A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar
Notas iniciais do capítulo
Bem, só digo para lerem. Como sempre, aguardo sugestões para melhorar a FIC.
Aproveitem a leitura!
Bem longe dali, o jovem Scorpius estivera o tempo todo trancado em seu quarto desde o dia anterior. Sua mãe, Astória, que ficara muito preocupada com seu filho.
– Scor, querido, abra essa porta... – ordenou a mulher.
– Por favor, eu não quero ver ninguém, falar com ninguém. Será que é pedir muito? – gritou o loiro.
– Mas você não come desde ontem – disse Astória chorosa.
– Mãe, por Merlin, quando eu estiver com fome eu vou descer e comer – informou Scorpius que já estava cansado das visitas de sua mãe ao quarto.
– Pelo menos você pode me dizer o motivo de sua revolta? – perguntou a mãe do jovem.
– Mamãe, com todo respeito, eu não me intrometo nos seus assuntos pessoais, então deixe-me ficar só com meus pensamentos – gritou o loiro.
A verdade é que como seu pai, Scorpius fora criado como um pequeno príncipe, no qual seus pais e avôs faziam tudo para deixa-lo feliz.
– Certo, desculpe. Você está certo, já tem dezessete anos e pode cuidar sozinho de seus assuntos. A consentiu e se afastou da porta indo embora, Scorpius pode sentir o toc, toc de seus sapatos desaparecer ao longe.
O fato é que Scorpius não conseguia entender o motivo para a insensibilidade de Rose para com ele. O garoto sempre sentiu vontade de contar a Weasley o que ele sentia por ela, contudo, o medo do amor não ser correspondido amedrontou o jovem. No final, ele tinha toda razão. Rose Weasley não virou sua amizade e reagiu de forma que acabara com a amizade dos dois.
E foi até sua escrivaninha onde havia um porta retrato dele, Rose e Alvo, fora na festa de aniversário de treze anos de Alvo. Scorpius pegou a foto e olhou para rose que se mexia e sorria para ele, uma breve lágrima caíra sobre a foto.
Ainda mais distante dali, Duma encontrara Teddy adormecido sobre uma das mesas do Cabeça de Javali. Algumas pessoas se assustaram por aquela presença peculiar no bar.
– Ei elfo, o que faz no meu bar? – perguntou o último dos Dumbledore.
– Perdão senhor, sou o elfo dos Weasley e recebi ordens para encontrar Teddy Lupin, senhor – disse Duma com seus olhos grandes vidrados no barman.
– Ele está logo ali – disse o homem levando Duma até um rapaz que estava deitado sobre a mesa de carvalho próximo a lareira.
Duma puxou o casaco de Teddy.
– Senhor Lupin, você precisa acordar, Duma deve leva-lo a Senhora Lupin, no Chalé das Conchas meu senhor! – disse duma ainda puxando o casaco.
– Ei, garoto. Acorda! – disse Dumbledore sacolejando o jovem de cabelos azulados.
– Que? – falou Teddy sem mover um musculo.
– Duma veio busca-lo, a Senhora Lupin está aguardando sua chegada, Victoire Weasley, senhor! – falou o Elfo.
– Eu não quero, estou bem aqui – informou Teddy que segundos depois soltara um ronco baixinho.
– Aguamenti! – ordenou Dumbledore acenando com sua varinha sobre a cabeça de Teddy, na qual fora conjurada uma pequena quantidade de água fazendo o auror levantar assustado.
– Pronto, acordei! – disse Teddy com a voz um pouco grog.
– Devemos partir, logo meu senhor! – falou Duma estendendo a mão para o Lupin.
– Certo. Vamos logo, e acabar com isso... – disse Teddy apanhando a mãozinha de Duma.
Crack
Os dois haviam desaparatado dentro do bar.
Teddy não aguentara chegar até a porta do chalé, voltara a adormecer de bêbado na areia molhada. Duma saíra em desespero em direção a casa.
– Meu senhor, Teddy ele está na duna ali atrás! – gritou Duma a Louis o qual abrira a porta.
– O que? Victoire, corre aqui! – gritou o jovem.
Victoire vem correndo da cozinha, seus olhos estavam vermelhos e cheios de olheiras. Dominique Weasley vinha seguindo a irmã logo depois.
– Este é o elfo da vovó Molly? – perguntou Victoire.
Duma fez uma breve reverencia aos três e falou:
– A senhora tem que vir com Duma, o Senhor Lupin esta caído na praia.
– O que? Onde ele está, me leve agora até ele... – disse a loira saindo correndo atrás do elfo junto com seus irmãos.
Assim que chegaram onde duma deixara Teddy, o local estava vazio.
– Onde está? – gritou Victoire e Dominique segurou seu braço com leveza em amparo.
– Duma jura minha senhora que deixou Teddy Lupin aqui... – disse a elfo chorosa, em quanto Louis percorria o local atrás de seu cunhado.
– Victoire, isso é do Teddy? – disse o garoto recolhendo da areia uma capa de carmim da areia.
– Sim, é dele – falou Victoire indo de encontro com o irmão.
– Lá tem mais roupas... – disse Dominique correndo pela areia a uns dois metros de distância dos irmãos.
Os três Weasley e o elfo seguiram o caminho de roupas até chegarem próximo ao oceano onde Teddy nadava nu. Foi inevitável, Louis e Dominique caíram na gargalhada, ao contrário de sua irmã que parecia furiosa.
Com muita relutância, conseguiram trazer Teddy para dentro do chalé onde vestiram roupas do Gui Weasley.
– Duma já fez sua tarefa, agora ela já vai – disse o Elfo minutos depois a Victoire que agradeceu com um sorriso.
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