A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar


Capítulo 12
O destempero de Rox


Notas iniciais do capítulo

Mais outro fresquinho para vocês!
Boa leitura...



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02 de Setembro

POV Rose

Estava descendo as escadarias em direção ao Salão Principal onde iria tomar meu café, amarrei meu cabelo de qualquer jeito e coloquei todos os livros possíveis dentro da minha sacola que precisei lançar um feitiço para deixa-la mais leve. Passei pela porta de carvalho do grande salão e visualizei seu teto que continha nuvens cinza chumbo. O tempo lá fora fizera com que os professores cancelassem todas as atividades nos jardins.

Sentei-me entre Louis e Alvo que tinha os cabelos desgrenhados e olhos pesados de sono. Hugo, Lily e Roxanne estavam sentados do outro lado da mesa.

– Você por acaso dormiu ontem? – perguntei para Alvo me servindo de torradas e paté de atum.

– Parece que eu dormir alguma coisa? – falou ele tomando seu café em uma só golada.

– Alvo saiu da cama para ir até as cozinhas comer alguma coisa, ele foi pego e passou a noite limpando os artefatos do professor de Defesa Contra Arte das Trevas – disse Louis.

– Sempre pela comida né Alvo. Quando você vai deixar de ser comilão e pensar mais em passar menos tempo fora de castigos e detenções.

– Perdemos dez pontos graças ao Alvo – questionou Hugo com a boca cheia de ovo cozido.

– Perdemos? Mas pelo que eu me lembro não tínhamos nem um ponto! – falei abismada. Isso significava que dez pontos seriam retirados da Grifinória assim que a casa arrecadasse esta quantidade de pontos.

– Tá, tá. Eu já pedi desculpas. Prometo que isso não vai mais se repetir! – falou Alvo se levantando da mesa emburrado e dando de ombros.

– Credo, a gente disse alguma coisa? – perguntou Hugo derramando suco na mesa.

Olhei abismada para meu irmão, como ele poderia ser tão parecido com meu pai no modo de falar, andar e principalmente comer. Uma gargalhada alta soou pelo salão principal, algumas cabeças viraram para a mesa da Sonserina onde Scoprius estava imitando alguém arrancando risos dos seus colegas de casa. Vi que aquela garota loira que eu vira na Gemialidades Weasleys estava no meio dos que riam. Apanhei meu material, sem querer esbarrando em Louis, em seguida segui em direção a sala de feitiços.

A sala estava completamente fazia, eu havia sido a primeira a chegar. Sentei-me em uma das primeiras carteiras e abri o livro no capítulo trinta e quatro para finaliza-lo. Com o tempo outros alunos foram chegando e tomando seus lugares, Alvo aparecera minutos antes do professor chegar e se sentou ao meu lado. Scorpius sentou-se a umas três mesas do lado da minhacom Lírio.

– Bom dia turma! – disse o professor Flitwick com uma voz fina e esganiçada.

– Bom dia professor! – respondemos.

– Pois bem, hoje vamos trabalhar o capítulo um do livro, no qual informa-nos sobre a criação de portais. Pois bem, alguém sabe o que é uma chave de portal? – perguntou o professor percorrendo os olhos pela turma. Eu levantei a mão e já aia falando quando notei que Scorpius levantara a mão também. Ele baixou a mão e indicou com a cabeça para que eu falasse.

– Chaves do Portal pode ser todo ou qualquer objeto sem importância como chaleiras e latas velhas. Uma vez quantizadas com o feitiços, estas podem transportar o bruxo de um lugar a outro.

– Muito bem, cinco pontos para Grifinória – disse o professor retirando a varinha da manga. – Senhor Finnigan, o senhor pode distribuir estas latas de conserva, por favor?

Fergus levantou-se do seu lugar e começou a colocar duas latas em cada mesa e depois voltou para seu lugar.

– Agora, sem usar as varinha repitam comigo: Portus!

– PorTUS! – disseram todos os alunos.

– Não, não, não... a pronuncia correta é PORtus! – disse o professor se equilibrando sobre uma pilha de livros.

– PORtus – repitimos.

– Muito bem. Agora o movimento da varinha é bem simples, vocês só tem que tocar com a ponta do condão no objeto que será enfeitiçado, assim! – falou o professor cutucando a lata enferrujada que estava em suas mãos. Repetimos o movimento do professor.

No final da aula poucos alunos conseguiram fazer com que a sua lata brilhasse revelando que ela virara uma chave do portal, apenas eu e Scorpius conseguimos realizar a tarefa. Professor Flitwick pedira uma redação de quatrocentas palavras sobre Chaves de Portal.

Segui com Alvo em direção a sala de transfiguração onde o professor Steffano Fourteberry que substituíra a professor McGonagall quando ela assumira o cargo de diretora de Hogwarts. O professor era um homem jovem, alto com os cabelos castanhos muito bem cortados, a barba bem feita e as vestes sempre limpas e bem passadas. Ele tinha um sotaque irlandês.

– Turma, entraremos no processo de animação de objetos não mágicos. Ele acenara com a varinha fazendo com que uma vassoura de limpeza começa-se a varrer o chão da sala sozinha.

A aula de transfiguração naquele dia foi apenas teórica, o professor Fortenberry fez com que todos escrevesses os doze métodos de animação de objetos descritos por Miranda Goshawk. Quando terminou ele pediu para fazermos um trabalho sobre a importância da animação de objetos para nos bruxos e a variação de formulas de feitiços.

Acabei ficando para trás para fazer uma pergunta para o professor Steffano, depois segui para meu almoço. Fui em direção ao saguão de entrada passando pelo corredor deserto do primeiro andar na ala oeste do castelo, foi que Scoprius pulou em minha frente com um sorriso maroto.

– Eu sabia que iriamos acabar nos encontrando! – falou ele ajeitando a mochila nas costas.

– Por favor, sai da minha frente... – digo mordendo os dentes.

– Rose, por favor você tem que me escutar. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu amo só uma pessoa – ele ficou em silencio, olhei nos olhos dele quando Scorpius falara. – Você!

– Já disse para você sair da minha frente... – saquei a varinha do bolço da saia.

– Você vai me atacar? Vai em frente! – disse ele abrindo os braços e deixando seu peito desprotegido. – Só quero que você saiba que estou fazendo isso por você, e...

– Silêncio! – ordenei, e o feitiço calara Scorpius. – Escuta aqui Malfoy, eu sei muito bem o que eu vi, como você pode ser tão cafajeste a ponto de dizer para uma praça inteira que me ama mas beija outra garota. Não faz sentindo, e ainda por cima arma contra mim junto com minha mãe – olhei furiosa para ele, seus lábios “E que lábios” estavam abrindo e fechando mas nem um som saia de sua boca.

Finite Incantatem! – acenei com a varinha cessando o feitiço. Dei fortes batidas em seu peito e sai correndo pelo corredor deixando ele falando sozinho.

POV Scorpius

– Eu sou louco por você, será que você não vê isso? – gritei ao vê-la sumir pelo corredor extenso.

Segui em direção ao Salão Principal onde recebi pedidos para imitar novamente Lírio gritando “Nott melecão” em cima da mesa. Mas eu apenas sentei-me ao lado de Cath que lia uma revista feminina.

– Onde você esteve? – perguntou Sef(Persephone).

– Eu estive por ai, andando... – digo servindo-me de sopa de tomate.

– Por que demorou tanto? – perguntou a loira.

– Bem, eu não estava me sentindo com muita fome.

– Então o fato de Rose Weasley entrar aos prantos no banheiro feminino não tem nada com você – falou ela cortando a batata cozida no prato.

– O que? A Rose está chorando? – perguntei virando a colher de sopa de volta no prato. Corri em direção ao terceiro andar em direção ao banheiro feminino. Cheguei a entrada do banheiro.

– Ei, Malfoy! – alguém me chamou, quando eu me virei para ver quem era recebi um soco no rosto que me fez cambalear para o lado.

– Roxanne você está louca? – disse a voz de Louis. Ele segurava a prima presa na parede.

– Por Merlin Rox, o que você fez? – disse Alvo que viera correndo em minha direção e tentava ver onde Rox me acertara.

– Eu estou bem. Estou bem... o que aconteceu com a Rose? – perguntei tentando abrir o olho esquerdo.

– Ninguém sabe, ela não disse... – falou Alvo olhando para a porta envelhecida do banheiro das meninas.

– É culpa dele, esse imbecil. Ele tem feito a Rose chorar! – disse Rox que lutara para se livrar de Louis.

– Já chega Rox! – disse Louis em uma voz alta e firme. A garota parara de lutar e ficara parada olhando o loiro, ela bufava.

– Eu não fiz nada. Juro! – digo com a visão embaçada do lado esquerdo. Rose vinha saindo do banheiro ela tinha os olhos e as bochechas vermelhas, ela tomou um susto em nos ver do lado de fora.

– Acho melhor você ir na enfermaria Scor! – disse Alvo que fitava meu recém olho roxo.

– O que aconteceu com você? – perguntou Rose séria e pomposa.

– Rox socou a cara dele, porque ela achou que foi culpa do Scorpius que você estava chorando – disse Louis olhara cauteloso para Rox.

– Não, não foi culpa dele! – disse Rose passando uma mecha de cabelo para trás da orelha. – Mas mesmo assim, obrigado Rox! – falou Rose fazendo a morena sorrir e deixando Alvo, Louis e Scorpius de boca aberta.

– Como assim? – perguntou Alvo.

– Por outras coisas – disse Rose puxando sua prima e seguindo o lado esquerdo do corredor. Fiquei ali estático, olhei as duas sumirem no corredor.

– Garotas! – disse Louis.

– Eu mereço! – disse para Alvo.

– Merece? Amigo, acho que você bateu sua cabeça com força. Você não tem culpa de nada! – disse Alvo passando o braço por cima do meu ombro.

– Vamos logo ver a Madame Pomfrey! – disse Louis e seguimos o lado direito do corredor.


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Notas finais do capítulo

Saiu meio estranho a fonte, mas eu não sei o que aconteceu e nem como concertar.
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