My Fallen Angel - EM REVISÃO escrita por Vick Winchester, Princesa Winchester


Capítulo 7
Capítulo 7- Esclarecendo tudo. - REVISADO.


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente após meu surto de sem inspiração eu to de volta e dedico esse capitulo a Larii que foi a primeira e unica e comentar e a Tamiris que é uma grande amiga minha que me ajudou a ter inspiração bjus e curtem o cap.



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Daniel Grigori

As coisas pareciam estar mais complicadas do que aparentava. A forma como Lucinda havia sobrevivido ao nosso selar de lábios me fez pensar que algo nessa vida tinha mudado, só não sabia ao certo se isso era algo bom ou ruim.

Luce, ao se ajeitar no banco do carona acabou pegando no sono. Era incrível como ela ficava belíssima mesmo em seu sono mais profundo. Limitei-me a observá-la e a dirigir de volta para o reformatório, precisava urgentemente esclarecer algumas coisas e isso não podia esperar.

Após me certificar de que ninguém havia notado nossa ausência, levei Lucinda ainda adormecida para seu quarto indo logo em seguida de encontro a Gabbe, Ariane, Roland e Srta Sophia.

A primeira a notar minha cara de preocupação foi Ariane que não pensou duas vezes antes de questionar:

—Daniel, o que aconteceu?! Por onde andou?!

—Estava com Lucinda. – Falei devagar.

—Nos diga uma novidade?! Reuniões desse tipo só acontecem quando ela está no meio. – Srta. Sophia revirou os olhos.

Eu juro que nunca entendi aquela mulher, sério, ela não media esforços em soltar alguma alfinetada quando o assunto era Luce.

—Tudo bem, vamos manter o foco, o que aconteceu Daniel? – Gabbe acalmou os ânimos.

—Beijei a Luce. – Não pestanejei em dizer.

—Ah mas que droga! – Roland resmungou. – Você já incinerou ela.

—Ai é que está! Luce não morreu, ela está viva e dormindo no quarto dela. – Esclareci.

Todos os presentes ali trocaram olhares espantados.

—Está querendo dizer que ela suportou a interação entre vocês?! – Ariane saiu de seu estado de choque.

—Exato, mas não sei como isso pôde acontecer. – Suspirei pesadamente.

—Onde você deixou ela mesmo?! – Gabbe alisou os cabelos.

—Eu a deixei dormindo em seu quarto. – Dei de ombros.

—E pretende contar a verdade para ela, Daniel? - Perguntou Srta Sophia me olhando cuidadosamente.

—Eu prometi que contaria, e não vou mudar de ideia, a única coisa que eu gostaria de saber é porque ela não se foi desta vez, esse é o real problema. – Deslizei meus dedos pelos meus cabelos.

—Bom, uma das primeiras coisas que soube sobre ela, foi o fato de não ter sido batizada, talvez essa seja a resposta para as nossas perguntas. – Ariane colocou a mão no queixo pensativa.

—E por isto sua alma está desprotegida, se a matarem agora, será para sempre. - Completou Roland seguindo a linha de raciocínio da baixinha.

—Não, ela não vai morrer, não vou deixar. – Cerrei os punhos. – Temos que tomar cuidado, nosso principal inimigo já a encontrou.

—Não me diga que... – Gabbe não completou a frase.

—Sim Gabbe, ele voltou e parece não estar de brincadeira. – Olhei sério para todos eles. – Ele está mais perto dela do que imaginamos.

—Não iremos desgrudar dela, fique tranquilo, afinal somos amigos. – Ariane e Roland falaram em coro.

—Vocês não sabem como estão me ajudando, obrigado. – Sorri gentilmente.

—Conte conosco para tudo. – A pequena assegurou. – Quando você pretende abrir o jogo com ela?!

—Assim que ela acordar. – Caminhei de um lado para o outro.

—Sendo assim, boa sorte. – Ela me deu um sorriso amigável. – Podemos ir agora?!

—Claro, podem ir. – Sorri fraco.

Quando me vi sozinho naquela noite, eu tive o pequeno momento para desfrutar das minhas lembranças de mais cedo. Tudo o que há de mais puro nessa terra sabe o quão esperei pelo momento em que teria Lucinda novamente nos braços.

Perdi as contas de quantas vezes chorei por sua perda ou por quanto almejei em tê-la novamente em meus braços, e agora com essa chance em minhas mãos, eu não iria deixar que a mesma escapasse, não dessa vez.

Lucinda Price

Acordei um pouco sonolenta e estranhei o colchão macio embaixo do meu corpo. Não me recordava de ter ido para o quarto na noite anterior.

Noite anterior...

Como eu poderia esquecer?! Me vi tocando os lábios de forma automática e acabei me recordando dos minutos mais intensos da minha vida. Daniel havia me beijado, finalmente eu pude sentir o gosto de seus lábios contra os meus e aquela sensação eu jamais esqueceria.

Eu teria viajado ainda mais com as lembranças anteriores se não fosse por incessantes batidas na porta.

Levantei-me a contragosto e fui abri-la dando de cara com Daniel. Meu coração começou a bater acelerado e por um instante ficamos apenas nos olhando.

—Daniel, o que faz aqui tão cedo? – Quebrei o silêncio um pouco surpresa.

—Você me pediu uma explicação sobre ontem, não pediu?! - Ele ergueu uma sobrancelha.

Assenti com a cabeça.

—Pois bem, vim cumprir o prometido e te contar tudo o que você quer saber. – Daniel colocou as mãos nos bolsos da calça.

—Ótimo, entre. – Dei espaço com o corpo para que ele passasse.

—Acho que aqui não é um bom lugar para isso. – Olhou para os dois lados do corredor deserto.

—Tudo bem, então aonde quer conversar comigo? – Dei de ombros.

Daniel pensou um pouco mas depois falou:

—No cemitério.

O olhei um pouco descrente com aquilo mas decidi não dizer nada, afinal, eu precisava de respostas e não perderia essa oportunidade mesmo que isso significasse ir parar em um cemitério sinistro.

—Okay, então vamos logo. – Suspirei trancando a porta do quarto.

Daniel pegou a minha mão e seguimos para o cemitério em silêncio.

(...)

Como eu já previa, aquele lugar estava deserto e carregava um silêncio amedrontador consigo. Daniel e eu nos entreolhamos e esperei que ele começasse a falar.

—As coisas são mais complicadas do que imagina, mas vou arriscar em pensar que você não vai me chamar de louco depois disso. – Ele se sentou em uma lápide e eu o segui. – Nos conhecemos de outras vidas Lucinda, nosso fardo é um amor que nunca teve a chance de se concretizar, sempre que dávamos um passo maior nas coisas você partia e aquilo doía, sempre doeu.

—Aonde você quer chegar com isso?! Quer que eu acredite que nos conhecemos de outras vidas?! – Ri descrente.

Ele riu amargurado e me olhou.

—Eu sei que isso soa ridículo, mas quem mudava em todas as vidas era você pois eu sou um anjo, um anjo caído...mas ainda assim um anjo. – Suspirou.

Quando ouvi aquelas palavras, senti como se eu havia acabado de receber um soco bem no meio do estômago. Minha mente foi direto para os sonhos, aqueles sonhos...eu sabia que tinha alguma verdade neles, mesmo que aquilo significasse que provavelmente eu estava louca.

—Os sonhos... – Falei um pouco atordoada.

Daniel me olhou confuso.

—Que sonhos Luce? – Perguntou tentando me tocar de forma suave.

 Me afastei rapidamente de seu toque, e comecei a correr em direção ao meu quarto, deixando Daniel atônito no cemitério.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem e se eu nn receber mais 1 comentario nn vou escrever por 1 semana...u.u