Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Consegui postar, consegui postar! A internet não deu piti! Eu estou feliz! Mas está felicidade vai embora, pois amanhã tem aula, adeus feriado tão amado.
Espero que gostem do capítulo, esperarei por comentários.
Com carinho (e ainda com preguiça), Alone Girl.



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Narrado por Lucy.

Na manhã seguinte em que chegamos no território de Skiadrum, partimos. Iriamos para o território de Grandine. Tentei abordar o assunto dos desaparecimentos de Lilian e outros ontem, porém todos que pedi uma explicação me deram uma desculpa esfarrapada. Eu sei que estão mentindo, e mentindo na cara dura. E eu vou descobrir que segredinho é este.

– Lucy-sama, algum problema? – perguntou Arieta. Eu estava em suas costas lendo um livro da biblioteca do território de Skiadrum, no entanto não fora isto que lhe chamou atenção e sim as olhadelas que mandava para Lilian e Acnologia.

– Er... Não há nada de errado, não se preocupe. – respondi forçando um riso nervoso. Pude ver que isto não a convenceu, mas não insistiu.

Continuei dando umas olhadas nada discretas para Lilian e Acnologia, que estavam tão absorvidos em suas brigas banais que nem sequer perceberam meu olhar inquisitivo. Sabendo que não chegaria a nada com este método, parei e fitei o céu guardando o livro. Quanto tempo faz que me afastei da Fairy Tail? Um mês, ou mais? Quem sabe, perdi a conta e sinto que a raiva que sentia antes desaparece, contudo isto também se da a convivência com Suzana, que pode acalmar os sentimentos negativos e transformá-los em positivos. Devo admitir que mesmo com está influência sobre mim, ainda sinto uma imensa dor no meu coração. Dor de ter ouvido todas aquelas ofensas. Dor de ter sido tratada daquela forma suja e repugnantes. Dor de ter perdido aqueles que considerava meus “amigos”. Porém uma coisa que aprendi neste meio tempo é que não vale a pena viver de dor, eu devo viver o agora. Lembrando-me disto, percebo que em minha mente vagava as palavras doces que Lilian me disse quando ainda estava enraivecida.

– Lucy, lembre-se, espere o melhor, mas sempre se prepare para o pior. A vida está nos aguardando com socos e ponta pés, só depende de nós enfrentá-los e morrer tentando ou simplesmente cair ao primeiro chute e desistir. A Fairy Tail lhe fez mau e eu entendo, contudo você não pode desistir neste primeiro soco, erga-se e enfrente os seus desafios, a vida não é um mar de rosas.

Aquelas palavras naquele momento me soaram tão frias quanto gelo, no fim das contas ela desejava que eu superasse a dor e cresce com isto. Mas me desculpe, eu não consigo superar, não consigo esquecer. Simplesmente não posso. É muito doloroso. Senti meus olhos arderem e um nó se forma na minha garganta. Estava preste a chorar – coisa que não fazia desde que cheguei, eu não havia desabafado, não havia falado com Lilian, e os poucos minutos que passei com Grandine e Seraphina não contam.

Senti uma mãozinha repousar em meu ombro. Era Yume. Diferente de Suzana, Yume não transforma os sentimentos, ela consegue identificar e compreender cada sentimento. A fitei e forcei um sorriso a se abrir em meus lábios. Ela me abraçou.

– Sabe as vezes nós precisamos chorar e retirar junto as lágrimas o sofrimento do coração. – sussurrou ela em meu ouvido. Mesmo ela sendo uma criança, posso sentir que aquelas palavras foram sinceras.

– Eu sei pequena. – sussurrei de volta.

– Maravilhoso! – exclamou Rosette com os olhos brilhando.

Voltei a atenção para onde Rosette apontava com tanta alegria. Era ilhas flutuantes no céu, faziam me lembrar as de Edolas, no entanto estas era mais exuberantes. Possuíam uma beleza completamente diferente as de Edolas. Algum tipo de magia seria o que descreveria melhor. Só de olhar da dor nos olhos. Vi alguns dragões voando, uns nas suas formas originas e outros na forma humana. Mas todos pareciam de bem com a vida.

– Realmente maravilhoso. – concordei.

Pousamos em uma área de grama alta. Sorte que hoje decidi usar botas não rasteiras ou sapatilhas. Os dragões retornaram a forma humana e assim seguimos pela cidade. Por todos que passávamos, eramos recebidos com sorriso e Olás alegres, até mesmo Acnologia dava um sorriso em retribuição aos recebidos. Eu acenava e correspondia a todos com um Como vocês estão? Ou É um prazer em conhecê-los. Ou no caso de Rosette era o bom e velho Kon'nichiwa! animado de sempre.

Ao chegarmos no castelo, fomos formalmente recebidos por Caius, um dragão com o estilo “Eu sou certinho, por favor não duvide disto”, Grandine nos esperava para o café da manhã, já que havíamos saído as presas do território de Skiadrum. Acnologia comeu como um animal, parecia que não comia nada a meses. Lilian tentou adiverti-lo – o que não adiantou nada e rolou briga. Grandine parecia nem aí para a briga que rolava em sua mesa. Yuki, Suzana e Arieta também nem davam bola – acho que isto se dá a convivência. Porém Rosette e Yume sapecas, ficaram fazendo apostas de quem venceria. Rosette apostou em Lilian e Yume em Acnologia – não que ela vá com a cara dele, mas como ela disse foi o que sobrou, então tem que aproveitar.

– Lucy, Lilian comentou que você gosta de ler, é verdade? – Grandine perguntou, depois do desastroso café da manhã.

– Sim, é verdade. – afirmei sorrindo. – Quando estava na.. – senti o nome da Fairy Tail travar em minha garganta.

– Quando você estava na.. – incentivou Grandine. Wendy tinha razão, Grandine era dragão muito gentil.

– Quando eu estava na Fairy Tail, eu até cheguei a escrever um romance. – respondi um tanto envergonhada.

– Sério?! Isto é incrível! – ela me elogiou. – Mantenha o foco da conversa Grandine. Desculpe- me Lucy pela empolgação repentina, mas eu não consigo me segurar quando se trata de livros, por isto tenho a maior biblioteca daqui, era isso que gostaria de lhe dizer, se quiser pode dar uma olhada nos livros.

– Sim claro, irei agora. – falei empolgada. Ler livros me agrada, contudo este não foi o único motivo que me fez sair correndo dali, eu queria é me livrar das brigas daqueles dois doídos, por que no final quem tem que se meter e para a algazarra sou eu.

Encontrar a biblioteca fora mais fácil do que o previsto. Era só virar a direita, seguir reto e lá está uma grande sala de parede em tom pastel com amplas janelas e piso coberto por carpete vermelho e várias estantes cheios livros. Havia pessoas entrando e saindo, todas levando consigo livros e mais livros. Parei e fitei as estantes a frente, por onde começaria.

– Precisa de ajuda? – perguntou uma mulher aparecendo a minha frente.

Ela era cinco centímetros mais alta do que eu. Tinha a pele tão branca quanto a minha. Um par de olhos ônix. E cabelo de três cores diferentes, uma era vermelha como fogo que estavam nas pontas encaracoladas, na metade mantinha-se o tom verde e na parte de cima era cor branco como as nuvens. Eu consegui ouvir a voz do Happy dizendo Estranha.

– Sim, estou buscando por um livro sobre as histórias e lendas desta terra e gostaria de saber por onde começo. – respondi. Um sorriso divertido formou-se nos lábios avermelhados da mulher.

– Então você é a princesa, Grandine a descreveu bem, senhorita Lucy.

– E como Grandine me descreveu, senhorita...?

– Della, meu nome é Della. E Grandine a descreveu muito bem, tenha certeza.

– É um prazer conhecê-la.

– Digo o mesmo da senhorita. – concordou Della, mas depois do nada ela começou a gargalhar.

Isso mesmo gargalhar. Ela gargalhava de um jeito que lembrava a Levy-chan quando está bêbada. Era uma risada escandalosa e contagiante. A palavra Bipolar passeou pela minha mente.

– V...você está bem? – perguntei tocando seu ombro.

– Estou não se preocupe. – garantiu ela entre risos – Perdão Grandine, mas eu não consigo ser tão polida e educada. Simples não consigo.

Forcei uma risada nervosa. Essa pessoa e totalmente pirada.

– Ei! Eu não sou doída! – reclamou ela parecendo ler meus pensamentos. – Sim, eu li seus pensamentos. E também escutei você me chamar de bipolar, isso não é legal.

– Desculpa, não foi minha intenção ofendê-la.

– Eu sei disso, mas não me senti tão ofendida, os outros dragões também acham isto. Parei de me sentir ofendida faz séculos. – tive vontade de rir com este comentário – Sinta-se a vontade, como disse não me sinto ofendida com nada.

E foi o que fiz. Eu ri. E Della riu junto comigo. Não sei realmente qual era a graça, porém gostei de rir deste jeito descontrolado e animado.

Realmente me senti feliz.

Narrado por Lilian.

– Então senhores, estão de acordo com eu dar está missão a Lucy após ela se tornar minha Dragon Slayer? – perguntei. Estava eu, Acnologia e Grandine em uma conferência via lacrima com os líderes de cada território.

– Tanto faz. – respondeu Skiadrum sem emoção, entretanto era evidente que estava preocupado com a situação.

– Concordo. – disse Ace confiante. – Afinal, ela será nossa próxima rainha estou certo? Nada melhor do que testar suas habilidades.

– Não é tão simples assim Ace – discordou Seraphina. – Não que eu não acredite no potencial da Lucy, só que a mandar em uma missão suicida atrás das Relíquias não provará que ela digna ou não.

– Então você discorda, Seraphina? – perguntei. – Você sabe que sem seu consentimento, os votos não serão unânimes.

Ela bufou, porém não disse nada.

– Seraphina, querida, acredite mais na decisão de Lilian, afinal ela está praticamente jogando sua herdeira na boca do leão. – disse Igneel – ele já havia concordado.

– Está bem. – falou Seraphina com a voz cansada. – Mas você senhor Igneel, terá de me trazer algo bem caro, brilhante e de valor sentimental.

– Certo, certo. – disse Igneel – provavelmente ele percorreria meio mundo atrás do que agrade Seraphina.

– Se todos concordam, Lilian desliga.

Narrado por Lucy.

– Oe Della, o que são as Relíquias? – perguntei após terminar de ler o terceiro livro.

– As Relíquias? – repetiu Della parecendo surpresa.

– Sim, as Relíquias. O que elas são?

Ela andou até uma estante e pegou um livro de capa de couro preta de folhas gasta e pôs na minha frente.

– As Relíquias são as armas mais poderosas deste mundo, ou de qualquer outro eu acho. Ao todo são divididas em quatro: a espada é capaz de cortar qualquer coisa até as escamas mais duraras e também armazena as almas dos dragões que não podem ascender aos céus, o escudo tem a habilidade de repelir qualquer ataque e até o rugido mais poderosos, a lança pode perfurar tudo e todos sem exceção e a foice tem a habilidade de abrir os portões do inferno. Elas foram usadas na grande guerra na época que se chamava Era, sua usuária foi Clarity a primeira dragoa a utilizar a forma humana. Desde que a guerra teve fim, as Relíquias foram escondidas em dimensões distintas pela própria Clarity, já que o seu poder futuramente poderia ser utilizado para fins malignos, porém as Relíquias podem ser encontradas quando uma guerra tão terrível quanto a do passado estiver prestes a começar, mas não é qualquer um que pode telas, só aquele julgado por Clarity será capaz de encontrá-las e utilizá-las. E está é a história.

– Incrível! – sussurrei mesmo sabendo que Della me escutaria.

– Idem. – disse Della.


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Notas finais do capítulo

Comentem please! - sei soou desesperado.