Vampire escrita por Emma Patterson


Capítulo 4
Capítulo 4 - Passado




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Capítulo 4 - Passado

Já se passaram quatro meses desde a missão em que eu trouxe Jessie para os Volturi e Aro a aceitou como membro do clã por conta de seus poderes que até hoje ninguém, além dele, sabiam qual era. Jessie era treinada por Felix e Demetri em particular, em horários que ninguém exceto eles sabia (obviamente). Não via a garota com frequência, só quando era a hora da refeição que Heidi trazia. Outros que tinham sumido das vistas eram Jane e Alec. Nem nas reuniões eles apareciam e Jane não permitia mais que Aro lesse sua mente, mas ele não parecia se importar o que me fez ficar ainda mais desconfiada.

Quanto mais Jane parecia se afastar, mas Aro parecia relaxado. Talvez ele estivesse satisfeito por não ter sua cachorrinha abanando o rabo e correndo atrás dele o tempo todo, porém logo descartei essa hipótese já que Aro adorava exibir seu controle em suas peças preciosas.

Chelsea era outra que sempre que possível ficava me observando, prestando atenção em meus movimentos. Cogitei a ideia de que ela me vigiava a mando de Aro já que faziam uns dois anos que eu estava mais distante que o comum dos Volturi. Eu sempre fui fora de sintonia com esse clã, quase não me lembrava de porque me juntei a eles, mas quando cheguei aqui eu não expressava muita admiração como os outros membros, era como se eu fosse imune aos seus “encantos”.

De alguma forma, nada que eles diziam parecia me convencer. Nada me parecia verdadeiro, era tudo tão falso. Mas eu ficava, nunca tive coragem de partir, de encarar o mundo novamente, nunca mais tive coragem de seguir em frente, eu tinha medo. Não dos Volturi, eu tinha medo do mundo, de me machucar novamente...

Minha vida não era fácil, como as de muitos humanos antes de virarem vampiros. Eu era órfã, minha mãe havia morrido em meu parto, seu coração... Bem, eu não tinha pai, minha mãe não era como as outras camponesas, ela vivia por contra própria, uma coisa estranha naquela época para as mulheres. De alguma forma ela sabia se proteger, conseguia ser independente, até conhecer meu pai. Ela escreveu um diário de sua vida enquanto estava esperando por mim, contando como viveu sua vida desde criança. Ela foi criada apenas pela mãe, nunca conheceu o pai. Eu percebia que faltava algumas coisas, como se ela tivesse deixado de mencionar algo para minha proteção. Ela escreveu que sua mãe morreu quando ela tinha quinze anos, não especificou a causa, mas não era algo que fosse prejudica-la. Então ela seguiu os mesmos passos da mãe e vagou pelo mundo, conhecendo, se aventurando e sempre livre de problemas. Até que conheceu meu pai cinco anos depois. Ela estava em Paris, eles logo ficaram juntos por dois anos, então ela engravidou de mim. Foi ai que as coisas ficaram feias.

Meu pai não me aceitou como filha, diziam que sua família não aceitaria uma mulher forasteira, que agora gravida podia estar querendo dar o golpe nele para roubar seu dinheiro. O que era ridículo, já que ele tinha passado dois anos junto com minha mãe. Mas alguns fatos escondidos, este também parecia esconder algo mais. Então no segundo mês de gestação minha mãe partiu de Paris e foi para Inglaterra. Lá viveu em um bosque afastado onde havia uma cabana abandonada. A limpou e concertou algumas coisas e tabuas quebradas, ia para a cidade apenas para comprar comida, roupas e remédios. Como a cidade era grande, não a notaram e nem questionaram como ela tinha dinheiro já que não trabalhava (e isso ela também não explicou). Então, quando estava chegando a hora de eu nascer, uma amiga que ela disse que a muito tempo não via a ajudou no parto e foi ela quem me criou até eu ter maturidade o suficiente para seguir sozinha, minhã mãe também não disse como sua amiga pode achá-la depois de tanto tempo . O nome dela era Marydit e como minha mãe e minha avó, vagava pelo mundo, livre e independente. Aparentava ter uns trinta anos, mas era muito bonita, loura e de olhos negros e profundos.

Ela não falava muito e foi assim que aprendi que se ficar calada, você guarda quem realmente é, segredos e aparenta ser apenas uma pessoa sem importância. O máximo que ela falava era sobre como minha mãe era e que ela me amava muito, que partir foi uma escolha para minha sobrevivência. Eu não entendi e até hoje não entendo o que aquilo significava. Quando tinha doze anos ela me mandou para um orfanato dizendo que lá eu ficaria segura e logo uma família me adotaria e cuidaria de mim, nunca mais a vi ou tive noticias suas. E assim se fez, fui adotada. Eu era uma menina bonita e de rosto angelical e o fato de não falar e quase não questionar me fazia à filha perfeita para obedecer às ordens, como uma garota tinha que ser, então cresceria, seria prendada e me arranjariam um esposo rico e nobre. Seria perfeito, para eles. Não durou muito tempo, em dois meses voltei para o orfanato, eu não era a garota que aqueles esperavam, eu era independente, mostrei minhas verdadeiras vontades, minha indignação com obedecer as ordens ridiculas daquela época para as moças.

Fui adotada de novo, mas dessa vez não durei um mês. Era uma família rígida, o homem era considerado o dono como em todos os lugares. Ele ditava as ordens, e eu achava injusto, não aceitava abaixar a cabeça e agora nos tempos modernos vi que eu era feminista e queria meus direitos , então em uma das brigas sobre minhas “malcriações” eu descobri meus poderes. Meu “papai” avançou em mim para me bater e me dar uma lição (risos), mas ao encostar em mim ele sentiu como se facas perfurassem seu braço inteiro, caiu no chão desmaiado de tanta dor, como humano e frágil, seu braço ficou cheio de hematomas onde deveriam estar às facas. Sua esposa me olhou horrorizada, me chamou de bruxa e disse que eu era a cria do demônio, acho que esqueci de mencionar que aquela era uma família muito religiosa e supersticiosa.

Sobre as acusação da minha antiga mãe a qual me chamou de bruxa, eu fui transferida para outro orfanato em uma cidade pequena e afastada de Londres. A cidade tinha como principal realeza a família de um ex-soldado. Eles comandavam a cidade, tinham uma casa imensa, quase um palácio e tinham uma filha, minha futura irmã. Como eles ajudavam o orfanato como uma boa família, em uma das visitas da esposa do ex-soldado ela me viu. Eu já tinha dezesseis anos, era uma moça formada, logo estaria pronta... como eles diziam? Ah!, sim, para casar. Ela me achou linda, como muitas pessoas achavam, inclusive os garotos do orfanato. Como sempre a primeira vista eu aparentava ser uma garota bela, frágil, doce e inocente, apenas uma órfã sem ninguém no mundo e que lodo teria que partir do orfanato por já estar chegando a faze adulta. Ela decidiu me adotar e uma semana depois eu era a mais nova Lane.

Depois do incidente com a minha antiga família eu aprendi a usar meus podres, descobri mais sobre eles e também prendi meus limites. Mas sempre que possível eu os treinavas mais, tentava fazer meu corpo ser mais resistente a ele. Eu não tinha remorso em usa-los, eu achava maravilhoso, uma dadiva.

Então, como a mais Lane, eu fui cercada pela mordomia e boa vida, cheia de roupas caras, joias, paparicada, era como se eu não fosse adotada. Eu era a filha que eles sempre sonharam. Não que eles não gostassem da filha de sangue, minha irmã. Mas, ela não tinha a aparência que eles queriam. Ela não tinha a classe que eles queriam. Ela era como eu, feminista, uma coisa que na época as pessoa nem tinham existência. Jéssica odiava ser uma moça frágil e a mercê dos pais. Ter que ser educada para criar uma família com um homem que nem amaria. Com isso nos aproximamos, viramos melhores amigas e então um dia eu lhe mostrei meus poderes. Ela ficou maravilhada, disse que eu poderia ser livre com isso, não depender de ninguém e me questionou por que eu ainda vivia lá se eu podia fugir pra sempre. Antes pensei fazer isso, ficando apenas para me abastecer de riquezas, assim não passaria necessidades no mundo afora, mas como disse, me apeguei a ela, ela virou realmente minha irmã. Então juramos que quando eu completasse dezoito anos fugiríamos, seriamos livres e independentes.

Eu continuei treinando meus dons, e assim meus poderes foram crescendo. Mas para uma humana eles foram de mais e então eu fiquei frágil. Jéssica se desesperou, e disse para mim parar de usa-los, eles eram fortes de mais para mim agora. Eu concordei, mas na verdade eu menti. Sempre que podia eu ia para um salão grande que havia na mansão. Treinava e treinava, querendo saber mais do que eu podia ser capaz, até onde mais eu podia crescer, quanto mais poder eu tinha.

E de bela e formosa, eu passei a ser pálida, magra e opaca. Meus olhos estavam cansados, meu corpo sem energia, meus cabelos que antes invejados pelas moças da cidade, agora quase sempre caiam na escova e estavam sem brilho, eu não corava mais, meus lábios não tinham cor. Eu não era mais a moça dos sonhos da família Lane.

Jéssica brigou comigo, disse que eu estava me matando de tanto procurar poder de mais. Ela chorava em magoa e desespero, dizia que não podia me perder, que eu era a única pessoa que a entendia no mundo. Fiquei arrasada, vi o quanto fui longe de mais e decidi parar de usar meus poderes. Pelo menos até me recuperar e isso durou sete meses. Não contei a Jéssica que voltei a usá-los e treinar.

Dezessete. Eu tinha dezessete anos quando tudo desmoronou. Aquela foi a terceira e a ultima família a qual eu pertenci. Aquele foi o ultimo lugar que eu vivi com alguém que amava e que amava de volta. Um mês depois do meu décimo sétimo aniversário eu encontrei uma espada antiga, uma relíquia comprada em leilão pelo Sr. Lane. Ela era perfeita, e como eu lia bastante eu sabia como as espadas eram maravilhosas e como nem todas eram perfeitas para uma pessoa, mas esta coube perfeitamente em minhas mãos. Seu cabo era de bronze com impressões de tulipas e raios. Sua lamina era fina e afiada feita de prata e tão polida que parecia nova e não que na verdade tinha um século. Meu reflexo se refletia na lamina.

Comecei a treinar com ela, me sentindo mais poderosa, invencível. Para um humano isso era o paraíso. Se sentir poderosa, mais que qualquer ser vivo. Eu estava cega pelo poder. Eu soube na pele o que era a ganancia. E graças as minhas escolhas em busca de mais poder, eu caí.

Eu estava me sentindo tão forte que pisava em todos, controlava todos que estavam ao meu alcance. Voltei a ser cortejada pelos homens, voltei a ser invejada, mas não era o orgulho da família já que estava me opondo a eles como sempre quis e sempre fiz com minhas antigas famílias. Minha mãe se encheu de raiva da minha prepotência, meu pai estava cheio de ódio por ser coberto pela minha sombra e Jéssica... a única que me amava, que confiava em mim agora me temia.

Em umas das brigas pelo meu modo de agir, minha mãe, como meu antigo pai, avançou em mim e eu fiz o mesmo. Eu queria colocá-la no lugar que eu achava que ela tinha que ficar e como sabia lutar como uma guerreira nas história que lia, então desviei de seu ataque e agarrei seu pescoço e a fazendo sentir as facas. Ela caiu, imóvel e respirando com dificuldade. Eu mostrei o que podia fazer. Corri pro meu quarto e me tranquei lá dentro, mas ninguém ousou vir atrás de mim. Sra. Lane, a mulher que me adotou estava de cama e inconsciente, porém ainda viva,  mas só agora – nos tempos modernos – eu descobri que ela estava em coma. Sr. Lane não me procurou, se trancou no quarto com a esposa e  Jéssica, bem, não queria vê-la como ela também não queria me ver. Eu era um monstro, eu machuquei sua mãe. Mesmo que ela não gostasse do modo que ela pensava e agia, era a sua mãe. Era a mulher que lhe concedeu a vida, que lhe amara mesmo que se escondendo em uma mascara de obediência ao marido.

Eu precisava me acalmar, descontar minha raiva de mim mesma em alguma coisa. Então de madrugada, vestida apenas com minha camisola de seda, fina e macia que deixava meus ombros expostos e um decote em V, peguei a espada, que mantinha escondida dentro do assoalho debaixo da minha cama. Caminhei pelos corredores da mansão, apenas iluminados pela luz da lua cheia que deixava meus cabelos soltos e longos ainda mais negros e brilhantes e minha pele meio morena, pálida. Cheguei ao salão, não tranquei a porta, não era necessário. Comecei a treinar como nunca antes, deixando toda minha raiva escapar, todo meu ódio e angustia, todo sofrimento por se sozinha me dominar, logo minha mente estava cheia de culpa, culpa de machucar as pessoas, culpa de magoar a única que me amava, culpa por ser a causa da morte da minha mãe. Eu explodi. Bem, foi o que senti quando todo meu puder escapou com esse ultimo motivo. A espada estava quente, meu corpo estava dormente, mas sentia ainda minha pele formigar, meu vestido estava rasgado, não, estava destruído como se tivesse pegado fogo e que junto uma tesoura tivesse picotado a seda, eu estava quase nua. Pelo pouco que consegui ver em volta, tudo no salão estava destruído, moveis queimados, cortinas e tapetes que viraram pó, quadros despedaçados e as telas queimando, também virando pó.

Minha mão... Parecia que correntes elétricas corriam por ela, mas não havia nada lá, era apenas uma sensação que mesmo em meio a destruição era agradável.

Meu corpo não aguentava mais, estava acabado, eu... eu não aguentava mais. Ele não me sustentava mais, o poder o consumiu.

Era agoniante. Meus músculos latejavam e ardiam em protesto pelo esforço de treinar tanto, de ter usado de mais meus poderes. Minha visão estava embaçada, minhas pernas tremiam perdendo a força. Com o pouco de força que me restava apertei a espada com minha mão direita. Minhas pernas finalmente cederam e eu desmoronei.

Antes que eu caísse de cara no chão frio de mármore finquei a ponta da minha espada no chão, usando-a como apoio. Eu respirava com dificuldade, meus cabelos estavam húmidos de suor.

Minha pele formigava, meus olhos ardiam como se carvões em brasa tivessem sido enfiados em minhas orbitas.

_ Eileen... – falou uma voz fina e delicada coberta de pavor. Queria virar e encarar a dona da voz, dizer que estava tudo bem, mas eu não consegui me mexer e também não estava nada bem. Eu tinha ido longe de mais, meu corpo não suportava, minha mente estava um caos. Eu era frágil de mais, era mortal de mais. Infelizmente eu era uma humana de corpo fraco e desprezível. Mesmo tendo descontado a raiva, culpa e angustia eu ainda me sentia horrível e agora, literalmente. Não sabia como encarar a dona da voz, eu a magoara.

Passos ecoaram pela sala vindos em minha direção misturados o farfalhar da barra do vestido. Mãos pequenas e macias pousaram hesitantes em meus ombros que liberavam, como o resto da minha pele exposta, fumaça branca de calor.

_ Quando eles virem isso... – disse minha irmã com a voz embargada.

_ Vão me mandar embora como os outros fizeram... – eu fazia mais esforço que não tinha para falar, minha voz falhava.

Senti aos mãos da minha irmão adotiva esfriarem e soarem de medo.

_ Eileen... Por que tentou de novo? Alguém podia ter entrado durante... – ela não termino. Seu corpo tremeu. – Pior, você podia ter morrido! Olha o seu estado, quase nua, parece que atacaram milhares de panos quentes em você. Vamos. – me puxou suavemente tentando me ajudar.

Era inútil. Ela não tinha força para manter meu corpo que agora parecia pesar uma tonelada. Finalmente cai no chão frio e senti alivio passar por minha pele nua das costas. Respirava arfante. Minhas mãos formigavam e minha espada jazia ao meu lado, sua lamina fumegava. Olhei para minha irmã. Seus cabelos castanhos claros e cacheados presos em um coque elegante de uma donzela da nobreza. Ela tinha apenas quinze anos, olhos castanhos e uma pele parda incrivelmente lisa e perfeita, uma mistura da macies da seda e a perfeição do mármore polido. Seus olhos estavam preocupados e arregalados, as orbitas castanhas se enchendo de lágrimas.

Mesmo depois do que aconteceu, do que eu fiz, ela se preocupava comigo, ela temia por mim. Eu havia ferido sua mãe, mas mesmo assim ela me amava.

_ Me... Desculpe, pequena. Sou uma péssima irmã. – minha voz falho embargada e fraca. Minha visão embaçou, pontos negros começavam a surgir em minha vista. Não sentia mais meu corpo. Antes de tudo escurecer e fechar os olhos tive o ultimo vislumbre de Jéssica. Ela chorava intensamente e ia começar a gritar pedindo por ajuda. Nunca cheguei a ouvi-la.

Quando acordei, eu estava no meio de uma floresta, eu sentia meu corpo queimar, uma dor indescritível. Eu só conseguia gritar e me contorcer, eu gritava tão alto que não sabia como não escutavam ainda, porque mesmo estando em uma floresta afastada meu grito era alto de mais, era agoniante de mais. Eu preferia estar de volta naquela sala sentido meu corpo fraco do que o sentir queimar. Eu só estar morta e no inferno. Queria chorar, mas minhas lágrimas secaram, não existiam mais, meu coração batia tão rápido que me perguntei se ele saltaria do meu peito.

Mas uma hora para minha surpresa o fogo foi sessando, saindo da ponta dos meus pés e mãos e se concentrando apenas no meu coração que galopava como um cavalo selvagem fugindo de ser laçado. Mas em vão, o fogo o consumiu e ele parou. Achei que não sentiria mais nada, que eu morreria, porém... Mesmo meu coração tendo parado, eu ouvia tudo, eu sentia tudo. Abri os olhos que só naquele momento percebi que estavam fechados e vi tudo. Era tão perfeito, a beleza dos raios de sol se refletindo nas folhas, o balanço da poeira nas correntes de ar, as cores que eu jamais achei possível existir. Eu não entendia, antes eu estava queimando no inferno e agora eu estava no paraíso. Pelo menos eu pensei.

Senti minha garganta arder e foi aí que minha eternidade sanguinária começou.


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Notas finais do capítulo

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