Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
PELAMORDEDEUS NÃO FIQUEM HISTÉRICOS COM O TÍTULO!!
enfim, se der eu posto o outro hoje, mas acho que não vai dar então...
- Esse velho me tira do sério. - murmura Nathan abrindo a porta do carro.
- Tudo bem? - pergunta Carter.
- Sim. - diz Nathan emburrado, entrando no carro.
Levanto as sobrancelhas e faço a volta entrando na outra porta do carro.
Sento-me no banco do carro, coloco o cinto e Nathan continua murmurando palavrões e xingamentos dirigidos á seu pai.
- Nathan.
- Eu não vou voltar lá. - diz ele emburrado.
- Eu... Não ia dizer isso.
- O que ia dizer então? - Ele me encara rapidamente.
- Quero aprender a atirar. - digo e o encaro. Ele dá de ombros. - Não tem nenhuma promessa sobre isso, não é?
- Na verdade, foi só um pedido. Ele quis que eu ensinasse.
- Não pensei em outra pessoa. - digo sorrindo. - Pode me ensinar e pensar quando vai falar de novo com o seu pai.
- Para quê eu vou lá? Para ele dizer para nós deixarmos Georgia e Carter. Você quer ir embora?
- Não. - digo com os olhos arregalados para ele, notando o quão estressado ele está.
- Foi o que eu pensei. - ele suspira. - Meu pai é confuso. Você ouviu o que ele disse sobre minha mãe.
- Você não pensou, nem por um segundo...
- Que ele estava bêbado e drogado? - Ele diz, com as mãos firmes no volante. - Sempre.
- Então acredita nele? - pergunto olhando desconfiada para seus olhos.
- Obvio que não. - Nos encaramos por um momento e ele umedece os lábios com a língua.- Meu pai estava bêbado agora mesmo.
Estava?
- É. É diferente de quando eu estou muito bêbado, mas eu não estava tão mal quando bati o carro.
- É. - digo. - Então você está dizendo que...
- Que não é desculpa ele dizer que estava bêbado naquele dia.
- Mas ele disse algo sobre remédios e drogas.
- Me diz. Você que nem acha certo matar um bicho.
- Mas não é. Eu continuo achando que são pessoas como nós.
- Eu sei o motivo ok? Não quero um debate sobre o que é certo ou não. Já fiz muita coisa errada na vida, não posso dizer nada. Só quero dizer...
- Ok. Fale.
- Mesmo que estivesse bêbado. Assim como ele estava hoje. Justifica ele ter matado minha mãe de vadia?
Nego com a cabeça e ele suspira.
- Posso perguntar uma coisa? - Ele encara o asfalto com manchas e buracos.
- Pode. - digo franzindo o cenho.
- Enquanto seus pais estavam vivos. - Ele me encara. - Você viu alguma briga deles?
- Uma vez. - digo me lembrando. - Porque ele voltou tarde no jantar de aniversário de casamento.
- E como foi?
- Ele e Abe saíram á tarde para fazer qualquer coisa e eles se atrasaram duas horas e minha mãe já tinha preparado tudo e estava bem brava.
Ele ri.
- Imagino.
- Pois é. - digo. - Então ouvimos o carro. Então eles entraram em casa e meus pais se encararam e começaram a discutir. Ele não queria dizer onde estava e isso era suspeito.
- É o que eu estou pensando? Porque se for... - Ele ri.
- Deixe-me terminar. - digo. - Abe também não queria dizer e eles continuaram discutindodiscutindo até que meu pai passou pela porta e minha mãe já estava com lágrimas nos olhos quando ele entrou com seis lírios amarelos. Eram as favoritas dela e Abe me disse que eles ficaram um tempão procurando por pelo menos uma.
- Estão extintos.
- É mas eram as favoritas dela e ele queria.
- Hm. - diz ele. - Não foi uma briga de verdade. Sério que foi a única coisa que aconteceu?
- É. Sei que as dos seus pais foram bem piores, mas essa foi a única que eu vi até a morte deles.
- Outro bicho?
Concordo com a cabeça.
- Mesmo tempo?
- Eram vários. E estávamos na floresta. Ele nos mandaram voltar para casa e ouvimos os gritos, - Fungo e encaro a estrada, com um ponto branco no fundo. - Abe nos levou para casa e me mandou dormir.
- Seu irmão era forte Shan. - Ele começa a dirigir mais rápido. - Ele quis mesmo salvar você. - Nathan ri. - Ele disse uma vez, que sabia que provavelmente morreria fazendo algo por você. E quando o bicho atacou ele, ele estava pegando as geleias de morango.
- Isso é sério? - pergunto, quase com lágrimas nos olhos.
Ele estaciona o carro na frente da mansão], puxa o freio de mão e me encara com um sorriso.
- É.
Descemos do carro e Carter envolve seu braço em meu ombros.
- O que é? - pergunta ele.
- Uma coisa que o irmão dela fez e ela não acreditou, perguntando: Sério e ai eu disse: é. - diz Nathan encarando-o. - Mias alguma pergunta?
- Você não sabe responder perguntas. - diz Carter.
- Eu não quero responder perguntas, é bem diferente. - Nathan pisca e estala a língua. - Não se magoe, sou assim com todo mundo. Até com a Shan.
- Principalmente comigo. - digo.
- Isso é verdade. - diz Nathan. - Eu vou tomar banho. Georgia abre a boca e ele aponta para ela. - A senhorita não vai vir junto. Você vai cuidar para que esses dois não façam o que você quer fazer.
- Você é muito chato. - Ela cruza os brsaços e balança a cabeça, colocando os cabelos loiros para trás dos ombros.
Solto uma risada e seguro seu ombro.
- Acredite. Vai ficar pior. - digo vendo Nathan sorrir, olhando para o fio de sua blusa enrolado nos dedos. - Não é Nathan?
- Isso. - Ele me encara com os olhos azuis esverdeados mais intensos e brilhantes por causa do sol. Nos encaramos por algum tempo e vejo seu lábio inferior se mover, me deixando desesperada com a mordida de lábio, mas ela não acontece. - Eu vou...
- Ok. - diz Georgia ainda de braços cruzados.
Nathan entra na mansão e nósa ficamos encarando o chão.
- Então - digo. - Conseguiu resolver as contas para resolver a epidemia?
Ele suspira.
- Só meus pais conseguiam fazer aquilo. - Ele encara o céu praticamente sem nuvens. - Eu estou sinceramente a ponto de desistir.
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Ok, esse não teve treta nem nada por isso vou digitar o próximo bem rápido e vou postar mesmo sendo pequeno.
Até despois