Sombra Do Beijo escrita por Hello Sweet


Capítulo 10
Capítulo 10 - Experimentos do Galpão


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweet ^^
desculpem a demora, sabem como é trabalhar...
agradeço a todos os leitores fantasticos que tenho, todos os comentarios foram incriveis e eu posso dizer o quanto amo vcs. apesar de ter pensado em desistir da fic, vcs me trouxeram de volta ^^
obrigada tbm a Chiye novamente por me aturar rsrsrs
espero que gostem, se nao, me digam o q mudar por favor...
boa leitura!



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Chegando a Torchwood no dia seguinte, Rose foi solicitada para uma missão em campo, eles estavam completamente agasalhados já que fazia muito frio, John parecia simplesmente adorável com todo aquele arsenal de roupas e um enorme cachecol que quase cobria sua cabeça deixando seu cabelo espetado ainda mais divino, ele insistiu que não era necessário apesar de estar batendo os dentes com a baixa temperatura, mas Rose o obrigou a isso. Ela por outro lado estava deslumbrante em um sobretudo elegante e marrom que ele amou pois além de lembrar do casaco que ele amava que nem era dele, e apesar ser um pouco grande para ela, delimitava suas curvas perfeitas deixando a cabeça de John cada vez mais a divagar sobre ela.

Eles iriam para uma missão em grupo juntamente com seus companheiros, Amy Pond, Lewis McLauder e Rory Willians. John ainda se perguntava o motivo do narigudo da enfermaria, que lhe espetou duas vezes com agulhas, ir junto.

— É uma missão de reconhecimento de área, e se houver algum contratempo – disse Rose enfatizando a palavra - ele é enfermeiro – disse o obvio.

— Há riscos de que isso ocorra? – perguntou John em uma voz contida de preocupação por Rose.

— Sempre há – ela o olhou por um instante – mas nós sempre enfrentávamos perigos e isso nunca foi problema pra você – afirmou ela erguendo uma sobrancelha, relembrando do alter ego do Doutor e sua enorme confiança.

— Sim, mas eu não era humano e sempre encontrava um jeito de salvar a nós dois – disse ele fingindo ofensa.

— Não exatamente... – sussurrou ela lembrando-se de quando ficou presa no mundo paralelo e ele não foi capaz de mover um único grão para tê-la de volta.

Ele caiu em silencio, pensava exatamente a mesma coisa que ela. E ela estava certa. Ele não a salvou sempre. Ele a perdeu uma vez, mas agora faria de tudo para isso jamais voltar a acontecer.

— Você vai com a gente cabelo espetado? – falou Amy olhando John de soslaio.

— Yep, ainda não testei a chave de fenda sônica e acho que isso seria uma boa oportunidade – disse ele com um sorriso enorme no rosto, fazendo Rose soltar a mochila que estava nos braços com uma doce gargalhada, ainda lembrando-se da chave ser capaz de localizar sua fruta favorita.

— Mas isso nem se quer é uma arma – apontou Lewis que ajudava Rose com os preparativos.

— E é exatamente por isso que eu ando com ela, ela é brilhante e inofensiva – disse ele erguendo as sobrancelhas e olhando para Rose que se recuperava do ataque de riso, ela parecia linda quando sorria.

— Mas se é inofensiva, como vai nos ajudar caso precisemos lutar? – perguntou Rory seriamente desviando os olhos para Amy. “Ele gosta dela” pensou John, entendendo sua preocupação, pois ele mesmo temia por Rose.

— Você não precisa se preocupar com isso... – começou John.

— Eu defendo essa sua cara de bobo - cortou Amy – afinal eu sozinha luto por dois homens – terminou piscando para a surpresa de Rory que corou em um vermelho vivo em resposta.

Com exceção a John, todos se armaram. Rory pegou uma mochila com um kit de primeiros socorros e coisas de emergência e se dirigiram para o estacionamento do prédio. John não perdeu um só minuto, tentando convencer Rose a não usar uma armar, o que era sem duvidas uma causa perdida.

— Você não pode nem defender a si mesmo nesse planeta com apenas a chave sônica, de modo que eu tenho que me certificar de que eu não estarei indo direto para a morte – defendia Rose, sua testa franzida em a raiva contida. Ela realmente não queria ter uma discussão na frente de seus companheiros. Não com John principalmente.

John olhava todas aquelas armas, o Doutor disse que ele era inconsequente e que havia cometido genocídio com os Daleks, mas ele só havia feito isso, para salva-la. Ele não queria que ela se machucasse de qualquer forma, nesse ou no outro mundo. E o Doutor sabia disso. Sabia por que ele também sentia a mesma coisa, apenas não admitia. Embora John tivesse enfrentando muitas dificuldades em controlar suas emoções como humano, ele não era definitivamente a favor de armas, optando por elas apenas em extremo caso de real necessidade, que significava se Rose tivesse em risco eminente.

Eles estavam em um furgão grande e preto, antes era Mickey que comandava o volante, mas como havia ficado no outro universo vivendo sua vida, Lewis assumiu seu lugar já que Rory estava designado a apenas primeiros socorros – não que ele não soubesse dirigir – e John que realmente não sabia dirigir – a não ser um certo tipo de caixa azul de madeira que ele não possuía mais.

A ordem era simples, verificar um galpão aparentemente abandonado na rua três com a quinta avenida, que havia sido alvo de denuncias por parte dos moradores de que havia muito barulho de metal sendo trabalhado. Poderia ser mendigos, ou ate mesmo pirralhos fazendo algazarra pelo bairro, se não fosse, é claro, pelos desaparecimentos de vizinhos da mesma rua. Eles chegaram e arrombaram o enorme portão. Parecia deserto.

— Ótimo, perdemos nosso tempo – anunciou Lewis claramente chateado.

— Eu não diria isso – falou Rose mostrando-lhe que as luzes do lugar estavam acesas, indicando que “alguém” devia ter acendido. John retirou sua chave de fenda e começou a vasculhar o local, sentindo uma onda de orgulho de Rose, ela continuava brilhante, como sempre.

— Há! – gritou John enquanto corria para uma alavanca que parecia inofensiva para os demais – pode haver uma passagem secreta em algum lugar, só preciso encontrar, se eu pudesse descobrir a junção perfeita, nós poderíamos atravessar e... - ele começou a analisar a parede colando o ouvido e batendo com as mãos a procura de qualquer som oco que pudesse lhe denunciar a abertura, quando Rose de repente puxou a alavanca, revelando uma escada para baixo. Erguendo uma sobrancelha para John, ela começou a descer, apenas para ser puxada para trás por ele.

— Qual o problema? – perguntou ela, seus rostos a centímetros de distancia.

— Eu já perdi muito de você Rose – sussurrou ele com muita intensidade – eu vou na frente – anunciou ele para os demais, soltando-a e começando a descer as escadas escuras.

— Tudo bem – murmurou ela começando a segui-lo, Amy ao seu lado e Lewis e Rory logo atrás.

— Ele sempre foi assim? – perguntou Amy a Rose em um tom tão baixo que só ela poderia ouvir.

— Assim como? – perguntou Rose confusa para essa pergunta da amiga.

— Um bobo apaixonado e protetor – começou ela, rindo logo em seguida do rosto avermelhado de Rose – não que eu não ache fofo, mas pelas historias que você contava, você nunca mencionou que ele era tão possessivo com você, e digo, só com você – enfatizou ela.

— Humm, ele... não era realmente, algumas vezes eu achava que sim, mas eu realmente acho que não... - Amy se divertia com as respostas atrapalhadas dela – quer dizer, nós nunca fomos exatamente abertos a falar sobre qualquer assunto desse tipo embora, ele esteja bem mais fácil de falar e agir, agora que é humano – comentou Rose mais para si mesma lembrando dos beijos que haviam compartilhado e dele ter dito a frase “eu te amo” a ela, coisa que o verdadeiro nunca foi capaz de fazer.

Amy que não era boba, percebeu essa ultima parte, piscando maliciosamente para ela e se dirigindo a frente, perto de John.

— Você ate que é bem rápido no gatilho cabelo espetado – disse Amy com um ar de pura malicia para ele.

— Como assim? – começou ele, mas logo que viu o rosto de Rose vermelho encarando o chão, logo decidiu esquecer o comentário.

Eles continuaram a andar silenciosos e temerosos, havia uma câmara subterrânea logo abaixo do galpão, que se estendia em um corredor com varias salas e mais corredores. John abriu uma porta na qual se lia LABORATORIO ESTAGIO I, revelando um enorme laboratório com seus vários tubos de ensaio, inúmeros líquidos de diversas cores espalhados, e alguns computadores. Amy e Rose aproximaram-se dos computadores a fim de investigar seus arquivos, John aproximou-se de um dos tubos de ensaio com um liquido azul brilhante, cheirando o liquido ele fez uma careta e o analisou com a chave sônica.

— Mas isso parece um... sedativo... sonífero, não... inibidor de pensamentos... - ele divagava sobre o tubo – bloqueador mental... isso levaria um adulto em coma, se não o matasse, por que alguém teria um bloqueador de ondas cerebrais aqui em baixo, pra que?

— Tem um arquivo seu aqui Lewis – disse Rose chamando a atenção de todos a sua volta.

Eles aproximaram-se e Amy rapidamente lhes mostrou varias paginas de arquivos com informações de Lewis, de sua família, seus horários, amizades e é claro, a Torchwood.

— Alguém esta muito interessado em você, e eu acho que não é pra namorar – comentou John arrancando um risinho fraco de Rory, mas antes deles poderem checar mais a fundo nisso, um estrondo de metal os alertou, vindo de outra porta próxima.

Eles caminharam em direção ao barulho, uma segunda porta onde se lia LABORATORIO ESTAGIO II foi avistada. John usou a chave sônica e logo abriu a porta, espreitando para dentro com Rose e os demais em seus calcanhares. Naquele momento John quase teve um ataque cardíaco, pensando qualquer coisa a respeito. Na verdade ele entrou em um surto semi-psicótico, onde não conseguia chegar a nenhuma conclusão em relação a imagem que seguia a sua frente.

— Cybermens – murmuraram tanto Rose surpresa, quanto John com uma raiva enorme em sua voz.


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Notas finais do capítulo

ruim ou bom? ^^