De Repente Piratas do Caribe escrita por Swann


Capítulo 4
O Encontro de Renji e Rukia


Notas iniciais do capítulo

Demorei demais eu sei, mas eu estava sem paciencia pra essa fic u.u'. Se ficou chato, me desculpem. Bejo



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Rukia se jogou de lá de cima, caindo com tudo nas águas claras da costa. O comodoro se virou para encará-la.

 

- Elizabeth? – Procurou e olhou para baixo e viu a água agitada. – Elizabeth!!! – Gritou.

 

No navio...

 

“Rukia... Até que em fim!”– Sorriu o ser de cabelos ruivos.

 

Rukia afundava lentamente nas águas do Caribe. Achava ela que conseguiria fingir, mas realmente não estava conseguindo respirar com aquele espartilho lhe apertando daquele jeito. Renji queria pular de uma vez, mas teria que cumprir com as falas.

 

- Então não vai salvá-la? – Apontou para a água.

- Eu não sei nadar – respondeu o mais gordo.

- Orgulho da marinha real! – Renji tirou o chapéu e deu para o gordo, em seguida tirou a arma e a espada dando para o mais magro. – Segura isso aqui pra mim e não perca. – Tirou uma das roupas, jogando no gordo, então puxou uma corda para subir na beirada no navio e pulou na água.

 

O medalhão saiu de dentro da roupa de Rukia e ficou a flutuar, mas ainda estava em seu pescoço. De repente algo estranho aconteceu e a água sacudiu. Os dois soldados que estavam no navio se entreolharam.

 

- O que foi aquilo? – Um deles indagou.

 

A bandeira da Inglaterra mudou de direção, anunciando a mudança para onde o vento soprava agora. Ambos olharam para ela, que balançava freneticamente. Seguraram seus chapéus. Os piratas, mortos, que antes Renji vira, voavam com a pressão do vento, segurados pela corda no pescoço.

 

Como a roupa de Rukia estava pesada, a mesma afundou tanto que conseguiu encostar-se ao chão. Renji a envolveu nos seus braços e a puxou para a superfície, voltando a afundar em seguida. Então, dentro d’água, ele tirou o vestido dela e conseguiu enfim permanecer na superfície.

Os soldados corriam para onde o comodoro havia lhes mandado. Renji conseguiu subir no porto e os dois soldados de antes o ajudaram com Rukia. Eles a pegaram e deitaram no chão de madeira, analisando como ela estava.

 

- Não respira – o gordo disse.

- Sai! – Renji pegou sua faca e se aproximou de Rukia, cortando os fios que prendiam o espartilho ao corpo dela. Ele o rasgou, fazendo com que ela tossisse, jogando toda a água presa em seu interior para fora.

- Eu nunca pensaria nisso.

- É porque nunca esteve em Singapura. - Renji viu o medalhão e o pegou. – Onde foi que arranjou isso?

 

Rukia o olhou. Queria sorrir, mas não podia. Então ficou onde estava, até que os soldados chegaram, apontando as armas para Renji.

 

- Fique de pé – disse James.

 

O ruivo levantou com as mãos levantadas.

 

- Elizabeth, você está bem? – O governador a ajudou a levantar.

- Sim, estou bem.

 

O pai da garota viu o espartilho na mão do soldado, que apontou para Jack.

 

- Mate-o!

- Pai... Comodoro, vai realmente matar meu salvador?

 

Renji fez um gesto desengonçado, imitando Jack, com o propósito de pedir obrigado. Os soldados abaixaram as armas, então o comodoro lhe ofereceu a mão.

 

- Creio que um obrigado bastará.

 

Renji ofereceu a mão e assim que o comodoro a segurou, puxou-a, subindo a manga da roupa do pirata. Só que ao invés de ter um “P” de pirata, tinha um “R” de Renji – ou seria Rukia? -  pintado de caneta permanente.

 

- Mas que diabos?

 

Renji corou, puxando a mão e dando a outra.

 

- É essa aqui!

 

O comodoro resolveu ignorá-lo e então fez o mesmo movimento com a outra mão.

 

- Encontrou a companhia de comércio das Índias Orientais não foi, pirata?

- Enforquem! – Exclamou o governador.

- Apontem as armas e traguem os ferros – o comodoro obedeceu. O mesmo subiu um pouco mais a manga da roupa de Jack e viu outra tatuagem – ora, ora, Jack Sparrow, não é?

- Capitão Jack Sparrow, por favor.

 

James olhou em volta.

 

- Mas eu não estou vendo seu navio, capitão.

- Eu estou em busca de um – piscou os olhos. – No momento.

- Isto é dele, senhor! – O soldado gordo pegou os pertences do pirata e deu ao James.

 

O último pegou a arma de Jack.

 

- Sem balas adicionais ou pólvora – jogou a arma de uma mão pra outra, devolvendo para o soldado em seguida e pegando a bússola. – Uma bússola que não aponta para o norte. – Sorriu e puxou a espada da bainha. – Achei que sua espada fosse feita de madeira. – Colocou a espada de volta. – Você sem duvida é o pior pirata de quem já ouvi falar.

 

Renji fez um gesto com as mãos, pedindo atenção.

 

- Mas ouviu falar de mim – sorriu.

 

James o puxou e os soldados colocaram grilhões nele.

 

- Comodoro, eu realmente devo protestar – Rukia correu atrás dos dois.

- Cuidado tenente.

- Pirata ou não, este homem salvou a minha vida – ela disse.

- Só que uma boa ação não basta para redimir um homem com uma vida de maldades.

- Mas parece bastar para condená-lo – Renji atrapalhou.

- Concordo – disse James.

- Finalmente – Renji pôs a corrente dos grilhões em volta do pescoço de Rukia, fingindo que a enforcaria.

 

Todos ficaram aflitos ao ouvirem o grito de Elizabeth.

 

- Eu sabia que seria a minha amiga – disse Jack. – Comodoro Norrington meus pertences, por favor. E meu chapéu.

 

James os deu na mão de Rukia.

 

- Elizabeth... É Elizabeth, não é? – Indagou Renji, pressionando a corrente.

- É Senhorita Swann – disse, com raiva.

- Senhorita Swann, por gentileza. Vamos logo, querida. Eu não tenho o dia todo – ele a virou de frente para ele, passando a corrente na nuca dela. – Agora se tiver a bondade.

 

Rukia colocava os pertences em Renji sem desgrudar os olhos do dele.

 

- Senti sua falta – ela sussurrou.

- Eu também senti – sorriu.

 

Continua...


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