Damon continuava sentado ao lado de Bonnie o sono estava quase o vencendo, mas ele ainda segurava firme a mão de sua amada.

-Damon você poderia vir aqui fora um pouco? –Gabriel apareceu na porta e sua feição era aflita. Damon o seguiu para fora do quarto.

-Você chegou rápido. –Damon estranhou a rapidez da chegada de Gabriel que já devia estar em New York.

-O voo atrasou muito, quando Hayley ligou para mim eu ainda estava no aeroporto. –Gabriel respirou fundo. –Damon eu sinto que agora seja a hora de você ser o pai de Débora. Estou querendo dizer que agora você vai ter uma responsabilidade em suas mãos. Você vai ter que cuidar de Débora, morar com ela e tudo mais. Ao menos enquanto Bonnie estiver doente.

-Morar com ela? Como? Como eu vou morar com ela na casa da minha namorada? –Damon passou a mão no cabelo.

-Você não queria a guarda dela?! –Gabriel foi irônico. –Eu vou precisar disso, Bonnie está internada e eu tenho que trabalhar.

-Tudo bem, eu dou um jeito. –Damon respirou fundo. –Posso voltar lá para dentro? –Damon apontou para o quarto.

-Infelizmente não. Você tem que levar Débora daqui de hoje para amanhã, ela tem aula a partir de Segunda-Feira.

-E Bonnie? Eu quero ficar. –Damon relutou.

-Débora precisa de você. Eu fico com Bonnie até quando der, você deixa seu número e eu dou noticias todos os dias.

-Você não tem ciúmes? –Damon arqueou a sobrancelha.

-Tenho, eu a amo. –Gabriel disse sincero e Damon abaixou a cabeça sentindo o ciúme tomar conta dele. –Mas quero o bem dela e sinto que talvez não seja o melhor para ela ficar comigo.

-E Débora?

-Eu a tenho como minha filha, eu a assumi e dei á ela o meu nome. O que dói é que ela é sua filha e não minha. Ela precisa de você agora. –Gabriel deu um tapa de leve no ombro de Damon. –Agora vá.

Damon saiu atordoado e foi até a casa de seus pais e se jogou na cama em busca de seu sono que havia sumido desde a noticia de que teria que cuidar de Débora. Finalmente depois de virar de um lado para o outro rapidamente ele acabou pegando no sono.

Stefan estava deitado no sofá com o som ligado, Elena estava no quarto falando no celular com a mãe. O telefone tocou e Stefan atendeu.

Ligação: ON

-Alô, quem fala?

-Stefan é o seu pai.

-Diga meu pai. Como está ai na Itália?

-Stefan... Eu não queria te dizer isso dessa maneira.

-Dizer o que?

-Sua mãe está morrendo, ela teve um enfarte depois de receber uma noticia que abalou ela demais.

-O que abalou ela tanto assim?

-Meu filho, você tem um irmão.

-É claro que eu tenho um irmão. Damon.

-Gêmeo. –O pai revelou e Stefan ficou mudo. –Stefan?

-Que história é essa?

-Sua mãe e eu não sabíamos disso, uma tia sua contou a verdade. Você nasceu aqui junto com seu irmão. Só que pensamos que ele estava morto, foi o que a parteira disse.

-Ele está vivo?

-Está. Ele é igual á você, muito igual.

-Ele... Ele sabe?

-Sabe e está á caminho de Mystic Falls. Eu tenho que desligar sua mãe está passando mal de novo.

Ligação: OFF

-Elena. Elena desce aqui. –Stefan gritou e Elena desceu rapidamente.

-O que você tem Stefan? Aconteceu alguma coisa com Bonnie?

-Eu tenho um irmão Elena. –Stefan estava sem sangue algum.

-Tem. Damon Salvatore, vocês são irmãos. –Elena sorriu.

-Gêmeo, eu tenho um irmão gêmeo. Como você tem a Kath. –Ele olhava para o nada. –Ele está vindo para cá.

-Ah meu Deus. –Elena se sentou ao lado de Stefan e os dois ficaram com a mesma expressão.