Vampire escrita por Emma Patterson


Capítulo 3
Capítulo 3 – A Nova Volturi


Notas iniciais do capítulo

Desculpe demora, mas qui esta mais um capítulo. O próximo terá mais explicações.



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Capítulo 3 – A Nova Volturi

Estávamos passando pelos portões de Volterra. Chegamos ao anoitecer, então já havia um grupo de ronda pela cidade e vigias na entrada. Era Henry e Lucy. Nunca falei com eles, mas sabia que eram irmãos, Lucy foi transformada primeira e para não se sentir sozinha e por seu irmão viver na miséria em sua cidade natal, Lucy contou no que se transformou e perguntou se ele aceitaria entrar nesse mundo. O criador de Lucy, que na época criava um pequeno bando, transformou o irmão de Lucy. Henry não gostava de ter sido libertado da miséria para ser acorrentado novamente, então enquanto caçava resolveu fugir e Lucy o acompanhou. Nunca mais eles viram seu criador. Era por isso que eu me intrigava tanto com Aro, vampiros que não queriam ser controlados e viverem a eternidade livres se mantinham fieis ao comando de Aro, uma coisa sem sentido para um desejo tão forte.

Passamos pelos irmãos que olharam pelo canto dos olhos para a recém-criada mantida presa por Josh.

Durante toda a viajem ela não falou nada, não respirou, não tentou fugir (não tinha a menor chance mesmo que tentasse) e manteve seu olhar e sua expressão vazios. Era como se ela estivesse decido que morreu e só esperando ser libertada daquele corpo. Se fossem nas minhas primeiras décadas de imortalidade, eu teria sentido pena. Não sabíamos o seu nome e também não fizemos questão de perguntar.

Entramos pelo túnel subterrâneo entrando em um bueiro num beco escuro, pegamos o elevador que descia para a sala da recepção onde ficava uma humana idiota. Ela se chamava Caren e estava no lugar da antiga. Lembro o nome dela, mas fazia questão de não falar, eu a detestava. Caren sabia sobre nós e como as outras antes dela tinha esperança de virar uma Volturi, ser imortal e bela para sempre. Tola, isso nunca aconteceria. Apenas se fosse dotada de algum dom especial, algo que em todos os meus anos como uma Volturi, nunca aconteceu.

Passamos por ela e a humana levantou admirada e fez uma leve referencia para mim e Logan. Tayra rosnou e Caren se encolheu e sussurrou desculpas desesperadas. Então finalmente olhou para a recém-criada e arregalou os olhos. Caren sabia que ao entrar pelas grandes portas a nossa frente, adentrando o salão dos tronos, a vampira nunca retornaria. Entramos no salão.

Aro já nos esperava sentado no trono do meio com Renata e Jane ao seu lado e Caius e Marcus com uma expressão de... Tédio? Nunca reconheci corretamente sua expressão, mas sabia o motivo dela. O assassinato de sua esposa, sua parceira verdadeira que era irmã de Aro. Didyme. Nunca a conheci, mas sabia que era talentosa.

Logan e eu ficamos na frente, Josh atrás de nós segurando a vampira. Ela finalmente “voltou” a si, olhou em volta e por fim olhou para nossos mestres em seus tronos. Jane estava à direita do trono de Aro, com uma expressão de repulsa para a recém-criada, lutando internamente se fazia a garota gritar de dor ou não. E para minha surpresa que fiz questão de reprimir e ocultar, a garota não baixou seu olhar, continuou olhando para Jane, a expressão vazia novamente.

_ Meus queridos. Vocês voltaram. – sorriu aliviado. Encenação. – Mas quem é essa jovem?

Meu mestre se levantou sendo escoltado por Renata que pousou nervosa sua mão no ombro de Aro, quase como se sua mão estivesse costurada aos trajes de nosso mestre. Ela olhou para mim e logo desviou o olhar. Conversamos uma única vez e foi na biblioteca. Ela havia comentado sobre o livro que eu pensava se lia ou não. Segundo ela, não era uma história digna de atenção. Me pareceu uma vampira doce e amigável, a única dos membros permanentes.

_ Trouxemos a recém-criada porque precisávamos de mais informação. A criadora do bando não estava presente, mestre. Ela só se comunicava por este aparelho celular que deixou com eles. – e entreguei o aparelho a Aro. Ele não deu muita atenção ao aparelho, olhava para a garota. – Porém, ela já chegou a ver a sua criadora, mas esta não revelou seu nome.

Aro estendeu sua mão para mim. Queria ler minha mente em cada detalhe. Assim o fiz. Pousei minha mão delicadamente sobre a dele e passei tudo que ocorreu e o que eu imaginava estar sendo planejado conta nós. Depois de segundos ele soltou minha mão e estendeu para a recém-criada, com um sorriso gentil. A garota que observava a sena com um olhar vago foi trazida pra frente por Josh. Renata ficou rígida, atenta a qualquer movimento. Sempre foi sensível aos movimentos dos outros, qualquer indicio de hostilidade e ataque físico, uma característica que a fez ter seu dom excepcional.

_ Como se chama minha jovem? – perguntou Aro com falso interesse e com a mão ainda estendida para a garota.

_ Jessie. – respondeu com a voz sem vida. Algumas mechas de seu cabelos castanho claro e longo caiam em seus olhos incrivelmente vermelhos. Olhos de uma recém-criada, sinal de que um pouco de sangue humano ainda estava em sua veias.

_ Mostre-me quem é sua criadora. – disse Aro suavemente. Ela entendeu como funcionava ao me observar, então esticou a mão e pousou hesitante sobre a de Aro que a apertou tranquilamente. Josh ainda a segurava pronto para quebrar seu pescoço caso fizesse um movimento suspeito.

Jessie abaixou seu olhar para as mãos unidas e fechou os olhos se concentrando. Em dois segundos, Aro a soltou e deu dois passos para trás, acompanhado de Renata que olhava para a recém-criada.

_ Nunca vi essa vampira. Bem, seja quem for não deixa seus planos claros. – olhou para a jovem vampira que abriu seus olhos e olhava abismada para meu mestre. – Você me parece inocente minha jovem, mas precisamos votar. Caius?

_ Culpada, matem-na. – vociferou irritado. Chamas de ódio brilhando em seus olhos como sempre.

_ Marcus? – perguntou Aro com falso interesse em seu voto.

_ Não vejo ameaça na garota, você mesmo disse que ela parece inocente – disse entediado. Era o melhor que eu podia descrever dele.

_ Bem, o veredito final pertence a mim, afinal. – sorriu – Não vejo nada de mal em você minha jovem, na verdade vi o quanto você se sente perdida e sem saída. Me parece talentosa até. – sorriu mais ainda. Vi os olhos de Jane fulminarem ainda mais a garota.

_ Mestre? – falou Jane dando um passo a frente.

_ Sim, minha preciosa, esta recém-criada é talentosa, não soube identificar ainda como funciona, mas ela tem um dom, que já era latente na época em que era humana.

Olhei para a garota. Jessie me olhou nos olhos, olhou em volta, ignorando Jane que se aproximava passo a passo, como uma cobra rastejando para dar o bote em sua presa.

_ Minha querida, eu dou meu voto final de que é inocente e lhe faço uma proposta. – nesse momento percebi algo que antes nunca tinha dado importância. Chelsea olhou para Jessie e no mesmo instante a garota olhou para Aro maravilhada, grata. O que era completamente estranho porque aceitou definitivamente sua morte mesmo que por mínima chance fosse liberta para viver imortalmente. – Aceita se juntar a nós?

A recém-criada olha para os Volturi com uma admiração que antes não parecia ser possível ter por nós. Olhei para Chelsea e esta percebeu meu olhar.

_ Claro. Seria uma honra. Ficaria muito grata. – disse Jessie ficando cada vez mais maravilhada com a “compaixão” de Aro.

_ Ótimo. Chelsea, pode levar a nossa mais nova Volturi para seu novo aposento? – ordenou Aro voltando para seu trono recebendo olhares incrédulos de Jane.

_ Sim, mestre. - falou Chelsea olhando para mim. Andou até a vampira, segurou seu braço suavemente. Automaticamente Josh a soltou e foi para o lado de Anne.

As duas sairão do salão dos tronos rapidamente. Olhei para Aro.

_ Como é o nível do dom dela, mestre? – ele não olhou para mim.

_ Digamos que é um excelente dom. Ainda em desenvolvimento, mas se moldado adequadamente a fara ser um membro permanente. – Jane arregalou os olhos, Alec que até então estava encostado na parede perto dos tronos deu um passo a frente e eu olhei abismada para Aro. Todos os presentes pareciam surpresos.

Não recebíamos um novo membro nos Volturi que poderia se tornar permanente há décadas, quase um século!

_ Bem, podem se retirar. – gesticulou para nós e os outros guardas e voltou seu olhar para Marcus e Caius. - Irmãos. – chamou Aro seus companheiros de tronos e saíram do salão pelas portas atrás dos tronos. Renata ficou, entendendo um aceno que Aro fez antes de sumir porta adentro. Jane queria seguir seu mestre, mas foi ignorada.

Renata andou até mim ainda confusa e aturdida. Jane se segurava para não gritar ou fazer qualquer um cair de dor ou até mesmo correr atrás de Jessie e fazer apropria queimar. Olhou para o irmão e saiu do salão em velocidade máxima deixando quase um vulto. Alec olhou para mim sem expressão, mas entendi o que possivelmente pensava e logo sua irmã pensaria: somente eu para trazer uma recém-criada, pior, recém-criada talentosa que na cabeça perturbada de Jane era uma ameaça ao seu posto de queridinha de Aro.


Não podia, quer dizer, não queria acreditar que aquilo realmente estava acontecendo. Nada contra a recém-criada, na verdade, diferente da maioria dos Volturi que repugnava vampiros jovens como se eles nunca tivessem passado por isso, como se eles, os soberanos nunca tivessem sido crianças irracionais. Pra mim os recém-criados eram vampiros como outro qualquer, apenas precisavam ser ensinados e controlados. Mas Aro não tinha aceitado ninguém há quase um século, o ultimo vampiro que se juntou a eles foi Tayra, ela não era permanente, mas mesmo assim. Na verdade ela procurou os Volturi, ela queria ser poderosa e se reerguer, provar que era importante, útil. No dia em que apareceu em Volterra ela já tinha trinta anos de imortalidade, um olhar deprimente e necessitado de atenção. Se Jane tivesse naquele dia teria torturado Tayra, mas pra sorte dela Jane estava em missão com seu irmão.

Desde aquele dia, nunca mais aceitamos ninguém. Aro tentou recrutar o leitor de mente, Edward Cullen, sua irmã de bando (ou família como eles dizem) Alice Cullen, a mais cobiçada por Aro por ter a habilidade de ver o futuro, mesmo que não seja certo e definido por decisões e a segunda que empatava com Alice era Isabella. Quando mencionado seu nome, os olhos de Aro brilhavam em cobiça por seu poder. Era incrível como se podia sentir no ar a ganancia de Aro, chegava a ser quase palpável. Ele ficou mais maravilhado com o vampiro dos elementos, Benjamin. Eu não podia ler mentes, mas era quase possível ver na mente de Aro o garoto em sua linha de frente de batalha e liquidando seus inimigos, exibindo o garoto como um dos seus maiores troféus. Jane e Alec perto dele não eram nada. Podia se imaginar, prever sua linha de ataque e defesa ao mesmo tempo: Benjamim atacando sem precisar estar corpo a corpo, Isabella atrás expandindo seu escudo mental e protegendo a todos, Edward lendo cada possível ataque, Alice prevendo estratégias, rotas de fuga, tentativas de ataque dos inimigos.

Claro, não podia me esquecer da hibrida. Renesmee. Um talento parecido com o de Aro, muito mais eficaz. Penetrar qualquer escudo, criar qualquer alucinação a um toque.

Com todos esses vampiros incrivelmente poderosos não imaginava que receberíamos novos membros tão cedo. Eu sabia, tinha certeza como aquela vidente dos Cullen, que Aro logicamente iria recrutar novos membros talentosos para ultrapassar os Cullen e seus amigos, para ter o poder novamente em seu domínio, o controle novamente. Sabia que estava à procura de humanos com habilidades já ativas, mas não era algo fácil e comum. Como as pedras mais preciosas, os vampiros mais habilidosos eram difíceis de achar, eram difíceis de ter. Aro sabia disso tão bem que eu podia imaginar sua verdadeira frustação, ainda mais com o fato de que seu antigo amigo, Carlisle, tinha mais facilidade para encontrar vampiros habilidosos do que ele. Claro que meu mestre não aceitaria qualquer um, mas nesses tempos difíceis, ele tinha que se arriscar a quase tudo.

Não imaginava o talento dessa recém-criada, mas seja qual for eu duvidava que fosse pariu para algum dos Cullen ou seus amigos.

Entrei em meu quarto que não tinha cama, mas em seu lugar havia um grande sofá bege, muitas estantes abarrotadas de livros (meus), estavam em quase todas as paredes. Uma porta para um grande closet, um banheiro com ducha, banheira, uma penteadeira clássica e delicada, cheia de prendedores graciosos e uma escova de cerdas brancas e macias. Era um quarto claro e amigável comparado com o estereotipo de vampiro.

Apesar de não precisar, resolvi tomar um banho. Mesmo sendo Volturi, como tinha dito antes, eu ainda gostava de permanecer com alguns hábitos humanos. Não demorei muito. Enrolei-me em uma toalha e fui para o closet, meus cabelos estavam lisos por estarem molhados. Coloquei uma roupa básica e fui para a penteadeira. http://www.polyvore.com/vampire_cap%C3%ADtulo/set?id=85398052

Meus olhos estavam escarlates como sempre, uma cor que me dava um ar nômade, como se eu corresse disposta por todo o mundo, mas eu na maioria das vezes ando sem rumo pelo castelo, entediada. Comecei a secar meus cabelos com a toalha, eles eram tão negros como a noite. Ficavam ainda mais bonitos quando meus olhos mudavam de cor por conta da sede. Na verdade não era só quando eu tinha sede que meus olhos mudavam de cor, um tom muito diferente dos outros vampiros. Eu era diferente porque meus poderes me faziam diferente. Poucos vampiros me conheciam, bem, principalmente minhas habilidades. Em batalha e em qualquer lugar eu era colocada como um membro provisório, o que não era verdade. Edward Cullen provavelmente já sabia sobre mim, mas manteve a boca fechada, apenas me vigiando quando lia a mente dos meus companheiros de clã.

Qualquer um que tocasse em mim sentia como se milhares de facas fossem enfiadas em seu corpo, crescentemente a partir do local que me tocava. Antes meu poder só agia se eu mantivesse a pessoa presa a mim, mas faz dez anos que o expandi, então quando alguém me tocava, mesmo que se afastasse de mim a dor ia subindo por seu corpo e o incapacitando. Era parecido com os poderes de Jane e Renesmee, mas tinha uma coisa que eu também era capaz que nem mesmo Aro sabia. Ninguém sabia e nem Edward, pois em batalha e presença de inimigos eu apenas pensava na situação que ocorria, em estratégias de ataque, defesa, golpes. Minha mente era um campo de batalha. Um instinto de distração e proteção para leitores de mente, e também quase nunca Aro tocava em mim. Fazia parte do trato. Eu me unia aos Volturi, mas teria privacidade. Aro queria expandir mais meus poderes, domina-los como fez com os de Jane e Alec, mas tinha outra coisa que eu podia fazer referente ao poder das “facas”. Era instantâneo, automático, eu não controlava. Quando tentavam avançar de mais na minha mente sem minha permissão, milhares de golpes eram desferidos na mente da pessoa a deixando tonta e novamente incapacitada. Isso aconteceu uma única vez com Aro, graças a esse talento eu era imune a Aro, eu era quase a única Volturi a ter meus planos e ideias preservados e lacrados.

Nunca feri a mente de Edward. Nunca foi necessário já que na época ele só queria morrer e depois que Isabella chegou, ainda humana, ele só pensava em protegê-la, esqueceu-se de minha habilidade. E eu também estava de partida. Depois daquele episódio completamente desagradável, eu fiquei três meses na Inglaterra. Mesmo sendo Volturi, alguns de nós não ficavam sempre no castelo, saiam vez ou outra pelo mundo. No caso dos outros: procurando discretamente vampiros talentosos para recrutar. A maioria falhava.


****


Era agoniante. Meus músculos latejavam e ardiam em protesto pelo esforço de treinar tanto, de ter usado de mais meus poderes. Minha visão estava embaçada, minhas pernas tremiam perdendo a força. Com o pouco de força que me restava apertei a espada com minha mão direita. Minhas pernas finalmente cederam e eu desmoronei.

Antes que eu caísse de cara no chão frio de mármore finquei a ponta da minha espada no chão, usando-a como apoio. Eu respirava com dificuldade, meus cabelos estavam húmidos de suor, minhas roupas em fiapos, eu estava quase nua.

Minha pele formigava, meus olhos ardiam como se carvões em brasa tivessem sido enfiados em minhas orbitas. Sentia o cheiro de queimado em minha volta, cortinas que viraram pó, moveis em chamas.

_ Eileen... – falou uma voz fina e delicada coberta de pavor. Queria virar e encarar a dona da voz, dizer que estava tudo bem, mas eu não consegui me mexer e também não estava nada bem. Eu tinha ido longe de mais, meu corpo não suportava. Era frágil de mais, era mortal de mais. Infelizmente eu era uma humana de corpo frágil e desprezível.

Passos ecoaram pela sala vindos em minha direção misturados o farfalhar da barra do vestido do vestido. Mãos pequenas e macias pousaram hesitantes em meus ombros que liberavam, como o resto da minha pele exposta, fumaça branca de calor.

_ Quando eles virem isso... – disse minha irmã com a voz embargada.

_ Vão me mandar embora como os outros fizeram... – fazia mais esforço que não tinha para falar, minha voz falhava.

Senti aos mãos da minha irmão adotiva esfriarem e soarem de medo.

_ Eileen... Por que tentou de novo? Alguém podia ter entrado durante... – ela não termino. Seu corpo tremeu. – Pior, você podia ter morrido! Olha o seu estado, quase nua, parece que atacaram milhares de panos quentes em você. Vamos. – me puxou suavemente tentando me ajudar.

Era inútil. Ela não tinha força para manter meu corpo que agora parecia pesar uma tonelada. Finalmente cai no chão frio e senti alivio passar por minha pele nua das costas. Respirava arfante. Minha mãos formigavam e minha espada jazia ao meu lado, sua lamina fumegava. Olhei para minha irmã. Seus cabelos castanhos claros e cacheados presos em um coque elegante de uma donzela da nobreza. Ela tinha apenas quinze anos, olhos castanhos e uma pele parda incrivelmente lisa e perfeita, uma mistura da macies da seda e a perfeição do mármore polido. Seus olhos estavam preocupados e arregalados, as orbitas castanhas se enchendo de lágrimas.

_ Me... Desculpe, pequena. Sou uma péssima irmã. – minha visão embaçou, pontos negros começavam a surgir em minha vista. Não sentia mais meu corpo. Antes de tudo escurecer e fechar os olhos tive o ultimo vislumbre de Jéssica. Ela chorava intensamente e ia começar a gritar. Nunca cheguei a ouvi-la.


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Notas finais do capítulo

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