Sombra Do Beijo escrita por Hello Sweet


Capítulo 11
Capítulo 11 - A Grande Explosão


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweet ^^
desculpem a demora
agradeço aos maravilhosos comentários que recebi, vcs são fantásticos.
e tbm as lindas recomendações, amo vcs de paixão meus amores ^^

boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/372848/chapter/11

O corpo de John estava rígido com a tensão, sua raiva aumentando mais e mais. Como podia ele estar olhando para um Cyberman, quando todos eles deviam estar no outro universo, mais precisamente presos no vazio? Mas ali estava um deles, deitado em uma maca interligado a fios que viam de dentro dele, parecia desativado ou inconsciente, mas ali estava. O Senhor do Tempo havia encontrado Daleks não muito tempo depois de perder tudo na batalha de *Canary Warft, mas Cybermans já era maldade de mais.

Antes que ele fizesse qualquer menção a uma mudança de ação ou movimento, ele percebeu Rose se aproximando do Cyberman.

— Rose, não! – Exclamou ele dirigindo-se a ela enquanto olhava seriamente para a maca a sua frente.

— Ele não parece vivo – comentou ela tentando aliviar a tensão dele.

E realmente parecia desativado. John usou a chave sônica com precisão, em cada centímetro do Cyberman, analisando e digitalizando tudo.

— Ele não esta morto, mas quase não esta vivo, não há energia para carregar todos os circuitos, quase como se ele estivesse... doente – disse com incredulidade – mas isso é impossível...

— Ah! – Exclamou Amy parada em um canto oposto ao Cyberman, John correu ate ela, com Rose e Rory atrás de si. Lewis parecia interessado no Cyberman.

Haviam mais cinco macas como aquela, exceto que em cima delas haviam humanos, ou quase isso pelo menos. Eram ciborgues, pessoas com a metade do rosto e um dos braços em metal, com um tipo de arma no lugar da mão, um dispositivo iPod conectado em seus ouvidos. Provavelmente eram as mesmas pessoas que haviam desaparecido na vizinhança. Eram três homens e duas mulheres, deitadas nas macas ligadas a fios pelas têmporas a muitas maquinas e computadores que mediam os sinais vitais, ao mesmo tempo em que uma substancia era introduzida nas veias das vitimas, injetando um tipo de soro azul, provavelmente o B.O.C. (bloqueador de ondas cerebrais) que John havia analisado pouco antes.

— Eles estão mortos? – perguntou Amy um pouco assustada para John.

— Não exatamente – John olhava as pobres vitimas inconscientes e pálidas, entubadas por substancias de diversas propriedades em todo o corpo.

— O que quer dizer com isso, eles vão ficar bem? – dessa vez é Rose que lhe pede explicações, ela estava preocupada com as pessoas desconhecidas, Rose sempre destemida e corajosa, preferia dar a própria vida se isso significasse salvar alguém inocente.

— O corpo deles ainda esta vivo, todos os sistemas estão funcionando perfeitamente, o coração ainda bate, o sangue circula, há troca de O2 (oxigênio) pelo CO2 (dióxido de carbono) nos pulmões, exceto... – ele parou se aproximando da mulher mais jovem, uma loira que não aparentava ter mais de 18 anos, tão parecida com Jenny, sua filha que havia sido gerada por maquinas e que lhe foi tirada. Tao jovem.

— Exceto...? – pressionou Rose tirando-o de seus pensamentos involuntários.

— Exceto que não há atividade elétrica encefálica – concluiu John com grande pesar, vendo as caras de confusão, ele prosseguiu – Vê esses tubos aqui? É o mesmo liquido do outro laboratório, O bloqueador de ondas cerebrais ou B.O.C., sendo injetado nas veias mais calibrosas, fazendo com que estejam absorvendo B.O.C. cada vez mais concentrado, anulando qualquer consciência ou pensamento cerebral, é como um coma, exceto que não há a mínima possibilidade de retorno das mentes. – Terminou com uma grande amargura, Rose e Amy respiraram pesadamente ao seu lado. Eles estavam observando as pessoas, Lewis teve um pensamento novo em sua mente.

— Nós não devíamos... vocês sabem, desligar? – comentou ele de longe.

— Desculpe, oque? – pediu Rose confusa.

— Os aparelhos, se eles não vão mais voltar a si... – ele deixou a frase solta no ar.

— Claro que não, são seres humanos, vidas – disse Rory com o rosto abalado e ofendido – eu sou enfermeiro por uma razão, eu salvo pessoas e não as mato – disse bravamente se exaltando para Lewis.

— Mas oque vamos fazer com eles então? – adicionou Lewis.

— Torchwood saberá oque fazer – comentou Amy apoiando Rory. Ela, Rory e Lewis começaram a falar sobre oque deveria ser feito.

— John você esta bem? – perguntou Rose que notara ele tão calado com os olhos em cima da loira jovem.

— Ela me lembra a Jenny.... – murmurou ele sem pensar, logo percebendo a confusão nos olhos de Rose ele se pôs a uma explicação superficial – quando estava com Donna viajando, quando Ele estava – se corrigiu – havia um planeta, em que pessoas eram geradas por uma maquina com apenas uma amostra do DNA do voluntario, meu dedo foi espetado e Jenny nasceu, mas não como um bebê e sim uma adulta, pois eram criados apenas com o objetivo de se juntarem a frota de combate de seu planeta. Nós lutamos, corremos por nossas vidas, mas no final, ela... ela... – ele não terminou a frase, moveu seus olhos para o rosto de Rose – ela tinha dois corações, achei que ia viver... - Rose não esperou ele dizer mais, se aproximou pondo os braços ao seu redor o apertando carinhosamente, tentando consolá-lo. Seus corpos estavam um pressionando o outro, John esqueceu o que lhe estava deixando triste e se focou totalmente em Rose, a cabeça dela apoiada em seu ombro, seu cheiro era agradável e o tranquilizava, seus pensamentos varridos de sua mente quando um novo assumiu o controle.

— Eu quero beijá-la, agora... – murmurou sem pensar.

— O que? – murmurou Rose virando-se para olhar em seus grandes olhos castanhos, quando passos mecânicos ecoaram na sala.

— Alerta de intrusos, vocês serão deletados – anunciou um novo Cyberman, apontando-lhes o braço, disparando contra eles, acertando Lewis no ombro direito que caiu no chão com um baque forte.

— LEWIS! – Gritou Rose, mas foi arrastada por John antes de conseguir se aproximar dele.

— Corram – gritou John segurando Rose pela mão, Amy e Rory logo atrás – corram por suas vidas.

Eles saíram depressa, passando por vários corredores e mais salas, parando em uma para descansar um pouco. Com a adrenalina baixando rápido, as primeiras lágrimas começaram a escorrer pelos olhos amedrontados de Amy.

— Ele morreu? – sussurrou ela e Rory a abraçou, surpreso por tamanha ousadia.

— Três Cybermans – iniciou John para Rose – acho que são os últimos, mas um esta desativado, e tem cinco pessoas, ciborgues, pra que eles querem as pessoas? Não adianta eles transformarem elas em maquinas se elas não tem como recuperar a consciência, nunca vão se mexer, então por quê? – ele estava exasperado, sua mente ia a milhas por segundo, pensando, trabalhando.

— Talvez eles não precisem que eles voltem... – disse Rose.

Nesse momento os Cybermans os encontraram, mas não estavam a sós, as pessoas com parte mecânica os seguiam e os encararam, os olhos completamente desfocados e gritando em uníssono, “DELETAR”. Eles correram novamente, John destravou algumas portas usando a sônica. Quando acharam que estavam a salvo na parte de cima, no galpão abandonado novamente, Rory gritou.

— AMY! – Disse ele olhando para a escada – eles pegaram ela! – O pânico tomava conte dele agora.

— Tudo bem, nós vamos buscá-la – disse Rose – John, você disse que aquelas pessoas não acordariam mais, então porque eles estavam de pé nos atacando?

— Não são mais pessoas Rose – disse ele com frieza – agora são apenas cascas controladas por Cybermans, sem controle ou vida própria.

— Tudo bem – disse ela – você tem algum plano brilhante por acaso?

— Beeeeem, você me conhece melhor do que ninguém, não é Rosie? – ela corou com a forma como ele pronunciou seu nome, carinhoso e quase admirado. – Eles foram encharcados, seus corpos estão cheio de B.O.C. que por acaso é altamente explosivo...

— Você vai explodi-los? – perguntou Rory alarmado.

— Eles não são mais pessoas, são ciborgues agora, feitos para matar qualquer um a sua frente – disse John seriamente – não tenho escolha.

— Ok – disse Rose um pouco alto de mais – John esta certo, mas antes vamos pegar Amy, não vou deixa-la aqui.

— Vamos la então – disse John e eles desceram novamente ao Laboratório Estagio I, John começou a trabalhar com sua chave sônica imediatamente, fundindo soluções ligando cabos e fios.

Rose e Rory saíram em busca de Amy, a encontrando em uma maca, amarrada com algemas nos pulsos e tornozelos.

— John – chamou Rose – precisamos da chave sônica – ele rapidamente terminou o que fazia com agilidade e se aproximou da maca, zunindo com a chave, ela rapidamente foi retirada e logo em seguida estava nos braços de Rory, eles estavam prontos para sair quando avistaram Lewis em outra maca próxima.

— Lewis – disse Rose, surpresa, alivio e preocupação passando em sua mente – ele esta vivo?

— Ele esta sendo infectado e convertido em Cyberman pela mente - disse John – mas não esta concluído, talvez eu possa reverter – dito isso ele pegou um liquido roxo da outra extremidade de uma mesa próxima e fundiu com um amarelo e por ultimo o B.O.C. transformando-o em um liquido meio azul-esverdeado e injetou na veia de Lewis, fazendo-o abrir os olhos.

— Deletar... – disse ele sem foco e todos arregalaram os olhos, apavorados, john agarrou a mão de Rose por instinto quando Lewis prosseguiu – Aiiii minha cabeça parece que vai explodir!

— Você esta bem... – comemoraram o abraçando.

— Certo agora é melhor sairmos antes que... – mas os Cybermans estavam a encara-los a uma curta distancia com seus experimentos em sua lateral observando sem vida.

— Vocês não iram embora – disse um Cyberman – farão parte do experimento Cyber agora – afirmou ele para os humanos a sua frente.

— Perigo, humano identificado – guinchou o segundo – ele é o Doutor!

— Nahh – disse John – vocês estão me confundindo, veja sou magro de mais, e definitivamente mais bonito!

— Você é o Doutor! – continuou sem se importar com as desculpas de John – você testemunhará como seus humanos de estimação se transformam no seu pior pesadelo – disse com sua voz mecânica que John teve quase certeza de que estavam comemorando!

— Como vocês fazem isso? Os transformam em Cybermans? Como? – Perguntou John avançando a frente de Rose, a escondendo em suas costas – Por que vocês esvaziam suas mentes, mas como implantam seus genes neles? Eu vi Daleks fazerem conversão em humanos em Manhattan uma vez e devo dizer que foi brilhante, meio assustador, e eu os impedi, mas foi brilhante! – Falou John rapidamente, usando as memorias do Viajante do Espaço para ganhar tempo.

— O Cyberman líder deu seus circuitos e seu cérebro para os experimentos – disse o robô apontando para o outro, imóvel na maca que eles haviam visto antes – depois que todos foram para o outro universo em Torchwood, nos ficamos para trás, apenas três Cybermans, se erguendo das sombras.

— Ohh mas vocês não foram tão longe não é? – disse John sarcasticamente – estão em um laboratório subterrâneo, é brilhante tem bastante tecnologia, eu adoraria ficar aqui e examinar algumas dessas suas experiências se bem que conhecendo meus inimigos diria que não seriam com ratos de laboratório, e sim com algo maior a julgar pelas pessoas que vocês sequestraram – falou divagando em questão de segundos, mexendo em coisas aqui e ali sem que os Cybers notassem, botando em pratica o seu plano de destruí-los.

— Logo toda raça humana será convertida em Cyberman – começou a voz metálica novamente – e você testemunhará o inicio em seus companheiros Doutor – eles cercaram eles, armas apontadas para Rose e Amy, as mais fracas, mas eles julgaram errado, Rose e Amy sacaram as próprias armas protegendo os três homens desarmados atrás de si. Dispararam contra eles, e começaram a correr pelo túnel ao lado.

— Eu não sou o Doutor a proposito – disse John que parou para fita-los – eu sou John Smith e sou o seu pior pesadelo – dito isso ele apontou a chave sônica nos líquidos que havia mexido e misturado, eles começaram a fumaçar e John correu para os outros – esse lugar vai explodir, corram! - segurou com firmeza a mão de sua adorável Rose e juntos escaparam por pouco do galpão antes dele ir completamente pelos ares.

— Há! – disse John animado com a adrenalina em suas veias, em um momento de total alegria ele não pensou no que estava fazendo apenas segurou Rose, e a girou no ar em comemoração a vitória. Rose apenas ria maravilhada com John a segurando.

— Obrigada por me salvar cara de bobo – disse Amy a Rory, ele a olhava com admiração, sem ter certeza de que seria um erro ou não, ele a beijou forte e apaixonado, aliviado quando ela o correspondeu, entrelaçando as mãos em seus cabelos loiros o puxando para mais perto.

— Hanm hanm – tossiu Lewis que olhava de um casal ao outro sugestivamente pedindo para pararem – vocês poderia fazer isso quando eu não estiver por perto? – disse para Amy e Rory que se soltaram depressa vermelhos de vergonha – e vocês parem de flertar tanto um com o outro – disse para John e Rose – todos sabem o que vocês dois querem fazer quando acham que não estamos vendo.

— Oi – disse John em arrogância, Rose apenas sorriu timidamente abraçando Lewis.

— Que bom que esta vivo – disse a loira entre sorrisos para seu amigo ruivo e sardento.

— Você não ia se livrar de mim assim tão fácil minha Rosie – disse carinhosamente notando a cara de raiva e ciúmes de John, ele rapidamente a soltou, rindo ainda mais.

— De volta a Tochwood? – falou Rory.

— Sim – responderam e seguiram ate o furgão preto.

Levou bem menos tempo para chegarem a base Torchwood, foram recebidos com palavras de alivio por estarem vivos e caras surpresas e preocupadas pela real descoberta de quem estava por trás dos sequestros. Lewis sentia fortes dores na cabeça e foi dispensado pra casa assim momo os demais.

John e Rose já estavam banhados, alimentados e descansavam de frente a TV assistindo um programa qualquer. Passava um pouco das oito da noite e seus pais haviam saído com Tony para o supermercado próximo. Ela adormeceu ao lado dele. Ele a pegou no colo e a levou ao seu quarto a depositando suavemente em sua cama. Ela se mexeu abrindo os olhos semicerrados para ele segurando-o pela barra da manga da blusa.

— Fica comigo – pediu ela, ele não pensou duas vezes e nem tão pouco respondeu, apenas subiu na cama com ela, perpassando os braços ao seu redor enquanto ela se aninhava em seu peito e voltava a dormir, ouvindo o bater suave de seu único coração.

Não demorou muito ate ela estar completamente adormecida, ele por outro lado estava bem acordado, admirando seu rosto enquanto sonhava. Ele sentiu suas pálpebras se fecharem após um tempo, então ouviu um som baixo vindo do seu lado.

— Doutor... – seu coração falhou por um segundo e seus olhos se abriram, Rose por outro lado continuava de olhos fechados e respirando calmamente, ela estava sonhando... com Ele. Isso bastou para quebrar-lhe no peito, pareciam agulhas lhe espetando, mas então ela falou novamente e ele achou que ela fosse dizer que amava Ele, só para completar seu desgosto, mas não.

— Johnnnn – sussurrou ela entre os lábios trêmulos pelo sono – Johnnnnnny...

Ele sorriu, ela também sonhava com ele afinal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ficou ruim? preferem so romance ou aventura?