A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar


Capítulo 3
Onde está Teddy Lupin?


Notas iniciais do capítulo

Só tenho uma coisa a dizer: Boa leitura!



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–Você não acha que eles estão muito juntos?- perguntou o homem ao ver os jovens adormecidos na cama.

–Hora, eles são primos Rony, só estão abraçados... -disse a mulher ao lado do marido.

–Está certo, loucura da minha cabeça –falou o ruivo antes de ser interrompido.

–Tio Rony? Tia Mione? Eu acabei adormecendo, desculpe -disse o moreno sonolento que acordara acordando ao ouvir a voz de Rony.

–Não se preocupe querido - disse Hermione docemente – Enviaremos uma carta a seus pais, passe a noite aqui.

–Sim, já é tarde, montaremos uma cama de armar no quarto do Hugo- disse Ronald.

–Certo, eu estou... - bocejou Alvo.

Alvo saíra da cama cuidadosamente ara não acordar Rose, e se juntou a seus tios para saírem do quarto, onde dormira em uma cama improvisada conjurada por seu tio.

Rose acordara no dia seguinte se levantando para ir até o banheiro realizar suas necessidades matinais e tomar uma bela ducha. A feito que passava pelo corredor, parou em frente ao quarto de Hugo onde a porta estava entre aberta e não pode deixar de perceber que Alvo estava deitado em uma cama de armar no chão. Seguiu seu caminha e entrou no banheiro. Rose já vestira uma muda de roupa limpa em seu quarto, e desceu para o primeiro andar sua mãe ainda não acordara a cozinha esta silenciosa, a garota seguira até o quintal e se sentara em um banco de pedra para observar o céu denso e escuro se tornar claro e dourado. Vinte minutos depois Rose escutara um tilintar na cozinha, sua mãe havia acordado.

–Você gostaria de um pouco de chá? - disse uma voz doce, as costas de Rose.

Era sua mãe, que vestia um robe azul água e segurava a varinha na mão direita que fazia duas xicaras e um bule flutuar ao lado do corpo.

–Sim, por favor, mamãe - disse Rose observando Hermione se sentar ao seu lado no banco de pedra. Com um aceno da varinha de Hermione o bule encheu duas xicaras que seguiram uma para cada residente do banco.

Rose contara tudo a sua mãe o que havia acontecido no dia anterior, ao feito que o sol ia surgindo por de trás da copas das arvores, Hermione escutara tudo em silencio até então.

–Querida? Hum, você não acha que tenha sido rude com Sco...

–Acho mãe, mais eu não tive reação... E já estava chateada e quando ele falou aquilo eu, eu... Poxa ele é meu amigo, porque ele tem que gostar de mim do outro jeito?

–Filha, vou contar a você a minha história e a do seu pai...

Rose escutara cada palavra que sua mãe falara, achava intrigante que os dois passaram a maior parte da vida sendo amigos e brigando o tempo todo, que nem ela e Scorpius. Na verdade Rose não tinha certeza de seus sentimentos em relação a Malfoy, a ruiva desejara não ter batido em Scorpius.

–Nossa mãe que lido sua história e do papai! – disse Rose pensativa.

–Eu sei... – sorriu Hermione que lembrara dos velhos tempos.

– Você sempre soube que amava o papai? – perguntou a garota.

– Na verdade não, talvez... Rony estava o tempo todo comigo e com Harry, na verdade passávamos a maior parte do tempo brigados do que juntos. Então quando me dei conta, eu o amava... – a mulher suspirou e voltou a falar – Também quando ele começou a namorar com uma outra garota eu senti que talvez eu nunca mais poderia ter algo com ele.

– Então nem sempre ele te amou, ou não ia namorar outra pessoa? – perguntou Rose.

– Não, eu acredito que eu e seu pai sempre escondemos o amor que tínhamos um pelo outro por razões que até hoje não entendo.

– O que você acha que devo fazer? – disse Rose olhando sua mãe.

– Por hora, você tem que esperar a poeira baixar, então você pode tentar se reconciliar com ele.

– Obrigado mãe, é por isso que eu te amo, você sabe dizer as coisas certas no tempo certo – falou Rose abraçando sua mãe.

– Aproposito, vamos jantar hoje na casa do Ministro da Magia, Kingsley está fazendo aniversário - falou Hermione fazendo um aceno com a varinha, que rapidamente fizera o bule e as xicaras sumiram, a mesma se levantou e foi para dentro da casa, Rose seguio seus passos enquanto pensava na historia de seus pais.

–Filha? ... Filha?...- Era Hermione chamando, Rose nem percebeu mais já se encontravam na cozinha - Você pode me ajudar a preparar o café da manhã?

–Claro! O que eu faço?

–Bom eu só preciso que você arrume a mesa, o resto eu faço!- disse a mulher que fazia com que ovos fritos voassem pela cozinha e caíssem em um prato largo de porcelana. Rose tratou de apanhar xicaras, pratos, talheres e copos e pós na mesa redonda que ficava em uma abóboda de vidro ao lado da cozinha.

–Bom dia!- disse uma voz rouca na cozinha, quando retornara ao compartimento foi que Rose viu quem era. Seu pai que vestia seu tradicional uniforme de Auror , que acabara de beijar no rosto sua mãe que finalizava de fritar salsichas.

–Bom dia papai - disse Rose.

–Bom dia minha princesa - falou Rony que em seguida beijou sua filha na testa.

–Rose querida, você poderia chamar seu irmão e seu primo para podermos comer todos juntos - pediu Hermione que terminara de fazer os ovos e salsichas.

–Posso sim- falou a menina que saíra correndo até o segundo andar.

Rose já estava no quarto de Hugo, a cama de armar já estava vazia, o seu dono a deixara a pouco tempo. Hugo babava em seu travesseiro, a garota começara a cutucar e chamar seu nome.

–Hugo... Hugo... Hugo.

–Ãããããããããã?- gemeu o menino.

–Venha tomar café!- disse a ruiva e cultura o irmão com mais força.

–O.K., já estou indo!- disse o garoto que se levantara com um pulo da cama. Rose sabia que quando se falava em comida, Hugo não tinha obsessões.

–Oi gente!- disse Alvo que entrara agora no quarto.

–Oi primo!- falou Rose que correu para abraça-lo- Onde você estava?

–Fui o banheiro Rô!

– O.K.- disse Rose corando, que desejara não ter feito aquela pergunta - Vamos tomar café, venha.

Os três disseram as escadas e seguiram para a cozinha. E entraram no compartimento da abóboda de vidro e se sentaram em cadeiras de madeira. Rony lia O Profeta Diário, Hermione já Havia servido os pratos dos jovens em porções idênticas, e ainda sim, sobrara mais na travessa que continha ovos e salsichas, mas Rony passara o que sobrara para seu prato e começara a comer em quanto lia o jornal sobre a mesa. Todos começaram a comer em silencio, da forma que só o barulho de garfos e facas era ouvido arranhando os pratos de porcelana.

– Que horas é o jantar na casa do ministro, mamãe?

– Jantar? - perguntou Hugo a mãe.

–Vamos jantar na casa do ministro- disse a mulher primeiramente a seu filho- Rose, acredito que por volta das oito da noite.

– Puxa, entraram na casa do senhor Lovegood e tentaram destruir a nova edição do O Pasquim! – disse Ronald com a boca cheia de comida olhando para o jornal.

– Rony, por favor – disse Hermione com uma cara de reprovação.

– O que foi, eu estou comendo? – disse o homem que engolira a comida.

– Por que fariam isso? – perguntou Alvo.

– Segundo o velho Xenofílio, ele diz que pode ter sido causado por um grupo de vampiros que são contra suas postagens a respeito deles! – disse Rony rindo.

Todos na mesa riram exceto Hermione que começara a recolher a louça suja.

Meia hora depois Rony e Alvo desapartaram no jardim da casa. Rose não falara nada com seu primo sobre o dia anterior, tinha vergonha. Rose, Hugo e Hermione foram os únicos que permaneceram na casa. Rose subira para procurar um vestido seu no seu guarda-roupa, haviam três vestidos de ocasiões como a de hoje à noite, um azul turquesa, o segundo era um rosa e roxo, era alegre demais para um jantar formal. O terceiro era um verde esmeralda com uma gola U larga que ia de um lado a outro dos ombros. Sim era o terceiro que a ruiva iria usar.

–Esse vestido é lindo - falou Hermione que acabara de entrar no quarto - Eu vou dar uma passadinha nele, tá meio amassado. Em quanto isso você pode levar Hugo até a casa da sua vó Molly.

– Por que? - perguntou a ruiva franzindo a testa.

– Esqueci que Molly pediu para que ele passe esse final de semana na casa dela.

– Ah, bem. Sendo assim! – disse Rose dando de ombros.

– Ela precisa limpar o porão da casa, lembre-se que depois que sua tia-avó, do seu pai, Muriel morreu, seus avós herdaram a casa e alguns de seus bens - disse Hermione que se sentara na cama agora.

– Tudo bem mamãe!- disse Rose desanimada, pois como Hugo ainda não completara a maior idade teriam de usar a rede de flúor, para Rose esse era o pior transporte mágico que existia, sempre seus cabelos ficavam só poeira da chaminés.

–Então vão logo já é quase meio dia, você quer algo de especial para o almoço? - perguntou Hermione.

–Não, nada de especial!

Quando as duas desceram para o primeiro andar, Hugo já esperara pela irmã ao lado da lareira com uma mochila azul e sua tradicional camisa laranja dos Chudley Cannons.

– Vamos Rose, quero chegar ainda hoje- insistiu o garoto.

–Já estou indo Hugo.

Hugo se despediu da mãe com um demorado beijo no rosto, e entrou na lareira, após pegar um punhado de pó verde de um vaso de porcelana, falou:

Sala de estar da Vovó Molly

–Até depois querida, eu arrumarei seu vestido não preocupe-se, almoce na casa de sua avó e depois volte - falou a mulher a sua filha.

–Até mamãe - Rose beijara no mesmo lugar que Hugo e apanhara um punhado de Pó de Flu e entrou na lareira, também dizendo:

Sala de estar da vovó Molly

Rose sentiu-se sendo puxada pelo umbigo, sentiu vontade de vomitar, de fato ela não viajava de pó de fluo a muito tempo. Ela caíra em um chão de pedra quase cambaleando.

–Rose querida, quanto tempo - falou uma voz tão doce quanto a de sua mãe. Era sua vó Molly que matinha na mão a varinha que sugava a poeira das vestes de Hugo bem em frente a lareira.

– Oi vó! - falou Rose quando já estava saindo da lareira, partindo para abraçar a avó.

– Deixe-me limpar sua roupa - a mulher ruiva que já tinha vários fios brancos no cabelo levantou a varinha e ordenou:

TERGEO

Toda a poeira das vestes de Rose foi sugada para dentro da varinha.

–Venham vamos até a cozinha, estou preparando o almoço, Rose querida você se importa em despachar as malas do Hugo?- Rose adorara sua avó, mais ela falara mil coisas só de uma vez, pensou a garota após sua vó parar para respirar.

–Claro que não! - disse Rose que retirou a varinha das vestes fazendo um breve aceno sobre a mala de Hugo caída no chão, a mala desaparecera instantaneamente, fora mandada para um dos quartos da casa.

–Obrigado, você me poupou de um trabalho que não estava nem um pouco a fim de fazer! - agradeceu Hugo a irmã quando estavam indo para a cozinha. Realmente a casa da sua tia-avó falecida era bem grande, eles passaram por vários cômodos até chegar à cozinha.

–Vó como você faz para limpar toda a casa, não é cansativo? - perguntou o garoto quando chegaram à cozinha que era bem grande, com saída para o jardim de traz.

– Para falar a verdade, Muriel tinha uma elfo domestico, eu e Arthur o libertamos assim que chegamos aqui- disse a mulher.

– Onde ela esta?- perguntaram os dois jovens ao mesmo tempo - Ela gostou de ser liberto?

– Bom na verdade sim, Muriel era muito rígida com ela, coitadinha a elfo tem mais de 30 anos- disse a mulher que começara a pegar varias panelas do armário de madeira- Mas não conseguiu emprego e voltou para nos pedindo seu emprego de volta.

– Caramba vovó- falou Hugo se sentando na cadeira alta da bancada da cozinha. Rose repetira os passos do irmão.

– Ele deve esta pelo jardim, mandei-a colher flores silvestres...

– Mais vovó, não tem flores silvestres por aqui - disse Rose a avó que preparara algo no fogão.

– Eu mandei só por um estante, porque ele não para de me persegui perguntando se quero alguma coisa - Os jovens riram com a declaração da avó.

Neste estante a voz de Victoire ecoara pelos corredores.

– Rose! Rose! – chamou a loira.

– Essa é a voz da Victoire? – perguntou Molly.

– É sim, onde ela está? – disse Rose que seguira em direção a porta da frente.

– Rose! Rose! – gritou novamente a loira.

– Vic, onde você está? – perguntou Rose olhando para o alto da escada.

– Estou na sala, a lareira! – disse a voz da loira.

Quando Rose entrou correndo na sala e olhou para lareira uma chama esverdeada estava acesa e apenas a cabeça de sua prima pairava dentro dela.

– Rose, prima querida, eu preciso de sua ajuda...

– Calma Vic o que foi? – perguntou Rose que fora seguida por sua avó e irmão até a sala.

– Eu não sei o que fazer, os avós de Ted não gostaram nada da minha gravidez, eu estou desesperada Rose, Ted brigou com o avó dele e eu não consigo mais me comunicar com ele...- lagrimas esfumaçadas saiam do rosto da face de Victoire.

–Calma Vic querida, entrarei em contato com meu pai perguntando se ele passou pelo quartel general dos Aurores - falou Rose que já tinha o coração pela boca.

–Muito obrigada! Desculpe vovó por ter invadido sua casa assim!

– Não precisa se desculpar minha cara.

– Pera ai, você já sabe que a Victoire está grávida? – perguntou Victoire.

– Papai contou a ela ontem, ela está muito feliz!

– Não se preocupe, voltarei a entrar em contato com você - disse Rose.

– Certo, até mais. Obrigada! – disse Vic desaparecendo pelas chamas que se apagaram.

Rose correu para escrever uma carta para seu pai, e entregou a carta a uma coruja das torres que seus avós tinham. Mas a ruiva sabia que ela poderia demorar muito até chegar no Ministério da Magia, foi que lhe surgiu uma ideia.

Rose saíra correndo para a cozinha, onde parara em frente a sua avó que carregava uma caçarola nas mãos.

– Vó eu preciso de um favor de sua elfo - disse a garota ofegante a senhora.

–Sem dúvida - a mulher deixou a caçarola em cima da bancada e falou - Duma!

Um ser bem pequeno, com orelhas pontudas e olhos grandes cor de mel aparecera na frente da senhora, vestia um vestidinho verde água.

– Madame Weasley?- falou em quanto fazia uma demorada reverencia.

– Sim, por favor, faça o que minha neta pede! – disse a mulher que ignorava a reverencia de seu elfo.

– Duma faz tudo que sua boa ama deseja - falou a elfo fazendo outra reverencia. O olhar de Molly era de lastima e irritação.

– Duma, venha até aqui- chamou Rose a Duma, para se afastarem de Molly e Hugo.

–Preciso que você vá procurar alguém pare mim, por favor!

–Claro senhorita, quem seria essa pessoa que Duma deve procurar? - falou Duma fazendo uma breve reverencia.

–Procure por Ted Lupin, ele não esta na casa Tonks, ele deve está em algum estabelecimento ou até mesmo no ministério - Rose pensou e voltou a falar com Duma - Acho que não é permitido a entrada de elfos no Ministério.

– Senhorita Weasley quer que vá procurar o rapaz, Duma faz!- a elfo fez novamente uma breve reverencia.

– O.K. escute, assim que o achar leve-o para o Chalé das Conchas onde ele deve se encontrar com Victoire Weasley!

– Duma faz aquilo que seus amos pedem- Duma fez outra reverencia e desaparatou.

–Rose querida onde Duma foi?- perguntou Molly por cima da bancada.

–Procurar Teddy, Vic está loura atrás dele! - disse Rose que voltar a seu lugar ao lado de Hugo na bancada.

–Com tanto que ela demore o tempo que for, está tudo bem - falou Molly que misturava alguns ingredientes a panela.

Molly terminara o almoço minutos depois, ela fizera macarronada e purê. Rose comera intrigada, pois seu pensamento voltara para Teddy, o pai de seu afilhado que ainda nem nascera. Rose desfrutara da sobremesa de chocolate que sua avó preparara para eles. E depois se dirigi-o para a lareira onde voltar para sua casa, onde podia descansar antes do jantar de hoje à noite.


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