Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 17
Território de Metalicano.


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas pelo graaaande atraso, mas finalmente a criatividade voltou a minha cabecinha e graças consegui postar este novo capítulo.
Com carinho, Mandy - resolvi trocar o nome e colocar meu apelido.



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Narrado por Lucy.

Cá estou eu Lucy Heartfilia em plena madrugada andando – sozinha – por uma floresta do território de Metalicano. E por que estou fazendo isso? Não faço a mínima ideia. Uma hora atrás eu estava me preparando para dormir e em outro me deparo completamente perdida em meio a mata. Se isso é estranho? Totalmente. Se estou com medo? Pode ter certeza. A situação piora por que o clima e vegetação não ajudam muito, dando um ar de filme de terror antigo, as árvores são algum tipo de pinheiros com espinhos por toda extensão do tronco, a terra é uma grande poça de lama e o clima é de gelar – é nesse momento que eu penso como será o território de Ace. Bem Lucy isso é para você aprender a não usar roupas tão curtas na hora de dormir.

Suspiro.

– Acho que a situação não pode piorar.

Ô boca maldita que não se aguenta quieta. Agora a situação atual desceu descarga abaixo. Meus pés ficaram pressos de vez na lama e tenho que segurar firme em um espinho de uma árvore, senão quiser ter uma morte desprezível afogada em lama. Inspirei e expirei, prendendo o ar por segundos.

– Porque esse tipo de coisa só acontece comigo? O que fiz de errado? – resmunguei choramingando. Tentei me puxar para fora da lama, mas de nada adiantou, estou tão grudada na lama que nem um puxão resolveria. O ruim é que nem trazer as minhas chaves eu trouxe. Só me sobrou uma única opção e sinceramente espero que ela funcione. – Socorro! – gritei com toda a força de meus pulmões esperando que algum dragão bondoso e de audição boa o suficiente venha me acudir. – Socorro! – continuei a gritar por horas a fim e ninguém venho e ajudar.

Cheguei ao ponto em que chorar em desespero é uma ótima solução até que finalmente escutei a voz feminina. Graças! Graças! Obrigada! Me virei sorrindo para ver meu provável salvador.

– Precisa de ajuda minha cara princesa? – perguntou a velhinha. O meu salvador e uma senhora idosa com uma aparência bem jovial, sua pele é branquinha tal a neve que cai no inverno, os seus olhos azuis são clarinhos e brincalhões, cabelo preto longo liso na raiz e encaracolados no restante dos fios.

– Errr....

Não consegui formular uma palavra sequer, a senhora me puxou para fora da lama e guiou-me entre as árvores, nós não trocamos uma única palavra e eu mantinha olhar no chão. Percebi que paramos em frente a uma casinha antiga, a senhora abriu a porta e entrou me puxando junto. Ela me fez sentar numa cadeira, depois acendeu uma vela e colocou em cima da mesa.

– Senhorita Lucy gostaria de um chá? – perguntou a senhora sorridente.

– S..Sim. Mas como a senhora sabe o meu nome? – perguntei disfarçando o nervosismo de estar na casa de um total desconhecido. A senhora me olhou de cima a abaixo, sorriu e voltou a preparar o chá.

– Senhorita Lucy, dentre todos os territórios que vistou nestes dias houve alguém que não soubesse qual é o seu nome? – permaneci em silêncio. Parando para pensar, em nenhum dos territórios houve sequer alguém que não me reconheceu. – Vou aceitar seu silêncio como um não. – ela colocou uma xícara em uma ponta da mesa e outra na ponta ao contrário, depois de alguns minutos serviu o chá. O chá tinha um aroma doce e o gosto também era bom, porém não consegui identificar que tipo de chá é este. – Gostou do chá? Ele é feito com algumas ervas locais, ele é bom para a paz de espírito e o equilíbrio entre o corpo e a mente.

– O chá está ótimo, obrigada. – coloquei a xícara em cima da mesa e olhei em direção aqueles olhos azuis-claros. – Mas eu acho que já devo ir, sabe Lilian e outros devem estar preocupados por eu ter desaparecido e..

– Entendo, contudo peço que fique mais um pouco, por favor. – assenti com a cabeça, confirmando que ficaria. A senhora se levantou e abriu uma gaveta tirando uma caixinha de madeira da mesma e de dentro da caixinha tirou um objeto que não pude ver, por causa da escuridão naquele canto do cômodo. – Abra a mão. – olhei-a com desconfiança, a mulher sorriu e revirou os olhos. – Por favor senhorita Lucy, você já me seguiu até aqui e é agora que age com desconfiança, então abra logo as mãos.

Fiz o que ela mandou, abri as mãos em forma de colcha e a esperei depositar o pequeno objeto. Senti o objeto nas minhas mãos. Não era um objeto qualquer, era uma chave preta sem nenhum símbolo em especial. Está chave é completamente estranha.

– E..Está chave?!

– Sim, é uma chave que abre um portal para um “espírito”, porém ao contrário das outras chaves está em especial está selada. – notei que ela disse a palavra espírito de um modo irônico.

– Selada? Como assim selada? – perguntei sem desprender os olhos da chave.

– Desculpe não posso dizer o motivo do selo, no entanto eu sinto que a senhorita é a única pessoa que pode quebrá-lo e abrir o portal para este “espírito” em questão.

– Que tipo de espírito está chave invoca? – ela me fez levantar da cadeira e me guiou para fora da casinha.

– Não posso te contar, mas, mesmo assim, peço que fique com está chave, por favor, a senhorita é a única que pode usá-la.

– Lucy! Lucy! Lucy!

Escutei a voz de Lilian a me chamar, virei para frente e percebi que estava a frente ao castelo de Metalicano, voltei a olhar para trás procurando algum sinal da senhora ou da floresta, mas nada, a floresta estava quilômetros de distância de onde estou e tanto a senhora quanto sua casa desapareceram com se nunca tivessem existido, contudo a chave preta continuava em minha mão como prova de que eu conversei com aquela mulher. Fitei novamente Lilian que corria em desespero em minha direção acompanhada de Acnologia, Rosette, Yume, Arieta, Suzana, Yuki e Metalicano. Lilian me abraçou muito forte.

– Lilian você está me su..sufocando. – falei tentando me libertar daquele abraço de urso.

– E daí, finalmente te encontramos, você não precisa de oxigênio. – respondeu Lilian ainda me sufocando. Mas sorte minha – azar de Lilian – que Acnologia a puxou e a jogou nos ombros com um saco de batatas. – Me larga imediatamente seu burro, imbecil, inepto, lerdaço, palerma.. – e os xingamentos continuaram o caminho de volta para o castelo de Metalicano.

– Tcs... Caramba, bunny girl você só arranja problema. – disse Metalicano. Olhei-o, não acredito que ele vai ficar com a mania feia de me chamar de bunny girl igual ao Gajeel. – O que está olhando?

– Não estou olhando nada! Nada! – acelerei o passo e fiquei junto aos dois barraqueiros – Lilian e Acnologia.

Apertei a chave na palma da minha mão. O que aquela mulher quis dizer com “a chave está selada”? E como assim eu sou a única que pode quebrar o selo e invocar o espírito que corresponde a está chave? Tantas perguntas e nenhuma resposta. Suspirei. Amanhã pedirei a ajuda de Lilian e outros, talvez encontremos algo sobre está estranha chave.


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Notas finais do capítulo

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