Sweet Mistake escrita por esa


Capítulo 4
First Date?


Notas iniciais do capítulo

oi gente! dsjfhsdkjhsjfkd cara, eu to MUITO feliz, sério, to quase nao cabendo mais em mim de tanta felicidade que eu to sentindo
primeira coisa: OLHEM O ANEL PERFEITO QUE MEU IRMAO ME DEU http://www.semprejoias.com.br/imagens/semprejoias.com.br/produtos/Produtos/joias_artesanais/Folheados/1107f_1.png
segunda coisa: a fic ta indo muito muito muito bem!e tudo graças a vocês, então muito muito muito obrigada!
sobre o capitulo: ele ficou maior do que eu esperava, mas eu tenho que confessar que AMEI
espero que gostem



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-- Aonde você pensa que vai, Malfoy? – perguntou Joane em um quase sussurro enquanto se sentava na sua cama. Merda, eu achei que ela já estivesse apagada! Caminhei com cuidado até a beira da cama dela e me sentei.

-- Eu vou sair. – murmurei, o rosto abaixado, tentando esconder as faces coradas. Ela me encarou chocada, e então um sorriso malicioso brotou em seus lábios.

-- O Potter? – ela perguntou por mais que já soubesse a resposta, sua voz tingida de malicia e brincadeira. Apanhei o travesseiro dela e a atingi, fazendo- a rir, enfiando o rosto no travesseiro para abafar o som. – Bem, pegue as roupas que precisar. – ela apontou para a cômoda ao lado de sua cama e se deitou de novo.

Eu não tinha nenhuma roupa, pra este tipo de ocasião, por assim dizer, então aceitei a proposta de Joane. Apanhei uma calça jeans clara e uma blusa vermelha com ombros rasgados. Calcei meus sapatos e penteei os cabelos. Me olhei no espelho, o rosto sem nenhuma maquiagem, os cabelos desgrenhados. Bem, não havia muito mais a se fazer, certo?

Sai com cuidado do quarto, com medo de encontrar alguém pelo caminho, algum dos monitores, por exemplo. Por sorte não havia ninguém fora da cama, exceto eu mesma. As escadas pareciam sombrias àquele horário, completamente vazias. Eu sabia que caminho tomar, então segui para a Sala Precisa, assim como James havia dito.

Você é muito estúpida, Malfoy! Como pode se entregar tão facilmente? Como pode ser tão fraca? Como pode? E o Potter? Você deveria se envergonhar. E se você for pega? Minha consciência não parava de gritar. Balancei a cabeça, tentando afastar aquela voz irritante e insistente.

Eu estava parada no corredor, de frente para a parede que escondia a Sala. Eu estava de fato me sentindo estúpida. Onde estaria James a essa hora, se não rindo com seus amigos de minha ingenuidade? Não, não acho que ele fosse capaz de tal coisa... Mas o que eu sabia dele? Nada, absolutamente nada! Estava decidida, só esperaria mais alguns minutos, e então voltaria para meu dormitório.

Aceite, Lexi, você foi enganada. Minha consciência martelava, e provavelmente estava certa. Eu estava ali parada há o que? Dez ou vinte minutos já. Era isso, James havia me enganado. Derrotada, coloquei-me de pé e comecei a me afastar quando um braço envolveu minha cintura, puxando-me para perto. Agarrei minha varinha com tanta força que pensei que a quebraria ao meio. Me virei para a pessoa, já pronta para amaldiçoá-la.

-- Ei, ei, calma aí. - James havia me soltado, e agora estávamos um de frente para o outro, ele tinha os braços esticados no ar, em rendição. - Sou só eu, não precisa me amaldiçoar.

Um sorriso doce tomou seus lábios. Não pude continuar séria, o alivio invadindo-me como nunca antes. Ele não havia me enganado. Mas por que eu ficara tão feliz com isso? Ele era só um garoto.

-- Venha. - ele estendeu uma das mãos para mim, e mesmo um pouco hesitante eu a apanhei. Ele apertou minha mão, não com força, mas quase que para se certificar de que eu estava ali, e que assim as coisas continuassem.

Ele estava usando calças escuras e uma camiseta clara por baixo de uma jaqueta de couro preta. Primeiro achei que estávamos indo para a Sala Precisa, mas quando ele começou a me guiar para fora do Castelo não pude conter uma expressão de surpresa. Caminhamos em silêncio, até mesmo nos jardins.

-- Será que eu posso saber para onde estamos indo? - perguntei quando estávamos na passagem que levava até a Casa dos Gritos. - Quero dizer, não vamos ficar aqui, certo?

Ele riu da minha expressão. Sua mão ainda segurava a minha, e ele parou por um momento, virando-se de frente para mim. Com um sorriso nos lábios ele afastou uma mecha de meus cabelos que caia sobre meus olhos e a colocou com delicadeza atrás da minha orelha.

-- Não, não vamos ficar aqui. Estamos indo... não, não vou te contar. Vai ser surpresa. - ele sorriu marotamente.

-- Você não faz isso com todas as garotas que conhece, certo? Não as leva por passeios subterrâneos nem nada do gênero, não antes de conhecê-las melhor, não é? - perguntei quando ele voltara a andar, me guiando pelo caminho.

-- Não, você é diferente. - aquilo me fez sorrir tanto quanto qualquer garotinha apaixonada pela ideia de 'amor'. Eu não gostava daquele sentimento, de me sentir tão vulnerável e tão bem com James.

Caminhamos em silêncio. Quando chegamos à Casa dos Gritos, James arregalou os olhos. ‘Está mais limpa do que eu me recordo’ comentou para si mesmo, e eu preferi manter meu silêncio. Patético, mas sim, o silêncio era mais seguro. Quando saímos para o vento cortante da noite não consegui conter um arrepio. Meu corpo começou a tremer. James percebeu e tirou sua jaqueta, colocando-a com cuidado sobre minhas costas.

-- Obrigada. – murmurei e ele deu de ombros, como se dissesse ‘não há de que’.

Não andamos por muito mais tempo, mas devo confessar que me surpreendi quando paramos em frente à loja de logros Weasley e Potter abriu um imenso sorriso. Ele esticou a mão livre – que não segurava a minha – e abriu um pequeno compartimento quase invisível na parede. Puxou uma chave minúscula de lá, e a inseriu na fechadura lateral que havia na grande porta roxa de correr.

Quando entramos o lugar que antes me parecia imenso simplesmente diminuiu. Não, não dessa maneira. A loja era de fato grande, mas estava cheia de coisas, das mais variadas. Era ligeiramente apertada, mas extremamente confortável. As cores predominantes eram o roxo e o laranja, e aquilo deixava o lugar ainda mais alegre.

-- Sente. – James indicou o banquinho que estava à sua frente. Sentei, uma curiosidade me tomando. Tive um pensamento engraçado, então abafei o riso. – O que foi?

-- Este não é bem um lugar apropriado para...

-- Um primeiro encontro?

-- Eu não ia dizer isso. É só que, não sei, é estranho. Seu tio não vai reclamar de você entrar aqui sorrateiramente com uma garota Malfoy durante a madrugada? O que ele pensaria de nós? – meu tom era brincalhão, e ele me acompanhou em uma risada. Senti as bochechas queimarem quando ele segurou minha mão novamente.

-- Bem, eu gostaria de continuar com o nosso jogo. – ele ficou em silêncio e percebeu que eu não havia compreendido. – Sobre as adivinhações. Eu realmente quero saber um pouco mais sobre você.

-- É, talvez seja bom, não? Afinal você está em um lugar isolado no meio da madrugada, com uma estranha. O que garante à você que eu não vá simplesmente sacar minha varinha e torturá-lo até uma morte dolorosa e lenta?

-- Nada, na verdade. Mas você me passa... confiança. – sua mão acariciou a minha, e eu deixei meus cabelos tamparem meu rosto para esconderem um dos sorrisos mais estúpido que eu já dera na vida.

-- Bem, não há muitas coisas interessantes ao meu respeito, na verdade. Meu pai, Draco, não sabe da minha existência. Ah, qual é, não faça essa cara, eu já me conformei com minha situação, não é difícil. – ele sorriu e eu continuei – Eu fui abandonada pela minha mãe. Não, não vou te contar quem ela é, não ainda. Fui deixada com uma família de trouxas que cuidou bem de mim. Quando completei 11 anos coisas estranhas começaram a acontecer, e eles achavam que eu era o problema, não que estivessem errados.

‘Tudo que me recordo é que uma noite saí dali, antes que eles me tirassem à força. Caminhei por horas e mais horas, e quando finalmente encontrei alguém, por sorte, coincidência ou destino, chame como quiser, ele era um bruxo. Mas o homem não me manteve, pois faleceu. Ele morava aqui, em Hogsmeade, e me mantinha escondida, afinal eu não existia. Então não tive muitas mais opções, e me refugiei na Casa dos Gritos.’ Quando terminei ele me encarava com olhos arregalados.

-- Você viveu sozinha desde os seus...

-- 12 anos, não era tão criança assim. – ele continuou em silêncio, me encarando com os olhos cheios de pena, a testa vincada. Odiava aquela expressão, já a havia reconhecido no rosto de Callo, o bruxo que me abrigara. – Mas fale de você, já conhece quase toda a minha história.

-- Bem, minha vida não é nem de longe tão interessante quanto a sua. Chega a ser maçante, na realidade. Sou o filho mais velho de três irmãos, Alvo e Lily. Meus pais são Harry e Gina Potter. Gina é irmã de Rony, que é pai de Rose Weasley. Eu ficaria até amanhã se fosse contar minha árvore genealógica, então pulemos essa parte.

‘Eu não um aluno muito... dedicado. Digamos que meu lema é que se as regras foram feitas é porque devem ser quebradas.’ Não consegui evitar não rir da expressão dele, e ele me deu um tapa fraco na altura do ombro, apenas uma brincadeira é claro. ‘Bem, acho que não tem muito mais o que falar, certo?’

-- E sobre, hm, garotas? – pressionei e ele arregalou os olhos. Não acredito que qualquer outra garota que tenha saído com James Potter tenha feito algo a não ser beijá-lo. Então era obvio que ele ficara surpreso.

-- Você tem certeza de que quer falar sobre isso? – ele perguntou cauteloso, levando uma das mão à cabeça. Ele parecia... constrangido! Seguirei o riso o mais forte que consegui, e por sorte não estourei.

-- Ora, é claro. Por que não?

-- Nunca nenhuma das outras garotas com as quais eu saíra falara sobre isso.

-- Mas eu não sou como as outras. – as palavras simplesmente voaram de meus lábios. No mesmo segundo me senti uma idiota. Mas nada de mais se comparado ao que eu fiz logo em seguida.

Me inclinei para frente, com força, cobrindo rápido a distancia que estava entre nós dois. James pareceu surpreso quando meus lábios tocaram os dele, delicadamente. E então, de repente, não era eu quem beijava James, e sim o contrário. Estávamos em pé, uma de suas mãos agarrada com firmeza à minha nuca, a outra puxando-me para mais perto pela cintura. O ar que precisávamos não era nada se comparado ao desejo.

-- Eu realmente lamento interromper, mas... temos de abrir a loja. – a voz de um ruivo alto foi a única coisa que conseguiu nos separar. Lá estava Ronald, as mãos cruzadas sobre o peito, nos encarando com um sorriso malicioso, visivelmente segurando o riso. 


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Notas finais do capítulo

e então? o que me dizem? não acham que ta meio cedo pra isso? sei la, eu fiquei meio receosa quanto a eles ja se beijarem no quarto capitulo.
mas tambem, basicamente é a mesma historia sempre: os personagens só se pegam depois de algum tempo
eu gosto de inovar ghdjfsdjhgsdjhfd espero que tenham gostado!



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