A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar


Capítulo 2
Um amor imperdoável


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo, se algo estiver errado avisem para que eu possar concertar o quanto antes.
Boa leitura!



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Quanto mais ela descia as escadas, mais excitada ela ficava, seus olhos cegos pela luz do estabelecimento voltaram ao normal quando ela desceu o último degrau da escada. O lugar todo era revertido com painéis de madeira, cheio de mesas com bruxos e bruxas de todos os tipos que bebiam e conversavam; ao fundo havia o balcão de atendimento com uma bela moça de cabelos castanhos que servia bebidas em canecas de vidro fosco ao lado um bruxo muito belo por sinal, aparentava ter trinta e dois anos, ambos eram cônjuge e proprietários do pub. O que mais encucou Rose foi o fato de que havia janelas no lugar e emitiam a forte luz do dia, embora estivessem a 7 palmos abaixo da terra.

–Nossa! - disse a ruiva aos seus amigos que acabaram de surgir atrás dela.

–Vem vamos sentar- disse o Alvo.

Seguiram até uma mesa localizada no centro do salão. Rose sentou-se ao lado de Alvo ambos de costa para a porta de entrada. Scorpius ficou em sua frente logo de costa para o balcão. Neste momento a moça do balcão veio até eles com um bloquinho de anotação na mão e uma pena amassada.

–O que vão querer meus lindos?

– São três Cervejas Amanteigadas, uma com gengibre – disse Alvo.

– Na verdade são duas, eu vou querer a minha com gengibre também – disse Malfoy.

–Certo, então são três Cervejas Amanteigadas, sendo duas com gengibre – repetiu a garçonete e os jovens concordaram com um balançar de cabeça.

– Você nunca toma sua Cerveja Amanteigada com gengibre – falou Alvo ara Scorpius.

– Ah, me deu vontade. Vou acompanhar Rose dessa vez! – disse o loiro sorrindo.

Rose percebera que do lado esquerda a mesa que estava sentada havia um jovem bruxo de longos cabelos cor de mel, liso e finos que a observava desde o momento que entrara no pub. Rose sentiu suas bochechas ficarem coradas, e não sabia por que, voltou sua atenção então para Scorpius que pareceu perceber a sua reação, e perguntou:

–Quem é? – disse Malfoy indicando com a cabeça o estranho.

–Não faço a menor ideia! - disse.

A garçonete voltara com os pedidos e repousara sobre a mesa. Rose deliciou-se com sua Cerveja Amanteigada e gengibre e de vez em quando olhava pelo canto do olho se o rapaz ainda a observava. Scorpius mesmo conversando com Alvo percebia a ação de sua amiga, e parecia bem desconfortado com tudo aquilo, a vontade dele era de jogar sua caneca de Cerveja Amanteigada no bruxo que encarava Rose.

– Rose, você não concorda?- perguntou Alvo sobre alguma coisa que ele e Scorpius conversavam.

–Ah, sim concordo!- disse a ruiva não prestando atenção no que seus amigos falavam.

–Que parar Rose- sussurrou Scorpios para ela. Alvo parecia bem confuso agora que a conversa mudara de rumo.

– O que? - perguntou a ruiva franzindo a testa para o loiro.

–De olhar para um estranho.

–Quem?-quis saber o moreno que olhava para os lados

–O bruxo da mesa a esquerda- falou o loiro com uma voz de deboche.

– Ele me parece estrangeiro! – disse Alvo olhando disfarçadamente para o bruxo de cabelos longos.

–É mesmo!-falou Rose olhando pelo canto do olho.

– ’’Ele parece estrangeiro!” – o loiro imitara o Alvo com uma voz rouca e abobalhada

–Scorpius Malfoy qual seu problema! - indagou Rose.

–Eu só acho que você não deveria dar bola a um estranho, Rose Weasley – cochichou Scorpius para ruiva.

– Você sempre tem que ser assim... – falou Rose calma mas com um olhar severo.

– Assim como, posso saber? – perguntou Malfoy que cruzara os braços.

– Se metendo na minha vida como se fosse meu dono - gritou Rose.

– Não como dono, mas como amigo e que se preocupa com você- o loiro berrou, seu rosto estava vermelho.

– Pois bem, agora eu te liberto desse fardo de se reocupar comigo, pois ambos sabemos que sou capas de cuidar de mim mesma – disse Rose irritada.

– Pois bem Rose Weasley, obrigado! – disse Malfoy em no tom normal de sua voz.

Alvo Potter apenas se mantivera encolhido em sua cadeira bebericando sua caneca de Cerveja Amanteigada. Rose e Scorpius não trocaram alavras ou olhares durante todo o tempo que estiveram no pub. O bruxo que estivera ao lado não olhara mais para Rose, pois com a expressão de fúria que a garota estampara no rosto afugentou-o.

Já estavam na frente do cemitério quando Rose e Scorpius recomeçaram a discutir. Atravessaram a rua para irem até a praça, Alvo não falava nada, já estava acostumado com a briga dos seus amigos.

– Agora seja homem de verdade e seja sincero e fale o real motivo de sua irritação? - quis saber Rose irritada. Alvo se sentara no banco da praça para descansar, aquela discursão tinha o deixado com dor de cabeça.

–É que você é minha ami...

–Não me venha com essa, então por que Alvo não fez o mesmo?

– Ele é seu primo, e ele não gosta de você como EU gosto, Rose! - falou o loiro ainda mais vermelho do que nunca.

– O que você quer dizer com isso? – Rose saibia o que ele tinha dito, mais preferia escutar da boca do Malfoy.

– Será que você não percebeu que eu te amo! – disse Scorpius olhando dentro dos olhos da ruiva.

Rose explodiu e deu uma tapa na cara de Scorpius que cambaleou. Os dois se olharam, o loiro mantinha a mão no lado do rosto esbofeteado por Rose.

– Ah, me perdoe, eu não queria! - falou Rose chorosa.

O garoto já havia contornado o Monumento Histórico e atravessado à rua. Alvo levantou-se de seu banco e não soube qual lado seguir, como Scorpius saio muito rápido, decidiu ficar. Rose lagrimando caio nos braços de seu primo que passava as mãos nas suas costas.

–Vamos sair daqui- chamou Alvo a Rose.

Passaram pela rua de estabelecimentos, depois entraram no beco e desaparataram. O vento de fim de tarde cercava a campina, as lagrimas de Rose eram levadas pelo vento, mais não a dor. Como podia seu melhor amigo falar aqui a ela, sua cabeça doía, a lembrança do que fizera com Malfoy retornara a mente. Estavam entrando agora em casa, o elfo permanecia ali no pé da escada quando os viu fez uma grande reverencia.

–Onde esta mestre Scorpius? - quis saber a criatura.

–Vá para casa Prompt, ele deve está lá - ordenou Alvo. O elfo fez mais uma reverencia e sumiu.

Hugo descera as escadas correndo, ao perceber o estado da irmã ficou espantado, e perguntou

–O que aconteceu? Onde está Scorpius?

– Nada Hugo, ele foi direto para casa só isso - disse Alvo puxando Rose para subirem a escada passando por Hugo que parecia irritado. Rose deitara em sua cama com a cabeça apoiada nas pernas de seu primo que permanecera sentado , com a voz tremula a ruiva disse ao primo:

–Não fale nada, por favor...


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Notas finais do capítulo

Comentem, Comentem!!!



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