My Fallen Angel - EM REVISÃO escrita por Vick Winchester, Princesa Winchester


Capítulo 6
Capítulo 6 - O inesperado. - REVISADO.


Notas iniciais do capítulo

Oiiis gentee mais um cap da fic pro ceis, ta pequeno mais eu fiz de coração espero que gostem bjuus.



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Lucinda Price

Daniel havia me assustado por dois motivos, o primeiro deles era o fato de ter aparecido do nada e no meio do nada. O segundo foi ter se exaltado daquela maneira.

Até aonde eu sabia, eu podia muito bem me relacionar com qualquer pessoa, ele não era meu dono e muito menos meu namorado para pensar em se quer me regular daquele jeito.

—Porque fez aquele show todo lá fora?! – Perguntei sem encará-lo.

Ele permaneceu em silêncio, o que não me assustava.

—Eu te fiz uma pergunta, Daniel, ou será que ficou mudo agora?! – O olhei descrente.

Ele apenas suspirou.

—O problema é a pergunta ou o que?! – Esperei mas nada saiu de sua boca, respirei fundo. – Tudo bem, vou tomar isso como um sim, irei te fazer outra, espero que responda...

Ele pensou um pouco e assentiu para a minha surpresa.

—Como você me achou? Digo, eu não disse a ninguém que eu tinha saído, muito menos dei indícios de tal coisa. – Questionei me ajeitando no banco do carro.

—Cam, ele me disse onde você possivelmente estaria. – Suspirou. – Quando eu soube de sua ausência, esperei por você do lado de fora do reformatório, mas quando aquele babaca chegou ele estava sozinho.

—Espera, está querendo me dizer que Cameron já se encontra na Sword and Cross?! É sério isso?! – Perguntei incrédula.

Daniel assentiu sem tirar os olhos da estrada.

Tentei ao máximo não deixar que a raiva me consumisse. Eu estava totalmente puta e inteiramente chateada com a atitude nada delicada do senhor olhos verdes. Contudo, resolvi me preocupar com isso depois, ainda havia coisas a serem esclarecidas entre o misterioso ao meu lado.

—Tudo bem, isso não importa agora. – Fechei os olhos. – Quero saber o motivo de você ter vindo me procurar, você não tem que assumir a função de babá vinte e quatro horas, nem próximos somos.

Daniel fez o que ele sabia fazer de melhor, dar de ombros e sinceramente, eu não estava a fim de continuar nesse chove e não molha para sempre.

—Dá para por gentileza parar de ficar dando de ombros e assentindo?! – Pedi quase perdendo as estribeiras. – Eu quero respostas, sabe o que é isso né?!

Apenas o silêncio se fez presente naquele instante, e eu me limitei a bufar e a planejar a próxima resposta que eu iria dirigir a aquele garoto.

Contudo, antes mesmo que eu pudesse armar a próxima fala, Daniel parou o carro na entrada de uma mata, desceu do mesmo e abriu a porta do carona gesticulando para que eu saísse do veículo e o seguisse.

A princípio eu hesitei, mas depois pensei bem e decidi que, se eu quisesse de fato conseguir respostas, eu também teria que colaborar um pouco para que isso acontecesse.

Desci do carro e caminhei atrás de Daniel mata a dentro, passaram-se o equivalente a mais ou menos uns cinco minutos quando nos deparamos com uma cachoeira e uma campina.

O senhor olhos violetas seguiu até as pedras da margem e sentou-se ali. Virou o rosto para trás e fez um sinal com a cabeça para que eu sentasse ao seu lado.

E assim eu fiz.

—Esse era um de seus lugares favoritos, sabia?! – Sua voz estava rouca e cheia de segredos.

—Daniel, você está bem?! – Ri sem humor. – Eu nunca vim a esse lugar antes em toda a minha vida.

O loiro me encarou com um sorriso amargurado nos lábios.

—Existem coisas que você pode não se lembrar agora, Lucinda. – Voltou seu olhar para a água límpida. – Mas acredite, um dia isso vai acontecer e você precisa estar pronta.

—Daniel você está me assustando. – Falei com cautela. – Não tente fugir das minhas perguntas, preciso que você as responda, por favor.

—Quer mesmo saber o motivo de ter aparecido do nada lá no píer, não é mesmo?! – Seus olhos agora estavam fixos nos meus. Assenti para que ele continuasse. – Pois bem, eu não consigo ficar longe de você, eu tentei, juro que tentei e droga...não dá.

Meu coração acelerou de um jeito que eu não conseguia explicar, eu só sentia uma extrema necessidade de me abrir para aquele garoto e precisava ser naquele momento.

—Daniel... – Comecei um pouco hesitante.

Ele sustentou meu olhar e fez sinal para que eu prosseguisse.

—Tudo bem, isso é bem estranho, mas eu não me importo. – Respirei fundo. – Quando entrei naquele reformatório e coloquei meus olhos em você pela primeira vez, eu tive a certeza de que te conhecia de algum lugar, eu tive sonhos, e você aparecia em todos eles, eu não sei o que isso significa, mas de uma coisa eu teu certeza, eu gosto de você, mais do que deveria.

Daniel deu mais um sorriso amargurado levantando-se logo em seguida e eu o acompanhei.

—Era exatamente isso que eu temia. – Sussurrou quase que para si mesmo.

—Do que está falando?! Não estou compreendendo aonde você quer chegar. – Balancei a cabeça tentando compreender aquilo.

Daniel não disse nada, apenas se aproximou de mim com os olhos fixos aos meus. Segurou meu rosto gentilmente deixando que o calor de suas mãos trilhassem caminhos pelas minhas bochechas.

Fechei os olhos perante ao toque e deixei que o momento fluísse. Pude sentir ele se inclinar um pouco e logo seus lábios tocaram os meus de um jeito doce e delicado.

Nossas línguas começaram a travar uma batalha por espaço tornando nosso beijo um tanto quanto urgente. Contudo, a medida que o ar se fazia necessário, Daniel foi cortando o beijo com pequenos selinhos.

—Você ainda está aqui. – Me olhou com espanto após me soltar de seu abraço.

—Mas é claro que eu estou, porque eu não estaria?! – Pisquei os olhos várias vezes.

—Não, não...isso não é possível... – Ele dizia enquanto andava impacientemente de um lado para o outro.

—Droga, Daniel...o que não pode ser possível?! – Trinquei os dentes.

—Você estar viva! – Ele praticamente gritou.

A constatação dele me fez ficar estática. Ele podia falar qualquer coisa, podia simplesmente dizer que agiu por impulso e que não era bem aquilo que ele esperava que fosse o nosso primeiro beijo, mas não, ele preferiu inventar uma maluquice daquela para me assustar, porém, não era bem isso que eu estava sentindo naquele momento.

—Olha...se você se arrepende de ter me beijado pode ficar tranquilo que não irei contar isso para ninguém, podemos esquecer isso e... – Fitei a água corrente.

—Luce...não é isso, está bem?! Foi maravilhoso. – Parou de andar e me encarou com certa culpa nos olhos.

—Então porque está dizendo essa loucura toda?! – Questionei mais uma vez.

—Confie em mim, vou te explicar isso amanhã na Sword and Cross, precisamos voltar antes que mandem alguém nos procurar. – Daniel me guiou pelas costas de volta para o carro.

Eu não tinha forças para teimar e exigir respostas naquele momento, apenas me deixei ser guiada por aqueles braços e quando finalmente choquei meu corpo contra o banco macio do carro, fechei os olhos me entregando ao sono.


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Notas finais do capítulo

e ai pessoas lindas gostaram??



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