Máscaras escrita por ShuitzLove
Notas iniciais do capítulo
Então pessoal, eu queria vir aqui e dizer, ah, eu e a Mary só estávamos sem imaginação para escrever o segundo capítulo. Mas não é apenas isso, é algo bem mais triste do que tal ato, eu queria estar aqui para postar o segundo capítulo que muitas pessoas esperaram para tê-lo, mas mesmo assim, não posso dizer algo que seja incrivelmente errado, algo que seria mentira, algo que eu me sentiria péssima em fazer. Eu não sei se você notaram algo de diferente da fanfic, mas Mary já não faz parte dela e é por isso que eu não postarei por um bom e longo tempo, vocês devem estar pensando: "Ah, mas é só uma co-autora, e você pode escrever sozinha, ela ainda tá aí pra dar algumas dicas", mas, gente, eu odeio dizer, mas ela nunca mais voltará.
Já faz algumas semanas na verdade, e só hoje tive coragem de escrever aqui e dizer à vocês a verdade, eu e Mary já éramos amigas á tempos (em torno de cinco anos), e nunca nos virmos, sem contar as conversas por vídeo, mas algo abalou meu psicológico. Mary havia sofrido um acidente enquanto atravessava a rua e estava internada em caso grave, foi um baque, afinal, aquela adolescente animada de cabelos desgrenhados e de mechas loiras que sempre fora tão alegre estava hospitalizada em caso grave?, eu me desesperei, tanto que fiz minha mãe comprar minhas passagens para a terra natal de Mary, com minha mãe visitamos a família da mesma e nos ajustamos na casa da mesma e no mesmo dia fui vê-la, tão frágil e diferente de seu viver, que sempre estava alegre e de auto-estima lá em cima.
Fiquei semanas com ela, esperando para ver se ela melhorava, mas nada, eu perdia aulas e provas, mas eu não ligava, eu queria estar apenas perto de minha amiga, aquela que poucos conheciam de verdade, mas que muitos admiravam como eu, e depois de tanto esperar, tudo fora em vão, depois de rezar inúmeras vezes para Deus, nada ela pareceu melhorar, e eu perdi a fé, pois ela já não poderia me dar conselhos, como também eu não poderia mais ouvir sua voz e risada, isso pode ter ficado meio lésbico, mas era minha melhor amiga e a melhor pessoa que você queira falar e ser amiga.
Mas, eu prometo que nada me abalará e que eu continuarei a escrever a estória com um amor e carinho que a Mary tinha e irei dedicar esta estória para a mesma já que ala tanto se dedicou para escrevê-la comigo.
PS: Talvez o capítulo demore.
PS²: Mandem suas lembranças à Mary, por que sei que mesmo ela não estando aqui, ela sorriria.
O mundo parecia-lhe tão abalado, um simples desabafo de palavras e uma escuridão sem fim, Lucy já não tinha palavras para descrever a dor que sentia ao perder alguém tão próxima de si, alguém que de certo modo (mesmo que distante), fora alguém que a ajudava em momentos difíceis. Sem notar, passos leves aproximavam-se de si.
"Essa dor que sente... é humana?" o mago negro perguntou fitando os olhos amendoados da loira, e ela ficou sem palavras apenas observando os movimentos do mago. Ele, vendo que não teria respostas, continuou: "Li algo sobre humanos em um livro..."
"O que foi?", apesar de ainda triste, Lucy sempre fora curiosa e nem mesmo aquele acontecimento triste com a pessoa especial para si faria que este sentimento que já fazia parte de si desapareceria. Lucy não percebia, mas Zeref apenas estava tentando desviar a atenção da maga para um outro assunto que não fosse a morte daquela sua ente querida.
"Isso.", aproximou o rosto do da mulher que permanecia estática com o movimento surpresa do mago negro, sem ter para onde fugir ou contestar continuou ali, esperando pelo contato dos lábios, que não demorou muito. Zeref acolheu os lábios de Lucy nos seus sentindo o frio dos lábios da mesma e a maciez do mesmos, e mesmo que frios, Zeref sentiu uma onda quente em seu corpo ao sentir aquele contato íntimo e especial.
No início fora apenas um simples e ingênuo selinho de lábios, mas logo transformou-se numa dança sensual quando Zeref pediu passagem com a língua (e apesar de inexperiente ele sabia o que fazer) na qual foi aceita momentaneamente, de modo rápido, agora, as línguas traçavam uma dança na qual ambos não queriam parar de dançar, Lucy tinha as mãos na nuca do mago negro, enquanto o moreno tinha as mãos na cintura delgada da loira. O mundo parecia não existir para os dois, que estavam ali, tão próximos.
Ao se separarem ofegantes, encostaram as testas umas nas outras tentando normalizar a respiração, e assim o contato aconteceu de novo. De novo. E de novo. E ficou apenas nisso até os dois adormecerem e Lucy prometeu a si mesma que nunca esqueceria aquele contato quente com o mago negro, por que com aquele simples contato, ela pôde esquecer a dor da perda, mesmo que por poucas horas.
Lucy sempre dependeria do amor.
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PS: Drabble, especial em homenagem à MaryLove que como vocês leram, morreu aos poucos mesmo que lutando pela vida. Descanse em paz.
PS²: Na minha estória, ou seja, no universo da minha fanfic, essa cena nunca aconteceu e nunca acontecerá, por isso será apenas um especial em luto pela morte da minha querida amiga e futura escritora.
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Então, como vocês viram, essa foi apenas um jeito que eu encontrei para não deixar vocês sem nada no capítulo que está sendo usado em vão. Espero não ter decepcionado vocês em quesito da escrita, até mais.