Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
Oooooi povão (retardada não, se mostra fia)
to vendo que tão gostando do Nate mais ainda neh? (Ele é lindo, todo mundo gosta dele.) ♥
Mais um capt com os Nathan Jones.
- Mesmo? - Nathan encara os olhos de John. - Pensei que homens covardes eram aqueles que batiam em mulheres.
- O que está insinuando?
Nathan ri e começa a embaralhar as cartas.
- Eu tinha quase dez anos. Eu me lembro muito bem. De tudo. Mas... Voltando ao assunto dos Lewis...
- Não. - John bate o punho fechado em cima da mesa e encara os olhos de Nathan. - Vamos terminar esse assunto. Nathan, você não é mais do que uma cópia minha. Bebe como eu, joga como eu, está com uma garota assim como eu fiz e não acho que acabará diferente de mim.
- Eu nunca bati em uma mulher nem nunca fumei um cigarro se quer. Não nos compare.
O telefone vibra em meu bolso.
Responda.
- Carter? - Nathn pergunta encarando o celular em minha mão.
- De quem mais seria?
- Georgia.
- Não. Não é a Georgia.
Digito OK e volto a guardar o celular no bolso.
- Me fale sobre os Lewis. Qual o problema deles?Além do garoto atrevido.
- E da vadia. - completo. Nathan me encara. - Porque a Georgia é muito santa, principalmente por estar com você.
- Eu nunca disse que era. - Nathan volta a encarar seu pai. - Qual é o problema deles?
John começa a distribuir cartas e vejo que isso marca o inicio de uma partida de pôquer.
- Eu não... - Começo a dizer, mas Nathan tapa minha boca com a mão.
- John. - Natyhan chama sua atenção, mas ele continua distribuindo as cartas e os olhos fixos na mesa. - John. - Nathan e eu nos entreolhamos. - Pai!
John encara Nathan e suspira.
- Só fique longe daquela casa. É perigoso.
Nathan solta uma gargalhada.
- Claro! Um lugar onde temos comida, roupas, água, bebidas e chuveiros é bem perigoso. O que acha que eu devo fazer? Voltar para cá?
John encara meu pescoço com o colar.
- Isto é... - Ele aponta para meu pescoço e encara Nathan. - Nathan Jones Jr. O que o colar de sua mãe está fazendo no pescoço de uma vadia?
Seu rosto está vermelho.
- Como é? - Nos levantamos da mesa.
- Ela é minha miga. Eu vivi dois anos com ela. Ela não bebe, não fuma nem nada! - diz Nathan e ri.- Agora é importante, não é? Depois que você a matou e as últimas palavras que ela ouviu foram você chamando-a de vadia! Agora ela é importante!
- Baixe o tom de voz ao falar comigo porque eu não sou tuas nega. - John levanta o dedo e encara Nathan. - Eu sou seu pai.
- Ah, faça-m um favor. Até aquele carro foi mais pai que você! E eu dei o colar para a Shannon porque eu sei que nada aconteceria com ele.
- Só acho que deveria estar no pescoço de sua namorada. - diz John, um pouco mais calmo.
- Também acho. - digo.
- Calada. - Nathan aponta o dedo para mim e volta a encarar John. - O que você que de mim?
- Como assim? Ao contrário do que você pensa, eu não vou pedir dinheiro a você.
- Quer o carro? - pergunta Nathan.
- Já que oferece...
- Eu não vou dar meu carro.
O celular vibra novamente.
Responda.
Digito ok.
- De novo? - pergunta Nathan.
- Ele disse, a cada cinco minutos.
- Me dá esse celular. - Nathan estende a mão.
- Não. - digo.
- Shannon. Me dá esse telefone.
- Não. - digo. Uma vontade súbita me vem a mente. Uma coisa que eu sempre fazia com meu irmão e nunca dava errado. - Vem pegar.
Ele começa a rir.
- Eu vou dar uma segunda chance. Pode me dar o telefone ou se está certa do que acabou de dizer, fique em silêncio.
Cruzo os braços e encaro seus olhos.
- Eu disse, vem pegar. - digo pausadamente
- Um... Dois... - Ele conta e eu saio correndo por uma casa que eu nem conheço.
As luzes se acendem, mas são muito fracas e meus olhos ainda não se acostumaram.
Dou voltas e voltas até que paro de andar, ofegante.
Não escuto mais os passos de Nathan e sorrio. Provavelmente estou ficando maluca em fazer isso, mas dane-se.
Sinto-o me erguendo e me colocando no ombro.
- Não precisa ser criança pra saber brincar de pegar.
- Levo no segundo sentido?
- É o que eu sugiro.
- Ah. - digo e tiro o celular do bolso, colocando na frente de seu rosto. - Toma.
- Não. - Ele continua me carregando e me coloca em pé no meio da cozinha. Sua mão se move ate meu bolso da calça e ele tira o celular. - Você disse vem pegar.
- Isso foi só uma desculpa para você pegar na minha bunda?
- Talvez. - Ele digita alguma coisa no celular e coloca-o no ouvido. - Carter. Nós estamos bem. Pare de mandar mensagens. Não. A Shan está na caçamba da camionete. Porque? - Ele ri. - Ela morreu, estou levando-a para casa, só vou terminar umas coisas aqui. Ora faça-me um favor.
Tiro o telefone de seu ouvido.
- Oi. - digo. - É brincadeira.
-Que bom. Estava preocupado. Você está bem?
- É. Estamos bem.
- Quando vocês voltam?
- Não sei. E pare de mandar mensagens. Se der merda, a gente avisa. - Nathan tira o celular de minha mão e desliga.
- Você é gentil. - digo.
- Isso eu puxei do Sr. Nathan Jones. É a especialidade dele.
- Essa gentileza é da sua mãe. Pensa em uma mulher brava. - diz John.
- É. Elas adoram quando seu marido traz prostitutas para dentro de casa. Ela fcava brava com razão.
- É, mas precisava tentar enfiar uma faca no meu estômago?
Nathan o encara furioso.
- Não foi bem ela que fez isso.
John fica com uma cara envergonhada e estala a língua.
- Desculpe.
- Deveria ter pensado antes de fazer. Esperto. Vamos Shan. - Nathan puxa meu braço e andamos na direção da porta.
- Você vai voltar para a mansão? - pergunta John.
Nathan para de andar.
- O que quer que eu faça? Fique aqui? Com você? Acha que eu vou deixar a Shannon aqui também? Não é perigoso.
- Pode vir algumas vezes. - John olha para o chão. - Para eu ver se está bem.
- Pode ser. - Nathan dá de ombros. - Se não der a mesma preocupação toda que deu hoje.
- Pode pelo menos responder as cartas?
- Você não tem telefone? - Nathan pergunta.
- Ah é. - John ri. - Você não sabe escrever. Eu lembro quando você tinha quinze anos e não conseguia escrever o próprio nome.
- Isso foi culpa sua. - murmura Nathan pegando um papel e uma caneta de cima da mesa e escrevendo alguma coisa. - Tá ai.
Sua letra não é tão caprichada mas é legível.
Eu não sou igual a você.
Nathan Jones Jr.
John ri e coloca o papel em cima da mesa.
- Vamos. - Nathan segura meu braço e vamos para o carro.
As garotas olham para Nathan.
- Nathan. - Uma delas de cabelos loiros e um vestido preto. - Você é filho dele.
- Não me orgulho. - Nathan ri. - Alguma de vocês pode bater nele por mim?
- Pode deixar. - Ela pisca e sorri.
Nathan abre a porta do carro e entramos.
- Não foi tão mal.
Ele finalmente tira a mão do casaco, mostrando o dedo no gatilho.
- É. - Ele joga a arma no painel. - Não foi tão mal.
Sorrio e começo a rir.
- Você continua o Nathan.
Começamos a rir e ele faz o caminho de volta para a mansão dos Lewis.
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Tá, agora só resta um Nathan Jones. O Nathan Jones Jr.
Até quando eu postar de novo.
Adels