Sweet Mistake escrita por esa


Capítulo 7
Dad?


Notas iniciais do capítulo

olaaaa fhjgsdjdghjfsd
bem, o titulo já entrega ne? fsjhgfdsjgfshjd
eu, particularmente, gostei bastante desse capítulo, mas não cabe à mim julgar, certo? cabe à vocês
e é mais um pov james, então espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373442/chapter/7

James Potter

–- E então, Potter, onde está essa minha ‘filha’? – ele perguntou, os braços cruzados, a expressão indecifrável. Eu diria que ele estava zangado, mas o mínimo sorriso brincalhão em seus lábios não permitia que eu pensasse de tal maneira.

–- Ela está... Chateada, no momento. Todos têm falado que Lexi é filha de uma prostituta qualquer. Então foi por isso que eu te chamei aqui, para tirarmos essa história à limpo.

–- Isso é alguma pegadinha, Potter? Seu pai querendo brincar comigo? Eu não tenho uma filha. E acredite, se eu tivesse, eu saberia! – ele já caminhava para fora do Castelo quando finalmente alcancei seu braço.

–- Por favor, acredite em mim. Ei, você. – chamei um garoto da Sonserina que passava no corredor, e ele me olhou assustado. Gesticulei para que ele se aproximasse, e assim ele fez. – Você sabe quem é a Lexi, certo? A Malfoy.

Ele fez um movimento positivo com a cabeça, os olhos arregalados. Ah, ele não devia ser nem quintanista, então compreendi porque estava tão assustado.

–- E ela existe, certo? – eu perguntei e sua testa ficou vincada. Novamente, sinalizou com a cabeça positivamente. – Ok, obrigado, pode ir.

O garoto não se demorou. Andou mais rápido que qualquer pessoa faria, e desapareceu pelo corredor. Malfoy me encarava, os braços ainda cruzados no peito, mas a expressão mais suave, quase como se estivesse acreditando.

–- Ela tem 16. A Lexi. – ele descruzou os braços e me encarou, sinalizando com a cabeça para que eu continuasse. – Não é muito menor que eu, tem cabelos loiros e os seus olhos, sem a menor sombra de dúvida. Mas também é muito inteligente. Você não se lembra de... – isso era constrangedor, muito constrangedor.

–- Olhe, eu não me lembro de nenhuma... relação que eu possa ter tido nos últimos 18 anos. – ele falou, sentando-se em um dos bancos. – Bem, já que ela é real, talvez não se importe de me apresentar à ela, certo?

–- Está tarde, ela está dormindo. Não quero que ela acorde, digamos que seu dia não tenha sido... fácil. Você pode esperar até amanhã, certo? Tenho certeza que a McGonagall arranja um quarto para você.

–- Se for para conhecer minha filha, eu posso esperar até em pé. – ele falou, se levantando. – Mas você tem razão, está tarde. Não deixe que eu atrapalhe o seu sono. Vá dormir, garoto. Amanhã nos encontraremos novamente.

–- Boa noite então, senhor Malfoy. – falei. Era estranho, eu não sabia como chamá-lo. Comecei a seguir para as escadas, para a Sala Comunal da Grifinória quando a voz de Draco se fez mais alta.

–- Ah, e Potter, – ele sorria, os olhos brincalhões. – bios. u, quase se sentindo culpado, por mais que um sorriso enorme tomasse seus lábios. - Fique longe dela.

Dei uma risada baixa, seguindo para meu dormitório. Assim que entrei na Sala Comunal, Alvo estava sentado no meio do sofá, ladeado por Rose e uma outra garota de cabelos escuros e compridos. Ao ver meu sorriso, não resistiu.

–- Hm, acho que alguém estava com a Malfoy. – cantarolou feito um idiota, e alto o suficiente para que todos me encarassem. A maioria das garotas tinha olhares diabólicos. Muitos garotos me olhavam com admiração.

Qual era o problema com aquela gente? Eles não tinham vidas próprias para cuidar? Mas que bosta!

–- Na verdade, eu estava com ‘o’ Malfoy. – falei dando ênfase no ‘o’, fazendo com que todos me encarassem de olhos esbugalhados. – O pai de Lexi, ele está aqui. Está na hora de acabar com esses boatos estúpidos.

–- Ah não, James! Assim você tira completamente a graça das coisas. – queixou-se Rose, enquanto todos riam.

–- Acredite, se eu achar o desgraçado que começou com isso...

–- Vai fazer o que? Bater nele? Ah, qual é Potter, você foi bem educado, sabe que não se deve bater em garotas. – o sorriso malicioso que brotou em seus lábios me deixou nauseado. Era ela. Rose havia começado aqueles boatos.

–- Weasley. Lá fora. Agora. – eu sentia tanta raiva que nem ao menos conseguia entender como me controlara o suficiente para não amaldiçoá-la ali mesmo, no meio de todas aquelas testemunhas.

Ela revirou os olhos, e mostrou resistência. Agarrei seu braço com mais força do que seria necessário, e ela tentou protestar, mas a arrastei para fora da Sala Comunal, jogando-a pelo buraco do quadro.

–- James, está me machucando. – ela murmurou, arfando.

–- Não me importo. Você tem noção da dor que causou à Lexi? – a soltei, jogando-a para o lado. Ela cambaleou para trás, e só não caiu das escadas porque tive um pouco de compaixão e a puxei, firmando-a no chão novamente. – O que você tinha na cabeça, Rose? Isso não é algo com que se brinque.

–- Olhe, me desculpe, está bem? Eu sinto muito, de verdade.

–- Não, não é à mim que você deve desculpas. É à Lexi, e você tem até o café de amanhã para fazê-lo. Caso contrário, prepare-se para a sua vida se transformar em um inferno. – não continuei lá para olhá-la nos olhos. Não queria. Estava com nojo de Rose. Segui para meu dormitório, ignorando todos que me encaravam e me joguei na cama, esgotado. O sono chegou mais rápido do que eu esperava, afinal, estava ansioso para a reação dos Malfoy.


–- Bom dia. – Malfoy me saudou assim que passei pelo buraco no quadro. – Eu dormi bem, Minerva realmente me arranjou um quarto. Acho que você também dormiu, afinal demorou mais que os outros para sair.


–- Eu tive uma idéia ontem a noite, e estava preparando.

–- E que idéia tão genial foi essa que o fez se atrasar para o café? – ele me perguntou, sorrindo suavemente.

Com um sorriso maroto e um olhar brincalhão, lancei a capa de meu pai para Draco, que a apanhou no ar. A confusão tomou seu rosto por algum tempo, logo ficando para trás. Compreensão. Ele sorriu para mim e se cobriu com a capa.

–- Fique perto de mim. – falei enquanto descia as escadas e chegava ao Salão Principal. Ainda estava cheio de alunos devorando suas torradas e tortas. Na mesa da Sonserina, Lexi remexia os ovos em seu prato com um garfo, desanimada.

–- Qual delas? – Malfoy perguntou, e soube que ele já estava encarando cada uma das garotas sentadas à mesa da Sonserina. – Acho que a encontrei.

–- Então diga-me qual é.

–- A que está remexendo nos... Oh Merlin, Hermione. – a compreensão que inundou sua voz foi tão aguda que eu levei alguns instantes para compreender. Hermione. É claro! Ou melhor, não tão claro assim. Mas a inteligência... Lexi era filha de Hermione.

‘Rose não vai mais espalhar boatos.’ Minha consciência ecoou, maliciosa. Não pude conter um sorriso. E então, Draco não estava mais ao meu lado, nem trajando a capa. Ele caminhava – quase corria – em direção à Lexi, um sorriso enorme brilhava em seu rosto.

–- Alexandra? – ele perguntou, sua voz alta e afetada ecoou nas paredes, todos olhavam para eles agora. O garfo de Lexi caiu, provocando um estalido metálico. Seu rosto ficou mais branco que o habitual, os olhos arregalados, a boca entreaberta.

–- Pai? – ela se levantou, e mesmo à distancia pude ver suas mãos tremendo. A voz saiu engasgada e baixa, mas o Salão estava em completo silêncio. Parecia que todos prendiam a respiração, com exceção de Draco, que soltou um suspiro alto e envolveu a garota com seus braços.


LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR, É IMPORTANTE!



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então? o que me dizem? fhsjgsddjshgfsd comentem por favor
aah, e eu só posto o próximo se este capitulo tiver, pelo menos, 5 comentários ok?
eu sei que isso é chato, mas a fic tem 22 leitores, e eu nao vi nem metade disso nos comentários, então depende de vocês.
obrigada