Treinando O Papai escrita por Bia Snow
Notas iniciais do capítulo
Hey lindas e lindos - isso mesmo , lindos porque eu tenho um leitor u.u , CMorais hahaBom mais um cap pra vocês , me desculpem a demora , mais é que tava cheia de coisas pra fazer e não conseguia gostar de nada que escrevia , saiu isso ai que vcs vão ler :sEspero que gostem MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS SEUS DIVOS !!Tenho 58 leitores já ,e 28 fantasminhas u.u , já disse que não gosto desse tipo de leitores RUMM ..Mais OBRIGADA A TODOS QUE COMENTARAM .AH respondendo a dúvida de todos , a Kat aparece no fim do próximo capitulo Bora ler ?
Capítulo Dois
– Acorda. – ouço uma voz ao longe dizendo seguido de chacoalhadas em meu corpo. Mas parece que isso está muito longe de mim, e apenas resmungo e viro pro outro lado. – Acorda Peeta. – ouço de novo a mesma voizinha e me chacoalhando novamente.
– Me deixa dormir mãe. – resmungo e afundo o rosto no travesseiro.
– Eu não sua mamãe. – diz a voizinha com o ar de emburrada.
E como um time perfeito, minha mente acorda e eu me lembro da minha “filha”. Meio relutante abro os olhos e foco a pequena criaturinha na minha frente com os cabelos bagunçados, os olhos inchados por ter acabado de acordar e o ursinho inseparável dela na cama.
– Bom Dia Nina. – digo a olhando e sorrindo.
– Bom Dia Peeta. – ela diz e se senta na cama com as pernas cruzadas e com o seu urso no colo e me lembro desse urso de algum lugar.
– Você anda com ele pra todo canto? – pergunto apontando para o urso.
– Aham , ele é meu melhor amigo. – diz ela o abraçando.
– Quem te deu? – pergunto.
– Minha mamãe, era dela.
– Era dela?
– Aham, ela disse que foi meu papai que tinha dado pra ela, que tinha sido você que havia dado pra ela. – diz ela e eu olho mais atentamente para o ursinho.
– Você sabe o nome dele Nina? – pergunto meio receoso.
– Aham, minha mamãe disse pra mim chamar ele de Tatá! – ela responde e eu arregalo os olhos.
Esse ursinho é o mesmo urso do nosso primeiro beijo!
...
“- Aqui de cima é tão lindo Peeta. – diz Katniss encantada de cima da roda gigante. Era oficialmente nosso primeiro encontro, depois de dois anos apenas a observando de longe, criei coragem e a chamei pra sair e para minha sorte ela aceitou. E agora estamos num parque de diversões da cidade, ela me disse que é a primeira vez que ela vem em um e eu acho fofo isso. Katniss tem esse ar de inocência que me fascina de uma maneira incompreensível. Eu adoro isso nela.
Que nem agora, ela aqui olhando em tudo a sua volta do topo da roda gigante e dá aquele sorriso fofo e meigo que eu tanto gosto.
– É lindo mesmo Kat, você não tem medo? – pergunto e ela dá risada.
– Um pouco, mas nada fora do comum, eu me sinto protegida ao seu lado. – ela diz e vira o pescoço em minha direção fazendo meu coração disparar e minhas mãos soarem.
– Fico lisonjeado em saber disso Kat. – digo e ela sorri, passo meus braços por cima do seu ombro e ela se aconchega mais em mim. Uma brisa gelada passa por nós e ela treme ao meu lado.
Como sou um cavaleiro, tiro a jaqueta de couro que vestia e coloco em cima dos ombros dela.
– Não precisa Peet , você vai ficar com frio. – diz ela meio relutante em aceitar minha jaqueta.
– Não se preocupe Kat, antes eu passar frio do que você. – digo e ela cora.
– Obrigada então senhor cavalheiro.
– Disponha. – digo sorrindo e ela retribui o sorriso.
A roda gigante deu mais algumas voltas e fico jogando conversa fora com Katniss, mas sempre que a olhava eu me controlava para não beijá-la, algo que estavas sendo extremante difícil pra mim.
Depois que descemos da roda gigante ficamos andando, ela estava agarrada no meu braço, naquele estilo noivos e foi quando passamos em frente aquelas barraquinhas de jogos. E Kat ficou olhando para um urso em especial.
– Gostou? – perguntei e ela parece acordar do transe e cora.
– É lindo. – diz ela sorrindo.
– Vou conseguir pra você. – digo já pegando a carteira do bolso e indo em direção a barraca.
– Peeta, não precisa disso. É sério, você vai gastar seu dinheiro à toa. – ela diz segurando meu braço, tentando me impedir de ir.
– Não é desperdício se eu for ver um sorriso lindo nesse seu rosto. – digo sinceramente e ela cora ainda mais. – Eu vou conseguir você vai ver. – digo e ela dá um sorriso tímido.
CÉUS, COMO QUERIA ESSA GAROTA COMO MINHA NAMORADA!
Vou em direção a barraca e vejo que é um jogo fácil ao meu ver.
– Como funciona ? – pergunto para a moça que estava na mesma.
– Você tem que acertar três argolas naquela barrinha, se acertar uma argola o senhor ganha um bolinha de borracha, duas argolas o senhor leva algum prêmio daqui. – ela diz e aponta para uns chaveirinhos de bichinho. – Acertando três o senhor pode escolher qualquer um dos prêmios da tenda. – diz a garota e vejo que o urso que Kat tanto admira eu vou ter que acertar três argolas.
– Peeta, não precisa, eu já te disse. – diz Kat tentando me fazer desistir.
– Eu já disse que não vou desistir Kat. – digo e ela bufa, – Vou querer uma ficha, quanto custa? – pergunta.
– Cinco dólares. – diz ela e eu pego o dinheiro e entrego e a mesma me dá três argolas.
Respiro fundo e miro na barrinha e atiro a primeira argola, que cai em cheio na barrinha, parto pra segunda e acerto de novo.
Olho pra Kat que está com os olhos vidrados nos meus e quando me vê a olhando sorri, um sorriso verdadeiro e que faz meu coração disparar.
Com o desejo de fazer Kat sorrir mais ainda, jogo a terceira argola e a mesma cai direto na barirnha.
EU CONSEGUI!
Kat arregala os olhos e a boca e sorri depois.
– CONSEGUI! – grito rindo e ela vem na minha direção e se joga nos meus braços;
– Você é o melhor Peeta! – diz ela e eu a aperto mais contra mim, desejando nunca ter que soltá-la.
– Qual prêmio vai querer? – pergunta a moça sorrindo para nós e eu aponto para o urso, ela pega e me entrega. - Parabéns!
– Obrigado! – agradeço e me viro para Katniss com o ursinho nas mãos e a vejo sorrindo.
– Pra você Kat. – digo esticando o ursinho em sua direção e ela timidamente pega o mesmo da minha mão e o abraça.
– Obrigada Peeta. – diz ela e deposita um beijo casto em minha bochecha.
– Foi nada, vamos?
– Vamos.
Ela volta a segurar meu braço e caminhamos para fora do parque e quando percebemos estávamos em uma praçinha da cidade, onde a maioria dos casais viam para namorar.
Sento em um banco e ela se senta ao meu lado e ficamos olhando para o lago que estava todo iluminado por luzes coloridas . Foi quando ela fez uma pergunta.
– Porque eu Peeta?
A encaro confuso sem entender o porquê da pergunta.
– Porque você o que Kat?
– Porque você me chamou pra sair? Tem tantas garotas mais bonitas, mais populares e maravilhosas do seu ano. Porque justo eu? Uma garota dois anos mais nova do que você e que não tem nada de especial?
A encaro sem acreditar que ela me disse tudo isso, mas será essa a hora.
– Você quer que eu te responda mesmo Katniss? – pergunto e vejo-a meio que se retrair.
– Acho que sim. – diz ela meio indecisa e eu seguro sua mão entre as minhas e começo a despejar tudo nela.
– Eu escolhei você Katniss, porque você é a única que consegue fazer meu coração disparar, você é a única que faz meu dia na escola ser mais belo mesmo eu a vendo pouco tempo, eu escolhi você, pois você é a única que consegue fazer eu senti um turbilhão se sensações ao mesmo tempo, é por você que meu coração bate mais forte todos os dias desde que vi você entrar na sala errada quando estava no oitavo ano. Katniss é tudo por você, eu to apaixonado por você. – digo e vejo o quão arregalados está seus olhos e ao mesmo tempo brilhando e sorrindo.
– Isso é sério Peeta? – diz ela sorrindo e algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto.
– Nunca disse mais sério na minha vida Katniss. – digo me aproximado cada vem mais perto dela.
Ela fecha os olhos e encosto nossas testas e nossos narizes se tocam antes deu capturar os seus lábios com os meus. A beijo como nunca beijei outra garota, pois esse é o primeiro beijo que dou na garota que eu amo. Isso mesmo amo. Estou amando Katniss Everdeen, e ninguém poderá mudar isso!
O beijo se termina e o ursinho dela cai no chão e ela ri quando o bichinho diz “ I Love You”.
– Isso foi bem apropriado. – digo e ela ri e me abraça e eu pego o urso do chão. – Olha aqui seu bicho. – digo entregando pra ela o urso.
– Bicho não, Tatá. – diz e eu arqueio as sobrancelhas.
– Tatá? – pergunto segurando o riso.
– É, algum problema com o nome dele? - diz ela me olhando acusadoramente.
– Nenhum. – digo e ela sorri contente.
– Bom mesmo, porque Tatá vai marcar pra sempre esse dia Peeta.
– Pra sempre e sempre. – digo a puxando pra mais um beijo .
E foi nesse dia que Kat e eu começamos a namorar, e esse ursinho era um marco do inicio do nosso namoro.”
...
Só de lembrar-me do Tatá meu coração se aperta ainda mais, sem querer mais pensar nesse passado, me levanto da cama e penso no que irei fazer, foi quando tive uma ideia brilhante.
– Nina, vai se trocar que vamos tomar café fora.
– Aonde ?
– Numa padaria aqui perto, agora vai se trocar. – digo e ela assente e sai correndo do quarto enquanto eu entro no banheiro pra tomar um banho e ver se esqueço do passado.
§§
Encontro Nina sentada no sofá com uma saia preta e uma blusa branca. Ela estava uma graça.
– Nina, coloca isso. – digo estendo uma boina que tinha no meu armário pra ela.
– Por quê? – ela me pergunta enquanto coloca a boina preta.
– Porque está frio e pra ninguém nos reconhecer. – digo enquanto coloco a toca e os óculos escuros.
– Você não quer que ninguém nos veja junto Peeta? – ela me pergunta com uma carinha triste.
– Não é isso Nina, o caso é que se alguém te ver comigo, vão fazer um escândalo e não quero ninguém cercando você, entendeu?- pergunto e ela assente. - Vamos pequena?
– Vamos.
Saio pela porta e pego o elevador com Nina ao meu lado. Resolvo ir de a pé mesmo, assim seria menos possível que algum paparazzi me reconhecesse.
– Bom Dia senhor Mellark. – diz Marvel, o porteiro.
– Bom Dia Marvel, ta livre ai fora? –pergunto enquanto seguro a mão de Nina e ela fica olhando para o lado de fora.
– Hoje está tudo limpo, o senhor pode sair tranquilo.
– Obrigado Marvel, vamos Nina.
Saímos do prédio, e realmente não tem nenhum paparazzi a vista, o que me deixa mais tranquilo. Um escândalo desses seria ruim demais agora.
– Tá chegando? – Nina me pergunta depois de uns cinco minutos que estamos caminhando.
– Nem começamos a andar direito Nina. – digo rindo e ela faz uma careta.
– Mais eu to cansada. – ela diz e eu dou risada.
– Mais já pequena?
– Aham. – ela diz com um bico e eu não consigo me controlar.
– Quer subir no meu ombro? – pergunto e ela me olha com os olhos brilhando.
– Sério?
– Claro, vem aqui. – a pego no colo e a coloco nos meus ombros. Ela não é pesada e ela segura na minha cabeça enquanto eu seguro seus joelhos.
– Isso é muito é legal, to alta. – diz ela rindo e me contagia com o seu jeito meigo.
–Aproveite seus minutos nas alturas pequena.
Caminho com ela assim, e no caminho só vejo as pessoas olhando encantadas para a nossa cena, algumas riam e outras achavam fofo e eu só gostei de agradar um pouco a pequena.
– Chegamos dona Nina, hora de descer, – digo e vejo ela fazer bico.
– Ahh, tava tão legal. – ela reclama enquanto a desço dos meus ombros.
– Outro dia faço de novo pequena. – digo e ela sorri.
Pego sua mão e entro com ela na padaria. A porta quando abre emite aquele som de campainha, anunciado que chegou alguém. Vejo uma mesa ao lado da janela e me dirijo com Nina pra lá.
Sentamo-nos e Nina fica olhando tudo ao seu redor, realmente esse lugar é lindo.
– Bom Dia, o que vão pedir? – pergunta um garoto.
– Eu vou querer um café com leite e um pão na chapa. E você Nina?
– Eu quero leite e um muffin de chocolate. – diz ela e o rapaz anota tudo.
– Já trago o pedido de vocês. - o garoto diz e logo se retira e Nina fica me olhando.
– Então Nina, você gosta do que? – pergunto e ela me olha confusa.
– Como assim?
– Do que você gosta de brincar, por exemplo. – pergunto e ela faz uma carinha muito fofa de quem está pensando.
– Eu gosto de brincar de boneca com minha mamãe, de esconder com o tio Gale, de modelo com a tia Prim e de cozinhar com minha vovó.
– Cozinhar é? Você cozinha o que pequena? - pergunto curioso.
– Minha vovó me ensinou a fazer bolinhos. – diz ela contente.
– E ficam bons, pequena? – pergunto e ela assente.
– Ficam uma delicia.
– Então temos uma mini chefe aqui? – pergunto e ela ri.
– Eu ainda quero aprender mais.
– Que tal eu ensinar você a fazer pão de queijo?
– Sério?
– Aham , quer aprender? –pergunto sorrindo e ela abre o maior sorriso.
– Quero sim, quando?
– Logo, logo eu ensino você princesa .
– Aqui estão o pedido de vocês, – diz o garoto e coloca o meu café e meu pão na minha frente e o muffin e o leite na frente de Nina. – Bom apetite.
– Obrigada. – diz minha pequena e eu sorrio. Essa garotinha é a pura educação.
Comemos e logo pago e saio nas ruas de LA novamente e então me lembro do que prometi ontem a noite pra Nina.
– Nina, que tal irmos comprar sua fantasia de Cinderela agora? – pergunto e a pequena me olha com um sorriso que vai de orelha a orelha.
– Eu quero. – ela diz toda alegre.
– Então vamos lá!
Pego sua mão e vou para a única loja de fantasia que conheço dessa cidade, a loja da Clove.
§§
– Como ficou? – pergunto pela milésima vez nesses dez minutos que estou sentado aqui no provador da “Furhman Fantasia”.
Assim que entrei com Nina aqui, Clove fez uma festa e foi com Nina achar uma fantasia que combinasse direitinho com ela. Mas até agora nada de Nina sair do provador, e Clove fez questão de fechar a loja por uns minutos para poder atenção exclusiva para Nina.
– Calma senhor Peeta sem paciência Mellark, já to terminado de vestir essa princesinha. – diz Clove de dentro de uma das cabines do provador e eu reviro os olhos.
Mulheres Uma raça que homem algum consegue entender!
– Está preparado Peeta? – pergunta Clove e eu seguro a risada.
– Tô senhorita Furhman.
– Então eu vos apresento, a princesa Nina Everdeen Mellark. – ela faz uma voz engraçada e abre a porta do provador e Nina sai de lá toda produzida, com um vestido fofo que era idêntico o da cinderela e com seus cabelos presos e com e uma coroa na cabeça.
– Ual, como tá linda essa pequena. – digo sorrindo.
– Obrigada papai. – diz ela e eu congelo no luga , Nina parece perceber que me chamou de papai e leva as duas mãozinhas até a boca.
– Desculpa Peeta. – diz ela envergonhada e abaixa a cabeça e eu não digo nada, até que Clove bate em minhas costas com o cotovelo e faz-me recobrar os sentidos .
– Não precisa se desculpar Nina. – digo e me agacho na sua frente e ergo seu rosto. - Pode me chamar de papai, alias eu sou seu pai, não sou?
– É sim. – diz sorrindo meigamente e eu beijo sua testa.
– Você tá linda minha filha. – digo e vejo tanto ela como Clove sorrirem.
– Obrigada papai, eu também gostei .
– Ficou mais parecida com uma princesa agora. – digo e ela sorri. – Uma ótima fantasia pra você usar no seu aniversário.
– Eu vou usar sim papai, obrigada. – diz Nina e me abraça.
– Tá muito lindo esse momento família Peeta, mas eu tenho que abrir a loja novamente. – diz Clove rindo e Peeta mostra a língua pra amiga.
– Baixinha chata. – provoca Peeta e Clove revira os olhos.
– Vem Nina, vou te ajudar a trocar de roupa.
– Tá. – Nina diz e segue Clove.
Depois que Nina troca de roupa eu pago a fantasia dela eu a levo pro parque e fico olhando ela brincar no playground e enquanto fico balançando ela no balanço, fico repassando tudo em minha mente.
Todo o jeito dela me lembra Katniss, como ela meche o nariz, como ela meche as sobrancelhas quando fica nervosa, ou como fica vermelhinha quando fica envergonhada. O gênio difícil é de Katniss, ela é uma mini Katniss misturada comigo.Não sei como farei de agora em diante, mas de uma coisa eu sei:
Da minha filha, ninguém mais me separa!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai , o que acharam?Comentem bastante pro próximo sair mais rápido :D Beeijos povo !!