Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 2
Capítulo 02 : Demon Of The Past


Notas iniciais do capítulo

Bom , está aqui o segundo capítulo com os primeiros sinais do plano de Esther .

Esqueçam a presença que Mikael fez na série acabando em morte . Aqui ele está vivo e nunca saiu de onde estava !

Um obrigado às meninas que comentaram :)

Não tenho muitos mais avisos a fazer , por isso leiam e deixem comentário no final .

ENJOY ♥



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– POV CAROLINE FORBES -

Neste exato momento estava a caminho da mansão dos Mikaelson na companhia de Stefan, pois Esther tinha lançado o primeiro desafio a ser cumprido - convencer Klaus a emprestar-nos a casa para fazer uma festa. Digamos que o Stefan é uma reserva caso Klaus negue, pois todos sabemos que Rebekah gosta de festas e fará todos os favores que Stefan lhe pedir. Enquanto isso, Bonnie e Elena tinham ido com Esther a um sítio especial que não faço ideia onde seja e nem o porquê de ser tão especial. A única coisa que ela nos assegurou foi que iria facilitar-nos a vida.

– Chegamos. – A voz de Stefan fez-me acordar dos pensamentos e quando olhei à minha volta reparei que estávamos em frente à mansão dos Mikaelson.

– Será que o Klaus está em casa? – Perguntei abrindo a porta do carro e saindo.

– Ela assegurou-nos que sim. – Respondeu Stefan saindo do carro também, olhando atentamente à sua volta. – E talvez seja melhor não falarmos dela neste momento, estamos em frente a uma casa cheia de Originais que nos podem ouvir.

Limitei-me a assentir e caminhei rumo à porta que dava acesso ao interior da mansão. Olhava atentamente tudo à minha volta, pois não podia negar que aquela mansão era simplesmente magnífica e enorme, digna de príncipes e princesas. Mas claro, naquela mansão não vivia nenhuma princesa e muito menos um príncipe.

Quando chegamos em frente à porta, Stefan acenou positivamente com a cabeça dando-me incentivo para bater na porta e começar com todo o teatro necessário. Respirei fundo e bati três vezes seguidas na porta, ouvindo o eco que soou no interior da enorme mansão. Poucos segundos depois a porta foi aberta e um Klaus bastante surpreendido apareceu.

– A que se deve a vossa visita à minha humilde casa? – Perguntou ele erguendo a sobrancelha.

– É por ser tão humilde que nós precisamos da tua ajuda. – Começou por falar Stefan, pois era melhor ator do que eu em qualquer circunstância. – Ou melhor, a Caroline precisa da tua ajuda visto que é ela quem está a organizar tudo.

– Caroline a precisar da minha ajuda? O abandono do lobinho deixou-te assim tão desesperada que vieste aceitar a minha proposta? – Inquiriu ele com o seu tom de voz trocista e o seu sorriso cínico e zombeteiro que tanto me irritava.

– Stefan? Vamos embora! Foi uma péssima ideia vir pedir ajuda a este idiota. – Rugi pegando no braço de Stefan, pronta a sair dali para não ter que olhar para a cara daquele anormal.

Obviamente que eu sabia que ele iria impedir-me de ir embora sem eu falar o que queria. Digamos que aquilo era só uma forma de chamar a atenção dele, pois seria estranho se de repente eu ficasse carinhosa com Klaus. Sinceramente estou a temer pelo dia em que terei de ser uma Caroline doce que adora a companhia do malvado Niklaus.

– Calma love, estava só a brincar. – Falou ele fazendo com que eu parasse de caminhar. – Em que posso ajudar?

Voltei-me para trás e aproximei-me dele.

– Promete que não voltas a fazer gracinha com a minha vida amorosa e eu prometo que tentarei ser mais simpática contigo. – Sugeri olhando séria para ele. – Mas só tentarei ser mais simpática se tu me ajudares.

– Não volto a fazer gracinha com a tua vida amorosa. – Repetiu ele sem desfazer o seu sorriso irritante. – O que posso fazer por ti?

– Amanhã vou realizar mais uma das minhas festas da escola, o problema é que não tenho local. O diretor da escola proibiu-me de fazer festas na escola por um tempo, pois a última trouxe alguns prejuízos. – Expliquei fazendo uma careta. – O único local suficientemente grande para acolher os convidados seria a mansão dos Salvatore, mas como deves saber o Damon está numa crise amorosa e ninguém está com vontade de invadir o seu espaço e irritá-lo. Então…

– Então vens pedir que eu te entregue a minha mansão para realizares uma festa que vai ser frequentada por adolescentes bêbedos e drogados, é isso? – Interrompeu ele soltando um riso abafado. – E porque eu havia de ajudar?

– Tudo bem, se não queres ajudar exigimos que nos deixes falar com a Rebekah, tenho a certeza que ela vai adorar a ideia. – Respondi cruzando os braços e soltando um sorriso de vitória.

– Esta casa é minha, logo a Rebekah não manda. – Falou ele de imediato.

– Então eu terei de te quebrar o pescoço e prender-te numa cela. – Disse dando de ombros, embora soubesse que isso era completamente impossível de acontecer.

– Tu? Quebrar o meu pescoço e colocar-me numa cela? – Inquiriu ele soltando uma gargalhada de seguida. – Poupa-me Caroline, ambos temos consciência que isso nunca irá acontecer. Mas o contrário é bem possível que aconteça.

– Vá lá, não sejas um velho chato e antiquado. – Pedi com a minha voz infantil, sem deixar a minha teimosia de lado. – És a minha única salvação para que esta festa se realize e as pessoas continuem a amar-me.

– Dá-lhe a oportunidade, é uma vez sem exemplo. – Intrometeu-se, finalmente, o Stefan.

– O Elijah e o Kol regressam amanhã, não sei o que dirão quando virem a nossa casa a ser invadida por um bando de humanos adolescentes bêbedos e drogados. – Avisou ele. – Não me intrometerei se eles quiserem partir o pescoço a alguém por estarem a mexer em alguma coisa pessoal deles.

– Se eles forem muito chatos tratarás de os colocar num caixão e o Stefan tratará de largar o corpo deles algures na Ártico. – Sugeri com um sorriso cínico nos lábios. – Não seria a primeira vez que o farias e tenho a certeza que Stefan gostaria de colocar a ideia em prática.

– Caroline a querer fazer-me recordar do momento em que Stefan roubou os corpos dos meus irmãos e ameaçou largar Elijah algures na Ártico. – Cantarolou ele rindo-se de seguida. – Não me faças lembrar dos momentos em que vocês tentaram vingar-se da minha pessoa, incluindo as tentativas falhadas de me matar.

– Vá lá Klaus, era só uma piada. – Disse rolando os olhos. – Vamos deixar de falar do passado, o que importa é o presente. E o presente diz que eu serei tua amiga eternamente se me emprestares a casa para fazer a festa de amanhã.

– No fundo vocês não vivem sem mim, o que se pode fazer? Venham os adolescentes festejar para a minha humilde casa. – Falou ele, acabando por ceder.

– Se não fosses um idiota beijava-te neste exato momento. – Disse soltando uma gargalhada, indo dar-lhe um rápido abraço contra a minha vontade própria, logicamente. – Obrigado Klaus, fico a dever-te uma.

– Ficas sim, e vai-te sair cara. – Avisou ele soltando o seu habitual sorriso zombeteiro.

– Amanhã apareço bem cedo para preparar as coisas, irei trazer a Bonnie e a Elena para me ajudarem com as coisas. Três pessoas são sempre melhor do que uma. – Finalizei sorrindo. – Até amanha.

– Até amanhã love. – Respondeu Klaus sorrindo mais verdadeiramente.

Caminhei juntamente com Stefan rumo ao carro, enquanto Klaus se manteve à entrada de casa a olhar para nós ou então somente para mim. Ele não podia negar que as coisas estavam melhores desde que se tinha acalmado, desse jeito conseguiu ganhar mais confiança da minha parte e reunir a sua família novamente. Estaria ele disposto a ser melhor pessoa para não passar o resto da sua eternidade na solidão como passou os últimos mil anos? Talvez , mas a sua eternidade não lhe durará muito.



 

– POV BONNIE BENNETT -

Aqui estava eu, uma bruxa descontrolada que devia estar neste preciso momento a aprender a controlar-se, no carro da minha melhor amiga a caminho do cemitério. Sinceramente não consigo perceber o porquê de Esther nos querer levar para o cemitério, pensei que ela nos ia levar para um sítio especial. Não estava à espera de um parque de diversões ou algo do género, mas confesso que também não estava à espera de algo tão bizarro como o cemitério. Sou uma bruxa mas também tenho medos, e o cemitério é um espaço habitado por almas do outro mundo com quem não tenho uma grande amizade.

Elena parou o carro em frente ao cemitério e desceu, tal como Esther o fez e eu também. Entramos e seguimos Esther que nos guiava para o fundo do cemitério sem nunca diminuir o passo, parecia estar apressada para fazer fosse o que fosse. Gostava de saber qual o meu papel e o da Elena no meio daquilo tudo, julguei que a nossa missão fosse matar os Originais. Tenho consciência que isso não acontecerá tão cedo, eles são inteligentes e precisamos de ganhar a confiança de cada um deles para de seguida os apunhalar. Só queria que esse momento chegasse, quanto mais rápido nos víssemos livres daqueles Originais metidos a importantes, mais rápido teríamos as pessoas que amamos de volta.

Após passarmos por várias campas, incluindo de alguns conhecidos e familiares, chegamos finalmente ao destino desejado. Esther arrancou as correntes que fechavam o portão de ferro que nos ia levar ao interior de uma pequena capela que me lembro de existir desde sempre. Costumava estar sempre fechada, mas por vezes arrancavam com as correntes e ela ficava aberta. Lembro-me de ter ido para ali com os meus amigos várias vezes.

Entramos e estava tudo como me lembro, incluindo a mesa de pedra no centro do pequeno lugar. Olhei para Elena, e ela olhou de igual modo para mim, curiosa por saber o que estávamos ali a fazer e o que Esther estava a tramar.

– Sendo você uma Bennett, será aquela que me ajudará a abrir isto. – Falou Esther pousando a mão sobre a mesa, se é que aquilo era uma mesa.

– O que é isso? – Inquiri erguendo a sobrancelha.

– Digamos que é uma caixinha de surpresas. – Respondeu ela sorridente. – Será mais fácil abrir isto do que foi abrir a tumba. Eu não posso abrir porque foi fechado por uma Bennett, e por isso só poderá ser aberta por uma Bennett.

Olhei rapidamente para Elena que me acenou afirmativamente com um sorriso nos lábios, incentivo de melhor amiga sempre era útil nestas situações. Aproximei-me daquilo que julguei ser uma mesa em toda a minha vida, e pousei as palmas das minhas mãos na pedra fria. Fechei os olhos e concentrei-me o máximo que consegui, tinha de ter capacidades de controlar as minhas emoções para não causar prejuízos. Senti a habitual força no meu peito como se algo estivesse a empurra-me e lentamente, senti a tampa de pedra a mover-se debaixo das minhas mãos. Respirei fundo, concentrei mais um pouco da força do meu poder e a tampa acabou por se abrir.

Quando abri os olhos desviei o meu olhar de imediato para o conteúdo daquela “mesa” e arregalei os olhos quando vi aquele homem num estado minimamente assustador.

– Deem as boas vindas ao meu marido, Mikael. – Falou ela sorridente, deixando-me completamente em choque.

Com que então aquele era o famoso Original Mikael que foi ressecado pela minha mãe. Ela tinha-me falado nessa história, mas nunca me revelou onde tinha deixado o corpo dele, mas agora, ali estava ele com correntes fortes presas à volta do seu corpo completamente seco. Sempre esteve presente nas nossas vidas, mais perto do que alguma vez pudéssemos imaginar.

– Precisamos de o acordar. – Anunciou Esther olhando para mim, acabando por pousar o olhar em Elena. – Minha querida, aproxime-se por favor.

– Como assim? – Perguntei arregalando os olhos. – O que vai fazer com a Elena?

– Alimenta-lo. – Respondeu ela agarrando no braço de Elena bruscamente, puxando-a para junto do corpo de Mikael.

– Mas ela não é humana. – Declarei confusa com o que estava a acontecer.

– Mikael não se alimenta de sangue humano nem animal, alimenta-se do sangue de vampiro. – Explicou Esther agarrando no braço de Elena com mais força, conduzindo-o à boca de Mikael. – Ele prefere alimentar-se dos monstros e matá-los no fim.

– O quê? – Inquiriu Elena quase num grito, olhando horrorizada para Esther.

– Não dramatize, obviamente que não vou deixar que ele a mate, preciso de si caso não se lembre. – Respondeu Esther rolando os olhos. – Agora cale-se e alimente-o.

Quando Esther pousou braço de Elena nos lábios de Mikael, este abriu os olhos e olhou muito rapidamente para nós, abrindo de seguida a boca para gravar os dentes no braço de Elena e beber o seu sangue. Quando sentiu a primeira mordida brusca, Elena soltou um pequeno grito abafado, mas depois manteve-se em silêncio esperando que Esther a afasta-se daquele monstro.

– Já chega. – Disse Esther afastando Elena. – Foi só para te dar força e poderes sair daqui, logo te alimentarás do teu agrado, mas não será da nossa querida doppelganger.

– Como estás aqui? – Inquiriu Mikael olhando-a confusa. – Porque me vieste soltar? Tens ideia que quando apanhar o teu filho Niklaus ele está morto, não tens?

– Isso é uma história que te irei contar assim que te soltar. – Respondeu ela agarrando nas correntes à volta do corpo do marido e quebrando-as com um só aperto. – E quanto ao facto de matares o Niklaus, tenho que te dizer que isso não acontecerá.

– E achas que não o vou fazer porque me estás a pedir? – Inquiriu ele erguendo a sobrancelha.

– Niklaus vai morrer sim, tal como o resto dos nossos filhos. Mas será do meu jeito. – Anunciou ela olhando séria para o marido que a olhava curioso. – Vocês as duas podem ir embora, tenho de ter uma conversa privada com o meu marido. Mais logo receberão indicações minhas, mas por agora é tudo.

Não foi necessário que ela repetisse, segurei no braço de Elena e saímos o mais rápido possível daquela capela para entrarmos no carro e irmos até Caroline e Stefan. Eles não iam acreditar quando contássemos que Esther tinha acabado de libertar o famoso Mikael sabe-se lá para fazer o quê. Começo a achar que esta história de matar Originais não estava de todo esclarecida, e provavelmente nada iria correr como esperado.



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Notas finais do capítulo

Já sabe , se leu deixe comentário . Porque sem comentário = sem capítulo novo !

Leitores fantasma não são bem vindos nunca , de verdade . Então se leu deixe a sua marca , se perdeu cinco minutos da sua vida valiosa a ler o capítulo não vai morrer por perder mais um a deixar a sua opinião :)

Voltarei em breve , dependendo de vocês , muahh *

Beijos ♥