Sweet Mistake escrita por esa


Capítulo 11
How to Ruin a Christmas


Notas iniciais do capítulo

bem, eu nao sei como agradecer a voces que comentaram no capitulo anterior, de verdade muito obrigada
mas acima de tudo eu queria agradecer a duas pessoas em especial: primeiro à ana pevensie malfoy que recomendou a história, esse capitulo é pra você ana, muito muito muito obrigada mesmo!
e segundo eu quero agradecer à mar (ali) que me incentivou muito pra escrever essa história e alias me deu a ideia desse capitulo, então esse capitulo na verdade é pra vocês duas, muito obrigada!
e eu sei que é chato mas eu queria MUITO que vocês lessem a fic que a ali ta escrevendo, ou pelo menos dessem uma olhadinha, prometo que nao vao se arrepender ok? o link aqui: http://fanfiction.com.br/historia/374311/Just_Give_Me_A_Reason/
e agora sobre o capitulo, eu espero que vocês gostem



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-- Oh, bem-vinda, querida! – a senhora Weasley me cumprimentou, um abraço apertado e um sorriso caloroso. – Nossa casa não é tão grande quanto precisaria ser, mas isso nos favorece no frio, não?

Todos demos risada. Ela era tão meiga e gentil. Cumprimentei à todos, senhor Weasley, Fleur e seu marido, aqueles que eu já conhecia de Hogwarts. Rose me abraçou com um sorriso amarelo e nem um pouco de ânimo. Ignorei aquilo, afinal eu nunca fui do tipo que guarda rancor. Cumprimentei Ronald e por fim fiquei frente a frente com Hermione.

-- Seja bem-vinda. – sua voz soou forçada, o sorriso quase tão amarelo quanto o da filha. Será que ela sabia? Sabia ela que estava bem diante de sua própria filha? Aquela que ela abandonara por toda a vida, negara e ignorar por completo a existência? Ou só estava desconfortável com o sobrenome que eu carregava?

Eu sorri de volta, retribuindo seu aperto de mão. Não havia força ou pressão exagerada, e com o passar dos segundos seu sorriso suavizou-se, assim como o resto de sua expressão. Ela estava quase... amigável.

Ainda estava claro lá fora quando James começou a me arrastar para fora da casa. Ele disse que era a hora em que as mulheres ficariam na cozinha, conversando e cozinhando enquanto os maridos ficariam na sala assistindo aos jogos trouxas, conversando ou até mesmo dormindo. Então não restava muito aos jovens a não ser...

-- QUADRIBOL! – Alvo gritou tão alto que quase cambaleei para trás, espantada. Cada um dos Potter/Weasley carregava sua vassoura, até mesmo Hugo estava carregando a sua, assim como Lily, que parecia a mais animada ali.

Com um sorriso enorme nos lábios, James me entregou uma vassoura. A cor sumiu de meu rosto, meus olhos se arregalaram deliberadamente e minha boca pendeu.

-- O que você espera que eu faça com isso? – perguntei com a voz abafada pelo horror. Eu não sabia voar, quem dirá jogar Quadribol.

-- Você vai jogar conosco, é claro. – ele argumentou como se fosse a coisa mais obvia do mundo, tocando meu nariz com seu dedo indicador. Sua expressão alegre quase se desfez por um momento. – Deixe eu adivinhar, você nunca jogou Quadribol.

-- Só a idéia de montar uma coisa dessas já me apavora, James. Desculpe, mas eu não nasci para isso. Posso muito bem marcar o placar. – estava quase me sentando, firmando-me no chão quando ouvi Lily gritar de longe.

-- NADA DISSO, MALFOY! VOCÊ VAI JOGAR. – ela deu uma risada para mim, e eu retribui. Era bom saber que pelo menos uma garota da família de James não me odiasse mortalmente a ponto de difamar a imagem da própria mãe.

Balancei a cabeça em negativa, mais para James que para qualquer outro. Ele sorriu para mim, aquele sorriso doce e tão apaixonante que sempre me convencia. Revirei os olhos e ele sorriu mais ainda, só por saber que havia ganhado.

-- Eu não... – comecei, tentando pensar em uma boa desculpa.

-- Não se preocupe, a gente divide a minha vassoura. – Lily falou, agora do meu lado.

-- Acha mesmo que vou deixar você carregá-la com você? No primeiro segundo ela já estaria no chão, Lily! Assuma que você não sabe controlar a velocidade. – James protestou passando o braço por minha cintura. – Ela vai comigo.

Ele me deu um selinho antes que pudéssemos ouvir o resmungo de reprovação de Rose. Quando abri os olhos novamente, Lily estava acertando a vassoura na barriga da prima. Segurei para não rir. Alvo dava voltas no ar, e graças àquilo pude camuflar uma gargalhada que escapou.

-- James, estamos em desvantagem. – Lily protestou quando notou que o time de Alvo tinha três: Alvo, Rose e Hugo. Eu estava no time de James, mas não contava muito bem como um indivíduo, afinal eu e ele estaríamos na mesma vassoura.

-- Ah, qual é, Lily, você sabe muito bem que mesmo assim vão ganhar. – Hugo revirou os olhos. Era uma cena engraçada, os primos brigando. Não que eu tivesse qualquer experiência, não?

-- Então teremos mais um para completar. – Harry apareceu bem ao nosso lado.

-- AH NÃO, PAI, ISSO É MOTIM! – Alvo parecia realmente zangado, mas todos começaram a rir.

-- Eu fico na reserva, aí as coisas ficam equilibradas, que tal? – Harry ofereceu aquilo quase como se estivesse oferecendo um tratado de paz.

-- Tudo bem. – Alvo resmungou por fim. – Vamos começar.

Lily montou em sua vassoura tão rápido quanto poderia. Rose fez o mesmo, lançando para a prima um olhar zangado – apenas uma brincadeira antiga entre elas, pois deram risada que ecoaram no céu quase começaram a alçar vôo. Harry ficou sentado, e confesso que o invejei por isso. A altura me dava náuseas. Hugo e Alvo conversavam sobre estratégias enquanto subiam aos céus.

-- James? – minha voz saiu abafada e trêmula. Parecia que eu estava prestes a chorar. Ou melhor, eu realmente estava prestes a chorar. Uma das minhas mãos agarrava o cabo da vassoura com tanta força que não faço ideia de como elas não se fundiram, enquanto a outra apertava com mais delicadeza a camisa de James.

-- Não vou te deixar cair. Eu prometo. – ele deu um beijo em minha testa e então percebeu que eu estava com os olhos fechados. – Abra os olhos. A vista daqui de cima é linda.

Fiz o que ele disse e um suspiro escapou de meus lábios. Realmente, a vista era linda, de ambos os lados. De um lado estava James, o sorriso mais lindo que eu já vira brilhando em seu rosto. Do outro lado, no horizonte, o sol se punha formando uma linha rosa no céu azul claro.

O jogo fora bem mais calmo do que eu esperara. James ficara no gol, e era quase desnecessário com Lily apanhando a goles a cada segundo e aumentando mais e mais o nosso placar. Quando o jogo acabou Lily gargalhou impiedosamente de Alvo, deixando bem claro o placar para ele.

Digamos apenas que nós ganhamos por uma boa diferença de pontos.

-- Estou com fome. – confessei quando voltávamos para A Toca, James bem ao meu lado, seu braço em minha cintura enquanto o outro carregava a vassoura nos ombros. Ele sorriu. O céu já estava escuro, estrelas brilhando a distancia.

A mesa era posta fora da casa, afinal não caberiam todos lá dentro, de qualquer forma. Sentei entre Lily e James, que conversavam animados sobre técnicas que poderiam usar quando voltassem para Hogwarts em seus jogos de Quadribol.

-- Queria propor um brinde. – Hermione estava de pé, uma taça cheia de vinho em suas mãos. Aquele sorriso amarelo que me gelava. O olhar penetrante direcionado somente a mim. – Harry e Gina, por aceitarem que seu filho namore uma Malfoy.

O murmurinho das conversas na mesa cessou por completo. Não havia uma única pessoa que não estivesse com os olhos arregaladas e as bocas entreabertas, com exceção da própria Hermione – obviamente – e de Rose, que sorriam maliciosamente. Deixei a expressão chocada para trás quando meus olhos começaram a se encher de lágrimas.

-- Com licença. – pedi empurrando minha cadeira para trás e me levantando. A senhora Weasley agora carregava uma expressão de dor, os olhos sob as sobrancelhas unidas eram carinhosos.

-- Não. – a voz de James fez-se mais alta, cortante. Ele também estava em pé. Éramos os únicos em pé, Hermione, eu e ele. Ele agarrou meu punho, não com violência, mas com ternura, e puxou-me para perto. – Peça desculpas, Hermione. Peça desculpas para ela agora.

Ela riu. Não era uma risada alegre, na verdade estava mais para aquelas gargalhadas malignas de filmes de terror baratos.

-- E por que eu deveria? Eu feri os sentimentos dessa pequena sangue-puro? – ela não sabia. Ela não sabia que eu era sua filha, aquela que ela abandonara. Não acho que tenha esquecido que algum dia existi, mas acredito que tenha pensado que eu estava morta.

-- James, não. – o alertei quando percebi o que ele estava prestes a fazer.

-- Porque ela é sua filha, Hermione. – tarde demais para tentar calá-lo. As expressões na mesa eram principalmente de confusão e choque. Hermione estava com os olhos arregalados, chocada não, mas surpresa. O sorriso de Rose murchara por completo. – Exatamente, aquela filha que você abandonou.

Eu estragara o Natal daquela família, isso estava óbvio. Ronald ficou de pé, os olhos cheios de dor, arregalados.

-- Hermione...

-- Eu posso explicar, Ron. – ela falou, a voz embargada, os olhos cheios de lágrimas.

-- Mãe...? – Rose também estava em pé agora.

Lágrimas encheram meus olhos, tão violentamente que mal pude refreá-las e elas rolaram debilmente por minhas bochechas. Por que diabos eu estava chorando? Por que aquela cena me afetava? Porque eu estragara aquele Natal. O Natal de uma família boa o suficiente para me acolher.

Tomada pela culpa, pela dor e pelo ódio me desvencilhei de James, que tentou inutilmente alcançar minha mão uma, duas vezes. A terceira vez obteve sucesso, mais sucesso do que eu gostaria. Aparatei em frente a Mansão dos Malfoy, só então notando James ao meu lado, o rosto enjoado.

Desabei no mesmo estante, meus joelhos cedendo à minha dor. As lágrimas rolavam desenfreadas e impiedosas, o ar rareando em meus pulmões enquanto eu libertava por meio te todas aquelas malditas lágrimas a dor que tomava meu peito. Em silêncio, James abaixou-se e me envolveu em seus braços.

Não sei ao certo quanto tempo se passou, só sei que em certo momento meu choro ficara tão alto que Draco aparecera, correndo para cobrir a distância. James me carregou para dentro da casa enquanto, pouco a pouco, eu ia perdendo os sentidos.


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam? por favor comentem,e se possível até recomendem! dshjgdsjgsdhfds eu ficaria muito feliz, sério mesmo!
e é aquele mesma esquema chato, só quando atingir um total de reviews eu posto o próximo ok? e pra esse que foi tão essencial na história eu peço 10
mereço, não mereço? fdhgdsjghjfjhgd
me façam feliz e até o próximo