Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
Ok. Povão eu não posto mais hoje pq já tá bom neh.
Amanhã TALVEZ eu poste se eu encontrar internet, mas posto quando possível.
Escuto o carro em contato com o asfalto, em meio ao silêncio dentro do carro.
- Obrigado. - diz ele.
Paro de olhar para a escuridão das ruas e encaro seu rosto.
- O que?
- Obrigado. - Ele repete. - Por me convencer a ir falar com ele.
- Você queria fazer isso. - digo sorrindo. - Só não queria admitir.
Ele morde o lábio inferior, fazendo-o ficar até mais bonito.
- Ah, não faz isso. - digo.
- O que? - Ele ri e me encara.
- Faz te parecer mais bonito. - digo.
- Mais que o Carter? - Ele arqueia uma sobrancelha.
- Talvez.
- Ok. Eu vou considerar que isso foi um sim, mas vou ficar quieto. - Ele ri. - É. Talvez eu precisasse mesmo ver meu pai.
Vejo as luzes da mansão e ele para o carro no lugar onde bateu antes.
Solto uma risada.
- Porque parou aqui?
- Para me lembrar que mais de seis garrafas não traz um bom resultado. - Ele desce do carro bate no vidro, apontando para a arma. Pego-a e abro o vidro.- Pare de ser burra.
Encaro-o com medo e saio do carro com a arma apontada para meu pé, olhando assustada para a floresta ao meu lado.
- Calma. - diz ele segurando a arma
e meu braço. - Não vão morder você. - Paro de andar e o encaro. - Não quando puder correr.
Andamos até a entrada e Nathan empurra a porta.
- Chagamos. - diz Nathan fechando a porta. Georgia suspira aliviada e anda na direção de Nathan. - Eu disse que voltaríamos vivos.
Carter vem em minha direção e me beija.
- Eu disse que voltaríamos bem. - digo acariciando seus cabelos.
- Na verdade, foi eu quem... - Nathan começa a dizer, mas Georgia o beija. - Uma pergunta, queria que eu calasse a boca ou queria mesmo me beijar?
- Oi dois. - Ela sorri. - Vamos, o jantar está pronto.
- Pera ai. Você cozinhou? - pergunta Nathan.
- Tenho cara que sim? - Ela cruza os braços.
Nathan nega com a cabeça e tira a jaqueta.
**
- Então. Aonde vocês foram? - pergunta Carter.
Nathan larga os talheres em cima do prato e o encara.
- Já é a quinta vez que você pergunta.
- E já é a quinta vez que vocês não respondem. - Ele me encara.
- Ver meu pai. - responde Nathan finalmente.
Carter e Georgia se entreolham e começam a rir.
- Tá. O seu pai está vivo? - pergunta Georgia. - E você quer mesmo que eu acredite que você fugiu de casa quando tinha um pai?
- É bem isso. - diz Nathan. - Quer um motivo? Ele matou minha mãe com uma facada bem na minha frente, chamando-a de vadia. E por isso eu fui só agora.
Os dois se entreolham e voltam seus olhares para os pratos.
- E como foi? - pergunta Georgia. - Você não matou ele, matou?
- Não. - digo. - Eles só discutiram um pouco...
- Está tudo bem. Semana que vem eu dou uma passada lá.
- Não. - diz Carter. - Vocês não vai sair de novo.
- Vamos para o almoço. - diz Nathan. -Voltamos antes das quatro.
- Melhor não. - diz Georgia esfregando o braço de Nathan.- Carter me contou sobre o bicho que não morreu com um tiro. Eles estão evoluindo, podem haver os que não queimam no sol.
- É, mas consigo ver de dia. Não vai acontecer nada ok? - Ele franze o cenho, confuso. - Porque estão tão estranhos?
- Eles quebraram o carro. - diz Howard recolhendo os pratos. - Como se alguém fosse brigar com vocês.
- Como quebraram um carro? - pergunto.
- Eu tenho vários jeitos de se quebrar um carro. - diz Nathan.
- Você é você. - digo encarando Carter.
- Georgia disse que sabia dirigir e eu disse que não porque ela nunca dirigiu. Então ela entrou no carro e o bateu contra a parede da mansão.
Nos levantamos e Carter abre a janela, mostrando o carro amarelo amassado contra a parede branca.
- Nossa. - digo.
- Só tenho um pedido. - diz Nathan olhando para ela. - Fica bem longe do meu carro, ok?
Ela ri.
- Eu estou falando sério. - diz ele.
- Ok. - diz ela.
Voltamos para a mesa e um bolo de chocolate em uma travessa de vidro transparente.
Começamos a comer até que olho para Nathan e vejo que ele me encara.
- O que foi? - pergunto sem som.
Ele morde o lábio inferior, movimenta as sobrancelhas e começamos a rir.
- Perdi alguma coisa? - pergunta Georgia.
Nathan nega com a cabeça.
- Coisa nossa. - Ele corta um pedaço de bolo e coloca na boca, deixando um pedaço em seu lábio.
- Nathan tem um... - Digo apontando para meu lábio.
- Aqui? - pergunta ele mordendo o lábio e rindo novamente.
- Para com isso. - chuto sua canela e ele ri.
- Me expliquem agora que merda é essa. - grita Georgia.
- Não é nada! - diz Nathan. - É só uma brincadeira. Que droga.
- Acho que não é só uma brincadeira. - Ela cruza os braços.
- Isso é o que você acha. Carter, não é só uma brincadeira?
Carter levanta o olhar e dá de ombros.
- Eu sabia que ela perguntaria e esperava que vocês dissessem. - Ele encara Nathan.
- Fala sério. - diz Nathan se recostando na cadeira. - Não é nada ok? Esqueçam isso. Boa noite.
Georgia se levanta.
- Sente-se. - diz ele. - Posso falar com você Shan?
- De novo? - perguntam Carter e Georgia ao mesmo tempo.
- Tá. - digo me levantando e ido com ele até o quarto. Ele fecha a porta e acende as luzes. - Eles estão bravos.
- Tanto faz. - Ele dá de ombros e coloca uma chave de carro em minha mão. - É a cópia da chave do carro, se precisar ir a qualquer lugar. Só me avise antes.
- Vai e deixar dirigir o seu carro? - pergunto arqueando as sobrancelhas.
- Só para emergências ok? Nada de ficar passeando por ai.
Pulo em seu pescoço e sorrio.
- Obrigada.
- Eu não estou te dando o carro. - Ele esfrega o pescoço. - Eu só tenho um pescoço, não o quebre.
- Obrigada por confiar em mim.
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nhanha. Até amanhã