Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 33
Você é tão burro quanto ela (CAPT 33)


Notas iniciais do capítulo

bem gente, esse na verdade é o capt 33, antes do das vacinas.
Eu trabalho em dois computadores e o que eu escrevi esse capt estava sem internet, mas como eu tinha terminado e comecei o outro, achei que já estava postado (mas na verdade não estava).
Enfim, MIL DESCULPAS por ter cometido esse erro e fez todo mundo ficar tipo: WHAT? Eles nem foram na casa do pai do Nate e etc etc. O caso é que eles foram e esse é o capt. Ou seja, este é o capt 33 depois que o Nathan freia o carro porque a Shan lembrou das vacinas.
DESCULPA DE NOVO e eu vou colocar os capts certos em ordem depois quando eu souber que vocês lerem esse capt e ficarem esclarecidos.
Enfim, as notas ficaram quase do tamanho do capt e ai vai ele:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375332/chapter/33

Continuamos nos encarando e Carter bate no vidro com uma cara de dúvida.

– Ok. - digo. - Vamos.

Ele volta a dar a partida no carro, dirigindo um pouco mais rápido na direção da casa de seu pai.

Ele vira a curva do beco e dirige o mais rápido possível até a casa verde.

Saímos do carro e Carter e Georgia descem da caçamba.

– Vocês ficam aqui. - diz Nathan.

Georgia ri.

– Como é?

– Eu disse que poderiam vir, não que poderiam entrar.

Nathan empurra minhas costas e entramos na casa.

– Oi John. - digo vendo seu pé fazer movimentos circulares perto da cadeira.

– Oi. - diz John. - Está sozinha?

– Não. - diz Nathan quando passamos pela cozinha. - Preciso de uma coisa. - Ele coloca as mãos nos bolsos.

John se levanta e o encara.

– Nathan Jones Jr... - diz ele um tanto bravo.

– Não seja hipócrita e não é disso que eu preciso. - diz Nathan. - Vacinas. Tem algumas?

Ele dá de ombros e franze o cenho.

– Talvez. De quantas precisa? - Ele anda até um armário de madeira que já está começando a apodrecer e puxa a peça de madeira circular.

– Quantas puder me dar. - diz Nathan. - Eu não vou conseguir sair mais tanto da mansão, eles não querem que a gente saia e eu quase atirei no namorado dela.

John ri e tira várias caixas brancas e azuis de dentro da armário, colocando-as no chão.

– O caso é que ontem a noite eu disse para seu filho e para Carter que me deixassem sozinha, e quando acordei haviam dois homens ao meu lado.

– Nathan e a Catarina? - pergunta John.

– Carter. - digo.

– Isso. - diz ele. - Você é bem meu filho mesmo. - Ele ri e entrega as caixas para Nathan, encarando seus olhos bravo. - Mas espera. Vocês ainda estão na mansão?

– Sim. - digo.

– Estamos.

– Nathan, não queria dizer nada, mas tem duas pessoinhas no seu carro. - John aponta para a janela.

– Lewis. - diz ele.

– Catarina e George estão ai? - pergunta John.

– Carter. - digo. - E Georgia.

– Shan, desista. - diz Nathan. - É. Foi o único jeito de sair daquele lugar para tomar café aqui.

– Mas ninguém convidou ninguém para o café. - diz John.

– Fala sério. Você não me vê á quase sete anos.

– Senta logo. - diz John.

– Eu saio da mansão, se me der um motivo razoável. - Nathan e eu nos sentamos na frente da mesa de pôquer e John serve três xícaras de café.

– Vão deixar o Carter e a Georgia lá fora? - pergunta John encarando-nos.

– Eles quiseram vir, e eu não disse em nenhum momento que entrariam na casa do meu pai. - Nathan bebe um gole de café, antes mesmo de colocar açúcar.

– Açúcar? - pergunta John.

– Não. - diz Nathan.

– Você é meu filho, com certeza. - John murmura me alcançando o açucareiro de metal. - Enfim. Você parece animado com o namoro, Nathan.

– Ele está mais preocupado com o meu. - murmuro.

John arregala os olhos para Nathan.

– Eu prometi para o irmão dela que não deixaria nenhum qualquer tirar a virgindade dela. - diz Nathan em uma normalidade absurda.

John segura a xícara de café, encarando Nathan com uma cara cômica.

– E ele deixou você ter a responsabilidade deste tipo de promessa? - Nathan bebe um gole de café e concorda com a cabeça. John olha para mim. - Seu irmão não batia muito bem, não é?

– Você sabe o filho que tem. - digo.

– É claro que sei. - diz John. - E está funcionando?

– Até agora sim. - Nathan dá de ombros.- Ameacei atirar na narina esquerda dele, quase atirei na cabeça dele quando subiu em cima da Shan, dormi no quarto dela, tirei ela do chão da sala e a fiz dormir no meu quarto. Até agora não aconteceu nada.

– Tá. E você está com a responsabilidade dessa promessa? - pergunta John com a mesma cara cômica.

– É. - repete Nathan. - Voltando ao assunto que importa... Porque temos que sair?

– Vocês não perceberam?- John se debruça sobre a mesa e nos encara.

– Nem tente, ela é burra. - diz Nathan.

John o encara.

– Não percebeu? - John repete. - Eles não querem vocês fora da mansão, vieram com vocês hoje, você encontrou a Catarina do lado da Shan...

– O que quis dizer? Que Carter está desesperado?Sim, eu já notei. - diz Nathan.

– Você é tão burro quanto ela. - John faz uma cara séria.

Nathan suspira.

– Só me fale porque...

John segura o queixo de Nathan e o encara.

– Fique longe da mansão. E se se importa tanto com a Shannon, leve-a junto. - Seu olhar me dá arrepios.

– Porque?

– Só fique longe Nathan. Qual foi a última vez que errei?

Nathan o encara.

– Faca. Mamãe. - diz ele. - Só essas duas palavras.

– Outra vez. - diz John. - Desculpe-me por esse erro.

– Jogos de pôquer. Drogas. Prostitutas...

– Ok, ok. - diz John. - Mas você saiu daqui com algum arranhão? Sem ser com aquele de faca, me desculpe.

– Não saio de lá sem um motivo muito bom.

– Então tá. - diz John. - Mas depois não digam que eu não avisei. Ok, e como vai vir buscar as vacinas?

– Eu dou um jeito. Eu consegui sair, vou conseguir sair de novo.

– Nathan, você está brincando com o fogo. - diz John.

– É, o fogo que acende seus cigarros. - diz Nathan. - Escute-me. Eu não vou sair daquela mansão e vir morar com você sem um ótimo motivo.

– Use esse. - diz John. - Salvação.

– Você está errado.

– Aposte e verá. - diz John encarando os olhos de Nathan. - Mas está apostando não só a sua como a vida de Shannon. Me escute.

– Porque eu escutaria você?

– Para salvar a sua vida.

– Porque você sempre quis fazer isso.

– Não fui eu que expulsei de casa.

– Eu precisava.

– Porque eu matei sua mãe? Sabia que ela estava morrendo?

– Como assim? Ela estava bem... - diz Nathan.

– É. Ela pediu para que eu a matasse. Mas eu disse que não faria isso sem motivo nenhum e ela começou a trazer várias amigas para cá e me embebedar. Óbvio que daria errado. Então começamos a brigar. E ela disse que iria embora então fiquei com raiva e fiz o que ela pediu.

– Você não está falando sério. - diz Nathan. - Você a chamou de vadia.

– Eu estava bêbado. E provavelmente eram os remédio para parar de fumar. Nathan, eu não fiz por querer.

– E só disse agora porque?

– Para não perder a dignidade.

Nathan ri e se levanta.

– E eu vou acreditar nisso. Eu sou seu filho. Não sou burro John.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GENTEEEM. DESCULPA DE NOVO E EU ESPERO QUE ISSO NÃO ACONTEÇA MAIS NUNCA PORQUE EU FICO MUITO MAL COM ISSO E OBRIGADA A QUEM NOTOU SAMERDA QUE EU FIZ.
Enfim, comentem ou mandem uma MP quando tiverem lido esse pra que eu coloque em ordem os capts.
obs.:
Queria agradecer á DiLua Black pela recomendação MUUUITO OBRIGADA. Eu demorei um pouco para notar kkk mas vi de qualquer jeito.
Tiazinha456, não tem treta nesse capt, mas EU PROMETO, JURO ATÉ PELA GOSTOSIDÃO DO NATHAN QUE NO PRÓXIMO TEM.
Enfim, obrigada á todos vocês por aguentarem meus capts e as merda que acontecem nos capts e continuam lendo.
Muito obrigada (pela milésima vez).