Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 1
Capítulo 01 : Beginning


Notas iniciais do capítulo

Estava com esta ideia a invadir-me a mente a todas as horas do dia , sem exagero , então tive de escrever a história senão dava em maluca.

O primeiro cap ficou meio grande , mas foi necessário para explicar algumas coisas. Os próximos serão mais pequenos ( talvez ) , por norma não costumo exceder as 3.000 palavras.

É importante que leiam as notas de aviso , mas como algumas pessoas não dão importância a essa parte e nem lêem , vou colocar aqui a ver se pelo menos lêem :

>> História escrita em Português de Portugal ;

>> História inteiramente de minha autoria, então não plagie ;

>> As personagens não são de minha autoria como vocês já sabem. Mas podem aparecer personagens de minha autoria ;

>> A ideia surgiu por variadas razões. Na altura o regresso de Esther para acabar com os seus filhos trouxe uma certa emoção à série, pelo menos a meu ver, e acho que isso podia ter-se prolongado por mais tempo. Então eu vou fazer isso mesmo, inserindo algum romance pelo meio com alguns dos meus shippes preferidos ;

>> Não tenho data de atualização, venho postar novo capítulo assim que o tiver pronto. Isso pode demorar pouco como muito. Mas avisarei se as coisas estiverem mais demoradas ;

>> Diferentemente das outras histórias da minha autoria , esta vai ser movida a comentários. Sem comentários = Sem capítulo novo ;

>> Se forem ler comentem, não sejam leitores fantasma . Cansei de leitores fantasma ;


Então é só isso , fica aí o primeiro cap .

ENJOY ♥



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- POV STEFAN SALVATORE -


O sol já irrompia pela enorme janela presente no meu quarto que dava acesso à varanda, e eu encontrava-me neste momento a olhar-me ao espelho a apreciar o quanto vazia e insignificante se tinha tornado a minha vida.

Desde que Elena se tinha tornado vampira e ficado ligada ao Damon que tudo na minha vida tinha deixado de fazer sentido. Afastei-me o suficiente deles os dois para tentar esquecer que os amava e seguir então com a minha vida em frente. Se eles queriam ser felizes eu teria de lhes conceder isso, porque por mais que custa-se, era o certo a fazer naquele momento. Tenho consciência de que Damon faria o mesmo por mim, na verdade ele sempre sacrificou a sua felicidade para me ver bem. Por mais que falasse que me odiava e me queria ver morto, sempre existiam aquelas atitudes e atos que me salvavam e demonstravam algum amor e preocupação dele pela minha pessoa. Devia-lhe isso, deixando de ser o irmão egoísta quando se refere a uma mulher e querer ficar com ela. Eu fiz isso e tentei seguir com a minha vida, o que de certa forma correu surpreendentemente bem, porque por mais que ainda me preocupasse com Elena e a amasse como amiga, já não a amava de outra forma. Como costumo dizer, não a amo como ela amava Damon antes dele se cansar e quebrar a ligação. Desde que a ligação deles foi quebrada que as coisas foram esfriando e os sentimentos de Elena por Damon foram desaparecendo. Tal como eu sentia por ela preocupação e amor de amigo, também ela ainda sentia isso por Damon, contudo aquele amor que nos consome e nos leva às nuvens, tinha desaparecido.

Estava entretido e perdido em pensamentos enquanto olhava a minha imagem refletida no espelho da casa de banho, que me assustei quando ouvi barulho de vidros a partirem-se no andar debaixo. Corri apressadamente pelas escadas e quando cheguei à sala deparei-me com a presença de uma pessoa que julguei morta. Aquela mulher cruel estava ao lado de um homem forte que segurava o meu irmão pelo pescoço.

- Bom dia Stefan. Sentiu saudades minhas? – Perguntou ela com um sorriso cínico nos lábios.

- Esther… - Murmurei não acreditando naquilo que os meus olhos viam. – Como você está…

- Como eu estou viva? – Interrompeu ela soltando uma gargalhada de seguida. – Meu querido, enquanto não terminar com o mal que criei, não tenho morte e paz. E é por isso mesmo que estou de volta, para acabar com o mal que criei.

- E o que tenho a ver com isso? Porque está com o meu irmão? – Inquiri olhando receoso para o homem que apertava o pescoço de Damon, causando-lhe dor e deixando-o imobilizado.

- Ele sabe que se mexer está morto e você também. Digamos que eu preciso da sua ajuda. – Respondeu ela vindo ao meu encontro. – Damon é só algo que me vai assegurar a sua ajuda.

- O que você quer? – Perguntei rapidamente, cerrando os punhos devido à fúria que me consumia.

- Quero a sua ajuda para matar os meus filhos. – Respondeu ela sem hesitar, olhando-me séria. – Se não me ajudar, o seu irmão sofrerá as consequências.

Ela fez um sinal ao homem que agarrava em Damon e ele torceu-lhe o pescoço, fazendo com que o corpo do meu irmão caísse no chão. Injetou-lhe de seguida verbena de uma seringa e pegou no corpo adormecido do meu irmão mais velho, saindo de casa e deixando-se sozinho com Esther.

- Vou levá-lo para um sítio muito especial onde ninguém o encontre. Se não me ajudar, a sua vida e a vida do seu irmão termina neste exato momento. Se me ajudar mas falhar ou me trair… - Ela aproximou o seu rosto ao meu. – O seu amado irmão será torturado até à morte e irei obriga-lo a assistir.

- O que precisa que eu faça? – Perguntei de imediato, sem hesitar um segundo que fosse.

- Fez a escolha acertada. – Respondeu sorridente, indo sentar-se em um dos sofás. – Sente-se. Temos muito o que conversar.




- POV ELENA GILBERT -


Já tinha nascido o sol e estava na hora de me levantar da cama, contudo ainda continuava debaixo dos cobertores a escrever no meu diário. Ele era o único que me percebia no momento, pois Bonnie andava muito ocupada a aprender feitiços e a aprender a controlar-se com a ajuda da sua mãe, e Caroline só sabia deixar-me ainda pior ao falar que me tinha avisado que estar com o Damon era um erro e que nunca iria dar certo. De facto não deu, pois quando pensei que o meu amor por ele era para além da ligação, estava completamente errada. Ele quebrou a ligação e teve a verdadeira resposta a sua dúvida: Aquele amor não era real, tudo o que vivemos juntos foi devido à ligação. Obviamente que ele ficou completamente desiludido e a sentir-se pior que lixo, qualquer pessoa ficaria daquele jeito.

Os meus sentimentos por Stefan também não mudaram depois de a ligação ter sido quebrada. Todos esperavam que a Elena apaixonada pelo Stefan voltasse, mas ela não voltou e agradeço por isso, pois sei que os sentimentos dele por mim também tinham desaparecido. Preocupação e amor de amigo ainda permanecia, tal como ainda permaneciam de mim para o Damon, mas aquele amor forte já não existia para nenhum deles. Consegui aproximar-me novamente de Stefan e ganhar a amizade dele, mas sei que isso nunca irá acontecer com o Damon. Ele ama-me e nunca vai conseguir olhar-me para a cara novamente.

- Elena! – Gritou o meu irmão da cozinha.

Levantei-me e corri escadas abaixo, chegando à cozinha e deparando-me com o meu irmão caído no chão aos pés de um homem forte e assustador. Quando me ia preparar para o atacar, aparece na minha frente uma das pessoas mais cruéis que conheci em toda a minha vida.

- Querida Elena, que bom vê-la novamente. – Falou Esther com um falso entusiasmo na voz. – Vejo que as coisas mudaram um pouco desde a última vez que nos encontramos.

- Pois é, graças à sua filha Rebekah. – Respondi respirando fundo. – Como você está viva?

- Rebekah, sempre tão dramática e impulsiva. Consegue desiludir-me quase tanto como o Niklaus. – Respondeu ela rolando os olhos, aproximando-se de mim. – Vim terminar o que ficou por fazer, e preciso da sua ajuda.

- O que quer do meu irmão? – Inquiri olhando o corpo dele ainda deitado no chão.

- A vida dele irá assegurar-me que você me ajude a matar os meus filhos. Se não me ajudar, termino com a vida de Jeremy neste exato momento e também com a sua. Se me ajudar mas falhar ou me trair, irei acabar com ele na sua frente. – Esclareceu com tanta naturalidade que me deu nojo.

Ela deu ordens ao homem para que leva-se o meu irmão e assim o fez. Pegou no meu irmão que continuava desmaiado, e saiu de casa levando-o sabe-se lá para onde.

- Onde o vai levar? Eu ajuda-a no que for preciso, mas por favor, não faça mal ao meu irmão. – Implorei sentindo as lágrimas a humedecer os meus olhos.

- Ele vai para um lugar especial com mais três pessoas que você também conhece muito bem. – Respondeu ela soltando um riso abafado. – Digamos que a vida deles é aquilo que me assegura que você e os seus amigos não falhem.

- Que amigos? – Perguntei erguendo a sobrancelha, desconfiada com aquela conversa.

- Stefan Salvatore, Caroline Forbes e Bonnie Bennett. – Respondeu ela soltando um sorriso largo. – Vocês foram os escolhidos para me ajudar a matar os quatro Originais que restam neste mundo.

Engoli um seco ao ouvir os nomes dos meus amigos, incluindo do meu ex-namorado ou irmão do meu ex-namorado, tanto faz. O pior disso tudo é que Esther queria a nossa ajuda para matar os Originais, coisa que me assustava porque se eles morressem toda a linhagem deles morreria também.

- Mas se eles morrerem… - Nem consegui terminar a frase.

- Vocês e os que vocês amam serão protegidos como forma de agradecimento pela ajuda que me prestarão. – Respondeu ela sentando-se numa cadeira. – Conheço um feitiço que vos protegerá quando todos morrerem. Aceita a minha proposta ou terei de matar o pobre Jeremy e o pouco de humano que existe dentro de si?

- O que tenho de fazer? – Perguntei de imediato sem pensar noutra saída que não aquela.

Ela abriu a sua mala e tirou lá de dentro uma adega e um pote que continha cinzas do carvalho branco.

- Quero que coloque isso no coração de um dos meus filhos. – Respondeu ela entregando-me para as mãos as duas coisas.

- Sou vampira, não posso usar isto num Original senão vou morrer. – Disse arregalando os olhos.

- Minha querida, eu sou uma bruxa poderosa e sei o que faço. Criei quatro adegas especiais para que possam ser usadas por vampiros sem os matar. – Esclareceu ela olhando-me nos olhos. – Está do meu lado e vai-me ajudar?

- Sim, tudo o que você quiser, desde que assegure a segurança do meu irmão. – Respondi sem saída possível.

- Se fizer tudo como prometido terá o seu irmão com vida. – Assegurou ela sorrindo. – Sente-se aqui, temos muito que conversar acerca deste plano.




- POV CAROLINE FORBES –


Mexia e remexia no meu armário à procura de uma roupa que me agradasse para vestir, mas estava complicado visto que a minha cabeça vagueava por pensamentos menos felizes. Por mais que me tentasse esquecer do mau momento que estava a passar na minha vida, era inevitável ignorar o quanto aquilo me magoava. Com o tempo iria esquecer que ele existia e iria deixar de o amar, mas por enquanto as coisas ainda eram recentes e por mais que odiasse, ainda pensava em Tyler. Ele tinha-me trocado, a mim, Caroline Forbes, por aquela loba sem classe nenhuma da Hayley. Era preciso ter muito mau gosto para me trocar por aquela coisa que deveria pagar imposto por caminhar neste mundo e obrigar os outros a olhar para a sua cara feia.

Agarrei num vestido azul e branco sem mais paciência para escolher, fechando a porta do armário com força. Caminhei até à casa de banho e após vestir-me, comecei a passar uma leve maquilhagem e a secar os meus cabelos que ainda estavam molhados do banho. Quando desliguei o secador e dei um último jeito ao cabelo, ouvi um disparo de arma.

Saí disparada do meu quarto e quando cheguei à cozinha vi um homem assustador tirar a arma da mão da minha mãe e a colocar-lhe um pano na frente da boca e do nariz. Poucos segundos depois ela caiu no chão, desmaiada. Caminhei em direção ao homem enquanto rugia e sentia as veias a saltarem por baixo dos meus olhos, mas alguém familiar se meteu na frente dele com um sorriso cínico nos lábios. Voltei ao meu normal e olhei para ela como se estivesse a delirar e a ver coisas onde elas não existiam. Ela tinha morrido!

- Que bom voltar a ver a amada do meu filho Niklaus. – Falou ela com um entusiasmo na voz que obviamente era falso.

- Como isto é possível? – Inquiri olhando-a confusa. – Você é real?

- A minha destruição será impossível enquanto não terminar a minha tarefa de mãe, ou seja, matar os meus filhos e acabar com esta maldição que criei. – Respondeu ela sem desfazer o sorriso que de certa forma era bizarro. – E conto com a sua ajuda, pois sei o enorme poder que tem sobre um dos meus filhos.

- O que você quer de mim? Que mate os seus filhos porque você me está a pedir? – Perguntei erguendo a sobrancelha. – Desculpe, mas eu não estou interessada em me envolver em problemas familiares que não me dizem respeito.

- Eu sabia que você não me iria ajudar se eu pedisse, foi por isso que vim ao encontro da sua mãe. – Ela voltou-se para o homem que continuava imóvel. – Leve essa para o mesmo sítio onde deixou os outros dois.

- O quê? Para onde vai levar a minha mãe? – Perguntei elevando o tom de voz, olhando desesperada para a minha mãe que continuava inconsciente.

- A vida da sua mãe é quem me vai assegurar a sua ajuda. – Responde Esther dando sinal ao homem para se retirar.

E assim ele o fez, segurou na minha mãe e saiu de casa com o corpo dela, levando-a para um lugar totalmente desconhecido onde supostamente já estavam mais duas pessoas. Duas pessoas? Mas de quem ela estaria a falar?

- Quem são as outras duas pessoas que você falou? – Inquiri olhando-a assustada, porque havia motivo mais que suficiente para estar assustada.

- Damon Salvatore e Jeremy Gilbert. – Respondeu ela dando um largo sorriso, caminhando até aos sofás e sentando-se num deles. – Vai ajudar-me a matar os meus filhos tal como o seu amigo Stefan Salvatore e Elena Gilbert fizeram, ou terei de acabar com a sua vida e a da sua mãe?

- Não! – Exclamei indo sentar-me ao lado dela. – Eu faço o que quiser, mas peço-lhe para não fazer mal à minha mãe, ela é tudo o que tenho.

- Ótimo! Fará tudo o que eu lhe mandar, se falhar ou ousar trair-me, acabo com a vida da sua mãe na sua frente e farei sentir-se culpada para o resto da sua existência. – Avisou ela com um tom de voz autoritário e frio. – Percebeu minha querida?

- Prometo que não falharei, muito menos a trairei. – Assegurei certa do que dizia.

Esther soltou um largo sorriso e pousou uma adega e um frasco com cinzas de carvalho branco em cima da pequena mesinha que se encontrava no meio dos sofás.

- Quero que use isto no meu filho Niklaus. – Exigiu ela olhando-me séria.

- Mas as adegas não funcionam no Klaus. – Respondi confusa.

- Caroline, eu sou uma bruxa, logo não sou estúpida. – Falou ela ofendida. – Criei umas adegas especiais que podem afetar também o Niklaus, e que podem ser usadas por vampiros sem que eles corram o risco de morrer.

- Eu sou da linhagem do Klaus, se ele morre, eu e os meus amigos também morremos. – Raciocinei suficientemente alto para que ela ouvisse.

- Descobri um feitiço que vos protegerá. Todos os meus filhos morrerão e as suas linhagens também, exceto vocês e aqueles que vocês amam. – Esclareceu ela. – Digamos que é uma forma de agradecimento pela cooperação.

- Pode contar comigo. – Respondi sem hesitar, o que pareceu deixá-la alegre.




- POV BONNIE BENNETT -


Hoje era mais um daqueles dias que iria faltar à escola para ficar com a minha mãe a treinar alguns feitiços novos e também como me controlar para estar segura. Ultimamente tinha mexido com feitiços perigosos e apesar dela se ter tornado vampira, continuava com a sua sabedoria de bruxa e iria ajudar-me naquilo que fosse preciso. Agradecia-lhe por isso, depois de tantos anos que estive sem uma mãe porque ela me abandonou, ela estava a compensar um pouco do que tinha perdido. Óbvio que nunca iria ser suficiente, pois ela não esteve presente na fase mais importante da minha vida, mas de momento está, e até agora esta é uma das fases mais difíceis da minha vida, se não a mais difícil.

Saí do quarto e dirigi-me até à cozinha, contudo aquilo que encontrei não foi propriamente o que estava à espera. Esther estava ali viva ao lado de um homem que agarrava a minha mãe pelo pescoço com alguma força. Calculei que também ele fosse vampiro, algum escravo de Esther. Olhei furiosa para eles e concentrei-me para usar magia contra eles.

- Não ouse fazer isso, pequena Bennett. Se o fizer acabo com a vida da sua mãe num abrir e fechar de olhos. – Ameaçou Esther aproximando-se de mim. – Prazer em revê-la.

- O que você quer? – Perguntei bruscamente.

- Preciso da sua ajuda, minha querida. Mas para assegurar que você me ajuda tenho de levar a sua mãe para um sítio especial onde já estão os outros três reféns. – Respondeu ela olhando agora para o homem que agarrava na minha mãe. – Faça o que tem a fazer.

O homem acenou afirmativamente e injetou uma seringa com verbena no pescoço da minha mãe, que caiu inconsciente no chão logo de imediato. O homem pegou nela e saiu de casa.

- O que você vai fazer com a minha mãe? Para quê isto tudo? O que ganha em me estar a fazer isso? – Questionava irritada. – O que você quer de mim?

- A sua ajuda, já disse. – Respondeu ela caminhando para mas perto de mim. – E aconselho-a a ter calma, não gosto que me elevem o tom de voz. Nunca permiti que os meus filhos me falassem assim, não vai ser você a primeira pirralha a fazê-lo.

- Quer a minha ajuda no quê? – Ergui a sobrancelha. – Pensei que estivesse morta.

- Não posso morrer enquanto não terminar aquilo que comecei. Matar os meus filhos e acabar com a maldição que lancei ao mundo. – Esclareceu ela sentando-se numa cadeira, fintando-me atentamente. – Preciso da sua ajuda para matar os meus filhos, se não o fizer acabo com a vida da sua mãe neste exato momento e com a sua também. Se decidir ajudar-me mas falhar ou me trair, torturo a sua mãe até à morte e você terá de assistir e se sentir culpada.

- Como quer eu mate os seus filhos? Eles são Originais e a única arma que acaba com a vida deles são as estacas da madeira do carvalho branco, que até onde sei, a única que existia criada por você foi destruída por Klaus. – Interroguei-a olhando-a confusa, sem perceber exatamente o plano que ela tinha em mente.

- Se eu criei a outra estaca, também posso criar mais outra estaca, não acha minha querida? – Perguntou ela sorrindo-me. – Para uma bruxa devia saber que nós temos solução para tudo. Ainda para mais uma Bennett, tão poderosa.

- Você precisa do sangue da doppelganger, e a última era a Elena e agora ela é vampira. – Respondi rolando os olhos. – Continuo sem perceber como o vai fazer.

- Eu não o vou fazer, já o fiz. Já criei uma nova estaca com o sangue da doppelganger que armazenei da última vez que precisei. – Esclareceu Esther olhando-me atentamente. – Eu não sou estúpida, e sabendo que corria a risco de perder o sangue da doppelganger para usar nos feitiços contra os meus filhos, retirei o suficiente e guardar para outras ocasiões.

- Então as adegas mergulhadas nas cinzas do carvalho branco só irão servir para os adormecer, facilitando a tarefa de você os matar. – Falei percebendo o raciocino dela. – Quem os irá matar depois?

- O meu feitiço exige que sejam as mesmas pessoas que lhes colocaram a adega no coração. – Respondeu Esther sorridente com o seu plano. – Ou seja, você irá ter o prazer de matar o meu filho Kol para ter a sua mãe de volta.

- Quem matará os outros Originais? Quem você resgatou para conseguir convencer mais três pobres almas? – Inquiri olhando-a receosa.

- Apesar de tudo, sei que Stefan Salvatore se importa com o seu irmão mais velho. Também sei que a pessoa mais importante na vida de Elena Gilbert é o seu irmão, como sei que tudo o que Caroline Forbes mais ama na vida é a sua mãe. – Respondeu Esther esclarecendo-me e deixando-me preocupada por colocar os meus melhores amigos neste jogo perigoso. – Você é uma bruxa poderosa e inteligente, saberá dar a volta a Kol que é o único que não se deixou levar por sentimentos.

- Claro, você vai usar Caroline porque o Klaus é completamente apaixonado por ela e será idiota o suficiente para cair na conversa dela. – Concluí com toda aquela conversa dela.

- Exatamente. E tal como o Klaus é idiota, também a Rebekah o é pelo Stefan Salvatore. E além disso, ele é um ótimo ator devo dizer, consegue enganar toda a gente e fazer acreditar que aquilo que fala é real. – Falou Esther levantando-se da cadeira. – Guardei a Elena Gilbert para o Elijah porque sei o carinho especial que ele sente pelas doppelganger. Será fácil ela dar-lhe a volta, só espero que não falhe como da última vez senão acabo com vocês todos.

- Nada dará errado, pode ficar descansada. – Assegurei confiante.

- Você parece-me a mais inteligente e equilibrada, confio mais em você do que nos outros. Por isso vou colocar a minha confiança em você, não falhe. – Disse agarrando na sua mala, dirigindo-se à porta de casa, pronta a sair. – Assegure-se de que eles não vão fraquejar e cair. Logo trarei novas ordens.

Soltou-me um sorriso e saiu de casa, deixando-me sozinha e perdida a olhar para o vazio. Tinha mexido com pessoas que amava, porque para além da minha mãe ainda existia Jeremy, a Xerife Forbes e apesar de ser um idiota, ainda existia Damon que não merecia morrer. Nenhum deles merecia ficar sem vida injustamente. Nós teríamos de ser fortes e acabar com a vida daqueles Originais que não fazem falta a ninguém. Iria assegurar-me de que tudo iria correr como planeado, não podia correr de outra forma.


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Notas finais do capítulo

Se leu comente , nada de leitores fantasmas please !

Já sabem como as coisas vão funcionar . Sem comentário = Sem novo capítulo !

Eu gosto daqueles leitores que se põem a especular , tentar adivinhar o que vai acontecer . Mas desde que comente o que achou , por mim já está ótimo :)

Até ao próximo ♥

Beijos *