Batalha Real - Matar ou Morrer! escrita por Stark


Capítulo 11
Em busca da vitória


Notas iniciais do capítulo

Há apenas um vencedor no Programa, e quando se trata de matar ou morrer, alguém vai tomar a iniciativa.



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5 horas e 6 minutos de jogo...

Amanda, Delhidiani, Heloísa e Luciano haviam deixado a escola e adentrado juntos na cidade, agora se encontravam escondidos na cozinha de uma Confeitaria no quadrante H-7. Amanda, Delhidiani e Heloísa estavam sentadas ao redor da mesa, admirando as armas que haviam recebido. Sobre a mesa se encontravam o cianeto de potássio de Amanda, a pistola com silenciador de Delhidiani, a raquete de tênis de Heloísa, e o bastão de choque de Luciano, que acabara de entrar na cozinha:

– Eu fui procurar um banheiro... Não achei... - Ele disse - Mas, aproveitei e trouxe isso... – E mostrou às meninas um belíssimo bolo de chocolate com morango.

– Aah... Que querido. - Disse Heloísa, sorrindo para Luciano, que também sorria, enquanto colocava o bolo encima da mesa.

– Vou procurar uma faca. - Falou Amanda, se levantando e vasculhando as gavetas da cozinha.

– E eu os pratos! – Delhidiani disse, procurando nos armários.

– Encontrei algo melhor! – Amanda disse, mostrando um cortador de bolos profissional.

– Aqui estão os pratos. – Mostrou Delhidiani, os posicionando sobre a mesa.

Amanda cortou e serviu o bolo para os seus amigos e para sí mesma. Comiam o bolo, que estava muito bom, e aproveitavam aquele momento. Quase se esqueceram das circunstâncias que os cercavam. Estavam no Programa, seus colegas, pessoas com quem conviviam diariamente, estavam matando uns aos outros. Antes, enquanto ainda estavam no estacionamento da Escola, eles realmente acreditavam que poderiam driblar o Programa, mas agora, juntos escondidos na Confeitaria, eles precisavam acreditar.

***

Felipe estava no depósito da loja de materiais de construção no quadrante G-5, onde encontrara uma pistola de pregos. Aquela ferramenta poderia lhe ser muito útil. Ele tentou dormir, mas simplesmente não conseguia, estava estressado, sua cabeça estava cheia demais, e pensar no que havia se tornado sua vida e a de seus colegas nas últimas horas era insuportável.

Ele gastara cartuchos e mais cartuchos de pregos, atirando em caixas com a pistola de pregos. Se ele precisasse realmente atirar em alguém, seria melhor que estivesse com a mira aguçada. E mira, para Felipe, era uma habilidade que não faltava. “Se ao menos eu tivesse recebido uma arma de fogo...” Ele pensava. Enquanto guardava a pistola de pregos na bolsa e se sentava ao lado de uma caixa.

***

Karine estava escondida em um escritório na Prefeitura da cidade, no quadrante H-6. “Arminha de bosta!” Ela pensava, olhando indignada para a foice que havia recebido. “Puta que pariu! Se ao menos eu tivesse recebido uma metralhadora ou algo parecido, eu venceria fácil. Ainda mais agora... Não tenho nada a perder... A Vanessa está morta, ela era minha melhor amiga. Quem será que matou ela? ... Ela foi a penúltima a sair, e o anúncio que o General fez foi 10 minutos depois de ela sair da escola. Só pode ter sido um dos últimos... Não deve ter sido a Tainá, a Nessa daria um jeito nela, com certeza. Só pode ter sido o Vinícius... Aquele psicopata desgraçado... Eu vou matar ele! Nem que seja a última coisa que eu faça, eu vou cortar a garganta daquele filho da puta desgraçado!!”

***

Gustavo deixou para trás o estacionamento da Igreja e passava pela ponte da rua em direção a Avenida da cidade. Precisava aproveitar a noite para caçar seus colegas, queria chegar o mais rápido possível a vitória, e não mediria esforços para consegui-la.

***

Luana estava escondida dentro de um carro no estacionamento de uma concessionária no quadrante D-3, lutava para não cair no sono. Não conseguiu encontrar um lugar melhor para se esconder, mas para sua sorte, os carros tinham película e à noite era praticamente impossível alguém ver que ela estava ali dentro do carro.

No banco de trás do carro, ela bebia a água da garrafa enquanto ligava a lanterna de vez em quando para observar melhor o mapa da cidade. Em sua bolsa ela encontrou uma bomba acionada por controle remoto, o que significava que não precisaria enfrentar ninguém, apenas apertar um botão e seu inimigo iria pelos ares. Infelizmente havia apenas uma bomba, então, ela deveria escolher o momento certo e a hora certa. Seus pensamentos foram interrompidos quando, na rua em frente ao estacionamento, ela observou Diego andando pela rua, com um machado em mãos.

***

Diego estava caminhando pela rua no quadrante D-3, com o machado em mãos ele andava apressado. Se encontrasse alguém na rua, não hesitaria em atacar. Ele assistiu a edição anterior do Programa, e sabia que os que ficavam assustados e escondidos em um canto, uma hora ou outra eram pegos pelos caçadores. Ele não iria ser pego. Iria enfrentar o que fosse preciso.

***

Geovani estava andando pela rua com o seu taco de beisebol no quadrante F-3 quando virou a esquina e a poucos metros de distância enxergou Diego, que pelo visto também o vira, já que avançava correndo com o machado erguido em sua direção. Geovani pensou em correr, fugir, já que seu taco de beisebol não parecia tão letal quando o machado de bombeiro que estava com Diego. Ele não iria fugir, não seria covarde, chegou a hora, teria que enfrentar seu próprio colega.

Ele avançou em direção a Diego, que preparava uma investida. Diego estava prestes a acertar um golpe no colega, quando Geovani, na mesma hora, ergueu o taco de beisebol e impediu o ataque de Diego, acertando na parte de baixo da lâmina do machado, impedindo Diego de acertá-lo. Diego forçava o machado para frente, que era impedido pelo taco de beisebol.

Geovani segurava o taco de beisebol com muita força, ergueu-o e no mesmo instante o machado escapou das mãos de Diego. Geovani jogou o machado que estava sendo segurado pela parte inferior da lâmina longe com um movimento brusco para o lado. E investiu contra Diego, que agora estava desarmado. Geovani acertou um golpe na cabeça do colega, que caiu no chão tonto, mas ainda consciente. Ele correu para pegar o machado de Diego do chão, e antes mesmo que Diego pudesse levantar, Geovani acertou uma machadada na barriga do colega. Geovani continuou a desferir mais machadadas contra o colega, que depois de um tempo agonizando, morreu no asfalto, com uma poça de sangue ao seu redor.

***

Gustavo estava andando no quadrante F-3 e escutara alguns barulhos, alguém estava lutando ali por perto. Ele virou a esquina e a poucos metros avistou Geovani, segurando um machado e olhando para o corpo dilacerado de Diego no asfalto. Geovani se virou e antes que pudesse ter qualquer reação, Gustavo disparou contra o colega, que caiu morto no chão sobre o corpo de Diego.

Sobreviventes: 25 e contando...



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Notas finais do capítulo

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