Sweet Mistake escrita por esa


Capítulo 2
Welcome to Slytherin


Notas iniciais do capítulo

olha que linda eu postando mais um dhjfgdsfjgfdsjhsd bem, espero que voces se acostumem com a minha bela pessoa atualizando a fic constantemente, porque é o que eu pretendo! eu queria agradecer aos leitores que comentaram no primeiro capitulo, muito muito obrigada!
espero que gostem desse



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-- Então deixe eu ver se entendi. - Rose falou enquanto eu desamarrava as cordas para que ela ficasse livre e me guiasse até a escola. - Você é uma bruxa e nunca esteve em Hogwarts?

-- Como eu acabei de dizer nunca recebi uma carta de Hogwarts. - falei pela quinta vez, revirando os olhos enquanto desatava o último dos nós.

-- Tudo bem, então me siga. - ela bufou, batendo com os braços na lateral do corpo. A ruiva começou a andar a passos largos e eu a segui. Seu quadril rebolava estúpida e desnecessariamente, afinal só estávamos nós duas ali.

-- Bem, você terá de ser selecionada para alguma Casa. – a ruiva falou enquanto estávamos seguindo pela passagem secreta que levava da Casa dos Gritos ao Castelo de Hogwarts. A passagem já fora fechada, mas agora estava livre novamente.

-- Como se fosse necessário... É obvio que vou para a Sonserina. – falei mais para mim mesma, mas ela me lançou um olhar quase zangado, e logo revirou os olhos. Caminhamos por mais algum tempo até chegarmos aos jardins. Ela agarrou minha mão e começou a me puxar, enquanto corríamos do Salgueiro Lutador.

Já estava escuro, eu com certeza havia perdido a noção do tempo por completo. No grande Salão, todos os alunos estavam em suas respectivas mesas, jantando. Assim que irrompemos pelas portas, todos os olhares se viraram em nossa direção. No começo, ambas achamos que os olhares eram direcionados para Rose, pois quase todos os garotos estavam suspirando ou com o queixo caído.

Mas assim que ela começou a andar confiante, os quadris rebolando mais que antes – se fosse possível – e me deixou para trás, ambas então percebemos que os olhares não a seguiram. Estavam todos recaídos sobre mim, me fitando sem a menor piedade. Fui tomada por uma vontade louca de sair do lugar, mas uma mulher ao fundo se pôs de pé.

-- Quem é esta, Rose? – ela perguntou e a ruiva voltou para me arrastar até a mulher, que parecia destacar-se em meio aos outros, imponente e poderosa.

-- Está é... bem, não sei ao certo, diretora, mas é uma bruxa, isso eu posso garantir. A encontrei refugiada na Casa dos Gritos, então a trouxe para cá. – a ruiva falou e com um aceno de cabeça se retirou.

-- Fez bem, obrigada. – a diretora deu uma volta ao meu redor. – Diga seu nome, querida.

-- Alexandra. Alexandra Malfoy. – a mesa da Sonserina enlouqueceu.

-- E quantos anos você tem, Alexandra? – a mulher quis saber, gesticulando suavemente para outra mulher, sentada à mesa ao fundo, que levantou e apressou-se em trazer um banquinho e um chapéu de aparência surrada.

-- Tenho 16.

-- Hm, sente-se, por favor. – ela pediu com uma voz gentil, e eu me sentei ao banquinho, que me pareceu pequeno demais para mim. Com cuidado ela depositou o chapéu em minha cabeça, e um silêncio absurdo tomou o Salão, o ar cheio de tensão.

Hm, Lexi, Lexi... Pobrezinha, não? Renegada pela mãe, agora finalmente encontrando um lugar que possa chamar de lar. Não há duvidas sobre para onde devo levá-la, acredite, eu sei muito bem onde colocá-la. A Sonserina é o lugar certo para você, e isto não está apenas gravado em sua árvore genealógica, mas em seu gênio forte e sua quedinha pela maldade. Então sim, que seja Sonserina!

Eu não estava muito certa, mas a última parte parecia ter soado por todo o Salão, não apenas para mim. Com um sorriso presunçoso me levantei do banquinho, o chapéu já não mais em minha cabeça, e caminhei para a mesa que dava vivas eufóricos.

-- É claro que ela viria para cá, é uma Malfoy. – alguém comentou alto. Era uma garota de voz esganiçada e cabelos quase brancos.

-- Malfoy soube bem como fazer filhos, se é que me entendem. – algum garoto falou um pouco mais alto que o necessário, fazendo com que quase todos os garotos na mesa balançassem a cabeça em aprovação.

-- Bem, já comeram o suficiente, boa noite à todos. Já para suas camas.

Caminhei por entre o mar de pessoas, e finalmente cheguei às escadas. Rose me puxou pelo cotovelo para um lugar mais calmo, mais reservado. Junto a ela estavam dois garotos. Os três ficaram me encarando por alguns segundos.

-- Você precisa de uniformes, não pode ficar por ai vestindo essas roupas. – ela comentou e logo completou – Não me leve à mal.

-- Por mim ela não precisa usar roupa alguma. – o mais alto dos garotos falou, os olhos brilhando de malicia, um sorriso nos lábios. O outro concordou.

-- James. – Rose falou e deu uma cotovelada no garoto, que perdeu o ar por alguns instantes. – Eu te emprestaria minhas vestes, mas não somos da mesma Casa.

-- Oh, que pena, uma Sonserina. Por que você tinha de ser tão gostosa? – James perguntou fingindo magoa, e eu e Rose reviramos os olhos.

-- Ei, Malfoy, venha logo! – um garoto berrou do final de um corredor, e com um gesto rápido me despedi dos três grifinórios e segui apressada até o garoto. – Bem, a senha é ‘cascos amarelados’ e Joane vai arranjar algumas vestes para você. Meu nome é Ian, e seja bem-vinda à Sonserina!

Já estávamos na Sala Comunal verde e escura, fria e apinhada quando ele terminou de falar, e com um coro animado, todos ali gritaram as boas vindas. Sorri satisfeita e uma garota, Joane, apanhou meu punho e me levou para o dormitório feminino.

-- Bem, esta pode ser a sua cama, esteve vazia todos esses anos. Aqui estão as vestes que consegui arrumar para você, espero que sirvam, mesmo eu sento mais baixa que você, você possui um belo corpo. – ela me encarou dos pés à cabeça. – Bem, estas são Kate, Debra e Zoe, nossas colegas de quarto. O banheiro é logo ali – gesticulo para uma porta que estava aberta – e pode ficar com esta cômoda. Bem-vinda.

Ela sorriu e me deu as costas, se despindo e vestindo apressada o pijama largo e comprido. Era frio ali, talvez devido as paredes de pedra escura, ou a janela que dava para o lago, ou talvez fosse só impressão pelo lugar ser mal iluminado. Do outro lado do quarto, as garotas já estavam com seus pijamas, duas delas com pijamas bem parecidos com os de Joane, mas Zoe vestia shorts e uma regata que não pareciam quentes. Dei de ombros e apanhei um par de calças largas e uma blusa justa que as garotas haviam disponibilizado e as vesti.

A cama era confortável, o cobertor que antes parecia fino e insuficiente mostrou-se pesado e grosso, esquentando o meu corpo rapidamente. Dei mais uma olhada pelo quarto. Bem no centro, havia uma mesinha de vidro com uma lamparina acesa. Todos os móveis eram de uma madeira negra, principalmente as camas. Com lençóis prateados e travesseiros verdes, deixavam bem claro à que Casa pertencia. Era um quarto realmente bonito, e mais aconchegante do que parecia. Não levou muito tempo e eu já estava dormindo. 


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Notas finais do capítulo

e ai? mereço reviews? façam essa autora feliz!