Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 23
Ele continua o Nathan


Notas iniciais do capítulo

Oooooi povão (retardada não, se mostra fia)
to vendo que tão gostando do Nate mais ainda neh? (Ele é lindo, todo mundo gosta dele.) ♥
Mais um capt com os Nathan Jones.



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- Mesmo? - Nathan encara os olhos de John. - Pensei que homens covardes eram aqueles que batiam em mulheres.

- O que está insinuando? 

Nathan ri e começa a embaralhar as cartas.

- Eu tinha quase dez anos. Eu me lembro muito bem. De tudo. Mas... Voltando ao assunto dos Lewis...

- Não. - John bate o punho fechado em cima da mesa e encara os olhos de Nathan. - Vamos terminar esse assunto. Nathan, você não é mais do que uma cópia minha. Bebe como eu, joga como eu, está com uma garota assim como eu fiz e não acho que acabará diferente de mim.

- Eu nunca bati em uma mulher nem nunca fumei um cigarro se quer. Não nos compare.

O telefone vibra em meu bolso.

Responda. 

- Carter? - Nathn pergunta encarando o celular em minha mão.

- De quem mais seria?

- Georgia.

- Não. Não é a Georgia. 

Digito OK e volto a guardar o celular no bolso. 

- Me fale sobre os Lewis. Qual o problema deles?Além do garoto atrevido. 

- E da vadia. - completo. Nathan me encara. - Porque a Georgia é muito santa, principalmente por estar com você. 

- Eu nunca disse que era. - Nathan volta a encarar seu pai. - Qual é o problema deles?

John começa a distribuir cartas e vejo que isso marca o inicio de uma partida de pôquer. 

- Eu não... - Começo a dizer, mas Nathan tapa minha boca com a mão.

- John. - Natyhan chama sua atenção, mas ele continua distribuindo as cartas e os olhos fixos na mesa. - John. - Nathan e eu nos entreolhamos. - Pai!

John encara Nathan e suspira.

- Só fique longe daquela casa. É perigoso.

Nathan solta uma gargalhada. 

- Claro! Um lugar onde temos comida, roupas, água, bebidas e chuveiros é bem perigoso. O que acha que eu devo fazer? Voltar para cá?

John encara meu pescoço com o colar.

- Isto é... - Ele aponta para meu pescoço e encara Nathan. - Nathan Jones Jr. O que o colar de sua mãe está fazendo no pescoço de uma vadia? 

Seu rosto está vermelho. 

- Como é? - Nos levantamos da mesa. 

- Ela é minha miga. Eu vivi dois anos com ela. Ela não bebe, não fuma nem nada! - diz Nathan e ri.- Agora é importante, não é? Depois que você a matou e as últimas palavras que ela ouviu foram você chamando-a de vadia! Agora ela é importante!  

- Baixe o tom de voz ao falar comigo porque eu não sou tuas nega. - John levanta o dedo e encara Nathan. - Eu sou seu pai.

- Ah, faça-m um favor. Até aquele carro foi mais pai que você! E eu dei o colar para a Shannon porque eu sei que nada aconteceria com ele.

- Só acho que deveria estar no pescoço de sua namorada. - diz John, um pouco mais calmo.

- Também acho. - digo.

- Calada. - Nathan aponta o dedo para mim e volta a encarar John. - O que você que de mim?

- Como assim? Ao contrário do que você pensa, eu não vou pedir dinheiro a você.

- Quer o carro? - pergunta Nathan. 

- Já que oferece...

- Eu não vou dar meu carro.

O celular vibra novamente.

Responda. 

Digito ok.

- De novo? - pergunta Nathan.

- Ele disse, a cada cinco minutos. 

- Me dá esse celular. - Nathan estende a mão. 

- Não. - digo.

- Shannon. Me dá esse telefone.

- Não. - digo. Uma vontade súbita me vem a mente. Uma coisa que eu sempre fazia com meu irmão e nunca dava errado. - Vem pegar.

Ele começa a rir.

- Eu vou dar uma segunda chance. Pode me dar o telefone ou se está certa do que acabou de dizer, fique em silêncio.

Cruzo os braços e encaro seus olhos.

Eu disse, vem pegar. - digo pausadamente

- Um... Dois... - Ele conta e eu saio correndo por uma casa que eu nem conheço.

As luzes se acendem, mas são muito fracas e meus olhos ainda não se acostumaram.

Dou voltas e voltas até que paro de andar, ofegante.

Não escuto mais os passos de Nathan e sorrio. Provavelmente estou ficando maluca em fazer isso, mas dane-se.

Sinto-o me erguendo e me colocando no ombro.

- Não precisa ser criança pra saber brincar de pegar.

- Levo no segundo sentido? 

- É o que eu sugiro.

- Ah. - digo e tiro o celular do bolso, colocando na frente de seu rosto. - Toma.

- Não. - Ele continua me carregando e me coloca em pé no meio da cozinha. Sua mão se move ate meu bolso da calça e ele tira o celular. - Você disse vem pegar.

- Isso foi só uma desculpa para você pegar na minha bunda?

- Talvez. - Ele digita alguma coisa no celular e coloca-o no ouvido. - Carter. Nós estamos bem. Pare de mandar mensagens. Não. A Shan está na caçamba da camionete. Porque? - Ele ri. - Ela morreu, estou levando-a para casa, só vou terminar umas coisas aqui. Ora faça-me um favor.

Tiro o telefone de seu ouvido.

- Oi. - digo. - É brincadeira.

-Que bom. Estava preocupado. Você está bem?

- É. Estamos bem. 

- Quando vocês voltam?

- Não sei. E pare de mandar mensagens. Se der merda, a gente avisa. - Nathan tira o celular de minha mão e desliga.

- Você é gentil. - digo.

- Isso eu puxei do Sr. Nathan Jones. É a especialidade dele.

- Essa gentileza é da sua mãe. Pensa em uma mulher brava. - diz John.

- É. Elas adoram quando seu marido traz prostitutas para dentro de casa. Ela fcava brava com razão.

- É, mas precisava tentar enfiar uma faca no meu estômago?

Nathan o encara furioso.

- Não foi bem ela que fez isso.

John fica com uma cara envergonhada e estala a língua.

- Desculpe.

- Deveria ter pensado antes de fazer. Esperto. Vamos Shan. - Nathan puxa meu braço e andamos na direção da porta.

- Você vai voltar para a mansão? - pergunta John.

Nathan para de andar.

- O que quer que eu faça? Fique aqui? Com você? Acha que eu vou deixar a Shannon aqui também? Não é perigoso.

- Pode vir algumas vezes. - John olha para o chão. - Para eu ver se está bem.

- Pode ser. - Nathan dá de ombros. - Se não der a mesma preocupação toda que deu hoje. 

- Pode pelo menos responder as cartas?

- Você não tem telefone? - Nathan pergunta.

- Ah é. - John ri. - Você não sabe escrever. Eu lembro quando você tinha quinze anos e não conseguia escrever o próprio nome. 

- Isso foi culpa sua. - murmura Nathan pegando um papel e uma caneta de cima da mesa e escrevendo alguma coisa. - Tá ai.

Sua letra não é tão caprichada mas é legível. 

Eu não sou igual a você.

Nathan Jones Jr. 

John ri e coloca o papel em cima da mesa. 

- Vamos. - Nathan segura meu braço e vamos para o carro.

As garotas olham para Nathan.

- Nathan. - Uma delas de cabelos loiros e um vestido preto. - Você é filho dele.

- Não me orgulho. - Nathan ri. - Alguma de vocês pode bater nele por mim?

- Pode deixar. - Ela pisca e sorri. 

Nathan abre a porta do carro e entramos.

- Não foi tão mal.

Ele finalmente tira a mão do casaco, mostrando o dedo no gatilho.

- É. - Ele joga a arma no painel. - Não foi tão mal.

Sorrio e começo a rir.

- Você continua o Nathan.

Começamos a rir e ele faz o caminho de volta para a mansão dos Lewis.  

 

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Notas finais do capítulo

Tá, agora só resta um Nathan Jones. O Nathan Jones Jr.
Até quando eu postar de novo.
Adels



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