Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 18
Território de Ace parte I


Notas iniciais do capítulo

Estou tão feliz, graças a vocês, meus queridos leitores, por saber que vocês gostam da minha fic. Sabe, para comemorar isso eu resolvi deixar vocês escolherem qual será o próximo capítulo. Tudo que vocês precisarem saber sobre isso estará nas notas finais, então por favor vejam-na.



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Tudo está tão escuro, porém ainda posso escutar o som da luta. Alguém está lutando por mim, me protegendo. Mais quem e por quê? Está tão escuro...está tão frio...

Lucy..

Lucy..

Agora está a me chamar.

Narrado por Lucy.

Acabei de me instalar no quarto que Ace cedeu para passarmos nossa estadia no seu território. O clima é extremamente frio, quase congelei quando cheguei, mas no fim até que não é tão ruim se você gosta de chocolate quente. Yume e Rosette que estão se divertindo, fazendo bonecos de neve, guerra de bolas de neves, resumindo brincadeiras relacionadas a neve. Novamente Lilian e Acnologia sumiram misteriosamente levando Ace. Isso é muito estranho, primeiro a sumida no território de Skiadrum – não que eu vá me metendo na vida dos outros, mas é suspeito, muito suspeito. Arieta e as outras duas do trios comigo-ninguém-pode estão fazendo sei lá o que em um lugar desconhecido.

Eu por outro lado estou caminhando pelas ruas deste território congelado, agasalhada dos pés a cabeça, enquanto que os moradores locais usam roupas mais simples e sem tantas níveis de pano. Todos falam comigo, sorridentes e gentis, fazem-me lembrar das pessoas de Magnolia.

– Socorro!

Virou-me apressada ao escutar o grito. Era uma garota de aparentes doze anos que gritava em desespero, seus olhos azuis estão marejados e ela corria. Os cidadãos a perguntavam o que a havia acontecido e tentavam apará-la. A garota começou a explicar, no entanto seu nervosismo a impedia de falar palavras que nos entendesse.

– E..eu est..estava an..andando p.. p..pelas t..terras ao sul da ci..cidade e.. e..

– Por favor se acalme e nos conte o que aconteceu. – falei me aproximando. A menina fitou-me de cima abaixo e assentiu a meu pedido. – Tome um pouco de água. – a ofereci minha garrafa de água. Não sei como esse líquido não congelou. Alguns minutos depois ela parecia mais calma, então fui direto ao ponto. – Agora poderia nos contar o que aconteceu?

Ela assentiu com a cabeça e respirou fundo.

– Eu e minha mãe estávamos fazendo nossa caminha diária pelas terras ao sul perto da estátua da deusa, mas diferente dos outros dias fomos atacadas por um enorme monstro. – ela fez uma pausa e uma lágrima escorreu por seu olho. – A minha mamãe lutou contra ele e me mandou retornar a cidade para pedir ajuda. Sabe a mamãe é uma excepcional dragonesa e a melhor nas lutas contra monstros, mas ela nunca precisa de ajuda, se ela... se ela pediu para pedir ajuda quer dizer.. quer dizer que ela está em perigo, então... por favor a ajudem... por favor...

Um silêncio mortal se instalou por aqueles presentes, todos estavam aparentemente com medo, mas alguém tinha que ajudar. Por quê ninguém quer ajudar? Por quê? O que há de errado de ajudar essa garota? Afinal todos ali são dragões e tem poderes, por que não querem ajudá-la?

– Eu... eu irei. – disse com determinação. Os cidadãos me olharam com descrença, porém eu não mudarei de ideia. – Qual é o nome da sua mãe?

– Belle.– respondeu a garota. Me virei pronta para correr. – Como se chama?

– Meu nome é Lucy Heartfilia e prometo que trarei sua mãe de volta, eu prometo!

****

Cheguei na área que foi mencionada, no entanto não encontrei nenhum monstro, apenas uma estátua de uma deusa. Aproximei-me do da estátua, a imagem não parecia grandiosa quanto deveria ser a imagem de uma deusa, a imagem em si parecia de uma criança, bem bonita por sinal. Analisei toda a estátua, talvez o monstro tenha alguma ligação com a própria. Meus olhos seguiram cada detalhe até mesmo os pequenos, contudo não havia nada de suspeito. Respirei fundo. Não é hora para analisar estátuas e sim para encontrar a mãe daquela garotinha.

– Belle-san, onde você está? – gritei correndo pela área. Continuei a gritar por vários minutos, ninguém respondeu. Será mesmo que o monstro derrotou a mãe daquela garota, o que vou fazer.. Não, tenho que crer que nada de muito sério aconteceu.

Retornei para onde está a estátua da deusa, não encontrei nem sinal de uma luta. Parei para observar o local, a garota disse que fora bem aqui que o monstro apareceu, mas não há absolutamente nada além da estátua de uma deusa. Espera aí, a estátua da deusa! Eu a analisei com o olhar, porém um dos livros da biblioteca de Grandine dizia que nem toda estátua de uma deusa é o que parece, algumas foram construídas com o objetivo de selar “coisas” em dimensões vazias. Talvez está estátua seja uma dessas e talvez a mãe daquela garota tenha sido puxada pelo monstro para a outra dimensão. Acho que li um feitiço que pode abrir o portão só preciso me lembrar.

Respirei fundo. Um estalo em meu cérebro fez as palavras aparecerem em minha linha de pensamento. Antes de pronunciar as palavras chequei se estava com minhas chaves. OK, elas estão aqui, então me preparei. Estiquei meus braços, toquei a estátua e fechei os olhos. Senti o ar pesar e o meu poder mágico aumentar, afinal os treinos serviram para algo.

– Abra-se portal para dimensão vazia. – reabrir os olhos e fitei a estátua. A minha dedução estava correta, um buraco abria-se onde as mãos da deusa estava juntas e eu já podia ver a dimensão por de trás do selo. – Sealed Gate Open!

O selo da porta se desfez. Meu corpo está sendo puxando pela enorme força gravitacional daquela dimensão, não conseguia me segurar, sinto que está força poderia quebrar meus ossos. Soltei um grito agudo. Vou te dizer, eu só senti meus ossos moídos assim depois do treino com Vicelogia e Skiadrum.

Meus olhos se fecharam por impulso, esperei o pior acontecer, contudo nada aconteceu. Meus pés tocaram o chão, abri os olhos e observei o lugar ao meu redor. Um lugar vazio. Sem vida. O céu é pura escuridão e uma poeira expensa. Dei um passo a frente, não sabia onde pisar, mas é melhor seguir, tenho de achar a Belle-san e o tal monstro, pois seria inevitável ter de lutar contra ele. Um grito agudo e seguido de um assustador e colossal rosnador – ou sei lá que tipo de som era aquele. Provavelmente era Belle-san e o monstro. Corri em direção aos barulhos, que apenas aumentavam a intensidade.

Um objeto desconhecido voou em minha direção, me esforcei para ver através da poeira. Era uma mulher que voava – ou foi jogada – em minha direção. Preparei-me para pegá-la, contei de um a três recebendo o impacto do corpo da mulher contra o meu. Ela está totalmente machucada e sangue escorrida de sua boca. Tirei o cabelo de seu rosto e vi seus olhos são azuis, deduzi que está seja a mãe da garota.

– Belle-san o que aconteceu? Onde está o monstro? – não perguntaria se ela está bem, por que claramente ela não está bem. – Consegue se levantar? Precisamos ir embora, sua filha está te esperando.

Ela olhou para mim, ela estava realmente muito cansada e acaba, se estivesse em uma situação normal e ela não tivesse tão acaba poderíamos conversar como pessoas civilizadas, mas isto esta totalmente fora de questão. Ela respirou fundo e soltou o ar com dificuldade.

– Aonde está a Mila? Aonde ela está? – perguntou Belle-san com dificuldade de respirar.

– Não se preocupe, sua filha está na cidade e vim-lhe ajudar.

– Só você veio, entendo, todos estão com medo. – falou buscando ar. Ela apontou em direção ao nada e continuou. – Esse monstro que atacou a mim e minha filha é classificado com superior a um rank S, por isso foi selado a séculos atrás. – buscou mais ar. – Ele também consegue usar um veneno por meio das partículas de ar que lhe faz perder o sentido do tato por tempo curto, mas suficiente para ele conseguir matar seu alvo.

– Certo, Belle-san, obrigada pelas informações, agora descanse, por favor. – a deitei no chão com delicadeza. Comecei a caminhar para onde Belle-san havia apontado.

– Espere, tem algo que precisa saber antes de dar inicio a luta. – a encarei. Ótimo, se eu já achava que o monstro era forte o suficiente, agora ela quer acrescentar mais coisa. Ela olhou para mim e deu um sorriso sem emoção. – Nesta dimensão é impossível utilizar magia. – olhei-a incrédula, ela só pode está brincando como a minha cara, no entanto sua expressão séria cortou meu fio de esperança. Suspirei e continuei ir em direção ao monstro. – Boa sorte.

É, eu vou precisar, depois dessa notícia.

Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Vocês tem as opções de escolher entre essas três: Continuação deste Capítulo ou Saber como está Fairy Tail ou Outro Especial.
Vamos as regras:
1° Como especifiquei acima, vocês só podem escolher uma opção.
2° Aceitarei os votos apenas do dia do dia 2 (hoje) até o dia 9, não aceitarei depois do prazo.
3° Três dias após eu contar os votos postarei o capítulo.
Então por favor pessoal deixem a sua opinião. Até mais!