Máscaras escrita por ShuitzLove


Capítulo 1
Capítulo I — Heartfillia-san


Notas iniciais do capítulo

Eu espero, realmente que vocês gostem. Bom, fiz esse capítulo como uma introdução de todos eles, por isso ficou um pouco pequeno, eu espero que vocês gostem.
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♦ Capítulo betado.



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A Fairy Tail Fanfic

Fairy Tail © Hiro Mashima

© MaryLove

Zeref & Lucy

Romance | Drama | Suspense

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Máscaras

Capítulo IHeartfillia–san


Realmente, Heartfillia-san, você gosta de esconder-se em máscaras. — a voz grave e dócil, porém inexpressiva ecoou pela floresta onde ocorria a Missão Classe S, Lucy encontrava-se um pouco afastada do menino de cabelos negros e olhos igualmente negros, porém intensos




— Do que está falando? — a voz de Lucy elevou-se, os dentes trincados mostravam o quanto sua raiva estava elevada, seus companheiros estavam desacordados, pareciam mortos logo após o ataque de Acnologia, apenas a mesma estava de pé





— Não me parece surpresa em me ver. — os dedos de Lucy ficaram brancos do aperto de seus punhos nas palmas de suas mãos, os olhos brilhando em raiva e beirando a um precipício, a força que fazia para controlar-se era surreal





— Eu sabia que algum dia você iria me encontrar, Zeref, mas não pensei que tão cedo. — a brisa balançou o cabelo, mas os dois continuaram a olharem-se nos olhos de modo intenso, nenhum desviou o olhar. — O que você quer? Ela já não lhe deu o bastante?





— Não quero nada dela. — os lábios do mago negro curvaram-se em um sorriso de canto. — Quero a criança na qual veio dela.





Lucy arregalou os olhos e antes de fazer algum movimento com a mão — provavelmente uma magia — esta se sentiu ser jogada e logo em seguida ouviu passos, mas por culpa de sua visão embaçada esta não conseguiu ver muita coisa, e a última coisa que viu antes de cair na inconsciência foram olhos negros observando-a.





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Cabana desconhecida



Zeref pôs a loira em um movimento brusco na cama cambaleando um pouco para o lado, respirou fundo retirando-se do pequeno cômodo, deixou-a sangrar, provavelmente sua magia curaria suas feridas e estancaria o sangue — como ele sabia que acontecia.




Passando dentre apenas dois outros cômodos ele finalmente chegou ao seu destino desde o início — a cozinha —, sentou-se sobre uma cadeira de madeira, observou a xícara com chá que avia feito um pouco antes de ir à ilha, pegou-a com as duas mãos sentindo sua temperatura.





— Fria. — constatou falando sozinho, suspirou e levantou-se derramando o líquido na lavadeira, logo em seguida jogando, também a xícara suja tendo uma nota mental sobre lavá-la alguns dias depois, e ele o faria





Jogou-se no sofá de longe observando um casal de passarinhos, eram pretos normalmente e voavam girando sobre seus parceiros, ele queria ser livre e com seu parceiro, sua amada, mas ele não tinha sentimentos, e definitivamente, nunca seria livre.





Saiu da cabana que residia dentro da floresta para pegar algo para comer, logo a loira acordaria e talvez — ele tinha certeza — ela fizesse um escândalo.





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Uma semana após



Mais o que aconteceu? — perguntou para si mesmo dentre sussurros, levantou-se de imediato sentindo suas costelas reclamar, ignorou vendo seus ferimentos curados, suspirou, tentou forçar a memória, mas isso só fez sua cabeça doer mais ainda. — Que diabos aconteceu comigo?




Abriu a porta de madeira fitando o único corredor da pequena cabana, piscou repetidas vezes acostumando-se com a claridade do Sol, e segurando-se pelas paredes conseguiu chegar até a sala, mas caiu exausta no pequeno sofá.





— Vejo que já acordou Heartfillia-san. — Lucy olhou de imediato para cima sentindo o corpo tremer dentre um calafrio, engoliu em seco, mas ao olhar em seus olhos imagens voltaram em sua mente, várias delas, arregalou os olhos sentindo uma raiva apossar-lhe, apontou o dedo para o mago negro que a encarou inexpressivo. Estufou o peito e grunhiu olhando-o com superioridade o que intrigou o menino de cabelos negros





— Ora, seu...! — sua frase morreu assim que viu que o mesmo estava sem a sua atual capa assim como sua camisa, o rosto tornou-se vermelho conforme observava o abdômen do mago negro. — Vista alguma coisa, seu tarado!





O mago negro arqueou uma de suas sobrancelhas de modo quase inocente, olhou para o próprio corpo confuso, logo em seguida voltou seus olhos para a maga celestial.





— O que há de errado? — Lucy esqueceu-se do abdômen do mago negro assim que fitaram seus olhos novamente, péssimos ideia, os olhos da mesma pesaram, segurou-se no braço do sofá perdendo a força de seus pés. — Não se preocupe logo você acordará.





E antes de desmaiar por completamente — de novo — enviou um olhar de ódio para o mago negro que suspirou com uma expressão de pena, pegou-a novamente no colo levando-a para a cama, e assim que iria sair do cômodo, parou na porta e olhou novamente para o corpo da jovem maga.





— Eu sou mesmo um monstro... — enviou um olhar triste para a loira e saiu do quarto apagando a luz que ofuscava, um pouco depois ele acabou adormecendo em seu quarto, num cômodo ao lado do quarto da maga loira.





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Lucy



Os pássaros cantavam, e a tarde estava ensolarada, Lucy estava saltitando dentre os corredores da mansão onde morava, seu aniversário de seis anos finalmente havia chegado.




Os empregados cumprimentavam a loira dando-lhe os devidos parabéns pelo seu aniversário, a memória de sua mãe continuava em sua mente, e por mais que ela quisesse que sua mãe estivesse ali, com ela, ela sabia que tudo seria uma mera ilusão de sua mente, e saltitando dentre os corredores ela ouviu a voz do pai, zangada gritar:





— Do que você está falando?! — a voz do pai saíra tão zangada que assustara a criança que acabara de completar seis anos, lágrimas acumularam-se no canto de seus olhos esperando que a conversa continuasse





— Você sabe Jude-sama, Lucy com toda certeza será uma maga, assim como a mãe e a bisavó. — Lucy limpou as lágrimas dos olhos interessada, os olhos brilharam ao ouvir as palavras do homem desconhecido. — A bisavó de Lucy foi uma maga insensível, ninguém nunca ousou desobedecê-la em uma ordem sequer, e nunca a desafiaram, e Layla-sama só não foi tão forte como ela por que escolheu ser uma Maga Celestial, Lucy completará seis anos logo e...





— Já completou. — o pai da menina interrompeu o homem desconhecido por Lucy, os olhos da menina loira brilharam mais ainda por seu pai lembrar-se de seu aniversário. — Ela completou seis anos hoje.





— Teremos de vê-la para treiná-la. Seu poder mágico já se manifestará. — Jude bufou olhando para o homem





— Lucy não irá treinar! Ainda mais com vocês! — ouviu o barulho de algo se quebrando. — Lucy não será maga!





— Se Lucy não aprender a controlar sua magia, ela morrerá, Jude-sama! — ficou quieto. — Se há quer viva vá ao local combinado todas as noites, com ela para treiná-la, faça isso pela sua filha Jude-sama, faça isso, também por Layla-sama.





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Lucy pôs a mão na cabeça assim que sentiu a mesma latejar compulsivamente, levantou-se piscando erraticamente, sua cabeça parecia que iria explodir, sua visão rodou e ela não entendia nada, estava confusa.





Levantou-se da cama cambaleando para o lado sendo amparada pelo criado mudo, segurou-se no mesmo forçando a visão, e assim que conseguiu ver melhor, saiu do quarto em direção a outro local, ou cômodo.





Ainda cambaleando acabou por cair, mas caiu em algo macio, viu que estava em um sofá, os pensamentos voaram. Aquele desgraçado! Me apagou duas vezes!, Lucy pensava com muita raiva.





— Já acordou Heartfillia-san? — a voz inocente do mago negro adentrou como uns sopros nos ouvidos da loira que trincou os dentem olhando-o com raiva nos olhos. — Você sabe que o que fiz foi para o seu bem, não faça essa cara para mim.





Lucy suspirou. A calma em seu coração voltou e logo a mesma jogou-se no sofá — novamente —, Zeref sentou-se ao lado da maga celestial um pouco receoso.





— Eu fiz o seu café. — mexeu-se no sofá aparentemente desconfortável, Lucy olhou-o e suspirou – novamente – ela estava, realmente, com muita fome. — Não sabia o que você gostava, por isso comprei bolo, de morango.





E com essas simples duas palavras a maga celestial lembrou-se de Erza, a titânia, arregalou os olhos lembrando-se dos amigos desacordados.





— Acnologia quase os matou. — Lucy comentou com o mago negro que a olhou. — Tenho certeza de que foi Mavis que os salvaram.





— Se Mavis os salvou, Heartfillia-san, como você é a única acordada? — Zeref perguntou-lhe, e mesmo sabendo que ele queria saber mais sobre a mesma, mesmo sendo seu inimigo, ela respondeu-lhe, educada





— Por que eu tenho um escudo em volta de mim, é quase habitual, o único problema, é que ele só protege a mim. — os olhos acastanhados da maga celestial perderam o foco, Zeref continuou quietos e juntos – ou quase isso – tomaram e comeram o café da manhã.




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Notas finais do capítulo

♦ Me avisem qualquer erro gramatical.