenta nele, pois caminhou até mim e colocou-me a mão no pescoço apertando-o com força enquanto me olhava furioso. Podia ver os seus olhos vermelhos e as veias salientes por baixo dos olhos.

– Se não me ajudares prometo que não estarás aqui para teres o prazer de conhecer e ser morta por Silas. Nem tu, nem os teus amiguinhos e nenhuma das pessoas que amas. - Rugiu ele ainda com aquele olhar desvairado. - Acredita que eu não brinco com a minha vida. Matarei as pessoas que forem precisas para ficar a salvo, percebeste?

– Não posso matar-te com os meus poderes, mas posso muito bem deixar-te preso para o resto da tua existência. Por isso aconselho-te a largares o meu pescoço. - Exigi olhando bastante séria para os seus olhos que estavam negros de tanta raiva.

– Estás avisada. - Disse ele acalmando-se e tirando a mão do meu pescoço. - Tens até amanhã para pensar, porque eu voltarei e espero muito sinceramente que disponibilizes a tua ajuda.

Não lhe respondi, limitei-me a dar-lhe um meio sorriso e tudo o que ele fez foi desviar-me do seu caminho e sair da sala batendo a porta com força. Com ele longe de mim podia desfazer aquela mascara, não escondendo mais o medo que senti com todas aquelas palavras que Kol havia pronunciado Não falo das ameaças feitas por ele, e sim de toda aquela história do imortal Silas. Muito sinceramente acho que ainda existe muitas mais coisas por contar e descobrir. Por mais que odiasse aliar-me e ajudar um vampiro, principalmente sendo ele o Kol, tinha de entrar nesta aventura e descobrir mais sobre a história de Silas e o maldito mapa para impedir que o libertassem e arruinassem as nossas vidas.


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Notas finais do capítulo

Bom , se leu deixe comentário please ! E leitores fantasma ... APAREÇAM ! Sério , eu não mordo e ficava realmente feliz que o número de leitores correspondessem ao número de comentários . E desde já um obrigado muito grande às pessoas que comentaram no capítulo anterior , sério mesmo ♥

Já sabem que têm de deixar comentário , porque sem comentário corresponde a sem capítulo novo .

Até ao próximo capítulo , que espero ser mais emocionante que este . Pelo menos tenho ideias para que seja melhores que este , a ver vamos :)

XoXo ♥



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